Carrinho de compras

SÃO PAULO (coincidência?) – Aí o Alexandre Santiago, que acha que compro carros de F-1 antigos toda semana, me manda o link deste site inglês sugerindo que eu adquira uma Brabham, ou uma Lotus.

Bem, por curiosidade fui dar uma olhada. A lista é enorme, e, juro, cliquei por acaso num Datsun 510B 1969. Parece um Lada. Mas vejam o número!

Juro que foi o primeiro que cliquei, a esmo. E gostei do carrinho, que nem é tão caro assim.

Para vocês, que fazem parte do fã-clube daquele carro que tem torcida organizada e um cara para tirar o pó em exposições, mais munição.

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Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Réplica de Interlagos

Corrigindo o ressaltando o tópico abaixo:

…. E que se permitisse correr com réplicas PERFEITAS de Interlagos, como tem uma pessoa aqui do Rio que já moLdou a carroceria e gabaritou o chassis.

O resultado ficou maravilhoso. Os moldes foram feitos à semelhañça do que se fazia na própria Alpine. E o chassis, idêntico. A ponto de não se saber o que é original e o que é réplica.

Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Renato e FG,

Para que tenhamos de volta as Dekas e a entrada de Gordinis e Interlagos às corridas, bastava criar uma categoria de cilindrada até 1000 cm3 com peso de 600 kg, com os carros de até 850 cm3 (ou 904 cm3 – kit para os motores Renault)podendo ter o peso ainda mais reduzido. E que se permitisse correr com réplicas PERFEITAS de Interlagos, como tem uma pessoa aqui do Rio que já mondou a carroceria e gabaritou o chassis.

NOTA: só porque o escriba doistempista curte adoidado Dekas e TAMBÉM consegue muito mais notoriedade que o vencedor da corrida, é que ele corre com o idolatrado #96.

Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Renato,

O grande problema das categorias monomarca é que enjoa o público. Fica uma mesmice danada. E nesse ponto, a diversidade mecânica obtida pela nossa Super Classic, mesmo que à custa do purismo colocado de lado, merece nossos aplausos. Temos um grid que tem uma carroceria de Fiat Topolino chapada numa plataforma de VW Speed com motor AP, um VW 4 portas com motor AP e cabeçote Golf, Bianco e alguns Karmann Ghias de fibra com motor AP, o DKW do escriba doistempista, diversos Pumas, um maravilhoso, outros nem tanto, uma BMW com motor AP, alguns Fuscas oriundos da Speed, Fiat 147, JK, compondo um grid de quase 30 carros. Isso é sensacional.

Renato de Portugal.
Renato de Portugal.
17 anos atrás

Ao Bianchini.
Como tenho um irmão chamado Roberto, estou acostumado a ser chamado assim como também de Rogério e Ricardo , mas é Renato.
Quanto ao Datsun, o daqui é o 1200. Assim é o nome aqui em Portugal: Datsun 1200.
Infelizmente, até esse muito bom e baratíssimo campeonato acabou.
Havia sido reabilitado por um exelente organizador chamado José Megre e sua empresa Clube Aventura. Depois de, sei lá, 30 anos , relancou o Troféu Datsun 1200. O sucesso foi tanto que tinha mais de 40 carros no grid. Tinham de fazer duas corridas eleminatórias e uma terceira final. Era o melhor de Portugal, justo porque tinha grid cheio, o que é o maior problema aqui. Não há dinheiro. Voces aí tem mais dinheiro, por incrívell que pareça. Depois de 2 anos no céu, o troféu foi esvasiando e acabou por falta de grid. A um mes atrás o Megre disse que vai tentar levantar pro ano que vem. A provas eram muito boas: 3 carros lado a lado na mesma curva. Muito melhor que os clássicos daqui, com 911 Lola 212, Lotus Elan e Europa, etc mas meia duzia de carros .
Por fim, o 1200 é praticamente igual a esse da foto, mas absolutamente original e sem preparação. Carro de rua, para ser barato. O carro é tão bom que existem montes a rodar todos os dias na ruas, E vou jantar

Renato de Portugal
Renato de Portugal
17 anos atrás

Vicente M.
Obrigado pela aula. Os comentários 1 e 2 são corretíssimos. Aqui em Portugal, que também é pobre, são puristas, mas tem grid vazio. Nem a taça 1300 com carros logicamente mais baratos que um 911, por exemplo, vingou. Meia duzia de carros.

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

Esse modelo Datsun da foto (o Roberto de Portugal que me corrija se eu estiver errado) se não me falha a memória foi um grande sucesso na Península Ibérica e até hoje existe uma categoria monomarca de antigos chamada Copa Datsun, com grid de mais de 20 modelos disputando freadas palmo a palmo – ou ao menos parece assim nas revistas de aoutomóvel portuguesas que já lí. Estilisticamente, não é dos piores projetos nipônicos, frente de Fiat 131, traseira de Renault 8, duas portas, um carrinho honesto para a época. Hoje em dia, apenas o compraria se fosse para por na pista.

Felipe Souza
Felipe Souza
17 anos atrás

Pra mim, esse carro parece o Corcel I.

Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Renato,

Obrigado pelas suas palavras. Quanto ao seu texto abaixo, deixe eu fazer um esclarecimento. A atual classificação dos carros da Super Classic, mais especificamente a Divisão 3, faz com que uma Alfa GTV ou BMW 2002 equipadas com seus motores originais serem classificadas JUNTO com carros adaptados, equipados com motores VW AP (refrigerados a água). Em suma, carreteras ou até mesmo protótipos enquadrados na mesma categoria de originais.

PORÉM, como somos um país pobre, não estamos na Europa nem nos EUA, o jeito é deixar de lado o purismo para termos um grid cheio de carros como temos hoje em dia.

Sempre disse, desde os tempos da antiga categoria Classic, cuja deturpação chegou ao ponto de usarem motores Alfa-Romeo (Novamotor) de Formula 3 nas GTVs e até telemetria, e antes mesmo da atual Super Classic, que deveríamos utilizar um dos 2 critérios abaixo para regular as corridas de carros clásicos:

1) Grupo 2 FIA de época

Esse critério é simplíssimo de ser adotado, em contrapartida penaliza automóveis mais antigos.

2) O critério da V.A.R.A. (Vintage Automobile Racing Association).

A VARA procede de uma forma análoga á que a APTA fez com o JK , classificando-o na Divisão 1, junto a DKW, Corcel, Fiat 147 e VW 1300, por ser um carro muito pesado. A V.A.R.A., por exemplo, classifica o Jaguar XK120 (3440 cm3) namesma categoria dos Porsche 356 (1600 cm3), muito mais moderno e de melhor comportamento dinâmico.

Comentários:

1) Acho um absurdo a APTA permitir as réplicas de 550 participarem de uma categoria dita histórica.

2) Os critérios FIA e V.A.R.A. supracitados poderiam ser tropicalizados para evitar o êxodo de carros e baratear as preparações.

claudio arantes
claudio arantes
17 anos atrás

parece um datsun ou nissan do antigo campeonato americano

César
César
17 anos atrás

Parece mesmo um Laika!! se fosse cinza podia jurar que era o meu, que conta agora com rodinhas Cruz de Malta :-P Alguém sabe se eu arrumo um jogo de pneus com letras brancas aro 13?? :-)

Renato de Portugal.
Renato de Portugal.
17 anos atrás

Hoje elegi o dia para o lazer. E o meu lazer são os carros, pois ganho a vida com música. Por isso a vou dando uma blogada, como se diz aí.
Muita honra rececer um comentário de Vicente Miranda, justo um dos blogueiros que mais prazer da-me de ler.
Pelo que ví , eles correm juntos mas tem classes separadas, certo. Originais e não, entre outros critérios. E isto. Ok.
Mas meu comentário é o mesmo. A que se percseguir a originalidade, a não para acessórios de época. Ou seja. Em se tratando de clássico, tudo tem de ser de época., se não o termo clássico, não deveria ser usado.
Tenho visto provas aqui com fórmula 1 GT , esporte protótipo, turismo, fórmula Jr, tudas as jóias de outros tempo Astons, Ferraris, GT 40, Lotus , Benetton, Liggier?, etc, etc, etc, todos literalmente originais, até as cores, os patrocinadores, tudo intocável em nome da originalidade.
e claro, existem outras provas, outros campeonatos que usam esses mesmos carros, mas s~~ao ouros campeonatos, nºao propriamente clássicos.
Mas a questão toda é o poder aquisitivo e a antiguidade da Europa. è o berço do automobilismo desportivo, principalmente Inglaterra, como sabemos. São muitas décadas a criar e lançar carros. O Brasil é jovem muito menos pessoas tem condições financeiras de bancar um clássico, muito menos em competição.
Mas chega.
Obrigado Miranda pelos magníficos comentários. Sempre quiz ouvir isto e as revistas da área nunca publicam

Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Renato e FG,

Pelo que vi em Inetrlagos na última prova de Super Classic em Novembro, pouquíssimos carros poderiam competir em provas de clássicos no exterior.

Eu, como antigomobilista e ferrenho defensor da originalidade, apenas com permissão para acessórios e preparação de época, parabenizo o escriba doistempista por manter a carretera DKW #96 na pista, os pilotos e preparadores de Fiat 147e o Neto Carloni e o preparador Della Barba pelo magnífico trabalho no Puma VW 2 litros com a mecânica a ar.

Claro que todos os pilotos e preparadores de Puma VW da Divisão 2 e os Fuscas, Corcel e JK (com mecânica Alfa 2300) da Divisão 1 também merecem nosso aplauso.

Renato de Portugal
Renato de Portugal
17 anos atrás

Aqui na Europa, persegue-se a origialidade de tal maneira, que até um carro normal de rua, atual, quando tem um itém qualquer alterado, as rodas por exemplo, perde valor de revenda. Ao contrário do Brasil. Coisas de país jovem. Dá-me uma dor ver os carros da Super Classic a correr todos alterados, pouco tendo a ver com os projetos antigos.
Esse é o segredo do valor desses carros que aparecem no site inglês em questão.
Por isso louvo a força de vontade do Flávio Gomes que corre com DKW original. Se mudar, mudar já perde o valor histórico. Por isso a Super Classic é bonita, etc, etc, mas é uma miscelânia. Deveria-se separar os originais dos outros.
Com todo respeito, abraços

Renato de Portugal
Renato de Portugal
17 anos atrás

Senhores. O mais importante de tudo, é que esses carros são absolutamente originais, por isso são clássicos. Os carros normalmente tem até apintura original. Aí esta o verdadeiro valor. Quanto mais original, mais valor tem: sentimental , histórico e principalmente financeiro.
Peço desculpa, com toda humildade e respeito aos colecionadores brasileiros mas vejo uma grande maioria de veículos com cores não-originais. Isto descaracteriza e desvaloriza o valor da peça. Os DKWs do post anterior, por exemplo.
Da mesma forma os carros de competição. Eu sei: sai muito caro correr com carros absolutamente originais. Tudo sai caro, eu sei, mas que não tem o mesmo valor, não tem. Mas a grande graça, a meu ver e aqui na Europa toda, é o carro original: motor, preparação, cores, número, tudo tirando claro, equipamento de seguranção, é claro, como o cinto, por exemplo.

Claudio
Claudio
17 anos atrás

Muito legal neste site tem até uma Benetton 190,pelo diz lá é o chassis 09 que o Piquet disputou o GP Brasil de 91,muito legal mesmo,a se eu tivese 37.500 Libras….compraria o carro que vi correr em interlagos naquele fim de semana inesquecivel,que o Senna venceu de forma dramatica e o Piquet foi 4°com este mesmo carro..

Speed Arosi
Speed Arosi
17 anos atrás

Este numeral 96 está ficando cabalistico…..
FG, vê se melhora o carro, para vermos uns pegas na Div 1

Vicente M.
Vicente M.
17 anos atrás

Flavio,

Acho que você está precisando URGENTE de:

1) uma psicoterapia de apoio

2) Solicitar por empréstimo o motor do Newtinho e ceder o #96 para algum piloto carioca (Amauri Mesquita, Bob Sharp ou Newton Alves) ou paulista (Bird Clemente, Jan Balder ou Emerson Fittipaldi) dar uma aula de “tocada” de Deka numa prova da Super Classic

3) Passar umas férias no Nordeste velejando de jangada

Murillo
Murillo
17 anos atrás

Legal o carro…

a traseira lembra um pouco o chevette também…

mas Gomes, e as cores dos EUA ??

mesmo assim acho bonito