Foto do dia
SÃO PAULO (dá-lhe, Alemão) – O arquivo do Veloz-HP andou meio adormecido sobre minha mesa, mas é tanta coisa que serão anos de blog até mostrar tudo!
De qualquer forma, aos poucos vamos mostrando tudo aqui. E a foto de hoje é em homenagem a Ingo Hoffmann, que domingo, aos 50 e tantos, voltou a vencer na Stock.
A legenda é by Veloz.
Interlagos, 1974. Essa é histórica. Estréia da Brasília do Ingo na Divisão 3.
O cara de boné ao lado do piloto é o Giba, superpreparador. O português
falava sem parar e estava mais nervoso que o Alemão…
modelo para montar https://stampapapercraft.blogspot.com/2020/09/brasilia-div3-ingo-hoffmann-1974-by.html
sou da turma que torcia pro fusca do guaraná, mas não havia jeito, o alemão faturava tudo, tinha uma outra brasília que sempre ficava do meio pra trás, o giba foi o único que entendeu como uma brasília poderia ter vantagem.
lembro de um monumental engavetamento entre a curva três e a quatro em interlagos em que ela terminou tombada.
Acima à direita variant 72 estacionada, bom carro participei de algumas provas de rally com uma dessa…
Que bom que voltaram as maravilhosas jóias de Veloz-HP. A última havia vindo ao ar dia 29 de setembro, se meus arquivos não estiverem desatualizados.
Vitão,
Infelizmenet estou mais para não ir. Não pelo programa da FUNAITUR (brincadeira) de andar 1000 km entre ida e volta, mas por um imprevisto de ordem profissional.
Essa estória do VELOZ é para comprovar que o jeitinho brasileiro é transmissível. Não tem túnel de vento, vai uma reta mesmo.
Grande Vicente, a revista do GT-40 do Cidão está comigo, mas só vou te mostrar em interlagos no sábado.
Até lá .
PS: if it is a FUNAITUR, bring Villas Boas (or Pescarolo ) along ! Looking forward to see you both . Best Regards
Mister HRD Vincent,
venha a São Paulo beber um Ballantine`s, comer iguarias mil e assistir as melhores corridas do Brasil na Superclassic em Interlagos, além de conhecer e conversar com as pessoas mais legais que existem hoje no mundo da velocidade.
Até lá, ou melhor dizendo, até cá.
Um abraço do tamanho da Baia da Guanabara.
Demorou para aparecer essa Brasília.
Coisa linda, muito fotogênica em curvas e mais ainda na frente de um pelotão de fuscas.
Torci pelo Ingo e tive o gosto de “ser campeão” quando ele ganhou a Div. 3 Cl. “A”.
Sir VELOZ HP,
That´s a great story. Go ahead, please.
I was planning to drive out from Rio to SP, round trip, but seems to me a FUNAITUR weekend program, you know.
Bem amigos da Rede Gomes, boa tarde.
Que bom, minhas fotos voltaram.
Sobre essa Brasília tem uma história incrivel que talvez os mais jovens não conheçam, apesar de eu já ter contado ela aqui. Eu acho.
Ela me foi contada pelo próprio protagonista, o português genial, portanto é verídica.
Quando lançaram a Brasília poucos preparadores, para não dizer nenhum, olharam para ela como um futuro carro de corrida por causa do seu peso, maior que o do Fusca.
O Giba não, olhava para ela e acreditava que teria maior velocidade final que o Fusca, portanto em Interlagos isso seria fundamental e compensaria o seu peso maior.
Mas como comprovar isso sem gastar um rio de dinheiro e não dar certo depois ?
Não havia tunel de vento, programas de computador, se quer computador havia, o que fazer então ?
Aí entrou a genialidade das coisas simples na mente de um fera da mecânica como ele.
Numa solitária madrugada de um domingo em São Paulo numa Marginal Pinheiros deserta àquela época ele pegou uma Brasília original e retirou os parachoques. Fez o mesmo com um Fusca.
Sincronizou os velocímetros, escolheu cuidadosamente um trecho plano na pista e fez uma marca ao lado dela. Então acelerou cada carro na mesma velocidade até chegar nessa marca inicial e soltou a caranga em ponto morto até ela parar por completo sòzinha.
Nessa experiência o carro que parasse mais longe teria melhor penetração aerodinâmica e a Brasília foi a que mais espaço percorreu, portanto, teria mais velocidade final que o Fusca.
Genial, simples e verdadeiro.
Para aumentar ainda mais essa vantagem ele ainda preparou a Braza com rodas e pneus bem pequenos e relações de marcha mais longas aproveitando um comando não tão bravo e com mais torque em média.
Cabia ao Ingo segurar a bronca toda nas curvas e freadas pois o atrito seria menor e a estabilidade idem.
Porém, nesse aspecto, o Giba podia confiar plenamente pois o alemão era, e ainda é, um mega piloto.
As vitórias e campeonatos que vieram em seguida comprovaram todas as teorias do super Giba, o genial aerodinamista e preparador voador.
A história continua viva e mostarndo para os mais jovens, como se ultrapassa por fora, na chuva e sem dar totó (Argentina 06).
Grande Ingo.
Esse eu queria apertar a mão num Farnel #96, …..agite-se Brandão
Saudade do Giba.
Um dos caras mais boa gente que conheci nesse meio. Muito simples, sempre pronto para uma conversa.
O negro na foto se não me engano era mecanico dele.
Era o famoso azul “calcinha” !!! Torci muito contra ela aqui no sul pois torcia para o fusca 70 do Vitor Mottin que era o mais rapido em Tarumã. O alemão vinha aqui e não tomava conhecimento.Desde aquele tempo ele ja sabia o que fazer. Pena os pneus dele não aguentarem ate o fim na Stock, por que com a vitoria na Argentina seriam duas consecutivas. Dá-lhe Alemão!!
Sempre torci cvontra esta Brasília, mas ele andava demais. Eu sempre preferi o Fusca do Guaraná.
azul caiçara (nome da referida cor predominante)….
Eu estava lá…. Se não me engano foi em 1974 que o Giba separou-se do cosmo (Cosmotor). Com o Cosmo ficaram os Fuscas do carioca Henrique Câmara (verde escuro), do Paulo Della Volpe (lindo, vermelho, branco e dourado .. que diziam ter uma caixa de Porsche 356) e o de Aloisio Andrade Filho no 77 (azul branco e vermelho, as cores da Valvoline).
FLAVIO,
Acho que na corrida seguinte o Ingo voltou a correr com o Fusca porque a Brasilia teria ficado meio pesada.
Belo carro… Com certeza o Ingo é um dos caras no automobilismo brasileiro… No mais FG, coloca as fotos da corrida de corcel que mandei pra vc… abraço!
Essa Brasilia tem historia. Com certeza marcou época ainda mais na mão do alemão. Parabéns.