Muleke (2)
SÃO PAULO (esse é fácil) – Ninguém terá grandes dificuldades na segunda foto da série “Mulekes”. Mas como a foto é linda, merece ser vista.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Gostei do post abaixo: Vileneuve, Clark, Senna e Peterson fazem muita falta a F1 de hoje !
Vou tentar mandar para o Flavio um editorial da AutoSprint (a Biblia do automobilismo, nos bons tempos dela mesma e da F1), chamado “Pobre Gilles, pobre Ronnie), em que eles comentam a dificuldade que seria, para verdadeiros pilotos, correr numa categoria (a F1 de hoje), em que forçar o carro ou correr o risco de errar é um pecado mortal.
É um elogio ao Peterson e ao Villeneuve e uma irônica crítica à F1 de hoje.
Carlos eu tinha esquecido desta passagem, mas lendo seu texto me lembrei.
A quem perguntou sobre os carros asa aqui vai uma sucinta explanação:
Estes carros possuiam nas laterais peças (tipo uma lâmina) móveis, que acompanhavam toda lateral do carro tocando no chão, impedindo a entrada de ar pelas laterais para baixo do carro. A entrada de ar entre o carro e a pista se resumia no espaço entre o aerofólio/bico do carro e a pista. Já por trás a altura do assoalho (que era liso ou praticamente liso) era bem maior. Assim se fosse possivel ver lateralmente com um raio-x estes carros veríamos que seu fundo (assoalho) era um plano inclinado em relação ao solo com a aresta mais baixa na frente e a mais alta atrás. Com o carro em movimento isto criava o chamado efeito solo. Uma verdadeira sucção do carro para baixo. Para fazer isto em casa pegue uma seringa – SEM AGULHA – aperte o embolo até o final e tampe o bico com o polegar e, sem deixar entrar ar puxe o embolo até o final e solte, ele vai retornar sozinho. É exatamente o mesmo princípio. lembra-se de que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço? Isto (aspas) é o inverso (aspas) se um espaço X está cheio de ar e você apliar este espaço para 2X vai ficar faltando ar.
A questão de ter um limite não é real, o que acontece que que se por algum motivo durante uma curva o carro levanta o bico ocorre uma entrada de ar para baixo do carro que faz com que este efeito desapareça, aí… já era. Foi isto que matou o Gilles.
É o Gilles, sem dúvida mas olhando rapidamente até que lembra o Berger.
E o Jacques, na ponta, não mudou nada, os olhos pequenos e o sorriso inocente.
Foto maravilhosa.. sem mais comentários.. momento família, tudo de bom! =)
Eeeeee Gilles, grande Gilles!!!
Infelizmente não tive a oportunidade de ver ao vivo esse cara correr, hoje só por meio de vídeos aqui e acolá…
Foto maravilhosa, família de bem, hoje estão crescidos, o loirinho fez bastante coisa boa, mas infelizmente caiu no esquecimento, saindo pela porta de traz da F-1…
Abraço a todos…
Não sei se o “estilo Gilles” se daria bem na F1 atual, a impressão que se tinha, é de que os carros daquela época permitiam algumas forçadas de barra até próximo a um certo limite.
Lembro de ler muito a respeito que o efeito asa foi banido justamente por isso, o carro andava “grudado” no chão até um ponto X, passado daquilo, perdia-se completamente o controle, alguém se lembra disso?
Esse é O CARA!!!!!
Como amigo abaixo disse, ferrarista que não lembrar do nome Villeneuve , não é torcedor da Ferrari. Esse cara pilotava demais , olhando para essa foto tranquila e serena , não imaginava o que ele acelerava . O filho mesmo sendo campeão ,não chegava nem aos pés desse cara , não canso de elogia-lo qualquer que o visse pelo retrovisor gelava , o cara botava medo mesmo com a sua pilotagem.
O grande Gilles, assim como Pace e Peterson, foi um autentico campeão mundial sem titulos.
Andava muito, dando show, e transmitindo muita garra.
Sabia como ninguem levantar a galera dos tifosi Ferraristas.
E ferrarista que é ferrarista jamais esquecerá o nome de Gilles Villeneuve.
Sem comentários. Esse tocava muito.
Christian
Aí bele? rolou algo parecido com o que vç mencionou ai embaixo no GP do Brasil de 1982. O episodio envolvendo Piquet e gilles, porem sobrou pro Villeneuve que realmente não era muito de aliviar, o Piquet liderava legal quando o Gilles encostou pegou o vacuo e abriu pra esquerda , Piquet aliviou pois a manobra foi meio louca, Gilles ultrapassou e imediatamente rodou a milimetros na frente do Brabham ford V8, conclusão, Piquet que de bobo nunca teve nada sacou que num dava pro Canadense, que atravessado foi parar nas telas de proteção, saiu do ferrari turbo atirando luvas pra todo lado, Piquet ,maroto, apenas deu tchausinho e venceu a corrida,mais tarde fora desclassificado por causa das caixas d’gua, bons tempos aqueles, Gilles era show,Valeu.
Até o momento, é a foto do ano.Relax total em familia.Gilles forever.
Contra o Gilles não sobra ninguém, nem Prost, nem Piquet, nem Senna, nem Schummi.
O cara era o melhor!
Se fosse hoje tiravam a superlicença dele.
Em uma coluna antiga do Piquet na 4Rodas, ele disse ago assim: não abro para ninguém, se quiser passar tem que conseguir, mas se no retrovisor tem o gilles ai nao tem jeito é melhor deixar passar porque se não deixar, nao termino a corrida.
NOTA: não é este o texto exato, mas foi isto que ele disse. Se alguém tiver esta revista gostaria de ver o texto real, pois não lembro mais
O que me chama atenção é que, pelo cabelo do vídeo do velório/enterro do Gilles, a criança loira parece muito mais com o Jacques do que com a irmã. Mas como eu sou meio totalmente “nó-cego” pra essas coisas, acredito em vocês que dizem que o Jacques é o de cabelinho tigela.
O mágico Gilles. O imprevisível, impossível, Gilles. Capaz de façanhas e pilotagens históriacs e, ao mesmo tempo, de lambanças memoráveis.
A Foto é linda! Um momento bem familia, coisa maravilhosa.
A expressão do gênio, tranquila e plena, nem parecia refletir o turbilhão que surgia quando ele dirigia.
Do pai tenho uma admiração e respeito gigantescos, ele me transformou no torcedor da Ferrari que sou. Para mim o título de 82 é dele!
Do filho não tenho nenhum sentimento, para mim não passou de um piloto qualquer, como vários campeões que existem ou existiram, campeão assim como Keke em 82 um campeão sem brilho, sem continuação, sem vontade!
abs
Identifiquei de cara o Jaques, o pai eu identifiquei pela lógica
Gilles era um pilotaço, além de louco de pedra.
Há muito tempo li que, quando quase todos já tinham seus aviões particulares (ainda modestos, monomotores e bimotores a pistão, máquinas assim) e pousavam em Silverstone, o Villeneuve já tinha um helicóptero Agusta, e levava toda a família ao circo…
Na hora de pousar, dava uns rasantes alucinantes pelos boxes, produzia algumas manobras doidas a metros do chão…
Quando ouviam o barulho dos motores, a turma se abrigava onde pudesse, dizendo: “Lá vem o Gilles…”
Gilles é o maior exemplo de que não é necessário ganhar trocentos campenatos mundiais para se tornar uma lenda… me lembro até hoje de um GP no Canadá aonde na chuva e com a frente da Ferrari destruída dava para ver os seus pés trabalhando!
GILLES…
Um dos melhores pilotos sem titulo.
FG, ano passado te mandei um link com uma entrevista do Gilles.. posta aí para galera.
Abraços
O cristiano da matta com cabelo é a cara do Gilles….
Realmente é com certa tristeza que olho essa foto, esse cara junto com Senna , Clark , Peterson fazem muita mas muita falta mesmo a fórmula1. Sempre foram pilotos que andaram mais que seus carros e marcaram com certeza absoluta a F1. Nem todos eles foram campeões mas o que eles fizeram na categoria e em seus carros , marcou muito, apresentações que alguns que já foram campeões não passaram nem perto,coração puro. Villeneuve com certeza foi um dos maiores. Sou um profundo admirador de Villeneuve, Senna , Peterson e Clark.
Gilles era um daqueles corredores que todo mundo sabia o fim que ia ter, mas que todo mundo soube apreciar. Era louco mesmo, disso todo mundo sabia.
Sábias palavras de Neil Young: “It’s better to burn out than to fade away”
A foto é da família Villeneuve. Pela ordem, da esquerda para direita: Jacques, Joana, Mellaine (acho que esse é o nome dela) e, por último, o inesquecível Gilles.
Talvez ele não tenha alcançado, ou jamais alcançasse, o ponto onde Schumacher e Senna, chegaram, mas sem dúvida pilotos como ele fazem falta na F1 atual.
O mundo da velocidade emprobreceu sem ele.
A F1 na época em que Gilles Vileneuve morreu era um negócio meio doido, com certeza, ele era o mais doido da turma.
Aquela foi uma temporada negra para a Ferrari, no mesmo ano da morte dele, aconteceria um grave acidente com o Didier Pirroni, que mandou o resto do campeonato para o espaço. Acredito que o carro era o melhor, mas a seqüência de infortúnios acabou com a esperança de títulos.
Eu ainda não era tão assíduo espectador da F1, mas lembro-me bem desses fatos. A foto fala por ela mesma.
Correção
Jacques e Gilles
hehehe
hehehehe
fácil…
Gille Villeneuve… e Jack Villeneuve
Jacques é o primeiro à esquerda. Mas com o Gilles na foto, ainda mais de vermelho, facilita muito.