No smoking
SÃO PAULO (apaga tudo) – Interessante como o mundo muda. Petrus Petronius mandou este anúncio aí embaixo com o Stirling Moss fazendo propaganda de… cigarro. Esportistas incentivando o fumo, pode existir coisa mais doida? Nos anos 40, até jogador de futebol fazia propaganda de cigarro. Nem precisa ir tão longe, basta lembrar do Gérson e seu Mistura Fina. Era Mistura Fina aquele de levar vantagem em tudo? Acho que não. Não importa.
O fato é que a indústria tabagista, no caso do automobilismo, carregou equipes e competições nas costas durante décadas, desde o final dos anos 60. No ano que vem, na F-1, marca nenhuma será difundida pelos carros, exceto a Marlboro, mas disfarçada.
Aqui no Brasil, a Hollywood foi a marca que teve maior presença nas pistas. Aliás, hoje um amigo me contou que a Souza Cruz encerrou a produção do Minister. Que coisa, não existe mais Minister. Era o cigarro que meu pai fumava. Mas parou há mais de 30 anos. Meu avô fumava Continental. Ainda existe Continental? A embalagem era bonita. Eu cheguei a colecionar maços e caixinhas de cigarro, quando morava no Rio. Como tinha muito turista na cidade, encontrava peças raras na praia. Até algumas de plástico.
O mesmo amigo me contou que no último Minister que comprou a Souza Cruz até indica o sucessor para as viúvas da marca: Lucky Strike ou Hollywood.
Que coisa…
Meu pai também fumava Minister. E não morreu disso. Mas morreu. Todos morreremos, com ou sem fumaça. Essa histeria em torno do cigarro começou nos EUA e, claro, pegou por aqui. Na Europa é diferente. Na Espanha, por exemplo, os bares têm placas “pode-se fumar”, estratégicamente colocadas bem na entrada. Porque se não se puder fumar, o bar vai à falência. E a cantilena do “fumante passivo”? Pura viadagem. Tem os que processam a indústria do cigarro. Os caras fumam 4 maços de cigarros por dia durante 30 anos e não querem adoecer. Ora, se bebessem 4 litros de leite por dia durante 30 anos teriam, no mínimo, um enfarto por colesterol elevado. Bobagem.
Alguns jogadores de times da Itália ainda fumam no intervalo de jogo, em pleno vestiário.
O mais curioso foi o patrocínio da Hollywood para o atleta de cristo Alex Dias Ribeiro. Como pode?
Para quem gosta de porcaria bem porcaria, existe nas biroscas aqui perto de casa um cigarro bem barato, o mais barato que vende aqui, com um nome e com um rotulo bem sugestivo: “INDY”. Mas pelo preço e por quem compra ele, duvido que essa marca pague alguma coisa de patrocinio pra categoria alguma. Alguem já viu essa coisa por ai???
Lembro de uma vez ter visto um vídeo antigo, com o Didi, jogador de futebol dos antigamente, saindo do treino do Real Madrid, sentado numa mesa de bar, fumando…
Flavio, o Gerson pitava o Vila Rica, para os que não fumam desejo uma larga e extensa vida cheia de praseres incomensuráveis e sinto muito mesmo mas ” no frigir dos ovos “, vai acabar igual pra todo mundo…
Graças a Deus, hoje existe uma conscientização em relação ao fumo e gente não vê mais ninguém fumar em Shoppings, lugares públicos e tantos outros. Aqui no Ministério que trabalho, quem quiser fumar tem que descer e ir para uma praça que fica próximo a entrada do prédio e se for pego fumando dentro do mesmo, é enquadrado. É um vício tão maldito que muitos, no começo, fumavam nas escadarias escondidos e as fumaças eram transportadas pelas tubulações de ar condicionados e a gente acabava sentindo o seu cheiro.
Jovino
Engraçado… Tambem colecionei maços de cigarro e meu pai fumava o maldito Minister.
Ô Flavio, lugar bom para catar cigarro importado era quando chegava navio de cruzeiro no Rio.
Piada
O cara vai ao médico se queixando de dores, tonturas, náuseas, tudo.
O médico pergunta:
– O senhor fuma?
-Não.
– O senhor bebe?
Não.
-O senhor transa?
Não.
-Consulta encerrada.
– Mas doutor, eu estou doente!
– O senhor não bebe, não fuma e não transa. Quer ser saudável pra quê?
A questão de ser ou não politicamente correto é o que menos importa. O cigarro é uma droga em todos os sentidos, só quem defende é meia duzia de manés que se acham no direito de poluir o ar que respiramos.
No Brasil quem estreou o patrocinio de cigarros Hollywood foi o piloto petropolitano Mário Olivetti em seu Porsche 910 numa prova pelo anel externo de Pinhais, lá por 1970. Depois o cigarro Shelton patrocinaria uma equipe gaúcha de F-Ford em 71.
Meu pai morreu de câncer generalizado, , causado pelo fumo (foi fumante durente 33 anos). Então a propaganda de cigarros no esporte já vai embora tarde…
No Brasil teve aquela propaganda do MOCO bicando um Martini sentadão no cockpit.
Pois é, não fumo, não bebo alcoólicos e estou muito bem de saude por isso, como comprovam os exames médicos que todos os funcionários da empresa onde trabalho estamos fazendo durante toda essa semana denominada “Semana da Saude”, com palestras, documentários, etc, etc. promovidos pelos laboratórios Delboni.
Muita gente após sairem os primeiros resultados, foi imediatamente conduzida ao médico especialista no mal detectado, para exames mais apurados e início do tratamento.
Todas essas pessoas fumavam e bebiam socialmente.
Todas foram reprovadas no exame ergonométrico e aquele do assopro num tubo ligado a uma máquina.
Pressão, colesterol, glicemia, tudo esplodindo.
O cigarro causou tudo isso ?
Certamente que não, mas ajudou um bocado, principalmente quando associado ao álcool.
O pior é que quando os sintomas aparecem, muito já foi devastado.
O pior é que todos temos informação suficiente sobre tudo isso, portanto sobra informação e falta formação.
Eu acredito na liberdade individual que cada um tem de fazer o que quiser consigo mesmo, desde que isso não interfira na vida dos outros, desde que o ato de se auto envenenar não agrida o ar e ambiente a ser respirado pelos outros, desde que o efeito da sua bebida não cause danos e mortes na vida dos outros.
Mas até essa obviedade simplória tem de ser lembrada e imposta aos que querem seguir com seus vícios.
Qualquer vício começa anulando a inteligência das pessoas, depois vai anulando a socialização e por fim a própria vida.
Mas até isso é óbivo demais.
Era Vila Rica, o cigarro de quem queria levar vantagem em tudo.
Lembrando tambem que o Gerson era fumante e as más linguas juram que o “canhotinha” fumava inclusive nos intervalos dos jogos.
Ainda tem continental sim.
O cigarro do Gerson era Vila Rica, acho que é isso.
Lembro de uma propaganda do Pace para a Martini (ou seria Campari? Faz tanto tempo…), naquela época as hordes politicamente corretas não tomavam conta do mundo.
Bom, lembre-se de Grand Prix: logo depois do GP de Monaco, Sarti puxa um Marlborão do bolso do macacão e dá uma gostosa pitada… bons tempos politicamente incorretos aqueles…