Piquet, Moreno, Senna

SÃO PAULO (só volto segunda) – Meninos e meninas, fechemos a semana bem. Com dois vídeos bárbaros enviados pelo blogueiro Herik Van de Poele. Já que lembramos hoje dos 15 anos da despedida de Piquet da F-1, vamos rever agora sua última vitória, no Canadá, em 1991. Aquela corrida inacreditável, que Mansell liderava com meio ano de vantagem e parou a poucas curvas do fim. Nunca ninguém soube exatamente o que aconteceu. Dizem que ele, ao comemorar, desligou a chave geral. Cheira a lenda. Mas como as versões são, geralmente, melhores que os fatos, fiquemos com ela.

O segundo vídeo, salvo engano, é da última dobradinha brasileira na F-1: GP do Japão de 1990, Piquet em primeiro, Moreno em segundo. O abraço de Roberto em Nelson no fim é das imagens mais emocionantes da F-1 para os torcedores brasileiros. Ali, naquele abraço, estavam as aventuras de Brasília, da Camber, dos rachas na capital, de uma vida dedicada a carros e corridas.

Bom fim de semana, vamos à pizza e, amanhã, a Interlagos.

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Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Só para concluir, eu mesmo, pessoalmente, que não tenho Ayrton como exemplo, jamais optaria por prejudicar para não ser prejudicado.
Me prejudico, mas não à um inocente.
Por várias vezes até me arrependi disso, mas não adianta, é de minha natureza.
No mais, nem sei por que me exalto, afinal esporte é somente um entretenimento e deve ser tratado como tal, peço desculpas se em algumn momento fui grosseiro.
Abraços.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Abfabi, li duas vezes seu último longo texto, e não acreditei qie você desconsiderou completamente o item “intenção” nas atitudes de ambos.
Vamos ver, isoladamente, a relação Prost vs Senna naquela prova. Vamos considerar que Prost não fizesse parte do complo para sacanear o Senna, estivesse só de gaiato, mesmo assim, Senna fez questão de avisar antes da largada que a primeira curva era por direito dele, independente da posição dos carros, e que somente o Prost teria algo a perder numa colisão.

Ele fez o que achava ser certo. Não precisa ser marciano para ver isso.

Schumacher, quando jogou o carro em Villeneuve e Hill, e quando parou em Mônaco, sabia que estava agindo de maneira errada. E fez com a absoluta intenção de prejudicar o concorrente.
Senna, em primeiro lugar, não admitia ser prejudicado. Depois dessa premissa absoluta dele (aí está o único ponto que se pode criticar), depois disso, depois de não admitir ser atingido, ele até deu a deixa para não prejudicar ninguém, avisando o que iria fazer para todos se prepararem. Prost preferiu ignorar.

Portanto, se quer me responder, responda o que eu disse, não precisa, nem adianta, ficar dando voltas, OK?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Peço desculpas pelo equívoco nas datas, e repito a frase com os anos corretos: “(o \\”novo entendimento\\” sobre a manobra na curva de Suzuka, que havia causado a desclassificação do brasileiro em 1989, e que em 1990 já poderia ser feita impunemente; e a impossibilidade do pole-position largar do lado mais limpo foram a gota d\\’água para a reação do brasileiro). “

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Não sou louco de reduzir a carreira do hepta-campeão Michael Schumacher a alguns erros por ele cometidos, ainda que reconheça a extrema gravidade dos mesmos. O alemão foi um excelente piloto, e embora não seja um dos meus favoritos, sei que ele foi um dos grandes, e que mostrou várias qualidades.

Somente quis participar de uma conversa que comparava a atitude de Senna em 1990 com aquela praticada por Schumacher em 1994. E reafirmo meu entendimento que tais deslizes não permitem comparação razoável.

Ayrton Senna vislumbrou (e a julgar as posteriores declarações de Balestre, de modo correto) um grande complô que visava conceder mais um título para Alan Prost (o “novo entendimento” sobre a manobra na curva de Suzuka, que havia causado a desclassificação do brasileiro em 1988, e que em 1989 já poderia ser feita impunemente; e a impossibilidade do pole-position largar do lado mais limpo foram a gota d’água para a reação do brasileiro).

Em 1994 Michael Schumacher pilotava um carro que ele sabia conter várias e várias configurações bastante irregulares, e mesmo assim quis prejudicar o pobre do Damon Hill que nada tinha a ver com isso. Não visualizo semelhanças nessas manobras.

Defendo a tese de que a ética é uma ação que não comporta condicionantes de qualquer espécie, logo entendo que a atitude de Senna não pode mesmo ser justificada. Sei disso, e condeno o que foi feito por Ayrton.

Mas não tenho dúvidas que os fatos que deram ensejo às ações praticadas pelo tricampeão brasileiro em 1990 e pelo hepta-campeão alemão em 1994 são inteiramente diversos. É o que eu acho. É a minha avaliação.

A bem da verdade, fiquei bastante surpreso quando vi em quase todos os sites especializados em F1, na semana do GP do Brasil, as várias discussões sobre se Schumacher prejudicaria irregularmente o Alonso.
Não se trata da opinião de um outro comentarista (e a coluna do Eduardo Correa no GP Total está muito boa !), mas quase um consenso no meio automobilístico, razão talvez até do arrependimento externado pelo alemão, em recente entrevista. A carreira dele ficou marcada mesmo por isso, o que por vezes obscureceu sua competente pilotagem.

Abfabi
Abfabi
17 anos atrás

Luiz Fernando,

Não precisamos parar de tocar nas tais manobras contoversas do alemão. Pra quê? Pra ver se esquecem delas como fizeram com os outros? Eu particularmente, não preciso. Engraçado é que vc sempre repete as mesmas… Se vc compará-la com a carreira do alemão verá que elas não são nem 5% dela. Por algum acaso alguém pode ser resumido a isto? Cinco por cento?

E se sua resposta foi pra mim… mais uma vez, vc não entendeu necas a que me referi. Not even close. E olha que eu não usei nenhuma metáfora…

Abfabi
Abfabi
17 anos atrás

Quis dizer justíssimas.

Abfabi
Abfabi
17 anos atrás

Pedro meu caro,

Vc sabia que se não todos mas a grande maioria dos pedófilos poderão contar nas suas defesas com um histórico de abusos que eles mesmos foram vítimas? Ou seja, se vc isenta o Senna porque ele tinha lá suas razões justícimas para os seus atos, então também inocentará todos os que clamarem por absolvição usando este argumento, não? Afinal os tais pedófilos também foram vítimas das de certa forma injustas atitudes de outros para com eles antes de aprontarem as suas, ou não? Explica os atos? Sim, mas justifica a ponto de absolver? Claro que não. Um ato errado não justifica o outro.

E vc mesmo citou lá embaixo o péssimo exemplo que o Schumacher epitomiza. Já parou para pensar que como o Senna foi um ídolo pro Schumacher, e já que muitos nos tempos do Senna validaram e validam suas atitudes pra lá de controversas, que talvez o próprio Senna tenha sido lá o tal mau exemplo pro alemão? Afinal o seu ídolo-mor, seu melhor exemplo na categoria, jogou o carro pra cima do adversário e ainda levou o título, não? Pecou e foi perdoado. E melhor, conta ainda com gente que valida seus atos por acharem uma boa desculpa, plausível, talvez em Marte, mas plausível, para justificá-los. Então por que não fazer o mesmo e ver no que vai dar? Afinal seu maior exemplo fez, não? Eu de fato entendo a sua preocupação com o tal fato de termos esportistas ditando estes maus exemplos. Só não entendo como vc pode vê-lo só no Schumacher. Pelo menos, no caso do alemão, vemos quem ele é e o que fez e mesmo assim conseguimos enxergar o grande campeão que é e acredite ou não, gostar do cara, pelo que ele é, sem tirar nem pôr, sem fantasiar a realidade. Eu realmente espero que o tempo não faça com que esqueçamos nada disso, porque pra mim, não somos o que somos apesar dos nossos defeitos ou dos nossos erros e pisadas de bola. Somos o que somos por eles também. E aí vc entenda como quiser ou puder.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Abfabi:
Eu elaboro muito o que falo. Realmente, colocar o mesmo raciocínio aplicado ao Schumacher é possível, e eu fiz isso muitas vezes.
É justamente aplicando um raciocínio extremamente imparcial das questões que a gente vê a enorme diferença nas atitudes. Recomendo que você aplique isso um dia. Situações diferentes, motivos diferentes e atitudes aparentemente parecidas.
A grande diferença foi na intenção, pense sobre isso.
Senna, sem dúvida, fez o que considerava certo. Pode ter errado, mas fez o que achou ser a atitude mais correta.
Schumacher, também sem dúvida, fez o que sabia ser errado.
Pode analisar.
E sobre a tal pílula de bondade, Senna nunca a tomou, afinal ele nunca foi bondoso na pista, mas uma coisa eu garanto: ele nunca parou na pista para prejudicar ninguém.
Ao contrário do que pode parecer, não sou nenhum apaixonado por Senna. Mas também não caio nessa bobagem de criticar ele por causa do marketing que a globo explorava com o nome dele. Meus problemas coma Globo resolvo com ela, não saoi atirando para todos os lados.
Abraços!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Nunca afirmei que Ayrton Senna agiu corretamente quando bateu em Alan Prost em 1990. Não há como negar que do ponto de vista ético não foi uma manobra correta.

E obviamente essa foi uma pura reação à imensa pressão que ele sofreu: enfrentando um dos maiores pilotos de todos os tempos como companheiro de equipe (alguns não tiveram essa sorte), e vislumbrar um imenso complô para favorecer justamente seu maior adversário (alguns não tiveram esse azar).

Mas não concordo que Michael Schumacher tenha sofrido a mesma pressão. Nem que o pobre Damon Hill quisesse ele poderia impor essa pressão .. rs … reitero minha opinião: embora valorize esportivamente o título de Schumacher em 1994, já que ele teve mesmo que suar a camisa (e tentar ultrapassagens sem ser nos boxes), não creio realmente que as situações possam ser comparadas.

Quanto às famosas e variadas manobras de duvidosa lisura do alemão, não há nada que seus fãs possam fazer para tirar essa imagem do hepta-campeão. Talvez parar de tocar no assunto.

Abfabi
Abfabi
17 anos atrás

Pedro,

Olha, se vc olhasse pro Schumacher com os mesmos olhos que olha pro Senna, talvez vc percebesse quanto injusto é o critério do seu julgamento. Eu entendo que o tempo e mesmo acontecimentos trágicos nos façam digamos romantizar tempos e fatos passados, mas explicação para este ou aquele fato sempre haverá, mas isso de maneira nenhuma justifica ou sequer ameniza os atos de ambas as partes.

Eu por exemplo, poderia alegar que em 94 e 97 o Schumacher simplesmente perdeu a cabeça e fez o que fez in the heat of the moment. Simplesmente fez besteira porque não pensou, não usou a cachola. Já o Senna, fez o que fez de caso pensado, arquitetado e pelo que me consta, crimes premeditados são de fato mais graves do que aqueles cometidos no calor do momento, por um lapso momentâneo de julgamento, uma espécie de insanidade temporária, pois, pois. Ou ainda, que ele esqueceu de tomar a pílula mágica do bom senso justo naquelas duas manhãs e bum, deu no que deu.

Mas não se preocupe, não vou usar nenhuma desculpa pra minimizar os atos do alemão. Ele fez o que fez e qualquer que tenha sido a razão para tal, não vai eximá-lo de nada. Assim como o Senna. Afinal, o brasileiro sempre teve a opção de ir pra pista, apesar dos pesares e fazer uma p corrida, daquelas de calar a boca de qualquer oposição, não? Ou foi proibido de?

E só pra constar: Muito antes do alemão entrar em cena, a ética(ou o caráter) do Senna dentro das pistas já era questionado/a. Vcs citam o incidente em Mônaco deste ano e esquecem que o Senna também foi acusado na mesma Mônaco mas em 1985 de atrapalhar a volta de outros pilotos usando pneus usados. (Não, também, não lembrava disto mas o Renato Mauricio Prado lembrou.) O brasileiro levou a pole e negou que tivesse usado de artíficios excusos, assim como fez o alemão. E aí?Bom, se formos abrir a caixinha de Pandora relativa a este assunto, não sairemos mais do tema… Então, fiquemos por aqui.

Outra coisa… não entendi: não é ético jogar o carro pra cima de um adversário quando está em jogo um título mas é ético fazê-lo pra cima de um piloto de testes, num treino? O que diferencia um ato do outro? Só se fôr a sua benevolência para com um, e a sua intransigência para com o outro. Já refletiu sobre isso?

Acho que inclusive era bem esse o ponto do Herik(dutch?). Não era?

Abfabi
Abfabi
17 anos atrás

Luiz Fernando(I think I have a crush on u),

Foi impressão minha ou lá em baixo vc simplesmente detonou, fez pouco, pouquíssimo da conquista de um dos maiores campeões da F1? E melhor, um título que ele obteve em cima de um top driver na mesma equipe que a dele? Nãããooo!!!??? Surprise, surprise!

Desse jeito, vou acabar pegando a sua mania de usar citações alheias para corroborar com os seus pontos de vista. Afinal vc é uma das melhores fontes que há para ratificar todos, ou quase todos, os meus pontos de vista. Como diria Bernie: Super!

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Pelo que eu sei, a Honda exigiu que a Willians deveria ter um piloto japonês, o que foi recusado pela Frank Willians. A Lotus aceitou a exigência, e parecia ser realmente uma boa correr lá em 1988. Infelizmente o projeto teve aquele problema, e o carro era bem mais lento que em 1987.

Sobre a Benneton, foi Piquet um dos responsáveis pelo ótimo desenvolvimento do carro, tanto que ele ganhou algumas corridas com ela.

mister mistério
mister mistério
17 anos atrás

A Williams só correu de Judd, porque a Honda se comprometeu a estar na equipe que Piquet escolhesse ( creio que desde meados de 87, piquet já tinha assinado com a Lotus ). se Piquet tivesse renovado com a Williams, a equipe manteria os motores japoneses. Já imaginaram? Senna e Prost na Mclaren, e Piquet e mansell na Williams? Todo mundo de Honda ? Vixe……..

bebeto
bebeto
17 anos atrás

é verdade Pedro, ele não teria muita opção até 1992
o engraçado é que tanto e Williams quanto a Benetton, se tornaram campeãs logo depois

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Peraí, se o Piquet tivesse ficado na Willians tinha se danado igual, afinal eles correram o motor Honda, correram em 1988 de motor Judd (fraco e quebrava muito), mesmo motor que a exelente March do Adrian Newey usou em 88. E a March fez mais no ano que a Willians.

A Willians em 1989 teve o motor Renault, que levou 2 anos para ficar bom e bem acertado, então o Piquet teria penado anos mesmo que não saísse da Willians.
O que acabou com a carreira dele foi o projeto do Lotus 1988, um verdadeiro golpe do projetista, até hoje acham que ele se vendeu. O carro tinha medidas totalmente diferentes do que recomendava a Honda para o seu ótimo motor (campeão) de 1988.

Acho que se a March tivesse o motor Honda em 1988, o campeonato não teria sido tão facil para a McLaren.

bebeto
bebeto
17 anos atrás

bons tempos, acho que a carreira do Nelson terminou com a saida dele da Williams, depois disso nunca mais teve um carro decente para disputar um campeonato, mas ainda conseguiu duas vitorias com essa Benetton. sendo essa dobradinha com o Moreno um momento inesquecível. por pouco não tivemos tres bandeiras brasileiras no podium.

Realmente o periodo 84/94 foi um período de ouro da formula 1 com nomes de peso que tornaram este o melhor periodo da Formula 1. Disputaram a F1 nesta época Lauda, Prost , Senna, Piquet, Mansell e Schumacher. por isso que cada título ganho era suado , chorado e disputado e não esse tédio que se tornou a Formula 1nos ultimos 10 anos.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Alexandre, vale lembrar que mesmo o grande número de punições que a Benneton levou em 1994 não contemplou todas as sacanagens que eles fizeram, burlando o regulamento naquele ano.
Me desculpe, mas sistema de largada com sistema fotosensível para largada automatica foi demais, e foi só uma das coisas que a Benneton aprontou com os rivais.

Não que não tenha sido uma má arbitragem da FIA, que fez o esquema compensatório, já que não conseguia punir os verdadeiros esquemas por falta de prova, era extremamente rígida em outras bobagens. Por isso ficou essa impressão de perseguição.
Mas, se levado a cabo exatamente o regulamento, se pudessem provar todas as sacanagens da Benneton, Schumacher nem disputaria o título, disso não tenho dúvida.

Na Hungria, esse ano, Alonso ficou nervoso e fez uma grande bobagem, e foi punido. Mas algum imbecil resoveu punir Schumacher igual, na mesma lógica compensatória que todos os maus juízes fazem.
Mas continuo a afirmar que nos GPs Alonso sempre foi limpo, nunca tentou ganhar nada de forma escusa.

Cassio Souza
Cassio Souza
17 anos atrás

Caraca !!!! KD o Gomes ?????

Alexandre
Alexandre
17 anos atrás

Pedro,
Seguindo essa sua lógica, não podemos esquecer que o Schumacher também foi muito sacaneado pela própria FIA durante grande parte do campeonato. Ou alguém aí esqueceu das provas em que ele foi suspenso?
Não quero diminuir nenhum dos dois pilotos, mas levando essa sua linha de raciocínio em questão, a batida do Schumacher no Hill em 1994 pode ser incluída na mesmo esquema de “teoria da conspiração” que você quis ilustrar. Tentaram sacanear o Senna em 1990, assim como deram um jeito de sacanear o Schumacher em 1994. Justiça seja feita, concorda? Se é pra analisar os fatos, que façamos de maneira justa para os dois pilotos.
Agora sobre o Moreno, eu até hoje achei que foi uma das cerimônias de pódio mais lindas que eu já tinha visto em toda a minha vida.
Agora, uma coisa que não podemos negar é… Mas que dupla pra se acertar um carro, não?

Abraços a todos!

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Ia me esquecendo do principal.
Esta dobradinha do Piquet e do Moreno foi fantástica. O Moreno parace ser uma cara muito legal, sempre torci muito por ele. O problema é que ele teve que disputar a vaga da Benetton com o alemão (se é que houve disputa).

Mayara
Mayara
17 anos atrás

Emocionante rever Piquet e Moreno no Japão.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Também tenho a opinião de que a manobra do Senna em 1990 não pode mesmo ser comparada às manobras do Schumacher.

Senna vislumbrou um grande complô em curso contra ele (e quem acompanhava a F1 da época há de concordar que ele tinha sérias razões para isso).

É óbvio que Senna realizou uma atitude equivocada do ponto de vista ético, mas bem mais compreensível do que o alemão fez contra Hill em 1994 e Vileneuve em 1997 (isso sem contar o equívoco praticado na Austria 2002 e Monaco 2006).

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Herik
Não acredito que a freada do Alonso na Hungria tenha sido intencional. A punição sobre o Schumacher neste evento se deveu ao erro dos comissários na punição à Alonso no caso do Doornbos, que foi excessivamente pesada. O que os comissários fizeram (o que é errado) foi compensar um erro com outro.
Concordo com o Pedro Jungbluth no que se refere à manobra de 1990 em cima do Prost. Diferentemente das manobras gratuitas do alemão, Senna teve motivos para fazer isto.
Embora os “crimes” (se é que isto pode ser chamado de crime) tenham sido aparentemente o mesmo, existem atenuantes no caso de Senna – a sacanagem da FIA. No caso de Schumacher não, e além disso o cara é reincidente, hehe
Abraço

Herik
Herik
17 anos atrás

Esqueci de dizer: A manobra de Alonso na Hungria foi em bandeira amarela ou vermelha. Daí a punição a Schumacher por ultrapassar em momento não permitido.

Herik
Herik
17 anos atrás

Não vamos entrar num acordo mesmo. Mas não importa. O que importa é que cada um colocou seu ponto de vista.
Agora, sobre o Alonso, ele está longe de ser santo também. Basta ver o que ele fez no Gp da Hungria. O que ele fez com o tal de Doornbos num treino bobo de sexta-feira foi digno de Fred Kruguer. E depois de punido usou de uma manobra nda nobre para ferrar o Schumacher no treino na manhã de sábado e igualar as punições de grid. O espanhol quase parou numa curva, na frente de uma BMW – acho que era isso mesmo – obrigando o alemão a passar pelos dois carros. Nada honesto, não? Duvidas, sei que tem o vídeo da manobra no YouTube.
Como disse, na F1 não tem santo. Um querendo furar o olho do outro.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Entendi seu ponto de vista, claro, mas gostaria de dizer também que não julgo a vida pessoal dos pilotos, afinal não os conheço. E Schumacher, por exemplo, já disse que nunca mostrou quem ele realmente é para a imprensa.
Se me coubesse_ e não cabe_ não julgaria.

Mas na pista, do ponto de vista desportivo, não podemos comparar.
Senna, equivocadamente ou não, se defendeu de uma sacanagem que queriam fazer com ele.
Schumacher jogou o carro em esportitas, colegas, que nunca lhe prejudicaram. Parou esse ano em Mônaco querendo prejudicar um piloto que nunca lhe fez absolutamente nada além de competir de forma justa.
Alonso inclusive é um dos pilotos mais éticos que já vi. Um grande campeão, com sede de vitórias, mas que nunca fez nenhuma menção à prejudicar as oportunidades alheias. Ele ganha aproveitando as suas.
E definitivamente nunca pousou de santo.
O pior é pensar que nunca torci por ele, por causa dele.

Herik
Herik
17 anos atrás

Pedro,
Quando você faz referência ao que é escrito lá no GpTotal, mais uma vez discordo de você.
Quando são traçados paralelos entre os comportamentos de Senna e Schumacher – e quem normalmente os faz, da maneira que vc diz, é o Pandini – creio que ele objetiva justamente é mostrar que tanto Senna quanto o alemão são humanos, sujeitos a erros e desvios de caráter como qualquer um.
Quando o Pandini escreve sobre o assunto – eu entendo assim – é para justamente para mostrar a incoerência do torcedor brasileiro que apedreja o alemão sem dó nem piedade e acha lindo o comportamento do ídolo brasileiro quando, em verdade, a essência das atitudes dos dois foi a mesma. Vencer, custe o que custar.
Trata-se apenas de colocar os pingos nos i s. É aceitar que tanto Senna quanto Schumacher cometeram seus deslizes e são passíveis de escolhas inadequadas quanto qualquer um.
Eu particularmente sempre achei mutio mais honesto o comportamento do Schumacher – lá vem cacetada – que o do Senna. Isso porque o alemão nunca tentou se passar por santo, o que Senna fazia com aquelas conversas de ver Deus quando ganhou o primeiro título, de sempre ser o bom rapaz diante do público quando, nos bastidores, exigia a demissão de jornalistas que fizessem críticas a ele ameaçando um boicote a empresas de imprensa e tantos outros fatos.
Resumindo, no ambiente competitivo da F1 não há santos. Qaundo aqueles caras estão na pista… sai de baixo. Ficam endemoniados! E não tem nada de brasileirinho contra o resto. É cobra comendo cobra.
De qualquer maneira é bom poder trocar idéias de forma educada aqui, bem diferente do que vem acontecendo no post de quarta por causa do tal Reinaldo Azevedo. Lá o bicho continua pegando.
Grande abraço.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Teo, teve corrida que o Hakkinen fumou na última curva, e o Alemão faturou.
E essa fumada foi uma das grandes razões de Schumacher ter ficado sem aquele que foi seu maior rival na época, pois ajudou a decisão de Hakkinen se aposentar.

Sobre o Mansell, ele era um péssimo competidor, só se manteve na F1 tanto tempo pelo incrível controle do carro que ele tinha, e por ser inglês.
Só ganhou campeonato quando teve um carro que era bem ao estilo dele: muito confiável, muito estável, e quanto mais coragem, mais grudava nas curvas.
E corajoso o Leão era, isso sim.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Não Herik, não fiquei bravo com você. Seus argumentos são racionais, e como eu mesmo disse, as atitudes do Senna naquele GP são sim passíveis de crítica, depende do ponto de vista.
Quando me refiro aos defensores do Schumacher, isso é um fato que vai além desse tópico, e além desse blog. Existem colunas no GPTOTAL, por exemplo, que defendem as atitudes de Schumacher usando esse exemplo do Senna, e o pior cúmulo é julgar que esse tipo de atitude é aceitável aos grandes competidores.
O fato é que para ser um esportista é nescessário respeitar a competição, e o Schumacher, aposentado ou não, é um péssimo exemplo.

Mas concordo com seu ponto de vista: se Senna tivesse tirado o pé na primeira curva, e depois ganho, o título seria muito mais grandioso.
Mas tavez, se isso acontecesse, o Balestre nunca tivesse sido tirado.

Teo
Teo
17 anos atrás

Hahahahaha, o Mansell é de chorar de rir, como o cara era trapalhão. E o Piquet? Podem falar do rabo do Schumi, igual ao do Piquet nessa corrida eu nunca vi.

Mas na verdade, esse video me fez pensar foi no Galvão.

Que é um cara que eu xingo pra cacete. Mala, metido, arrogante e canastrão pra baixo. A quantidade de besteira que ele fala é impressionante, é um programa à parte na hora da corrida. E o pior é quando ele aparece queimadão de bronzeamento artificial, camisa aberta e correntinha. Acho que o sonho dele é ser o Briattore.

Eu assisto e tenho paixão por corridas desde a época do Piquet. E só hoje, vendo esse vídeo, caiu minha ficha de que o Galvão transmitiu todas as corridas que eu já vi. Pro bem ou pro mal, goste ou não, ele é parte enorme da história da F1 pra todo brasileiro que segue as corridas.

Ele definitivamente não é o jornalista que aprecio conhecer as idéias, que admiro, que me inspira, que me ensina, como são o Flávio, o Reginaldo, o André Jung, os matuzas, (que muito mais do que contar, realmente fizeram essa história, com a mão na graxa) e tantos outros que a gente conhece por aqui no blog.

Nunca tive opção, é verdade, é ver na Globo ou não ver. Mas foi ele, mais do que qualquer outro jornalista, que contou essa história bacana demais pra mim. E acho que ele fez um trabalho excelente. Pra mim, é uma %!$&#história boa. Me emociono demais com corridas impressionantes como essa, do Mansell. Vendo agora me deu a maior saudade. E era o Galvão que tava lá narrando.

Por isso, te acho um mala, mas também quero agradecer, valeu Galvão.

mister mistério
mister mistério
17 anos atrás

Prezado Walter:

Acredito que a Williams realmente favorecia o Mansell ( exemplificado no fato de não ter levado a suspensão ativa para as últimas corridas de 87 ). Só que no GP da Inglaterra daquele ano, as circunstâncias foram outras. O Piquet fez a pole e tinha colocado certa vantagem sobre o Mansell. O que aconteceu na verdade foi que ele literalmente ” pagou pra ver “, e não fez o pit – stop na metade daquela prova. Me lembro até hoje da aflição daquela corrida com o Inglês tirando um segundo, um segundo e meio por volta; simplesmente por estar melhor calçado. Se bem que a ultrapassagem do Mansell realmente foi muito bonita. Três anos depois, na Austrália, o Piquet pagaria de novo pra ver. Só que dessa vez, escolado, se deu bem.

Evaldo Miranda
Evaldo Miranda
17 anos atrás

Já estao disponiveis as fotos da 10 etapa no site da L.F Restaurações… http://www.lfautosantigos.com

Abraços

Olá
Olá
17 anos atrás

Aí Gomes. Peguei essa foto de um “Lada” na internet. Aposto que é um desse que você quer. http://s38.flogao.com.br/26/04/06/188/56676435.jpg
Grande abraço.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Meu caro Pedro Jungbluth, voce está corretíssimo.Se Senna tivesse aceitado aquilo tudo seria criticado hoje em dia por ser subserviente, e até comparado com o Rubinho.

Até o Balestre já admitiu que ajudou mesmo Prost (“aquele título ele deve a mim”, falou o velho dirigente).

O fato é que Prost não aguentou a pressão que Senna colocou sobre ele na McLaren, e fez besteira no Japão em 1989. O campeonato de 1990 transcorria normalmente, em altíssimo nível de competitividade (com a confrontação de dois dos maiores pilotos de todos os tempos).

Até que Senna percebeu o que iria acontecer no GP do Japão outra vez: bastou juntar o resultadol daquela reunião de pilotos (em que o Piquet se pronunciou a favor do Ayrton) com a ridícula mudança da posição do pole-position. Foi o suficiente para ele. E o pior que essa história não serviu de alerta para outro piloto tupiniquim, que devia ter aprendido que a`s vezes voce tem mesmo que “chutar o balde” …

Herik
Herik
17 anos atrás

Caro Pedro,
Antes de mais nada, não vi qualquer pessoa aqui tomar partido de defender o Schumacher. Muito pelo contrário, ele nem havia sido citado até que os ofendidos torcedores do Senna – não usarei aquele termo pejorativo – tomassem as dores de seu ídolo. E ninguém propos fazer qualquer comparação entre as atitudes do brasileiro com as do alemão. Essa mania eu não entendo.
Todos os argumentos de você relaciona apenas explicam o que aconteceu, mas de forma alguma justificam a atitude de Senna. A lógica de que só porque agiram com má fé contra o brasileiro não cola. Usar do mesmo artifício, da mesma desonestidade contra seus adversários, ao contrário, fez com que Senna se igualasse aos outros. O fato de terem o sacaneado não éu a Senna uma espécie de salvo-conduto para que jogasse o carro encima do Prost.
Além disso, a batida entre os dois ocorreu na primiera curva da corrida. Ele teria toda uma prova para mostrar as suas qualidades e vencer o frances na pista. Mas ele optou por se sujar ao invés de derrotar a turminha da FIA com métodos diferentes dos deles.
Concordo com você que Senna agiu conforme sua moral, mas que seu comportamento naquele momento foi tão anti-ético como o de seus adversários, isso foi.
Finalmente, não fique nervoso. Schumacher já parou de correr. Não fará mais nada contra ninguém.
Grande abraço.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Bem, aos que insistem que o Senna foi canalha, ladrão, etc, imaginemos assim:
Senna acata a decisão de largar no lado sujo, perde a posição na primeira curva, perde o campeonato com a vitória de Prost.
Fica quieto, ou sai reclamando depois de ter perdido a corrida, esperando que todos sintam pena dele.
Seria mais correto? Seria mais digno?
Senna não permitiu que lhe repetissem a sacanagem do ano anterior, tomou o rumo de seu destino, dentro do que ele abertamente disse que faria, disse antes da largada que a primeira curva era dele, independente de posiçõs no momento, e cumpriu.
Deixou o serviço de chorar, de ficar com raiva, de não evitar a perda do título com o Prost, que o cumpriu muito bem.
O que me enerva nem é criticarem a atitude dele. espeço para crítica há, e muito.
Me enerva é colocarem um acontecimento assim, de um sujeito cumprir a própria moral, não se entregar, com sujeiras gratuitas com a que Schumacher cansou de fazer, e negar, como bem lembraram.
“Ops, desculpe, foi sem querer, eu perdi o controle do carro à 16 km/h”.
Fazem isso muito mais para justificar as falhas de caráter do Schumacher, dizendo que isso é “coisa de grande campeão”, mas não consigo aceitar.

carlos roberto
carlos roberto
17 anos atrás

Thi@go,

Não tenho o video, mas guardo na memória: Piquet e Mansell chegam ao final da grande reta de Adelaide juntos, lado a lado. Piquet por fora. Foi tudo ou nada. Piquet foi frio, preciso e milimétrico. Assisti esse lance umas vinte vezes naquela madrugada.

Dyonisio
Dyonisio
17 anos atrás

Para quem só viu editado na TV , RED BULL em SP na integra:

http://www.youtube.com/watch?v=4XnKY_BJWEo

walter
walter
17 anos atrás

Pedro: lamento, mas ainda não aprendi a colocar os ‘links’ inteiros: vou treinar melhor.
Quanto à essa tentativa de polêmica de alguns comentantes, sobre o Senna em 90, não dá nem para começar.
Senna foi roubado em 1989; foi roubado de novo em 1990 e saiu da sala quando o Piquet bronqueou com os organizadores defendendo o óbvio: não há contramão em nenhum autódromo do mundo.
Foi obrigado a largar por dentro (no ano anterior, Prost, na pole, largara por fora) e não deu margem a dúvidas: devolveu a Prost o que recebera em 1989: uma porrada.

Thi@go
Thi@go
17 anos atrás

Sera que ninguém tem o video da batalha do Nelson com o Mansell na australia 1990?

Morcego
Morcego
17 anos atrás

Pedro, parabéns pela sua analise. Só quem acompanhou a F-1 naquela época sabe o que realmente aconteceu. O problema é ter que aturar esses adolescentes que acham que a F-1 começou há 10 anos atrás…

Era praxe o pole largar em Suzuka na parte externa, e limpa da pista. Graças a uma patriotada do Balestre (assumida por ele anos mais tarde) as posições foram trocadas naquele fim de semana.
O pole largando na parte suja da pista, obviamente não conseguiria tração (é, os F-1 não eram como os de hoje, que largam por si só) e perderia facilmente a sua posição, tendo sua vantagem jogada no lixo.

Baseado nisso, Senna avisou que não tiraria o pé, e confirmou a atitude depois.
Essa é a diferença entre ele e outros. Ao contrario de negar o que está provado pelas cameras, o brasileiro nunca escondeu o que fazia na pista.

O video passado do briefing apenas mostra a indignação de Piquet e Senna com o absurdo da FIA proibir os pilotos de atravessarem a chicane em caso de acidentes. Obrigando carros de F-1 à possibilidade de se atingirem na ‘contramão’. Obiviamente para corroborar a decisão de 89

Senna jogou sujo? Sim. Mas apenas seguiu o que estava sendo jogado na época. Dançou conforme a música.
Podem falar o que quiser, mas ele sempre foi um cara de personalidade (assim como foi Piquet)e sempre bateu de frente com a FIA. Ao contrario do bando de patetas que aceitam tudo hoje na F-1.

Vitor, o de Recife
Vitor, o de Recife
17 anos atrás

ricardo, com c minúsculo mesmo; é bem adequado (cansou dos pseudônimos, patrícia?), não entendo o seu ódio com o Senna. Você sempre aparece por aqui, questiona ridiculamente as qualidades dele como piloto, ou a sexualidade… por acaso isso é uma forma de extravasar suas frustrações e inseguranças pessoais? Gostar ou não gostar de piloto A ou B é uma coisa, mas a forma como você se expressa é um tanto quanto estranha, pra não dizer outra coisa… já procurou um analista? Pois deveria…

Voltando ao assunto do tópico, o Moreno entra naquela lista de bons pilotos que não foram mais longe ou por serem ofuscados por companheiros mais brilhantes (no caso o Piquet) ou por não terem um bom suporte por trás (patrocínios, paitrocínios, bons empresários, etc…).

Encerrando com uma perguntinha besta; essa Benetton de 91 foi o primeiro carro com bico alto? Se não me engano outras equipes como os últimos carros da Brabham tinham ensaiado isso antes, não?

Mário
Mário
17 anos atrás

pessoal,

não precisam ficar discutindo á toa, o próprio Senna tirou essa dúvida em 91 admitindo que bateu propositalmente em Prost para se vingar de 89, se ele estava certo ou não não vou julgar,

abraços

Ricardo
Ricardo
17 anos atrás

Nunca tinha visto isto, talvez deva ser um Brifing, ou sei lá, mas vale a pena ver . O relacionamento de 2 dos maiores pilotos nos bastidores.
http://www.youtube.com/watch?v=8KHFWq99ybQ&mode=related&search=

Herik
Herik
17 anos atrás

Ah, a velha discussão sobre a manobra que decidiu o campeonato de 90…
Querer justificar a atitude de Senna com a sacana.gem feita por Balestre é usar da máxima de que os fins justificam os meios.
Senna jogou o carro SIM para cima do Prost. Não tinha nenhuma preferência na curva. Tanto que é verdade que a Ferrari do Prost foi atingida na roda traseira pelo bico do carro do brasileiro. Não sei onde está a preferência de Senna se ele estava quase um carro inteiro atrás.
O brasileiro foi tão desonesto e sujo quanto a FIA e seu presidente naquela decisão. São os fatos.
Grande abraço a todos.

alexandre
alexandre
17 anos atrás

Por falar em Moreno, acho que seus feitos na F1 mereciam uma lembrança. Só para citar dois: ele conseguiu pontuar com uma AGS, que era pior que uma Minardi, sem essa moleza de chegar em 8º e marcar um ponto; e conseguiu fazer com que o pior carro da história da F1, uma Andrea Moda, corresse ao menos uma vez, em Mõnaco.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Meu caro Pedro Jungbluth , mesmo correndo o risco de ser crucificado por aqui, tenho que dizer que concordo com tudo que voce falou. Foi exatamente assim que aconteceu.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Walter, seus links estão quebrados.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Sobre o Senna, vou repetir até o final da vida:
Ele foi obrigado a largar do lado sujo, mesmo com a Pole, e avisou antes da corrida que se fosse obrigado, consideraria a primeira curva sua.
Prost sabia disso, ouviu, foi avisado. Se queria ganhar o título, devia ter feito a pole. No momento que não fez, a primeira curva era do Senna.
Foi a última artimanha do Balestre: Mandou que não repintassem o grid como estava previsto.
Senna larga mal, por causa da sujeira, mas foi para a primeira curva como se fosse sua, exatamente como tinha avisado que ia fazer, e como Prost também sabia.
Como viram no vídeo, o Senna fez o que pode para não bater, menos freiar. A curva era dele, e freiar ele não iria não.
O Prost, se tivesse aberto meio metro a mais na curva, saia dela em primeiro. Preferiu pagar pra ver, talvez imaginasse que o Balestre ia desclassificar o Senna do campeonato.
Mas depois de 1989, nem o Balestre era tão cara de pau.

Por isso vou insistir, e sempre dizer, que a manobra em Suzuka 1990 do Senna não se compara uma vírgula as sujeiras do Schumacher na carreira ou do Prost em 1989. Nunca aconteceu nada parecido na carreira dele.
Aos que chamam o Senna de sujo por ter se defendido em 1990, dobrem a língua.

walter
walter
17 anos atrás

Andre Pontes: no filme que voce indica, Senna e Piquet estavam ‘do mesmo lado’, contra os babacas a mando do Balestre.
Falando do ‘post’, é legal ver que os ingleses adoram um ‘x’ que o Mansell deu no Piquet como a maior ultrapassagem de todos os tempos (http://www.youtube.com/watch?v=L8nGaXoxaHI). É linda mesmo, embora prove que os dois Williams tinham desempenhos despropositadamente diferentes.
Nesse outro video (http://www.youtube.com/watch?v=AOyt3H0niWY) entre coisas maravilhosas do Mansell, mostram também suas besteiras, dentre as quais essa do Canadá: vale a pena olhar.