Posso cancelar de novo?

SÃO PAULO (vergonha nacional) – Marcelo Tas foi paraninfo da minha turma da faculdade quando ele tinha 20 e poucos anos. Era o Ernesto Varela, uma inovação televisiva, anos 80, Olhar Eletrônico, Radar Tantã, Kid Abelha, Titãs, Barão, Cazuza, Lira Paulistana, Rose Bom-Bom. Década perdida o cacete.

Tas deve ser um pouco mais velho do que eu. É um cara que tem currículo e história na mídia brasileira. Dia desses, não saberei precisar em qual edição, “Veja” o atacou de maneira infame. Suponho que tenha sido na edição que tinha o filho do presidente na capa. A história está no blog do Marcelo. Resumidamente, um quadro na revista “informava” que Tas defende o filho do presidente porque leva grana dele. Como se chegou a essa conclusão? Porque Tas participa de um programa, o “Saca-Rolha”, no antigo Canal 21, agora PlayTV, ou algo assim.

O contrato de Tas é com a Rede Bandeirantes. Ele escreveu para a revista que, claro, não se retratou.

Fui eu quem convidou o Ernesto Varela para ser paraninfo na nossa turma, mas nunca tive contato nenhum com Marcelo Tas. Para dizer a verdade, acompanhando seus escritos recentemente acho até que ele ficou meio chato e ranzinza, mas pode ser que o tenha lido num dia ruim, sei lá. Ele continua sendo, para mim, um ícone da modernidade da mídia.

O que “Veja” fez com o cara, publicando uma mentira e não tendo a dignidade de se retratar, é mais uma das demonstrações semanais de arrogância dessa revista abominável, que envergonha minha profissão. Um amigo que trabalhava lá me encontrou outro dia na TV e contou que, num fechamento qualquer, estava sorrindo e sua editora o proibiu de sorrir. “Em fechamento de ‘Veja’ ninguém pode dar risada”, disse a retardada.

Acho que vou reativar minha assinatura da “Veja”. Só para poder cancelar depois.

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bruno
bruno
17 anos atrás

Qdo li neste espaço q Luis Nassif não é tendencioso quase tive um ataque de apoplexia, petista mais empedernido e embolorado do q ele só o Flávio Gomes msm, q não perde a chance de falar mal da Veja, talvez Freud (o psicólogo, não o gorila do Nosso Guia venerável) explique…
Tenho certeza q ele apóia o projeto totalitário lulista de “democratizar” e financiar os meios de comunicação, quer dizer estão querendo oficializar, tirar da clandestinidade o aparelhamento da mídia, cujo IG é o exemplo mais bem acabado.

Tubomenm
Tubomenm
17 anos atrás

O nome da revista deveria mudar para:

Me VEJA, pelo amor de Deus!

Marcos "macarrão"
Marcos "macarrão"
17 anos atrás

A hipocrisia é uma m e r d a. Toda a mídia tem a cara de pau de dizer que é imparcial, quando sabemos que não é. Por que os jornais, revistas, rádios e TVs não assumem de vez suas preferências políticas? Nos Estados Unidos é assim faz tempo.

walter
walter
17 anos atrás

A midia brasileira não vai bem: vale a pena ler o Observatorio da Imprensa, aqui no portal do IG,
Mas a Veja é demais: mente, na cara dura.
Um lixo de revista.

sergio guedes
sergio guedes
17 anos atrás

deixei de ler a veja quando ela era contra o collor e inventava mentiras de dinheiro escondido caixa 2 continua a mesma inventando compra de votos caixa 2 tv lulinha,dinheiro pra plutão,só mentiras,morram jornalistas que tem a ousadia de ser contra nos os tapados de plantão

Ricardo
Ricardo
17 anos atrás

Oi pessoal,
Como diz um “outro” blogueiro, as pessoas, em geral, do que lêem, só entendem o que querem enxergar.
De minha parte, continuo com minha cruzada contra o maniqueísmo tacanho, míope e indigente que grassa por este país, sobretudo na mídia.
Lendo um pouco de tudo, concluo que, especificamente neste país, a pobreza (de qualquer forma) ainda tem muito terreno para prosperar.
[ ]´s

Henri Toivonen
Henri Toivonen
17 anos atrás

Ignorância da Veja à parte, e injustiças contra o Marcelo Tas também, a verdade é que o enriquecimento do filho do Lula é uma capítulo muito mais polêmico em si do que o tópico apresentado.

Wagner
Wagner
17 anos atrás

Uma violência o que a infame Veja fez com o Tas, mas no fundo, no fundo, bem feito pra ele, que atacava o Lula e o PT de forma truculenta.

Kako
Kako
17 anos atrás

Veja e Globo puxando de um lado, Carta Capital e Istoé puxando de outro.

O problema está na mídia em geral, que perdeu sua função de mostrar fatos e não conclusões.

Nessa coisa toda, só dois profissionais passaram incólumes para mim: Luís Nassif e – principalmente – Elio Gaspari. Os outros, todos tendenciosos.

ATROZ-HP
ATROZ-HP
17 anos atrás

Alguém ai embaixo falou que a Veja mudou…e o PT, não mudou?

Se não mudou, então já era isso tudo antes (Mensalão/Vedoin/dolar na cueca/Celso Daniel/Cachoeira/Zé Dirceu………………………..Lulla)

Wagner Scaglione
Wagner Scaglione
17 anos atrás

Hoje levei meu sobrinho no médico e advinho o que tinha na sala de espera para ler???

Tinha no máximo 2 meses e só faltaram colocar na capa: “Vote No Alckmin pelo amor de Deus”, para demonstrar toda a imparcialidade…

para terminar até hoje Ibsen Pinheiro espera a retratação da Veja, a Isto é já fez um mea culpa sobre a sua cassação.

Marcos "macarrão"
Marcos "macarrão"
17 anos atrás

Acontece que a TV Lulinha é concorrente da MTV, que é do grupo Abril, à qual a Veja pertence. Nada de novo, portanto. Agora, que o primeiro filho se revelou um grande empresário após a eleição do pai, isso é verdade. Mas daí a sobrar para o velho e bom Marcelo Tass é uma tremenda sacanagem.

Ca
Ca
17 anos atrás

Nossa, o Tas é mesmo o cara.
Ele foi o patrono (qual seria a diferença?) da turma de comunicação, em 2003, na qual me incluo.
Gostava de acompanhá-lo no “Vitrine”, da Tv Cultura.

alexandre
alexandre
17 anos atrás

É a doutrina Bush aplicada ao Brasil. Quem não está com eles está contra eles. E uma revista que aplaude o assalto feito pelo governo boliviano ao Brasil é tida como imparcial e independente.

Le Roy
Le Roy
17 anos atrás

Lula não foi eleito pela maioria esmagadora dos brasileiros. Se levarmos em conta o número de votos brancos, nulos e de abstenções o presidente não teve nem os 50 % do eleitorado.

A Veja não é tão ruim, apenas mostra uma parte da realidade. Eles fazem o que grande parte da imprensa faz, não conta mentiras, apenas diz meias verdades … O mensalão existiu ou existe ainda, a compra do dossie também é verdade, o filho do Lula ficou rico de maneira suspeita, os cartões da presidência sigilosos são suspeitos, cade o presidente que era contra a reeleição ???

PEdro
PEdro
17 anos atrás

Meio grande mas vale a pena

MÍDIA E ELEIÇÕES

População critica cobertura; Globo faz abaixo-assinado pra se defender

Protestos contra atuação da mídia nas eleições saíram das críticas
na internet e chegaram às ruas, como nas manifestações durante a
festa da reeleição de Lula (foto). Para se defender de sua
cobertura, chefia da Globo colocou abaixo-assinado “à disposição”
dos jornalistas.

Bia Barbosa – Carta Maior

SÃO PAULO – A cena foi das mais curiosas da festa em comemoração à
vitória do presidente Lula na Avenida Paulista, na noite do último
domingo (29): postado em frente ao palco onde discursava o
presidente reeleito, o repórter da TV Globo não conseguia fazer sua
passagem (no jargão jornalístico, o trecho da matéria em que o
repórter aparece no vídeo) porque a população, do lado de trás da
grade, não parava de gritar: “Fora, Rede Globo! Fora, Rede Globo!”.
Horas depois, o carro da emissora saiu vaiado do local da festa.
Eleitores de Lula carregavam cartazes que diziam: “Lula de novo,
para a tristeza da Globo e alegria do povo”; “Lula, nós estamos com
você. Veja e Globo, nós estamos de olho em vocês. 3o turno não!”;
“FHC, Veja, Kamel, Globo: terroristas da democracia. Parem com o
golpismo. Quem manda no meu voto sou eu” e “Viva as informações via
internet”.

Junto com vários amigos, o professor Sebastião Alves de Oliveira
Júnior encomendou uma grande faixa para o dia do segundo turno. Os
dizeres “O povo venceu a mídia” atravessaram toda a pista esquerda
da Avenida Paulista. E os aplausos de quem passava não foram poucos.

“Fizemos a faixa porque estamos indignados com a ditadura do quarto
poder. Resolvemos fazer uma homenagem aos injustiçados. A mídia
tentou influenciar muito nesta eleição. Não é possível ter quatro
famílias mandando na opinião pública de um país de 180 milhões de
pessoas. Temos que criar mecanismos para democratizar a mídia”,
disse Oliveira.

Um pouco mais a frente, o servidor público Airton De Grande também
era aplaudido por carregar o cartaz que dizia “Recado aos patrões da
impren$a desonesta: Civitas, Marinhos, Mesquitas & Frias, vocês
perderam!!! Agora só em 2010… antes é golpe”. Segundo De Grande, o
cartaz representava um desabafo contra os quatro grandes veículos
que “foram desleais ou no mínimo ineficientes do ponto de vista do
bom jornalismo”. Apesar disso, avalia, o povo conseguiu fazer uma
leitura adequada da mídia e saber quem errou.

Na segunda-feira, as críticas contra a atuação da grande imprensa
continuaram em Brasília, quando militantes que se reuniram para
receber o presidente Lula de volta à capital protestaram contra a
imprensa. Nesta quarta (1/11), a relação da mídia com o governo está
estampada na grande maioria dos jornais, em matérias que vão do
programa de comunicação para o segundo mandato às repercussões das
reclamações dos jornalistas da revista Veja após seu depoimento à
Polícia Federal.

O aspecto positivo deste momento é que em poucos períodos da
história recente do Brasil se discutiu tanto a atuação da imprensa
nos processos eleitorais. O negativo é que tamanho debate é
resultado concreto de um ultrapassar de limites da grande imprensa
nas últimas eleições – o que ficou comprovado, inclusive, por meio
das diversas análises realizadas pelo Observatório Brasileiro de
Mídia ao longo da campanha (clique aqui para consultar os estudos).

Um dos episódios mais recentes deste embate foi o abaixo-assinado
produzido por funcionários da Rede Globo em resposta às reportagens
da revista Carta Capital acerca da omissão e manipulação de fatos
durante o processo eleitoral por parte da grande mídia. O texto,
assinado por 172 jornalistas, foi divulgado na internet dois dias
antes do segundo turno e inicia falando da “revolta, perplexidade e
pesar” que sentem os jornalistas da Globo, que se viram no “dever de
denunciar a insistente tentativa de atingir nossa honra e nossa
correção profissional por alguns supostos colegas nestes dias que
antecedem o encerramento das eleições 2006”.

Em artigo publicado nesta terça na página do Observatório da
Imprensa (leia “Abaixo-assinado frustrado da TV Globo”), Marcelo
Salles afirma que, se a idéia da Globo era deslocar o eixo das
críticas à empresa para o campo da ofensa pessoal, como faz entender
este primeiro parágrafo, o resultado não foi o esperado.

“Em nenhum momento houve tentativa de calúnia ou ofensa à honra dos
profissionais envolvidos na apuração, como tenta fazer parecer o
abaixo-assinado. Basta pegar a revista e reler. Raimundo [Pereira,
autor das reportagens de Carta Capital] inclusive chega a afirmar,
na mesma página 23, que a ‘questão da divulgação das fotos mobilizou
a cúpula do jornalismo da tevê dos Marinho'”, escreveu Salles.

O documento continua, explicando a posição da reportagem da Globo
sobre a divulgação, no Jornal Nacional, do acidente com o vôo 1907
da Gol na véspera do primeiro turno. Na verdade, o documento
responde aos questionamentos feitos por Carta Capital sobre o fato
da Globo não ter noticiado, naquele dia, o desaparecimento do avião
da Gol, focando o jornal na divulgação das fotos do dinheiro
apreendido durante a tentativa de compra do dossiê contra o PSDB.

O abaixo-assinado termina dizendo que os jornalistas não toleram que
sua postura “correta de cautela e busca da precisão seja
transformada numa mentira covarde e desonesta de um certo grupo de
detratores. Estes, sim, traidores de um compromisso ético do
jornalismo – porque nos acusam sem o menor pudor, sem conhecimento
nenhum de nossos procedimentos. Em nome de nossa honra, nós,
jornalistas da Rede Globo, registramos publicamente nosso repúdio às
calúnias que têm sido feitas contra nosso trabalho na cobertura das
eleições 2006. Somos jornalistas compromissados com a nossa
profissão. Confiamos cada um no trabalho do colega ao lado. Jamais
tomaríamos parte de complôs de natureza partidária, ou de qualquer
outra, que, na verdade, têm vida apenas na cabeça daqueles que,
dominados pela paixão política, não se envergonham de caluniar
profissionais honestos”.

Na verdade, o abaixo-assinado, ao focar nas explicações da emissora
acerca da cobertura do acidente da Gol, indiretamente tenta
desqualificar toda a reportagem feita por Carta Capital sobre a
cobertura da Globo nas eleições. Usa de um sofisma, tentando induzir
o leitor a acreditar que, já que a postura da Globo estava correta
em não noticiar o acidente naquele momento – e que, portanto,
errados estavam os que criticaram essa opção -, também estava
correta, por tabela, no que se refere ao restante da cobertura.

Não se trata, portanto, de fazer um abaixo-assinado para discutir se
a emissora tinha ou não as informações completas sobre o
desaparecimento do avião da Gol e, se tinha, por que resolveu não
colocá-las no ar. Trata-se de uma defesa quase incondicional da
postura do jornalismo da Rede Globo nas eleições – considerado
imparcial -, assinada por 172 de seus profissionais.

Segundo declaração de Mônica Maria Barbosa, chefe de reportagem do
Jornal Nacional, ao site Comunique-se, que divulgou o
abaixo-assinado, o documento teria sido uma atitude “absolutamente
espontânea dos profissionais”. Foi assim que o texto foi “vendido”
para as praças da Globo, para facilitar a adesão dos colegas. Não é
isso, no entanto, o que contam os jornalistas da emissora que
conversaram com a reportagem da Carta Maior.

Segundo eles, o abaixo-assinado foi escrito a pedido da cúpula do
jornalismo da emissora e teria circulado pronto na redação para a
coleta de assinaturas. A responsável pelo texto seria a própria
Mônica Maria Barbosa. No dia em que as assinaturas estavam sendo
coletadas, houve um princípio de discussão sobre o assunto na
redação de São Paulo. Diante dos questionamentos dos jornalistas,
Mariano Boni, um dos chefes da reportagem, rebateu dizendo que “quem
não estiver satisfeito com a cobertura da Globo que pegue o chapéu e
vá para a Record”. Do Rio de Janeiro, a editora-chefe do Globo
Repórter, Sílvia Sayão, ligou para sua equipe em São Paulo dizendo
que “seria bom se os jornalistas assinassem o documento”.

O texto não circulou entre os repórteres-cinematográficos,
considerados uma parcela da categoria mais avessa a essas atitudes
da chefia. Alguns profissionais que antes tinham assinado o
documento pediram a retirada de seus nomes – o que criou um forte
constrangimento interno. Como vários jornalistas descreveram à Carta
Maior, estava aberta ali a “caça às bruxas” dentro da Globo. “Não se
trata de demitir quem não colocou o nome no abaixo-assinado, mas
assim eles ficam sabendo com quem podem contar ali dentro”, disse um
repórter. “Foi um jeito de colocar o guizo no rabo de alguns gatos”,
disse outro.

Em alguns comentários de profissionais da Globo deixados nas páginas
da internet que publicaram o abaixo-assinado fica claro como muitos
realmente assinaram de forma espontânea o texto. Outros, no entanto,
confessaram depois não ter percebido que isso seria usado como
instrumento político pela empresa. Funcionaram como escudo para a
chefia do jornalismo da Globo, principalmente para Ali Kamel, que
ficou bastante exposto depois das reportagens de Carta Capital.

No dia 19 de outubro, depois da publicação da primeira capa de Carta
Capital sobre a cobertura da imprensa do caso da compra do dossiê –
que trazia uma página com as questões formuladas e não respondidas
por Kamel -, a Globo soltou um comunicado interno aos seus
funcionários, enviado a todos os usuários de email do Rio de
Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife. Um trecho do
texto dizia o seguinte:

“A revista Carta Capital publicou uma denúncia generalizada contra a
chamada grande mídia e um ataque direto contra a TV Globo. Antes
dessa veiculação, a revista enviara um questionário à Central Globo
de Jornalismo, cujo teor não deixava dúvida de que estava
mal-intencionada: as perguntas partiam sempre de premissas falsas e
se referiam a episódios que nunca existiram. Preferimos dar uma
resposta geral, reafirmando nossa convicção de que estamos
realizando uma cobertura isenta das eleições. Era mesmo uma
armadilha, já que os principais ataques da revista à TV Globo sequer
constavam do questionário enviado”. Em anexo ao comunicado, a
Central Globo de Pesquisa e Recursos Humanos enviou duas páginas
escritas Kamel rebatendo as acusações. O texto, pago pela Globo, foi
publicada na Carta Capital da semana seguinte.

“Em vez de adotar uma postura humilde e se explicar, a direção da TV
Globo insiste em se fazer de vítima e ainda contra-ataca, sem dar
nomes, a todos os que “não se envergonham de caluniar profissionais
honestos”. Em outras palavras, todos os que questionaram a
manipulação da Globo às vésperas do primeiro turno. Triste a empresa
que não consegue justificar suas práticas condenáveis e se esconde
atrás de 172 funcionários”, escreveu Marcelo Salles no Observatório
da Imprensa.

Na semana em que o comunicado interno foi enviado, um repórter da
emissora que trabalha no Rio de Janeiro viu Ali Kamel chorando na
redação.

Na semana passada, a Rede Globo enviou um representante a Brasília
para conversar com o governo Lula. Se isso se mostra necessário,
sinal de que o receio da perda da credibilidade junto à população
não é nada fictício.

bebeto
bebeto
17 anos atrás

No sacarolha tanto o Tas quanto o Lobão e aquela loirinha sempre meteram o pau no governo Lula e nos diversos casos de corrupção que aconteceram. ali ninguern era Lula não

Daniela
Daniela
17 anos atrás

Cara, vc não se cansa de malhar em ferro frio?
Por que tanta raiva da Veja?
Vc queria trabalhar lá e mandaram vc servir cafezinho?

Herik
Herik
17 anos atrás

Essas atitudes da Veja não são de hoje. Duas que vêm imediatamente à memória foi o tratamento dado quando da morte de Elis Regina e, mais recentemente, à morte de Cássia Eller.
Neste último caso eles fizeram uma capa sensacionalista falando que a Cássia tinha morrido por causa das drogas e na verdade morreu em decorrência de ataque cardíaco por estafa.
Êta revistinha de gente leviana.

Olha
Olha
17 anos atrás

Veja edição 1980 – ano 39 – nº 43 de 1º de novembro de 2006. A capa com a foto dos dois presidenciáveis de perfil composta por um mosaico das fotos dos eleitores de cada um para ilustrar a divisão do país em dois que viria após as eleições. Viria porque realmente o que veio foi uma maioria esmagadora de votos para Lula o que nos leva a questionar essa divisão que a Veja quer nos empurrar goela abaixo. A divisão entre os cultos e os ignorantes, os progressistas e os conservadores (e eles não se consideram entre estes!!) os honestos e os corruptos, os que produzem riqueza e os que se apropriam dela e a esterilizam, os azuis e os vermelhos, os neutros e os partidários enfim, entre os certos e os errados. Conversa para boi dormir… Veja representa os interesses de uma classe, sua posição arrogante é t %!$&#da nova direita, que antes de tudo é covarde pois não se assume como tal.

Memória de Rino
Memória de Rino
17 anos atrás

Você não entendeu o erudito aí embaixo, Nenê. Boncenso é o censo bem feito, que conta direitinho a quantidade de “anarfas” no país.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
17 anos atrás

Infelizmente isso virou moda. A IstoÉ tá com essa também de nunca se retratar quando comete um erro, ser parcial em questões políticas (mas ela é petista, não tucana como a Veja), e absolutamente espalhafatosa em suas capas, em contraste com miolo insosso.
Deve ser esse o formato que vende hoje em dia.

Nenê
Nenê
17 anos atrás

‘Boncenso’… realmente, há que se ter “bom senso” com as pessoas ‘alfabetizadas’ que criticam o analfabetismo de Lula…

Rodrigo Mattar
Rodrigo Mattar
17 anos atrás

Lembro-me de quando estudei Comunicação na UFRJ eu falei em alto e bom som (e isso em 1995, acho), que eu não lia a Veja. O professor, acho que era o locutor de rádio Fernando Mansur, da extinta Cidade FM, ,me olhou entre surpreso e atravessado e disse que eu “deveria ler a Veja sim”.

Onze anos se passaram e vejo, por tudo o que aconteceu nestes últimos anos, que não me arrependo do que disse na época e nem do que vou dizer agora. A Veja é lixo.

Celso Ciamponi
Celso Ciamponi
17 anos atrás

Aposto que esta mesma revista que envergonha a classe jornalista, ficar de baba ovo para o Lula e o PT, aposto que para você ela vai ser a melhor revista do mundo.

Pelo amor de Deus homem, tenha boncenso e para de escrever besteiras, ou acreditas que o PT é um pilar de moralidade e o mundo esta contra ele?.

Sérgio
Sérgio
17 anos atrás

Bianchini, permita-me discordar. Eu assinava a Veja e cancelei minha assinatura bem antes do Lula ser eleito em 2002, justamente porque na época praticamente não havia crítica alguma ao governo FHC nela.

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

Estranho… quando a Veja criticava o Collor e o FHC, era uma revista séria, quando critica o Lulla e o PT não é mais… acho que preciso me mudar para a Colômbia, lá a liberdade de imprensa e a seriedade de um meio de comunicação não depende de quem ele critica…

Fabio Bandini
Fabio Bandini
17 anos atrás

Gostava do Ernesto Varela e das perguntas diretíssimas que deixava os políticos na maior saia justa (especialmente Maluf).
Ano passado tentei assistir o programa Saca-Rolha com ele, Lobão e uma modelo fazendo o papel de bonita (é feia) e burra (é burra mesmo). Não deu, o programa é (ou era) ruim mesmo. E me deixou decepcionado com Marcelo Tas e especialmente com Lobão, pq sempre parava para ouvir seus discursos contra as gravadoras e todo aquele bla-bla-bla.
Sobre esse papel da Veja, nada de novo. Estranho eles atacarem o Marcelo Tas pq ele, Lobão e a modelo não economizavam elogios aos políticos tucanos. Deve ser o “fogo amigo” da Veja.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

De fato a Revista VEJA se perdeu completamente, e nada justifica certas atitudes destemperadas.

Todos devemos nos curvar ao sistema democrático. Esse conselho serve para os aloprados do PT, que deliraram quando resolveram fazer o MENSALÃO e a compra do DOSSIÊ, mas também serve para a oposição do PSDB (aqui incluo a VEJA), que não se conforma em manter cretos parâmetros de razoabilidade.

Não votei no LULA mas acho que devemos respeitar a vontade do povo brasileiro. E desejar sorte e juízo ao PT nessa nova empreitada.

Ituano Voador
Ituano Voador
17 anos atrás

Como os tempos mudam… há muitos anos atrás, Veja era composta pelo melhor time de jornalistas do Brasil, e sua pauta servia de suporte para uma geração que buscava liberdade e democracia.
Hoje, a mesma revista virou uma publicação golpista, canalha e mentirosa, lastreada em profissionais infames e desqualificados. Só que o castigo para essa escumalha vem dobrado, e essa é a minha satisfação: além de não lhes restar outra alternativa senão engolir Lula por mais quatro anos (e me diverte vê-los estomagados, vociferando, praguejando e inventando absurdos), a roda da história encarregar-se-á de varrê-los para a lixeira: se hoje ainda são fortes os nomes de Mino Carta, Elio Gaspari e outros decanos (mesmo o de Marcelo Tas), ano que vem ninguém saberá quem são os reinaldos, andrés e outros infelizes que emporcalham o nome da Veja.

Ivo Lunguinho
Ivo Lunguinho
17 anos atrás

FG, não se dê nem a esse trabalho de reativar!!!

Fabrício Cavalcante
Fabrício Cavalcante
17 anos atrás

Eu ainda vou ter esse prazer…. de cancelar esse horror…