Romi, 50
SÃO PAULO (programa legal) – Para quem estiver de bobeira hoje em São Paulo, anote: 16h, na R. Itambé, 135 (Higienópolis), coquetel de abertura da exposição “Romi-Isetta 50 Anos”, promovido pela Fundação Romi e pelo Centro Histórico Mackenzie.
A exposição fica em cartaz até 1º de dezembro, das 7h às 23h (horário é o que não falta).
Entrada franca, também conhecida como de grátis.
Isso não é um carro, é uma bolha com três rodas…
Só tornos revólver não, porque torno revólver é para produção seriada, não para usinagem artesanal. A Romi fabrica máquinas operatrizes maravilhosas, principalmente tornos e fresadoras.
Tive o prazer de conhecer uma das herdeiras da Familia ROMI. Saudades da FAAP!!
Vocês que não são engenheiros, sabiam que a ROMI era a fabricante dos tornos tipo revolver IMOR de muitas de nossas oficinas de preparaçào de motores??
Falando em porta na frente, no Agro-Road shopping (Castelo ~Km 65) está em exibição um BMW parecido com a Romi-Isetta, verde, uma porta lateral e uma frontal, coisa de doido. Não sei o ano, mas o sistema de direção que se move com a porta da frente é sensacional. Alguém tem foto?
Pelo relato, o Marcelo Foresti era “habituê” do La Licorne, na Major Sertório. Foi precursor dos cafés photôs que proliferam hoje.
Quero comprar uma miniatura!!!!
Veloz e Foresti voces me comovem.
Havia tambem o Bar Sem Nome do Agostinho, na Rua Dr. Vila Nova, quanta cerveja!
E o Foresti tinha que lembar do “Lalíco” para os íntimos. eeeeeehhhhhhh!
Essa exposição das Romis é imperdivel, estarei lá.
EI VELOZ;
VOCÊ É O CARA
SOU SEU FÃ!!!
MUITO BONITO SEU TEXTO!!!
TEMPO BÃO AQUELE!!
Legal, da minha casa dá pra ir caminhando. Hoje não dá, mas no final de semana passarei por lá.
Veloz (saudosista como sempre…): só faltou falar para lembrar também da invasão da Faculdade de filosofia da USP (ficava na Maria Antonia, antes da esquina com a Itambé), pelo pessoal do CCC (comando de caça aos comunistas) do Mackenzie, no início dos “bons anos 70”. Da lanchonete Mack-Fil (entre o fliperama e a doceria Holandesa) na mesma Maria Antonia (antes do Makenzie do lado esquerdo) e o lendário “flanelinha” (naquele tempo era chamado de guardador mesmo…) Pelé. Isso tudo sem falar nos “outros lugares”, também muito interessantes quie existiam descendo a Major Sertório (à direita), é que eu estudava no Mack à noite…..
abs e bom dia a todos,
Marcelo Foresti
Veloz!!!! Voce é de mais. Sou admirador dos seus textos.Voce é DEZ, parabéns. Sabe tudo esse homem.
Beleza, lá estarei por várias vezes.
Domingo passado comprei o livro da História da Romi-Iseta junto com vários outros.
Ainda não deu tempo de ler pausadamente mas, folheando e lendo algúns tópicos aleatoriamente é muito bom. E não é caro também.
Quem fôr a essa exposição, aproveite e passe na rua Jesuino Pasqual ao lado do Mackenzie e faça um momento de reflexão ou oração, para quem acredita, pela Oficina Torke que ficava ali.
Era o melhor ponto de encontro dos pilotos e malucos dos anos 60.
Por lá ficavam trocando figurinhas Luis Pereira Bueno, Bird Clemente, Chiquinho Lameirão, Jan Balder, Crispin, José Carlos Pace, Wilson e Emerson Fittipaldi que inclusive estudavam no Mackenzie e iam todos os dias lá.
Esses pontos de encontro de notáveis não existem mais, tudo foi pasteurizado e reduzido a exibicionismos de mídia para macacos.
Então, prestemos uma homenagem a um tempo mais humano e inteligente da nossa sociedade, que “voava” de Gordinis, Berlinetas, DKW, Malzonis, Sincas, JKs, Uirapurus e Karmman Ghias, ao som de Beatles e Roling Stones, e à noite namorava ao som de Hermans Hermits, Mamas and Papas, Tom Jobim & Cia.
Eram bem mais felizes e sabiam, não ?
show esse carro…