Gorila Brambilla
SÃO PAULO (contagotas) – Vittorio Brambilla, lembram? Pois Rodrigo Ribeiro, o blogueiro RR, ficou espantado ao ver este vídeo de sua única vitória, na Áustria. Cruzou a linha debaixo d’água, rodou e bateu. Não se sabe de caso semelhante na história da F-1. Ganhar e arrebentar o carro.
Abaixo, uma trapizonga esquisita do “Gorila de Monza”, como ele era conhecido. Se vocês reclamam das asas de hoje…
Quem tá ali na pista com o uniforme da Mclaren é o Allistair Cadwell que foi chefe dos mecânicos de Emerson e depois de Piquet na Brabham. Quem fala no final do vídeo é Jochen Mass, não é o Brambilla não.
O video é hilário! hahahaha
Armando Vieira,
a March chegou a correr com este dispositivo sim !
foi em 75 em silverstone e o Brambilla ainda arrancou um 6º lugar com a trapizonga.
abs
Parece q o gorila sabia mesmo ser rápido num carro, mas a pole position q ele conseguiu num GP da Suécia, acho q no mesmo ano dessa vitória, foi fruto de vigarice:
a cronometragem oficial da F1 iniciava o uso de células fotoelétricas, ou algo semelhante, e os sensores foram colocados entre os muros da pista bem em frente ao box da equipe March, algum diretor da equipe teve uma idéia e instruiu o meca q mostra os tempos aos pilotos para, com a placa de tempos, muito discretamente, obstruir o link entre os sensores, logo antes do Brambilla passar, abreviando seu tempo em alguns décimos e permitindo obter a pole, pois o March com o italiano já era um dos mais rápidos naquela temporada.
Essa história foi contada por alguém da equipe, talvez mesmo o Robin Herd, num artigo sobre falcatruas na F1, publicado na Motorsport inglesa.
Sou mais o nosso vencedor de uma prova só… Pendurado está, para relembrar!
Voava?
Esse dispositivo no aerofólio da March era uma espécie de canalizador do ar que passava por baixo do carro, numa tentativa de reduzir a turbulência provocada pelos pneus traseiros. Foi usado apenas em testes, nunca correram com essa coisa medonha.
Quem conseguiu aproveitar o ar que passava sob os carros foi o mago Colin Chapman, com os Lotus 78 e 79. Depois todo mundo copiou.
Quando era companheiro de equipe da Lella Lombardi,ela fez uma confusão nos boxes,dizia que a equipe dava mais atenção ao Brambilla,que o carro dele era melhor só porque era homem,etc,etc,etc…Aí ele resolveu a coisa a sua maneira “Ah,é?Então me dá aqui seu carro…”Foi para a Pista com o carro dela e baixou o tempo…
isso é uma asa ou um rodapé?
que coisa medonha…
Brambilla andava demais na chuva!
Além dessa vitória na Áustria, ele teve uma atuação sensacional no Gp do Japão em 1976. Quando largou lá atrás e num temporal, veio passando todo mundo até chegar no líder James Hunt e rodou. Depois veio passando todo mundo de novo até ser obrigado a abandonar. Torci muito por ele nesse dia, pois parecia ser o único a ameaçar a vitória de Hunt.
Niki Lauda foi uma decepção prá mim. Era menino e fiquei acordado a noite toda, esperando a corrida e torcendo para ele ser campeão novamente, mas não quis correr e abandonou na primeira volta.
James Hunt ainda furou um pneu e quase perdeu o título.
Nessa época os avanços aerodinâmicos eram obtidos de forma completamente empírica. Bom, hoje ainda temos um pouco disso, basta ver os chifres, orelhas, sobre e sub-asas e candelabros que surgem todos os anos. E não só nas equipes medíocres.
Dá até para imaginar a turbulência atrás desta trapizonga. Ficam faltando apenas uns aparadores laterais tipo carrinho bate-bate, para ninguém se atrever a chegar perto.
Que beleza! Quem teria sido o projetista dono desta idéia?
Ele morreu a uns 2 anos atrás de ataque cardíaco e trabalhando como mecânico na sua oficina, preparando carros para a sobrinhada.
Na parede estava pendurado o bico quebrado da March da sua única vitória ao lado da coroa de flores secas do pódium da vitória.
GRande Brabilla.
Um coadjuvante que justificava acordar para ver F1 no domingo de manhã.
Nesses tempos, os March não eram bons, mas também não eram ruins. Ganharam corridas com Peterson e com o próprio Brambilla, nessa chegada petética.
Lauda conta que no seu primeiro ‘grid’, em Monza 1976, que tinha Brambilla por perto e ele, cheio de medo por todos os lados, pensou: ‘m. Com Brabilla por perto!’
Os matuzas podiam contar sobre o Brambilla, em 1985, naquela corrida de mavericks em que o Sidnei Cardoso correu (e que um blogueiro ficou com o adesivo do 9 do carro dele), com Moco na pista.
Ontem, por coincidência, um amigo, vice campeão de div. 1 em 1975, contava que o Brambilla deu muita pancada naquela corrida e acabou rodando na Ferradura: é isso mesmo?
Those were the days…
Po… até que naquela época morriam poucas pessoas… era uma bacalhoada só, um monte de gente apinhada nas curvas, fiscais no meio da pista, gente pendurada nos santo-antonios dos carros de carona, chefe de equipe jogando o chapéu no meio da pista… Deus é piloto, com certeza…
Figuraça, o Brambilla… ele bateu o carro pq estava comemorando sua primeira (e única) vitória, com as duas mãos para o alto… depois, perdeu o controle do carro, bateu e quebrou o nariz com a panca… e subiu ao pódio com o nariz sangrando e o maior sorriso do mundo…
Na final da F2 o figura estava alguns pontinhos na frente do segundo colocado do campeonato.
Na largada ele se joga sobre o adversário, os dois saem da corrida e ele, no carro batido sai comemorando….
Em minha modesta opinião, ele desacelerou bruscamente……creio que reduziu marcha um pouco antes. Naquele ponto se concentrava mais água devido a subida, aquaplanou……..e foi.
Quem passou acelerando foi embora.
Detalhe: a falta de noção dos fiscais no meio da pista……….quase foram atropelados.
Brambilla era um bom sujeito, mas esse carro era tão ruim que nem com esse mega extrator a encrenca andava…
Como me disse o FilipeWWW, esse negocio ai é o Vovô dos extratores.
segundo me consta essa foto é de Silverstone em 75 quando o Brabilla treinou e cooreu com essa trapizonga no aerofólio traseiro, parece uma espécie de extrator .
no final parece que ele está explicando que o carro bateu o fundo e perdeu a frente… sei lá…
Será que ele tava fazendo aquele famoso gesto com os dedos?