Sai GM, entra Renault

SÃO PAULO (explicado está) – No ano em que anuncia que não vai colocar mais um centavo em corridas no Brasil, a Renault acaba de anunciar que será uma das patrocinadoras das transmissões da F-1 na Globo no ano que vem. Entra no lugar da GM, I suppose.

Uma cota de F-1 na Globo custa algo em torno de 24 milhões de reais.

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reginaldo
reginaldo
17 anos atrás

Nossa!…pra variar um pouco, pq só tem xiíta aqui, nosso amigo daniel podia falar mais um pouco do zé colméia…rsrsrs quem será o chefe de equipe? o Catatau? Falando sério pessoal; é óbvio que a Renault vai priorizar o Piquet jr. Questão de maketing. Só isso.

Christian S
17 anos atrás

Alguem em um post abaixo falou que a FIAT é a lider de vendas e a Renault não chega nem perto. Bem, a Ferrari é da FIAT e as pesoas sabem disto, mesmo que incoscientemente – exemplo: quantas vezes vocês pediram coca-cola e depois disseram ao atendente: não, não, me vê um guaraná. Além do fato da ferrari ser uma equipe italiana e isto todos sabem mesmo os mais ignorantes, isto também ajuda a FIAT, assim como ajuda o relogío xyz a vender/valer mais caso ele seja suíço.

Mas, quem aqui comprou um Renault por causa das vítorias na F1 de forma consciente ?

Quem aqui comprou um Renault por causa de seu apoio ao automobilismo brasileiro no Speed Show?

Hummm parece que escuto um silêncio….

O que precisa ser feito é um chassi igual para todos com carenagens distintas se quiserem em motores 1.0 originais de fábrica aí sim, quem sabe o publico se interessa e isto passe a vender mais carros desta ou daquela marca. Pois o público vai se identificar. E com custos baixos, para não ter só filhinho de papai correndo.

Aproveito para lembrar que é comprando que se vota no mundo globalizado. Assim quando comprar um GM ou Ford (e suas controladas) lembrem-se que parte deste dinheiro vai ajudar Israel a assassinar mais alguns palestinos e também pagar a bala uqe vai assassinar uma crinça no Iraque.

Quando comprar algo made in china, va colaborar com um governo que permite que cães e gatos sejam esfolados vivos para a venda de suas peles.

Não se esqueçam: comprando é que se vota!

Henrique Azevedo
Henrique Azevedo
17 anos atrás

A Renault não foi a primeira a ganhar uma corrida. Foi a primeira a ganhar um Grande Prêmio, o que é bem diferente.

Rodrigo Ruiz
Rodrigo Ruiz
17 anos atrás

Daniel, tudo o que vc falou é verdade. Infelizmente o brasileiro não está nem aí com automobilismo.. :(

Zé Sérgio
Zé Sérgio
17 anos atrás

Quando me referi a propaganda negativa não era mera figura de linguagem.Em 2003 a F-Renault passava na Globo,não com transmissão ao vivo,mas com reportagens “patrocinadas” no esporte espetacular,assim como a GM fazia com a Stock e F-Chevrolet.Resultado:as vendas caíram.É curioso que mais uma vez estejam trilhando os caminhos da GM…

Daniel Nishikawa
Daniel Nishikawa
17 anos atrás

A decisão sobre a destinação desses recursos é do departamento de marketing da Renault. Trata-se somente do emprego de recursos para a promoção da marca. Por esse lado, resta óbvio que é mais conveniente comprar uma cota da F1.

Por mais que nós, como seguidores do automobilismo, consideremos a atitude da Renault injusta, devemos aceitar que as transmissões da F1 dão muito mais cartaz que um speed show. A F1 é transmitida pela vênus platinada (asco…) que, bem ou mal, alcança seus 15 a 20 pontos no ibope. Já o speed show era veiculado apenas na tv por assinatura, sendo assistido por um público menor que a torcida do Juventus.

Ora, é fácil cobrar da Renault, da GM, da VW etc. que gastem $$$ fomentando o automobilismo de competição. Mas, parando para pensar, quem acompanha as categorias menores no Brasil? Respondo: quase ninguém. As pessoas por aqui só querem saber de F1. Mesmo a finada F-Indy, nos seus áureos tempos, com brasileiros na frente, nunca alcançou mais que 8 pontos no ibope.

A questão é muito mais preocupante do que parece. Ao contrário do que se propala, o Brasil não é um país cujo automobilismo seja forte. O Brasil teve uma fase áurea, nos anos 60, em que começou o profissionalismo, com o envolvimento das fábricas e público.

Era diferente porque o público se envolvia. Prova disso é a quantidade de ídolos que aquela época deixou. Não vou ser fantasioso e afirmar que existiram 10, 15 gênios do volante na mesma época e no mesmo país, mas o fato de cada um ter seu piloto favorito mostra que as pessoas acompanhavam e gostavam das corridas de automóvel.

Hoje em dia as pessoas não mais acompanham as corridas. Sem querer ser paranóico, acho que o público só vê a F1 porque já está treinada a sintonizar a tv na Globo e faz isso automaticamente. Acho até que o grande público vê a F1 mas não a acompanha. Se disser que o Alesi ganhou a última corrida, uns 95% das pessoas não vai nem atentar ao fato de que ele deixou a F1 há 5 anos.

Isso porque estou falando da F1. Se comentarmos com 100 pessoas sobre a histórica corrida desse ano da F3 sulamericana em Londrina, na qual o piloto José Colméia (é, é o Zé Colmeia mesmo), largou na última posição, parou nos boxes com um pneu furado e ainda venceu a corrida na chuva, nenhuma delas vai notar que esse piloto não existe, a temporada 2006 da F3 não teve etapa em Londrina e que tudo o que falei é mentira. Acho até que vão me perguntar se esse tal de Zé Colméia é um novo Senna. É como ocorre com as modalidades olímpicas, que só são lembradas pelo público nos jogos olímpicos, e só são lembradas por conta do bombardeio de matérias sobre os jogos.

Concluindo, somos uma minoria que permanece pregando no deserto. O grande público não se interessa pelas corridas de automóvel. E enquanto a nossa pequena minoria não comprar carros em quantidade suficiente para justificar o investimento em categorias de base.

E segue o cortejo…

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Discordo em dizer que a responsabilidade é da CBA de organizar categorias de base. A funcao dela é somente supervisionar! Mas somente supervisionar e não cobrar taxas e vendas de ingressos das arquibancadas.

Bebeto
Bebeto
17 anos atrás

Herik, se o consumidor ligasse pra isso a Fiat não seria lider de vendas no Brasil. A Renault tem muito pouco mercado no Brasil e já fez muito com estas categorias, se não dá mais paciência.

Herik
Herik
17 anos atrás

Engraçado, mas o automobilismo de competição só surgiu para a promoção de carros. Aliás, foi a própria Renault a primeira a vencer uma corrida de carros.
Dizer que a indústria automobilística não tem compromisso com as competições, me desculpem, não tem o menor cabimento. Deveriam as fábricas, sim, investir em automobilismo de competição como sempre fizeram e fazem pelo mundo.

revelador
revelador
17 anos atrás

mudaram a estratégia de marketing, só isso. Ao invés de bancar as categorias que nem eram vistas em tv alguma e só um bando de empresários e filhinhos de papai correm, vão investir em algo que de mais retorno.

Fabio
Fabio
17 anos atrás

Não se iludam, a Renault está no Brasil para vender carros, e não para revelar pilotos. E, como seus carros não andam vendendo bem (nem o ótimo Megane), nada mais óbvio do que entrar nas transmissões da F1, e surfar na onda de ser bicampeão de pilotos e construtores.

A ação de criar e manter categorias de base, para a revelação de novos talentos deve ser da CBA.

Rodrigo Ruiz
Rodrigo Ruiz
17 anos atrás

Ops.. escapou um errinho de pt no meu outro post.. desculpem….

Não estou dizendo que eles são obrigados a continuar, só acho que se cada empresa fizesse um pouco, com certeza nosso automobilismo seria de outra forma.

E não tenho dúvida que como empresa, eles devem buscar o maior retorno, mas poderiam continuar apoiando o Speed Show de alguma forma…

Bebeto
Bebeto
17 anos atrás

Concordo com voce Ze Sergio, a Renault do Brasil sempre operou no vermelho. se acha que patrocinio na Globo dá mais retorno do que montar uma categoria tem mais é que fazer isso mesmo.

Zé Sérgio
Zé Sérgio
17 anos atrás

A Renault fez o certo.Ela é antes de tudo uma empresa,não tem a obrigação de apoiar nada.Em 5 anos de existência ela revelou quem?O Alan Khodair?Isso é propaganda negativa…

Herik
Herik
17 anos atrás

Está tudo errado! Gasta-se tubos de dinheiro para patrocinar aquelas transmissões ridículas da Globo, nas quais somos brindados com uma narração ufanista e parco conhecimento técnico para o público, mas não se investe mais NO automobilismo. É, no Brasil o errado é que está certo. Credo!

Bebeto
Bebeto
17 anos atrás

ih o Galvão vai falar em Renault o tempo todo. Isso é uma boa notícia para o Nelson Pquet JR

Caio, o de Santos
Caio, o de Santos
17 anos atrás

Deve ser o custo-benefício.
Aliás, não há alomoço grátis, como se diz lá fora!!!

Rodrigo Ruiz
Rodrigo Ruiz
17 anos atrás

Ai está parte do dinheiro que deixará de “gastar” no apoio e patrocínio do Renault Speed Show….
E danen-se as categorias no Brasil… :(