A última do Caíque

SÃO PAULO (deixem o homem restaurar!) – Nosso blogueiro Caíque Pereira, amigo de Henri Pescarolo, arrematou essa coisinha linda aí. Um kart Mini 1969 desenhado sabe por quem? Anísio Campos, ele mesmo!

Quem tiver histórias sobre essa época do kart para contar, que conte aqui!

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bruno
13 anos atrás

eu acabei de comprar um igual queria saber se poderia me dar dicas para restaurar

bruno
13 anos atrás

acabei de comprar um igual a esse queria saber como restaurar blz

bruno
13 anos atrás

eu acabei de comprar um igual a esse

Marcelo Afornali
14 anos atrás

Olá pessoal

Venho por meio deste, IMPLORAR informações de quem realmente conhece, pois estou precisando seriamente de ajuda para os seguintes quesitos:

Tenho atualmente 9 karts de época, sendo eles os seguintes;

2 Maxi-Mini 1971?
2 Mini SS 1976?
1 Rois Kart 1963?
2 Banheiras Língua de vaca 1968-69
1 Jolly kart 1970?
1 RS americano 1960/62

Preciso de informações, fotos e ajuda para que consiga restaurar todos eles… Tenho as mecânicas originais dos Mini SS (V12) e do Maxi-Mini (V12 Marmitão), bem como do kart americano (Pasco 175cc)…
Preciso de informação, fotos, tudo é bem vindo…

Estou montando uma página voltada ao Kart Antigo, como disse, todas as informações são bem vindas…

Por favor, me ajudem, sozinho não conseguirei…

Grato…

Marcelo afornali – [email protected]

Carlos Gondolo
Carlos Gondolo
14 anos atrás

Grande Flavio, tudo bom?! Gostaria de uma ajuda sua…. tenho um kart desses herdado do meu pai, q sempre foi corredor. O sonho dele era reformar esse kart. Bom, esses dias bateu aquela saudades dele…. e resolvi tentar por o sonho dele em pratica. Sera que voce poderia me ajudar com dicas, ou informacoes de onde posso tentar levar o kart para restaurar?! gostaria de lhe enviar uma foto do kart…. para vc ver se ele é mesmo de 1969. Um forte abraco. Aguardo a resposta. Carlos

Dorival S Tofoli
Dorival S Tofoli
14 anos atrás

Opa adorei o Kart ,estava procurando um deste com motor, pois tenho um que veio com motor de lambreta e queria saber qual motor usavam na epoca nas competições, quero restaurar o meu. VALEU

André Buchholz
André Buchholz
15 anos atrás

E ai pessoal estou reformando um mini ano 1967 que era do Carol Figueiredo, mas perdi as rodas e gostaria de saber se alguem sabe onde posso enconta-las. preciso de 2 traseiras e 1 dianteira.
Obrigado. André.

marco antonio facca
15 anos atrás

É a primeira vez que entro em contato , por diversas vezes já acessei o site.
Sou apaixonado por automobilismo tenho dois Pumas um GTS 1977 e um GT 1970 que estou restaurando.
Acabo de adquirir um kart como o da foto acima já tinha um chassi mais antigo com freio mecanico mas esta faltando muitas peças. Comprei hoje não vou nem dormir esta noite.
Depois mando fotos.

Anônimo 2
Anônimo 2
15 anos atrás

Foi com prazer que cheguei até aqui. Tive um kart igual a este mas já com motor Riomar quando a fábrica era em Moema. Tempo bom o da escola Hollywood, do João mecânico, Maneco professor e do Carol. Cheguei a ver um chassis destes com dois motores pilotado pelo Marcos Troncom. Esta foi a época da formação de tudo o que temos aí hoje com kartistas do nível do Emerson, Wilson, Maneco, Carol, em outro momento, Clóvis Moraes, Toninho da Mata (pai), Walter Travaglini, Antonio Lopes.

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17 anos atrás

Parilla num 105 ???
Xííí…
Chama o Magaiver !!!!

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

–Leandro, obrigado pela dica do site, é muito bom realmente.
–Bianchini, pode acreditar, era pior, mas muito pior mesmo, do que regular a XLX 250 porque além dos carburadores serem de tamanhos diferentes, eles ficavam posicionados em “L” tendo de ter 2 cabos de comando diferentes para acioná-los.
Portanto, além das regulagens de gliglês diferentes, havia também o sincronismo de cabos de acionamento de carburadores diferentes posicionados de forma diferente com a admissão da mistura pelo carter.
Um inferno.
Dê uma olhada no site que o Leandro indicou e comprove o que digo.
Quando tirei esse quasímodo e instalei o Parilla me senti no céu, além de ser muito mais potente em baixa e média.
Abraços aos malucos.

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17 anos atrás

O Maneco Cambacau arrancava o fio de vela do kart que ia na frente, com o bico da sapatilha !
Ah ! As corridas de rua ! Santos, Piracicaba, Jau !
Ribeirão Preto e as bagunças no Umuaraminha !
Saudades do Cacaio, do Antônio, do Savóia !
Bons tempos !

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17 anos atrás

Chassis 105 com frente longa !
Estas orelhas no banco foram adaptadas !
A banheira quadrada era dos chassis 112, mais antigos.
Este freio é ruim !
Notem os pneus dianteiros torneados, para soltar um pouco a frente.
Não dá para ver direito na foto, mas acho que estes carburadores não são os Tillotson deste motor !

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

UAU!!!!! Pilotar isso devia ser MUITO legal! Veloz, a regulagem dos dois carburadores devia ser um parto semelhante à mesma regulagem nas primeiras XLX 250 (a primeira com motor nacional, também com um cilindro e dois carburadores), mas o prazer de pilotar deitadão como nas Lotus do Clark devia compensar tudo.

Maurício Marx
Maurício Marx
17 anos atrás

Olá pessoal, também tenho um desses em casa, porém não tenho o motor. Sera que alguém sabe de algum para vender ou se posso comprar um mais novo e adaptá-lo?

Caíque
Caíque
17 anos atrás

Oi Gente,
Para aqueles que quiserem me ajudar, podem me enviar fotos deste Kart com a s cores oficiais da MINI na época, Amarelo e Verde.
Veloz,
também sempre chamei estes Karts de Banheirinhas e o mais legal é que o Volante deste bichinho é FITTIPALDI e o motor funciona, mas eu vou envia-lo pra MINI para reparos e restauros.

Abraços.

Caíque.

AnônimoPorOpção
AnônimoPorOpção
17 anos atrás

Um pouco da história do kart brasileiro …. Já corri de kart no passado.

1) O modelo em tela foi a última versão do chassis “língua-de-vaca” da Mini, como era apelidado, com frente alongada e tanques mais aerodinâmicos. Antes desse, ficou famoso o primeiro Mini com frente curta e tanques de faces planas. Era equipado com motor RioMar 125, McCulloch MC45 e posteriormente MC90. Sempre os freios americanos Hurst Airheart.

2) Depois veio o “calunga” (assimétrico) que teve vida curta, ainda com o piloto deitado, e era equipado com o motor RioMar 125 cm3 ou McCulloch 100 cm3 na vertical. A equipe Mini-Rio teve algum sucesso com um “calunga” pilotado por Adrian Hulsmayer.

3) Seus adversário nacionais os FBM que sucederam os karts Silpo, de Silvano Pozzi.

4) No início doa anos 70, o design norte-americano (piloto deitado) foi supertado pelos modelos europeus (piloto sentado) quando tivemos aqui no Brasil a categoria FIA 100, após Walter Travaglini ter trazido da Europa um chassis Taiffun (alemão) que foi reproduzido no Brasil pela AZEVA (Affonsinho, Zeva e VA do som de Walter) nas instalações da Fundição Brasil (antiga fabricante dos fogões Continental 2001 de propriedade dos Giaffone – hoje da Bosch). Os Taiffun brasileiros foram batizados com o nome de Cox. A Azeva antes fabricava os karts – chassis e motores – FBM (Fundição Brasil Motores). Affonsinho, Zeca e Waltinho venderam a fábrica dos karts Cox aos irmãos Ciro e Alexandre Aliperti, que mais tarde modificaram as laterais do Cox e o rebatizaram com o nome de Cox-T.

Como resposta aos Cox da Azeva, a Mini criou um chassis dentro das normas da FIA 100, utilizando a geometria de direção do chassis Robardie, nascendo assim o Maxi-Mini. Depois a Mini copiou o magnífico chassis italiano Birel, nascendo assim o sensacional Mini-SS.

E por aí vai ….

No mais, parabenizo o proprietário do clássico modelo de kart brasileiro, um movimento ímpar de resgate da hostória do nosso kartismo.

Italo-nordestino
Italo-nordestino
17 anos atrás

Na Aclimação, na Rua Motuca, tinha um cara com um desses. A rapaziada barbarizava com o kart na rua mesmo, até o dia em que colocaram tartaruguinhas de ferro no circuito e acabaram com a festa. Falando nisso, tem alguém aí que lembra dos paus no curvão da rua Brás Cubas? Sábado à tarde era lotado e o recorde da curva era de um tipo de Karmann-Ghia com as rodas (as de 5 furos) invertidas só de um lado para aumentar a bitola….

Marcog
Marcog
17 anos atrás

A numeração 77 tem a ver com um famoso 77 (antigo dono do 42…) que disputou mundial de kart no início dos anos 80, mas infelizmente nunca faturou o título ?

Askjao
Askjao
17 anos atrás

O que eu reformei foi um Carril com motor v12… que apesar de ter a camisa quebrada, ainda funcionada que é uma beleza… mas como ninguem é de ferro, coloquei nele um pcr.. canhão!!

Leandro
Leandro
17 anos atrás

VELOZ-HP, se escreve McCulloch. Aqui tem manuais do motor, história e fotos: http://www.vintagekarts.com

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
17 anos atrás

Aqui em São Pedro tinha um desses lá pelo final da década de 70. No início dos 80, eu e alguns amigos, na falta de um kartódromo, andávamos em um circuito de rua próximo ao clube ADRS.
Os Kart’s que usávamos já eram bem mais novos, assim, por farra, o pessoal comprou um motor de CG e meu primo Ferdinando adaptou naquele chassi, com câmbio e embreagem.
A “carenagem” foi pintada de azul e branco, e o “monoposto” acabou ficando bonito!

Jonny'O
17 anos atrás

Parabéns Caique!
E que dê vida nova ao belo Mini 69!

Leo
Leo
17 anos atrás

Sensacional esse banco hein. Comparado aos de hoje.
Uma belezura esse kart! Gostei do numeral tb…

jovino
jovino
17 anos atrás

Tenho um mini 74 e está abandonado num box meu no kartódromo do Guará. Um dia destes tentaram arrombar lá e eu lacrei a porta e o alçapão soldando tudo. Vou ver se o monto, mesmo com o motor travado pois o Roberto Nasser está querendo montar um espaço dedicado aos Karts lá no museu.

Jovino

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Grande Caique.
Tive o enorme prazer de conhecê-lo em Interlagos durante os 4 dias de paz & amor quando ele apareceu junto com uns franceses para esquematizar um belo evento em Petrópolis.
Carioca da gema, pasta de couro cheia de documentos e postura de empresário sério e batalhador, trabalhando bastante em São Paulo no pleno feriadão.
Torço para que esse evento dê certo, pois ele, o Paulo Scali e sua amada Petrópolis merecem.
Quanto a esse kart, foi a versão seguinte de 1970 que comprei e estreei nas corridas do Campeonato Paulista de 1971.
Tinha motor Mc Culock (não me lembro mais como se escreve esse nome) com o pistão horizontal e 2 carburadores em L, o maior na vertical e o menor (em CFM) na horizontal.
Vocês já podem imaginar o inferno de Dante que era acertar a mistura disso.
No ano seguinte troquei por um motor Parilla 125cc e aí foi o céu.
Depois veio o chassis Cox (posição sentado) com o motor Parilla 100 e o Komet com motor 125.
Meus karts eram preparados pela Araçá que ainda está ao lado do portão do kartródomo.
Grandes lembranças. Saía do bairro da Penha com minha mãe ao volante da nossa Rural, que usávamos só para ir ao sítio, com o kart no “porta malas” lá atrás do banco deitado com vários amigos numa alegre farra até a pista.
Eles eram a minha “escuderia” e minha mãe minha eterna “anja” da guarda.
Todas as semanas, na quarta feira, lá estávamos nós, a trupe dos malucos se divertindo a tarde toda.
Gasolina azul misturada com Castrol Racing a 1:35, tudo limpo e brilhando e pé no ferro.
Aliás, o meu primeiro kart como era do tipo “banheirinha” igual a esse da foto, pintei o chassis de branco e a “carroceria” de roxo metálico.
Bola branca com o número 5 em preto e uma cruz de Lorena igual à do Adú Celso. As rodas de magnésio brilhando como vidro ao Sol.
Mistura cabalística de cores com o meu macacão e capacete pretos.
Êita tempo bão, num mundo e numa época que jamais haverá de novo.
Todos felizes, e sabíamos.

Askjao
Askjao
17 anos atrás

Já reformei um… O Joaquim pode atestar sobre o fato! Se ele quiser doar para mim… To dentro!

Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
17 anos atrás

Este é do tempo do Maneco Combacau e Carol Figueiredo que, aliás, se não estiveram fizeram falta no “Clássicos de Competição”.