Dizer o quê?

GUARUJÁ (de malas prontas) – Este blog e seus blogueiros não se cansam de me surpreender. Madrugada de terça em casa, dando aquela olhada básica nos e-mails, tentando resolver pendências a distância com minha conexão a lenha, e pisca na tela o e-mail de Paulo Jairo Torres Garcia, arquiteto, 51 anos, “escultor e modelista ocasional”, como se define.

Artista de primeira, acrescentaria eu. Pois não é que Garcia criou, desenvolveu e agora divide com todos uma réplica de papel do #96?

O carrinho que tem fã-clube, torcida organizada, comunidades no Orkut, um cara para tirar o pó, camiseta promocional, plataforma particular, miniatura feita pelo Beto Cridê e periga virar personagem de história em quadrinho, agora, pode ser montado em casa.

Fiquei sinceramente emocionado com a homenagem. Ainda mais eu, que adoro carrinhos de papel… Esse carro é um “case” a ser estudado. Nunca vi uma jabironga (mistura de jabiraca com trapizonga) que termina todas as corridas em último ter tantos fãs! O bicho vai ficar insuportável, este ano…

Bem, abaixo está o arquivo para imprimir, recortar, colar e montar, mas sugiro que peçam o arquivo original, mais pesado e de maior resolução, diretamente ao nosso artista Paulo Garcia, pelo e-mail [email protected].

Reproduzo a mensagem enviada por ele:

Resolvi desenvolver este projeto quando colocastes um link no blig, com diversos modelos. Bem, tentei terminar para o aniversário do Blig do Gomes. Não deu. Então ficou para o Natal. Dia 24, quando ia mandar, tu estavas saindo de férias. Melhor, assim dei mais alguns ajustes.

Fica melhor se substituir as rodas por conjunto tirado de algum carrinho, ou até mesmo fatias de rolha de champanhe (com diâmetro maior). Aliás, aqui no Sul temos excepcionais espumantes…

Montagem: primeiro montar carroceria, depois colar o fundo com pára-lamas, que devem ser “arredondados” antes da colagem.

Paulo, obrigado, de coração. O carrinho, que não vejo há quase 20 dias, também mandou agradecer, através de sua assessoria de imprensa.

Metido, ele. Mas pode. Afinal, não é qualquer carrinho que tem fã-clube, torcida organizada, etc., e ainda pode ser eternizado graças a um trabalho tão bacana e carinhoso.