Meu calhambeque
SÃO PAULO (continuem mandando: [email protected]) – Vamos de calhambeque do dia. Este é o do Mestre Mahar, que relata sua meiga história…
Comprei o “Mahalet” há dez anos, num rompante. Depois acordei, olhei pro lado e vi a verdade nua e crua: desmontei a barata inteira, e fiz tudo novo.
Hoje em dia ele roda forte pra sua idade com amortecedores de Galaxie na frente e F1000 atrás, bem duros, convergência zero na frente, pneus radias Michelin, claro, e um motor pujante! É um 261 de Chevrolet Veraneio, com 149 cavalos, ao invés do motorzinho de dentista de 3,5 litros e 92 cavalos, como um certo jornalista moreninho do Rio tanto gosta…
Com o diferencial longo 3:55, os 4.280 cc movem a jaca velha até uns 155 km/h reais, bastante para os freios originais a tambor nas quatro rodas. A caixa de direção é curta, 19:1, e dá alguma agilidade a mais a um carro surpreendente por sua relativa modernidade.
Ele anda e faz curvas com um Opala dos anos 70, o que prova meu axioma: é possível aumentar o prazer de dirigir sem estuprar o carro e transformá-lo em um Opala por baixo.
O Mahalet é uma glória!
Como diria um amigo, não tenha dúvida! É uma glória mesmo. O cenário da foto, então…
lindo carro….e o melhor…sem ser opala por baixo…nenhum antigo merece virar “chevette”, quer dizer, opala…
qto à traseira do dodge, a minha está lá ainda…nunca dise adeus…quem sabe um “até logo”….mas ela sempre voltou, fiel que é…
Mas tá lindo de doer o Mahalet. Com relação ao fato do Opala fugir de traseira, eu prefiria o MavericãoV8 que, na minha opinião escapava mais e despejava muita adrenalina. Os freios eram uma m.e.*.d.a absoluta. Mas que tá lindo esse aí…ô se está!.
pff topic:
Seguinte macacada: estarei em floripa na sexta feira. Se alguem de lá quizer subir pra sampa comigo, direto para o Templo, mande mail ou telefone (011) 9897.0163. Garanto 2 lugares, mas não a volta. só a vinda. Abraços…Reginaldo Natrock
jà que o tema agora è parachoque, o fabricante informava ( em 1951 ) que era o melhor carro do mercado – de parachoque a parachoque.
Cada país tem o Bentley Continental que merece…
O parachoque também é da Guerra da Coréia, onde o cromo foi racionado como a grana de Fundação. Mas também aceitamos doações.
prezado claudio ceregatti:
o comentario foi exelente e oportuno.
no meu caso era complicado mesmo, pois andei muitos anos com pneus diagonais. calotas tambem.
espero um dia poder comentar pessoalmente .
aprendi a dirigir em um carro deste modelo chevrolet 51 canadense só que 4 portas em 1970 saia da escola todos (fuscas e dkws) no maior frio e eu com o ar quente ligado
Mahar, o seu carro lembra o Volvo do início da década de 50. Ceregatti, o opala foi o carro de melhor tocada que eu andei. Não é muito grande como o Dodge e quando a traseira sai você tem como segurá-la e brincar com ela, diferente do Dojão, que depois de perder, adeus.
Jovino
Prezado 3=6:
O comentário do Opala que coloquei aqui parecia deslocado, mas foi porque o Mestre Mahar citou o chão do Opala no seu texto.
Tudo a ver.
A barata não parava no chão mesmo, puro prazer e descontrole.
caro mahar:
quanto ao radio , no meu 51, montei um atual com a frente e os comandos originais.
sem cortar porta-luvas e sem toca fitas de”gaveta”.
caro claudio ceregatti:
seu comentario sobre o “opalão”, è a pura realidade e com pneus diagonais, que era como eu usava o meu ….
Flávio, sei que sou chato em insistir no palpite mas, vamos lá: que tal, além dos calhambeques, criar também um espaço, para retratar as motos antigas do pessoal que freqüenta o blog? A cada chance, muitos se manifestam a esse respeito, com certeza, seria um bom complemento.
“Cunilinguística” é perfeito.
Quanto à origem deste termo e sua ONG, cujo fundador-presidente é o mestre proprietário deste automóvel, apenas pessoalmente e em voz baixa: Inconfessável.
A carroceria Fleetline era maravilhosa, deixava o Chevy muito charmoso.
E com essa receita de motorização deve ser muito bom de andar.
Mestre Mahar, só falta a cromeação dos parachoques, para o Mahalet arrasar.
Veloz, a Fundação Mahar aceita doações de material Offy por ser uma entidade de valor cultural reconhecido: é i seu trabalho na divulgação da cunilinguistica aplicada.
Procure por Wayne engineering e veja o que é bom pra tosse!
m
Beto, Veraneio cupe é sua progenitora. Obrigado pelos comentários de todos: me empenhei muito para restaurar o Mahalet: seis anos e uns 15 mil. Claro que ainda faltam algumas coisas, mas até o Blue Cloud ele vai ter radio, limpador eletrico e vai fazer a nuvem, jã que o cara que “fez” o cabeçote não foi o maximo nas guias de valvula. Mas carro veio nunca fica pronto mesmo. não?
cadê o sonzão desse carro, cadê as roda 18″… se um carro desses cai nas mãos erradas…
Voces não tem idéia do que era acelerar um Opalão fuçado, com aquela traseirinha insistindo em visitar a frente em cada freada, em cada curva…
É brochante quando acelero o Celtinha e a frente vai embora, sacal.
Bom mesmo é uma traseira dessas indecentes. Delícia.
Lindo, fantástico!
aqui tem um verde azeitona igual a este muito novo
na minha ultima viagem entre amarillo tx ate oklahoma city ,eu dirigi por mais de 2 horas proximo a um carro deste originalissimo a uma media de cruise de 70mph
o carro rodava pianinho na hwy igualao toyota avalon 2006 que eu dirigia
meu pai tinha um chevy 1951 sedan 3 vol,e subiamos a serra de petropolis com a mesma facilidade dos aero que eram considerados os icones da epoca
gosto muito desta geracao da chevrolet mas o tal de opala era muito fraco de suspensao,tambem pudera o mesmo foi projetado pra rodar em autobahn
Mahar…
Parabens!!! Maravilha de carro !!!
Que design tem esses carros dos anos 50…
Forte abraço
Mahar, estou com o catálogo da Offenhauser aberto e tem umas coisas muito interessantes para esse motor como pistões maiores, bomba de óleo tripla, comandos roletados, 1, 2 ou 3 quadrijets 600 cfm com coletor de alumínio, ou então 3 Weber 48, comandos de até 310 graus e roletados, câmbio Trush com acionamento Hurst, diferencial blocante com suspenção traseira do Jaguar e 2 amortecedores por roda, dianteira da Hot Road & Custon, freios a disco ventilados nas 4 rodas….
Visual externo imaculadamente original como está mas lá dentro…
Pense bem, você quer, você pode.
A quem perguntou:
Chevrolet Fleetline 1951.
O termo “estuprar” o carro é ótimo!
Odeio esses cara que enfiam motor ap até em mobilete…
Quanto será que custa um projeto desses ???
Opa.
Esse 31 chegou na frente de um certo 43…
Olha moço, um Veraneio Coupé!!
perfeito.
modificações mecanicas sem descaracterizar o carro.
E como escreve o Mestre Mahar…
Lindamente, como sempre.
Imagino aqueles bancos traseiros imensos, servindo de test-drive para sua ONG, aquela de fazer corar donzelas inocentes.
Não estranhem: Ouvindo Mestre Mahar ao vivo, toda donzela é inocente. Mesmo as que pensavam não ser.
Adorei o Chevrolet, é 51 ou 52?