Meu calhambeque
SÃO PAULO (cuore, cuore) – Vixe, esta seção está ficando cada vez melhor. Depois do Mavecão de ontem, que tal esta Alfa? É do blogueiro Marcelo Ribeiro, de Brasília, que conta:
Trata-se de uma Alfa Romeo Giulia GT Veloce 1600 ano 1967. Meu pai deu de presente de casamento para minha mãe. Queimou a junta do cabeçote lá por 1987, foi para a oficina, abriu o motor e por lá ficou até 2001. Motor aberto, sol, chuva, água dentro, peças desaparecidas, enfim, aquela coisa, quando então a peguei para restaurar. Restaurei para esse padrão da foto, tudo original, até a tinta PPG Rosso Classico 501. Recuperei a mecânica 1600 original, fato raro, já que é mais fácil e barato trocar pela 1750 ou 2000, que ainda são mais potentes. Minha preferência é pelos nacionais e me concentro neles, porém este já estava na família e mereceu a atenção…
Dá gosto ver algumas restaurações. Dêem uma olhada no padrão do interior, em marrom. Capricho total. Ah, e o Marcelo tinha um Laika azul, cuja foto está na imensa fila do Ladaland para publicação (é que o Veloz-HP manda 17 por dia). Prova de que quem tem bom gosto tem e pronto.
Sugerir a instalação de motor 2300 (bloco de ferro) da Alfa nacional numa GTV é uma proposta de quem nunca viu os 2 motores isoladamente, fora dos seus respectivos carros receptores ou não vive o mundo da mecânica, atendo-se a divagações nefelibatas.
O 2300 é muito mais alto e muitíssimo mais pesado, sem falar que gira muito menos porque tem muito mais torque. A adaptação sem correção da relação do par cônico (coroa e pinhão) transformaria a agradável GTV 1600 num trator com péssima dirigibilidade e desempenho.
Mas Veloz, se colocaram um motor Alfa num Puma Malzoni, o Alfazoni, colocaram um motor V8 num fusca, eu coloquei um motor 6 cilindros 250 s num Simca Tufão e ficou perfeito. Realmente você tá querendo demais, colocar um motor alfa 2300 numa Alfa Julia, não dá. Tenta um V10.
Jovino
Aliás, antes de pré julgar as opiniões alheias informe-se e atualize as suas. Passarás menos vergonha.
Cabe sim. é só querer que dá para instalar.
Veloz, Veloz….
Não chuta, companheiro !
O 2.300 não entra lá !
Muito grande, muito pesado…
Putz! Vi uma Alfa igual a essa hoje. Vermelha também, meio surrada – acho que o dono usa no dia a dia. Só que era uma 1750.
Um colírio para os Alfanáticos como eu…
Lindo !!!
Este interior então é de babar…
Parabéns pelo carro e pelo carinho da restauração !
Verdadeira peça de arte.
Parabens !!!
Marcelo, desde que saiu lá do autódromo Nelson Piquet, fui apenas uma vez lá no terraço e um amigo meu me confirmou que é mesmo na quarta feira e os Jipeiros, na quinta. Se não chover, vou dar uma passada por lá depois da 20h com o meu fusca. Vê se pode ir que quero ver a máquina ao vivo e a cores.
Jovino
Tem bom gosto mesmo!!!!
Parabéns Marcelo!!! Lindo carro!!!
Abraços,
Giordano
che bella che bella che bella ….donna
Jovino, o encontro dos antigos no Terraço é nas quartas ou quinta -feiras ?
Marcelo, acho que já vi esta caranga aqui em Brasília, talvêz lá no Terraço Shopping! Geralmente vou nas terças no encontro de motos e fui muito pouco nas quartas, antes com um Galaxie 500 e mais recentemente, com o meu fusquinha, quando há o encontro de antigos.
Parabens, belo carro.
Jovino
Espetáculo !
Que coisa linda!
Giulia, essa e’ pra casar!
Que beleza de carango! Parabéns!
Mas que beleza hein!!!
Parabéns Marcelo, linda caranga, fora o “pedigree” familiar que a valoriza ainda mais.
Quanto ao motor eu teria colocado o 2300 com 2 Weber mas, “Cada um, cada um, né meu”, como diz o guarda do estacionamento aqui da empresa.
O estranho é você ter um Laika juntamente com essa bela Alfa.
“Cada um, cada um, né meu”, de novo.
Quanto a essa tal lista de Ladas que o Flávio falou, não sei não, acho que é algum tipo de virus. Mas se for não tem problema pois é um virus “meia boca” facil de exterminar.
Lavou, tá novo.
Abraços.
Marcelo,
Parabéns!!!
Esse carro é pra aplaudir de pé!!
Coisa linda, belíssima obra de Engenharia e Design italianos.
Tem Cuore.
E não é carro: É Macchina…
Parabéns, Marcelo.
Acho este carro a síntese do que deveria ser uma automóvel esportivo. Simples, lindo e com uma performance para lá de aceitável. Sem falar do prazer ao dirigí-lo. A indústria automobilística atual está mais voltada à criação de verdadeiras “naves”, cheias de penduricalhos, destinadas a agradar aos deslumbrados e na contra-mão da necessária consciencia ecológica que precisamos ter, por questões de sobrevivência. A escalada da potência dos motores e do tamanho dos carros (o Passat, por exemplo) não condiz com as reais necessidades e com a atual realidade. Este carro, com seu pequeno motor 1600, era divertidíssimo, assim como outros modelos contemporâneos da marca.
Invejo-o por não ter um.