Bus Stop
SÃO PAULO (ah, se isso existisse ainda…) – Fazia tempo que não passava um busão por aqui. Então, em grande estilo, o fetiche do Dario Faria: “Imagine uma viagem pela recém-inaugurada via Anchieta na década de 40, descendo a serra saindo da capital paulista a caminho da cidade de Santos neste luxuoso ônibus executivo da Companhia Geral de Transportes que tinha o apelido de King-Kong…”.
Uau!
Este ônibus foi encarroçado pela Grassi, famosa encarroçadora de ônibus brasileira, e que por sinal, pertencia a familia Massa, italianos, que iniciaram a produção de ônibus no Brasil, e são ancestrais do piloto de F-1, Felipe Massa.
Foram encarroçados sobre chassis inglês Thornycroft, e pertenciam a CGT, que era uma subsidiaria da Sao Paulo Railway, concessionaria da linha ferrea entre Santos e Jundiai. Inicialmente, foi formada para complementar os transportes rodoviarios dos fretes transportados pela SPR. Com o surgimento da concorrencia de onibus para a Baixada Santista, a SPR decidiu comprar onibus para fazer concorrencia branca na rota. Nessa epoca, anos 30, ainda nao havia a Anchieta (ela so seria inaugurada em 1947), e eles desciam pelo “Caminho do Mar”.
Muito interessante o “busão” ! Realmente devia ser interessante e “mágico” para quem se utilizada dessa linha na época… Fiquei curioso para ver as outras fotos citadas.
Essa parte traseira seria já um experimento para os ônibus de dois andares? Vista panorâmica?
Belíssimo, ainda mais nessa cor preta… mas concordo que devia mesmo ser um terror chegar na baixada, será que muitos deles “cortaram caminho” pelos barrancos? E será que sobrou algum inteiro que pudesse ser restaurado ou que já tenha sido e esteja escondido por aí em algum galpão obscuro?
Aliás, FG, vou ver se acho nos arquivos lá do trabalho para te mandar uma foto de um ônibus bem dos primórdios de SBC, acho que do final da década de 20 que fazia a ligação SBC e Santo André pela hoje Av. Pereira Barreto, mas na época um terrão só.
Diferente, muito diferente…
Lulalelé,
Pois imagine: Se carro, muito mais leve, chegava lá embaixo sem freio, que dirá esse trambolho aí, pesadíssimo. Devia ser um tal de bombar o pedal do meio para ver se pegava alguma coisa. Realmente, muito emocionante.
Caro Milton Bonani, eu fui proprietário de vários DKW’s e cansei de descer a serra velha com eles, realmente era assustador mas as velocidades eram baixas naquele local, era um desafio,mas não tão dificil de realizar. Os Aero Willys, Simca, carros americanos , fuscas tb chegavam lá embaixo com os freios bem quentinhos…hehehehehe
Corrigindo: A carroceria é Grassi e o chassis é Thornycroft.
tudo mudou ( os onibus , as praias, as estradas, a vida , as pessoas ) mas como saber a marca deste trem-fantasma ?
Não é só São Paulo que virou uma %!@$&@#a minha cidade, Petrópolis, também perdeu a qualidade de vida que tinha. Uma pena.
Pois é José da Silva, foi exatamente isso que eu disse, hoje somos infelizes mas dizem que não somos.
Eu não acredito no que dizem e você também não.
Mas a maioria diz que eu e você estamos errados, que não é bem assim, blá, blá, blá, e mostram gráficos comparativos, fazem contas matemáticas de projeções metafísicas, Deus é brasileiro, e por aí vai…
Se tem pagode, futebol e novela tudo bem.
Pão e circo de Roma, mas, sem pão e o circo mambembe faliu.
Crianças
Dizer que esse ônibus não é belo não faz parte do jogo
Viva a alegria de ver um ônibus tão antigo mas com certeza bem riscado
Abraços
O mundo não é feito somente de Dinossauros da Cometa
Eu fui muito ao Guarujá de Expressinho. Eram Simcas vermelhas e pretas e os motoristas desciam a serra super-rápido. E as praias nessa época eram demais.
E chegar no final da Serra sem freios. Ah, que emoção!
P..a coisa horrível
Este lindissimo veículo descia pela Estrada Velha e não Via Anchieta como bem frisou o companheiro aí embaixo. Realmente eramos felizes, não descíamos de carro americano e sim com o trem leiteiro da EFSJ, passavamos férias numa praia limpa, sem assaltos, arrastões ou coisas do genero, a vida era quase “infantil”, mas não isto que vivemos atualmente…Pobres trópicos.
Esses onibus tinham chassi e carroceria produzidos pela Grassi (nao lembro quem produzia motor e cambio) e foram encomendados pela CGT (que era uma “subsidiaria” da Sao Paulo Railway, depois E.F. Santos a Jundiai) para cobrir a demanda dos horarios quando nao tinha trem (eram poucos horarios que isso acontecia) ou quando havia algum acidente na ferrovia (especialmente nas serras) o que impedia o transporte de passageiros e nao haviam transportes alternativos…
Porem no tempo desse king kong ainda nao existia a via Anchieta, ia-se pelo Caminho do Mar (estrada velha) e por isso esse onibus nao tornou-se um sucesso, pelo contrario, pois apesar de suas linhas chamativas, o pequeno raio de curvatura de sua direcao dificultava a passagem pelas apertadas curvas da estrada velha.
Mas eu mandei pro Flavio outras fotos de onibus que faziam o percurso SP-Santos antes desse ai, bem como uma foto da via Anchieta recem-inaugurada com um dos onibus que eram utilizados entao. Cobrem dele!
Outras info. sobre esse onibus no livro “SPR – Memorias de uma inglesa”, que de onibus so tem isso mesmo, o resto eh so trem.
O Zé sabe tudo!!!!
Caro Veloz HP, dizem aqui no interior que a vida melhorou, não tem mais que puxar água do poço nem acender o lampião à noite kkkk.
Mas como sou paulistano, pergunto: melhorou para quem, cara pálida?
A metrópole da minha infância não era cercada por 5 milhões de favelados, os edifícios não tinham câmeras, grades nem seguranças, criança podia brincar na rua, adultos eram educados e corteses, jovens passavam a madrugada passeando sem risco algum, não havia zona-azul, rodízio nem radares, as estradas eram boas e não cobravam pedágio, meu pai conseguia sustentar uma família de 6 pessoas com o salário, e ainda sobrava para viajarmos constantemente (de Simca Chambord, depois Dodjão).
Brasília tinha só militares. E bandido tinha medo de polícia, ia preso e cumpria pena. Ou morria.
Havia também uma espécie de ingenuidade positiva que se perdeu no tempo, como dizem, amarravam cachorro com linguiça.
Quando penso no lixo que o meu Brasil se transformou, tenho vontade de chorar.
Ou era com carro próprio, ou isso aí ou o trem…Tenho a impressão que essa linha começou com a via Anchieta pq pela estrada velha, mal e porcamente calçada, essa coisa maravilhosamente horrorosa não aguentaria. Também acho que é um Reo como disse o amigo mais abaixo.
Aquela escotilha atrás é de que??? Um reator nuclear pra incinerar o presunto?????
Imagina um raio desses descendo uma serra de terra (na época não deveriam nem ter inventado o asfalto…) com freios de carroça…
Só falta mesmo as alças do esquife!!!
Mas é bonito à zóio!!!
completando;
è muito luxuoso.
vou chutar : seria um reo ? um international ?
Bem, graças a Deus minha família não precisava usar isso para ir para Santos.
Ia de carro norte americano.
Tampouco precisava usar aquelas cabines que haviam nas praias para se trocar de roupa.
Hoje os ônibus são mais confortáveis e seguros. As cabines, até onde sei, não existem mais.
Mas será que a vida melhorou ?
Éramos felizes e sabíamos, hoje somos infelizes mas dizem que não somos, que a vida melhorou, isso é intriga das elites.
Peço ajuda aos universitários. (só os que passaram no provão)
Ia falar que parece um rabecão, mas vários já fizeram isto abaixo…
Mas é bonitão, sim.
rabecão coletivo.
uau.
Adam’s Family bus…….
Rabecão para chacinados (cabem quantos?)
parece carro funerario.