Ainda Adú

SÃO PAULO (reverências a ele) – Se interessar a alguém, eis a coluna que escrevi em fevereiro de 2005 quando da morte de Adú Celso, um dos ídolos da minha infância.

O Grande Prêmio deu, sim, uma cobertura digna para o fato. Fui avisado pelo Dú Cardim e publicamos um extenso material, com destaque para este texto maravilhoso do Geraldo Simões, o Tite, um dos jornalistas mais espetaculares do Brasil (ele fica bravo comigo às vezes porque acho absurdo moleques de 9 anos correrem de moto, mas adoro esse cara).

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Natalia
Natalia
10 anos atrás

Voce VELOZ-HP, eta se esquecendo do ser humano mais maravilhoso, tatno nas pistas, como fora no pessoal ou laboral que e o Jacinto Sarachu, o mais grande nas decadas de 70 e 80!!! eu nao sei se voce teve o prazer de conhecerlo, tal veiz que aim ja que pelo visot esteve muito perto do Paulinho

EDSON TCHEK TCHÉ
EDSON TCHEK TCHÉ
12 anos atrás

saudacóes a todos…lendo e relendo esta coluna pela primeira vez..lembro sim do TITE..irmao do chuvisco, (se nao me falha a memoria_) moramos na mesma rua no bairro de Moema…e tivemos alguns amigos rm comum, como DOUGLINHAS. JOJO, DUM..e muitos pilotos e equipes……gde abeaco. TCHEK TCHÉ

jacinto sarachu
jacinto sarachu
14 anos atrás

disculpa comentar en español pero entre en internet y vi lindos comentarios sobre pilotos veteranos,que me gustaron mucho,y quede sabiendo que adu celso murio de que? tambien recuerdo otros como antonio pinheiro ,tchek tchek .ramon macaya,lucilio baumer,paule, cigano, lauro asakaua, cri cri, claudio giroto, jadir (tuco)nasser, ricadinho guimaraes, y un gran amigo paulinho castroviejo, diego, manolo, victor, salvatore balestrieri, amato, gualtiero, y muchisimos mas que tal vez en otrop momento pueda nombrar, jacinto

Dú
16 anos atrás

Paulo, o Roque dá pau na molecada no Motocross, maior comédia. Agora, esse FG é da pá virada, pensei eu estar aqui e vendo um post que nem botei! Efeito Lusa!! Este fds tem Brasileiro de Motovelocidade em Interlagos! Promovido pela Fatto, pela CBM, a mesma CBM, que COPILOU a nota que o FG, via WARMUP CORPORATION BROADCAST THE COMPANY INC. Mandou pela memória do Adú.

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Roubava motos, não “roubava de motos”…

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Já que estamos nas duas rodas, alguém lembra de um piloto, bastante conhecido na época, que foi preso por fazer parte de uma quadrilha que roubava de motos? Se não me falha a memória fotogênica ele agora está nas quatro rodas…

Benigno Joaquim
Benigno Joaquim
16 anos atrás

Adu foi grande. Me lembro de uma foto do Adu, numa curva em uma corrida de estrada na Europa. Era moleque, ainda e não sei se foi revista ou jornal.Em foco, a moto, o joelho no chão, o macacão preto e o grande Adu.
Vá com Deus, campeão!

Ricardo Guimarães
Ricardo Guimarães
16 anos atrás

Fausto,
Infelizmente, Paulo Sergio Castroviejo faleceu em um acidente de automóvel em 1996, aos 42 anos.

Fausto
Fausto
16 anos atrás

Infelizmente Ricardo, o Paulo Sergio Castroviejo faleceu em um acidente de carro, se não me engano.

Ricardo Guimarães
Ricardo Guimarães
16 anos atrás

Veloz,
Quando eu corri de 50cc (Suzuki A50II) de rua preparada para
pista, quem fêz a preparação foi o Diego Escalona, mas na época (1975), a oficina e revenda
autorizada Suzuki dele, ficava
na Av. Radial Leste próximo à Vila Prudente, e se chamava
Moto-Spa, e hoje chama-se San Diego e fica na Pompéia. O
grande mestre Diego está firme e forte lá até hoje.
Sobre o Paulo “Paulinho” Sergio Castroviejo, já falecido em um
acidente de carro, se eu começar a escrever não vou parar mais, apenas gostaria que soubessem aqueles que não o conheçeram, que este cara era simplesmente um ser humano “maravilhoso”, dentro e fora das pistas, ajudava todo mundo, era humilde, e pilotava muito, ganhou muitos títulos. Me ensinou muitos
maçetes de corrida. Correu de 50, 125, TZ, Suzuki 500 (2 cilindros, canhão), chegou a ir até para Daytona. Com certeza está ajudando alguém lá no céu.
Quanto ao Tchék-Tché, uma das revelações da década de 70,
atualmente mora em Santos, está casado e têm 5 filhos. Foi
campeão brasileiro de 125cc em 1976.
Lembrei do Manolo, da Moto Janda, que preparava as Honda CB125
do Ramon Macaya, que ganhava quase tudo nas 125cc, com as
antigas CB125 importadas (um cilindro), mas as Yamaha RD125cc (dois cilindros) também andavam muito, nas mãos do Paschoalin, do
Baratinha, e outros.
Lembraram do Luzia, de Santos, outro baita piloto (Honda 500 four) ; Antonio Pinheiro (Honda CB750 four) ; Antonio Bernardo Neto, este foi fera, ……e por aí vai, é muita gente boa, foi uma geração de ouro, sem falar nos mais famosos, que vocês já citaram. Só para encerrar este comentário, que pode ser assunto para o próximo : Eu não consigo entender, como não tivemos um campeão mundial de moto, com esta geração de ouro dos anos 70 ????? ……e também a geração seguinte que teve pelo menos dois grandes nomes (Girotto e Netinho).
Fica aberta a discussão.
Grande abraço Veloz, e demais blogomotociclistas.

Natalia
Natalia
Reply to  Ricardo Guimarães
10 anos atrás

Voce esta se esquecendo de jacinto Sarachu, ele sim que foi o mais grande nas decadas do 70 e 80!!!

Paulo Franco
16 anos atrás

Veloz, nem precisava se desculpar por não responder na hora sobre a Kawa Mach 3.
Se vc estava ocupado profundamente na integração Brasil-Canadá é porque com certeza devia ser um assunto de muitas idas e vindas e devia ser necessário estudar todas as posições possíveis e isso dá uma canseira boooaa depois!
Acho que era essa Kawa mesmo que vc descreveu. E eu li tambem sobre o Tchék-tché aqui. Esse eu cansei de ver girar no zero do Ibira. Ele sempre balançava a CBzinha 125 vermelha para fazer uma tomada mais larga e passava as motos maiores por fora, naquela maluquice dos sábados à tarde. Tinha muita moto que gastava os pneus somente do lado esquerdo, de tanto girar no zerinho. Mas acho que o melhor lugar para acelerar era o relógio da USP ou melhor, a USP inteira .
Falou-se no Tognochi. Era outro apaixonado pelo motociclismo e se não me falha a memória perdeu dois filhos em acidentes, uma na rua e o outro, Marco que eu conheci rapidamente, nas pistas, não é isso?
Vc realmente deveria escrever sobre esses fatos, porque isto é a história do nosso motociclismo. Acho que somos o 5.o maior mercado de motos do mundo e essas histórias serão importantes daqui a pouco.
O que um Paulé (que injustiça!), um Tucano, Denísio, Roque Colman, Milton ´pressão` Benite, Luzia, para citar uns poucos, podem nos contar sobre competições, preparações, curiosidades é muito. E como vc viu aqui, tem muito interessado.
Grande abraço,
Paulo Franco
esperando pelos treinos oficiais em dos grandes templos mundiais: Il Mugello

jpena
jpena
16 anos atrás

Caros amigos . Se faltava algo prá me realizar como leitor deste espaço,chegou. Motoland.Isso é minha paixão desde os tempos que meu pai tinha uma NORTON 500(linda, linda, linda,que não sei onde foi parar,mas nunca mais a esqueci.)
Vivi muito tempo espetado no “Templo”andei com uma CG 125.
Logico que sem nenhuma intenção maior. Só com a inteção maior:correr.
Ha´. Tenho uma CB400 81 que e´minha desde zero.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Ricardo Guimarães, muito obrigado, cara.
É bem provavel que a gente se conheça pois além de termos quase a mesma idade (tenho 50 anos), se você correu com o Castroviejo de 50cc então foi na época da equipe San Diego do grande Diego Escalona, e eu não saia da oficina dele na loja da Pompéia e também ia direto nas corridas e treinos que a equipe fazia.
Minha primeira RD-350 comprei na concessionária Yamaha Guard Rail na Av. Consolação que ficava quase ao lado da Bino Sandaco, gerenciada pelo Grecco e tendo como chefe dos mecânicos o Luis P. Bueno.
Na Guard Rail o chefe dos mecânicos era o Paco que eu conhecia de Interlagos e quando foi comprar a RD ele fez questão de ligar todas as motos da loja, uma por uma, e após acelerar e escutar o motor de todas elas deu o veredido :
“Lleva esta, pues es la mejor !”.
Si señor, respondi. Por sorte era da cor que eu queria, verde petróleo e branca. Três dias depois saí de lá com ela já trabalhada nas janelas, escapamento sem as flautas, guidão Tomazelli e banco rabeta. E só 6 km rodados no hodômetro.
Foi uma das maiores emoções da minha vida subir a av. Consolação com destino a av. Rebouças voando e pondo marcha após marcha pela primeira vêz à bordo da minha primeira RD-350 e já preparada e vendo com o canto do olho o Paco desesperado do outro lado da avenida pulando e gesticulando para eu ir mais devagar pois tinha de amaciar a máquina. Dessa vêz eu disse : “no, no señor”…
Cara, se eu for contar tudo o que ainda me lembro daria para escrever vários livros, fazer um filme e umas 3 mini-séries…
Quanto ao acidente de rua do Adú, aconteceu numa estrada na Holanda, na chuva, quando desviou de um animal na pista e bateu em cheio numa árvore quebrando as duas pernas que ficaram presas entre o câmbio da Mercedes e os pedais. Foi isso na verdade que barrou a sua trajetória no Mundial pois ele ficou mais de um ano em recuperação das fraturas e infecções, fora a reabilitação e fisioterapia depois.
Perdeu com isso tudo o “tempo” certo para entrar numa equipe oficial de fábrica, que já estavam de olho nele.
Foi um grande azar dele que mal andava de moto na rua por segurança, e foi justamente se acidentar de carro.
Um grande abraço Ricardo, e continue acelerando.

Ricardo Guimarães
Ricardo Guimarães
16 anos atrás

Veloz HP,

Lendo os dois posts sobre o Adú Celso, fiquei impressionado com os seus comentários, e como você
conhece tão bem as histórias motociclísticas daquelas
épocas, meu caro, e me fêz sentir saudades (estou com 48 anos) daqueles tempos que eu também curti, e talvez a melhor fase da minha vida.
Interlagos, Ibira, Café Concerto, Pandoro, as pessoas…..e tudo o que você sitou, foi uma colírio para os meus olhos, e quanto mais eu lia, mais me emocionava com os seus comentários.
Te agradeço por nos passar tantos detalhes destes anos que já ficaram tão para trás, mas que não têm como esquecer. Escreve um livro sobre este tema, cara, por favor! Eu prometo que vou comprar o 1º exemplar (hehe!).
Talvez você se lembre também do Tchék-Tché, do Paulo Sergio
Castroviejo (corri de 50cc na equipe dele), do Plinio Lima, do Cigano, do Paco, entre outros. Tinha muita
gente, mas muita legal naquela época. Aonde estarão? Comente sobre mais alguns famosos da época (Sarachú, lembra?).
Fiquei chateado com a situação do Paulé (imagine, já correu com o Tucano, no Boldor na França, nos bons tempos).
Sobre o Adú, lembrei de uma coisa: Se eu não me engano ele sofreu um acidente sério de carro na Europa quando corria lá (não me lembro o ano). Dirigindo a sua Mercedez ele foi tentar desviar de um coelho(?) que atravessou a estrada, derrapou,
saiu da pista, bateu e destruiu a frente da Mercedez. Em razão disto sofreu várias lesões nas pernas, que lhe trouxeram grandes problemas depois. Você tem
detalhes desta história?
Um grande abraço, Veloz. Não te conheço, ou talvez te conheça de algumas dessas belas temporadas passadas, mas mesmo assim, eu é que digo: muito obrigado!
P.S.: Obrigado ao Flavio também pela idéia do Motoland.

Marcos Vinícius
Marcos Vinícius
16 anos atrás

Tite e Flávio blogs indispensáveis para o dia-a-dia de quem gosta de carros, motos e muita informação e conhecimento recomendo http://www.motonline.com.br

Saulo
Saulo
16 anos atrás

Veloz-HP,
Obrigado pela correção. Vc tem razão. No site motosclassicas70 há até a reprodução do mapa onde a rua aparece. Valeu.
Abraços.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

—-Saulo, permita-me uma pequena correção. Essa rua que você citou fica no Jardim Bonfiglioli que acredito pertencer ao bairro do Butantã.
É uma transversal da Raposo Tavares naquele viaduto que liga o Bonfiglioli ao Morumbi, em frente ao Hipermercado Extra.
Até alguns anos atrás sempre fazíamos uma homenagem ao Jacaré no último domingo de agosto, mês da sua morte física, indo até essa rua e reunindo uma grande quantidade de motos.
Com o passar dos anos o grupo foi ficando cade vêz menor até que um dia me ví sozinho por lá. Compreendi que tudo passa nessa vida, a começar por nós mesmos, e então não fui mais lá, pois o Jacaré não merece uma comemoração de uma moto só.
—-Pedro Pessoa, permita-me também uma pequena correção. O Geraldo “Tite” Simões é jornalista da revista 2 Rodas. Ele se transferiu da Revista da Moto para lá a uns 3 anos atrás. Tem também um site de nome Motonline.com.br que é muito bom, cheio de informações motociclísticas.
Grande abraço aos dois e continuem acelerando.

Júnior
Júnior
16 anos atrás

Belo texto, bonita homenagem…

Saulo Agostinho
Saulo Agostinho
16 anos atrás

Existe no Jaguaré a Rua Carlos Pavan em homenagem ao Jacaré. Seria o mínimo em homenagem ao Adu.

Pedro Pessoa
16 anos atrás

Geraldo Simoes, ótimo jornalista, da revista moto!

Fausto
Fausto
16 anos atrás

O Flávio Gomes tem razão. No mes passado faleceu na etapa Gaucha do Brasileiro de motocrooss um garoto aqui do Rio de Janeiro, o Daniel Guelman. O acidente foi no warm-up, categoria 85cc.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Meu amigo kamarada voador e meu amigo Tite acelerador, dois textos magníficos com o motor girando “no tálo”.
Normalmente quando o motivo do texto é nobre as palavras o acompanham e a mente navega por áreas onde o coração também se faz presente. Lindo demais.
Parabéns aos dois.

Antonio Contreras
Antonio Contreras
16 anos atrás

Em 1982 fui assistir a última prova da Fórmula Honda 400cc, encontrei o Adú Celso andando pelos boxes que me entregou um adesivo com sua moto a cruz de Lorena no capacete e o patrocinio do Banco Itaú, mudei de casa mas o adesivo ficou colado na porta do meu quarto.
No ano seguinte eu dava minhas primeiras voltas em Interlagos com uma 125cc que eu mesmo tinha preprado.