Eppur si muove
SÃO PAULO (asinha malandra) – Tem gente reclamando da “asa-viaduto” da McLaren, aquele arco esquisito que liga as extremidades do spoiler dianteiro.
A alegação é de que ela flete (ô verbo horrível) mais do que recomenda o manual de boas maneiras da F-1. Nas freadas, especialmente, nota-se que a delgada geringonça atua como breque aerodinâmico.
Duvida? Vá ao blog do nosso vampiro Cris Popescu, onde há vários vídeos de hoje e de ontem em Barcelona. Neste link aqui a coisa fica bem clara. Mas é preciso ter olho de lince.
Esse viaduto parece ser flexível à força centrípeta das curvas. Ele compensa para o lado inverso da curva, dando um pouco mais de estabilidade, além de ser freio aerodinâmico.
impressionante.
no mesmo dia que botaram isso ae eu ja tinha falado pra todos os meus amigos “vai abaixar na reta”
tooooodo mundo tirou sarro da minha cara, pois se tratava de mclaren e e eles não iriam fazer uma presepada desse tamanho na cara de todo mundo e blablabla.
agora tae.
Engraçado, das “asas” dianteiras da ferrari que abaixam mais de 2cm ninguém fala nada, é visivel até pela TV analógica sem cameras exclusivas sem HDTV sem prr@ nenhuma, assim como abaixam também as da McLaren, RedBull, Honda… e a camera onboard (virar para as asas da RedBull RBR (sic!) do Couthard? Ninguém viu? O aerofolio do carro do cara abaixa uns 5cm, sem exagero… parece piada…
Mexeu que eu vi!!!!!!
Vamos ser justos: Não sou ferrarista ou viúva do Schumacher, mas essas asas apresentam uma mobilidade muuuito maior que as da Ferrari no ano passado, e pior, é facilmente vísivel pela câmera on-board.
É a prova de que na F1 existem dois pesos e duas medidas. Se forem coerentes, os comissários deverão proibir essas asas imediatamente.
Assim não tem graça. Ou proíbam pra todo mundo ou liberem geral.
Proibir pra um e liberar pro outro é sacanagem.
não sei como nao levanta vôo isso dai, pq ela meche bastante!
O que não é proibido é permitido.
Quem correu de bicicleta na década de 90 sabe muito bem como funciona esse arco, já que se usava muito a fibra de carbono para controlar a flexão horizontal/vertical dos quadros de bicicletas na época.
O segredo está na disposição das fibras e na espessura do arco, que pode ser uma mola de precisão cirúrgica.
Além de controlar a flexibilidade vertical, faz com que as asas flexionem conforme a curva. O arco pode se deslocar lateralmente, servindo para auxiliar na estabilidade em curvas também.
E reparem que existe outro arco desses atrás do piloto e na frente da roda.
Mas para acabar com asas móveis, só se voltarem ao velho alumínio, que se flexionado em excesso, simplesmente quebra. Com a fibra de carbono, é literalmente impossível controlar a flexibilidade das asas.
Flete, fletir, flexão…
Acha feio, Gomes? É porque nunca perdeu noite de sono aprendendo como calcula essa joça…
Aí sim fica feio!
Abraço!
Impressionante…
Rapaz e o pessoal ainda falava das asinhas da ferrari esas ai alem de se moverem descaradamente ainda sao enormes e nada discretas.