Motoland

SÃO PAULO (dos meus arquivos) – Sucesso de público e crítica a nova “Motoland”, então lá vai uma do meu arquivinho do computador de casa. Adú Celso e sua Cruz de Lorena.

Subscribe
Notify of
guest

42 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Miltinho
Miltinho
13 anos atrás

Faço pintura de capacetes e um amigo me pediu uma pintura modernizada do capacete do Adu Celso. Pesquisei algumas fotos e muitas delas tem em seus textos a inscrição “cruz de lorena”. Pesquisei a respeito da cruz de lorena e descobri que a cruz do capacete do Adu Celso não é a cruz de lorena. Preciso de uma foto mais detalhada desse capacete. pode me ajudar?

wandao
wandao
13 anos atrás

queria saber quem tem pra vender freio traz tz 350 panelao

Edmar Ferreira
Edmar Ferreira
15 anos atrás

Muito bem,o tempo passa mas a saudade fica e ols valores tambem.Li um pouco so os comentarios do Adú,meu grande e saudoso amigo adversario e com qluem evolui,pois após sucesso, em meu Estado de Goiàs e Brasil,fora o Campeonato Latino, onde eu e Adú confrotamos de igual para igual pela primeira vez,após um período de treino no Autodromo de Goiânia,onde “sugei” com sutileza a experiencia do Adú e o supreendi em uma prova de abertura do Campeonato Latino Americano, onde levei ele a a ultima volta dando a impressão que eu estava batido e o ultrapassei deixando ele sem entender o que aconteceu,e ele foi o piloto a ser batido dai para frente,e com isto evokui tecnicamente,a historia vai longe, mas o objetivo é dizer minha admiração pelo valoroso Adú a quem devo minha ida ao Mundial e consguir inscrições e dicas,realmente ele tinha um talento,gostava e tinha as condições,e serviu de incentivo para nós dauela epoca, devaregar irei contando as historias que tive junto com o Adú, ele se foi muito cedo,furou a fila,e deixou saudade dos amigos onde, com modestia me incluo,parabens Adú vc não viveu por aqui por acaso,vc brilhou e continua brilhando no alto,tenho saudade,mas aguenta a mão aih que ainda vou demorar muito para te encontar. Edmar Ferreira

Dú
16 anos atrás

Voltando à vida normal, vamos lá. E com muita calma. Flavio, esse maluco do Veloz pode internar, se ele acertar para quem o Adú trouxe uma ponteira de dimensionado da TZ 250, que o cara além de ter feito o quadro mono, depois de giglar com a ponteira, numa 125, e a moto ter ficado um canhão. Disse sorrindo. O Adú que me trouxe. Vale brejas e pizzas na padaria. Daí é orgasmo total. O Motoland, não confundir com Motolândia da Yamaha na Dutra vai traçando seu perfil aqui no blig.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

A memória às vezes falha, onde se leu Paulé em comentário meu anterior, acerca de freios de Yamaha TZ e Ducati, leia-se Paulo Sergio Castroviejo.

Campes
Campes
16 anos atrás

Veloz-HP,

Jeremy Burggs é o nome do “cara” do Valentino.
Abraço,

RC*

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Só complementando a informação, a cilindrada desse motor era de 550cc.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Jonny`O Ceccoto, bom dia meu amigo.
A história desse motor é essa mesma que você contou, apenas acrescento que ele estava “esquecido” na Honda da Holanda por causa da dificuldade que os engenheiros tinham em torná-lo “pilotavel”, diminuindo a estupidêz na transferência da potência para a roda, sendo que até uma morte já tinha acontecido como você mencionou.
O Adú disse para os caras que esse motor precisava apenas de acerto no enquadramento do comando/carburação e que ele o faria.
Os japas talvez até tenham rido intimamente com isso achando que o Índio seria o próximo a ir para a cova por causa desse motor, mas, eles não sabiam que por aqui tinha um italiano genial chamado Gualtiero Tognoqui que era o mecânico-engenheiro-chefe-projetista exclusivo do Adú na época, e ele acertou esse motor como um relógio atômico, além de contar ainda com um quadro de cromo-molibdênio do Ferry Sweep.
Esse conjunto mecânico aliado à pilotagem do Adú + o acerto requintado do “vecchio ingegnere” da Cetemo foi o que se viu, invencivel.
Quando a japonesada soube do resultado pediu a imediata devolução da usina pois, espertamente, haviam emprestado o motor ao Adú e não o vendido como ele queria comprar.
Muitas soluções técnicas foram absorvidas pelos japas com aquele acerto do Gualtiero e influiram mito nas vitórias seguidas que a Honda teve depois, principalmente nas corridas longas como Bol D´or, Paul Ricard, etc.
Sempre se falou muito das duplas perfeitas como Jim Clark-Colin Chapman, Nelson Piquet-Gordon Murrey, Kenny Roberts-Carruthers, Valentino Rossi-(esqueci o nome do cara que veio da Honda), Café com Leite, Queijo e Goiabada, mas creio que podemos acrescentar a dupla Adú Celso-Gualtiero Tognoqui nesse rol fantástico de feras associadas.
Grande abraço. Acelere sempre.

Jonny'O
Jonny'O
16 anos atrás

Grande VelozH2!
É sempre um grande prazer ler os comentarios de quem viveu de verdade esta época de ouro de nosso motociclismo, Adú,Jacaré,Denisio,Tucano,Edmar,Paulé e tantos outros herois que levavam multidões aos autodromos .
Mas como disse nosso Veloz sobre os misterios de Adú Celso,gostaria que nos contasse alguma coisa sobre o misterioso motor Honda de 500c que ele trouxe para o Brasil já no final de carreira.
Dizem que esse motor era uma verdadeira besta em termos de brutalidade de potencia ,e no final do ano os japoneses o levaram embora para que ninguém abrir o bicho.Dizem ainda que este misteriosicimo motor estava esquecido na Honda Holanda depois da morte de um japones na ilha de Man ,e foi só pela boa relação de adú com os holandeses que o brasileiro conseguiu trazer o 500cc para o Brasil.
É muito misterio em um post só!
Fala ai Veloz!

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Paulo Franco, me desculpe a demora para te responder, mas é que ontem à noite tive que sair com a canadense e voltei bem tarde da noite.
Essa H3 verde que você mencionou, se for uma verde e preta era do Micuín, um polaco que morava no Bixiga na rua São Joaquim. Ela tinha os escapes originais sem as “flautas”, banco rabeta e guidão “morcego”. Basicamente era o mesmo preparo que eu tinha na minha H2 azul ano 1972, só que eu ainda tirei o filtro de ar.
Como eram poucas as Kawasakis H`s em São Paulo nós todos nos conhecíamos e formávamos o “pelotão verde” da turma.
O Micuín gostava e ficava mais no Ibirapuera. Eu preferia rodar por todos os pontos de encontro da época e era amigo das várias turmas que se formavam em cada um deles.
Café Concerto, Rick Store, Jumbo Aeroporto, Praça Panamericana, Weel´s Augusta, Sorveteria Snoopy, Brunella Jardins, Praça Silvo Romero, Largo da Penha e Morumbizinho em São Miguel eram os pontos onde se formavam grandes turmas motociclísticas.
Em cada uma delas você achará grandes histórias dos malucos que as formavam.
Por onde andarão todos eles ?
Muitos já devem ser até avôs ou então, tios doidões como eu…
Grande abraço.

Paulo Franco
Paulo Franco
16 anos atrás

Realmente, o Veloz sabe tudo!
E me fez viajar no tempo até a minha infância motociclística.
Eu sempre que possível ia ao templo, (sim, porque naquela época era realmente o templo, um dos melhores traçados do mundo, hoje em dia é só legalzinho) como vcs chamam Interlagos por aqui e na volta invariavelmente minha motinho desistia lá na Marginal Pinheiros pelas alturas do que é hoje o Deutsche Bank, um deserto naquela época. Uma vez, eu empurrei aquela Itália 1, fabricada pela Alpina, predecessora das Agrales, até perto da hoje JK, ela pegou e perto da Av. Brasil desistiu de novo, ô maldita sarna galega! Mas como eu morava na Al. Franca, era só empurrar rampa acima!
Nos meus quinze anos esquecia rápido, só lembrava dos rachas tirados nas alamedas do Ibira à noite. É, o parque do Ibirapuera ficava aberto à noite e era um super play center para quem gostava de motos.
No zerinho deu para tirar uma onda, até o dia que eu derrubei o Marketa e sua RD250 com dois dimensionados. Quase apanhei e tive que desaparecer por uns meses dali. Na pistinha de cooper, perto do treinamentos dos cães, era só esperar uma chuvinha de verão e aloprar no barro, entre as arvores, improvisando um trailzinho bacana.
Em dia de chuva, ficávamos debaixo das marquises, fazendo zerinhos no cimento liso, tome joelho ralado! E, de olho nos poucos guardinhas que viam incomodar. Num daqueles saltos a la Nivanor Bernardi, rachei a balança traseira da infeliz Itália 1. E quem soldou foi o Roque Colman, lá na oficina em Moema.
Foi uma época mágica.
Vi o Adu correndo em Interlagos, assim como vi Walter Villa e Carlos Lavado e… assim como esses, Adu era REDONDO, tão redondo que era até chato de ver! Vi o Tucano e Denísio já com as 550cc e 1300cc, fazendo o Laranja colados a um palmo de distância da roda traseira, lembro vagamente do Paulé e o seu cabelão saindo do capacete, vi Interlagos cheio assistindo corridas de moto!
Por que isso acontecia e não acontece mais?
E, pior, quem vai substituir Alex Barros, quando ele parar?
Cadê uma categoria decente para formar novos pilotos? 250cc Twister? 20hp na roda, (será)?Sonolentos 150km/h no final do retão na descida?
Talvez seja a falta de um Eloi Gogliano, ou de alquem que ame as motos tanto quanto e não sonhe com politicagens latino americanas.
Então Veloz diga lá, de quem era aquela Kawa Mach III verde que acelerava muito, escorregando a cada volta no zerinho?E aquela Puch 250cc, meu sonho teen, amarela p/ motocross?
Hoje, três decadas depois, a questão do mundo motociclístico é: Qual o consórcio mais barato? O da Honda POP ou a Hunter da Sundown?
Tô com saudade mesmo é do Tunel do Tempo.
Paulo Franco
o que assina sempre!

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Vicente:
Quem tem um MG igual ao seu não precisa se arrepender por isso, né?

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Ando de moto há mais de 30 anos e não sabia que era tão especial por isso…

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

Dear Sir Veloz-HP,

A minha Vincent-HRD 1000 já era. Vendi-a em 1981 quando morei em SP. Vou contar como adentrei o universo louco e mágico das Vincent-HRD 1000.
Era 1976, havia acabado de comprar uma Triumph Bonneville 650 cc 1970 (vide meu depoimento no http://www.motosclassicas70.com.br em que falo sobre o Edgar Soares) e fiz amizade com os irmãos Fausto e Sergio, donos da antiga Relojoaria Paulista na Rua Tutóia 181. Lá dentro da minúscula loja eles “preparavam” uma Vincent 1000 à semelhança do que Fritz Egli fazia na Suiça, com frente telesc %!$&# balança convencional (e obviamente um mini-quadro na traseira), freio dianteiro Fontana (made in Italy) de 4 sapatas e traseiro original da Vincent (tambor duplo), tanque que fazia lembrar o da Laverda 1000, rabeta, guidom tipo Tomaselli, carburadores Dellorto e pasme, sem kick. Pegava no tranco, em segunda, com a mão na embreagem e no descompressor!
Ainda sem estar tal moto pronta, ainda sem andar, eu ofereci “no pau” a minha Bonneville em troca pela Vincent inacabada. Sergio e Fausto recusaram.
Quando a moto deles ficou pronta, eu dava umas voltas nela e pasme, saía ali de Moema, onde morava com meus tios, e entrava na Rubem Berta em primeira a 80 km/h, engatava a segunda e a %!$&#ía a uns 120 em giro baixo. Foi paixão avassaladora, daquelas que se fica ouvindo boleros como Tu
Me Acostumbraste, sorvendo um bom Scotch. Procurei, procurei e acabei achando uma Vincent 1000 no interior de SP. Comprei depois outras depenadas para servir de estoque de peças. e comecei a fazer a minha Vincent, com especificações de Black Shadow, também à semelhança do suíço Fritz Egli. Tinha uma frente de AJS-7R (lembra-se ad 7R do Edwin Florence, ali nos arredores da Av. do Estado?), frente essa achada aqui no Rio, balança de seçao retangular, cabeçotes trabalhados, pneus Dunlop K81 (lembra-se dos clássicos K81, depois chamados de TT100?), tanque de Norton Commando Interstate, etc… Foram 3 anos de trabalho árduo, muito dinheiro gasto, e depois …. fiquei coma corda no pescoço. Num desvairio, do qual me arrependi uma semana depois, vendi a moto para um chileno chamado Eduardo, que trabalhava no IPT.
Depis disso, restabelecido financeiramente, tive outra Triumph 650, uma Norton 88 (quadro Manx e motor Dominator 500), e uma BSA Thunderbolt 650.
Mas a beleza e o desempenho da Vincent deixaram saudades. Sei que nunca mais terei outra…. Se arrependimento matasse, eu estaria comendo capim pela raiz faz tempo.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

VELOZ-HP é o George Harrison deste blog.
Não desmerecendo o zelador, mas o coração e a alma desse espaço é vc, cara…

Irapuã
Irapuã
16 anos atrás

Parabéns ao Veloz. Não o conheço mas sou obrigado a externar minha admiração e respeito. Essas histórias precisam ser contadas e transmitidas. Um abraço.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Amigos, muito obrigado. Motociclistas e apaixonados por motos são uma espécie humana diferente mesmo. Vemos e sentimos o mundo de uma forma diferente do comum. Não nos atamos a regras idiotas, credos ibecis e política canalha. Até a normalidade comum e insossa da vida nos incomoda e aí entramos naquele mundo voador de apenas dois pontos de apoio num alfalto ou numa trilha e passamos a viver a vida de verdade.
Para quem não compreende o que é isso, sempre digo que observe o seu cão quando você sai de carro com ele e primeira coisa que ele faz é colocar a cabeça para fora da janela e sentir o vento correr. Ele sabe…
—Sir HRD Vincent, não me venha com essa história de falta de proventos financeiros para terminar sua Café-Race, ainda mais uma maravilhosa Vincent 1000. O crédito bancário hoje é vasto e facil, além dos amigos que te ajudarão nessa obra prima. Não esmoreça mi lord, continue acelerando.
—Dú, o HRD Vincent citou o Paulé no caso da venda das rodas tipo Fontana e você também falou nele no seu comentário. Disse também que não sabia onde o cara estava. Pois bem, eu sei, e as notícias não são boas para nós. Ele hoje trabalha de motoboy numa empresa de aparelhos de refrigeração no centro de São Paulo e vive em condições miseráveis de vida. Sem família, pouquíssimos amigos e meio recluso, talvez já doente pelas condições de vida e pela idade.
Um vizinho meu aqui da rua de casa que tem uma rede de pizzarias já teve uma delas em sociedade com o Paulé, quando ele estava bem a uns 12 anos atrás, mas o cara começou a pirar e fazer coisas estranhas como sumir, esquecer o nome na hora de assinar um documento, se perder em plena cidade onde nasceu, enfim, foi corroendo tudo, perdeu o negócio, família, amigos e sumiu de vêz.
A uns 5 anos atrás apareceu na Boca das Motos no Centro de São Paulo e fizemos a maior festa. Parecia bem, mas, só parecia pois percebi que já não era o mesmo. E não foram drogas ou coisas do tipo, ele jamais entrou nessa, creio que o cara pirou progressivamente até o estágio atual, recluso e trabalhando só para comer e morar, nada mais.
Realmente uma pena.
—Acarloz, Júlio, Virgo, Cezar Fittipaldi (uau, que nome bárbaro) muito obrigado pelas suas considerações.
Um grande abraço a todos e continuem acelerando.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

Veloz,

Vendo o belo freio a tambor dessa TZ, e do nome do Paulé citado em comentários anteriores, veio-me à lembrança a luta que foi convencê-lo (Paulé) a me vender um par desses freios de TZ (devidamente copiados do Fontana italiano) para colocá-los na minha Vincent-HRD 1000 Cafe Racer, cujo projeto foi interrompido por falta de recursos na época.

VIRGO
VIRGO
16 anos atrás

Veloz, meu amigo, hoje voce se superou… post irretocável!

Abraço e minha confissão de inveja por não ter tido a oportunidade de viver tudo o que voce descreveu.

Dú
16 anos atrás

Veloz, nunca me esqueço qdo o Adú faleceu. Não via nada na mídia e mandei um mail para o Flavio. Ele me ligou e foi o primeiro a manchetar na Internet. Me lembro que no integral, o texto do Flavio foi copilado até pelo site da CBM. Cara, em 2.002 estava num Paulista de cross no Serra Azul e um cara veio andando em minha direção cumprimentar. Pensei estar vendo um fantasma, nos abraçamos e logo procurei o Roque, é o Roque Colman anda até hj. de motocross, e sentamos os 3 para conversar. Depois o cara sumiu e nunca mais o ví. Nome dele, Paulo Paulé Salvalagio.

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Sem querer discutir se o cara era simpático ou não, vale lembrar que ele (com o auxílio do Banco Itau), tinha sempre os melhores equipamentos de ponta. O primeiro chassi mono aqui foi feito por ele, que importou aquele mecânico holandes (Ferry Swapp, talvez?) só pra isso. E isso custava uma fortuna! O único que fez frente a ele em alguma época, com equipamento similar, foi o Edmar Ferreira… Cansei de ver o Adu botar um retão (do Interlagos antigo) de espaço para o Tucano e o Denísio (que são reconhecidamente bons pilotos) em poucas voltas, tal era a vantagem do equipamento que ele tinha. Sobre a passagem dele para o automobilismo tenho a impressão que além da idade, o que pesou muito foi a Yamaha passar a fornecer equipamento de ponta para o Edmar, o Tucano e o Denísio…

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

Grande Veloz!

Que saudades cara!

Vermeulen
Vermeulen
16 anos atrás

Vocês se lembram da época em que Adu morreu? Não houve nenhum comentário nos telejornais, nenhuma menção nos jornais. Estava absolutamente esquecido em Santos. Mas fez história! E, como sempre, os europeus lembram-se dele muito mais do que nós.

Júlio
Júlio
16 anos atrás

Olá
Parabéns ao Veloz HP pelo comentário/crônica muito bonito e esclarecedor. Nos anos 70 vivia em P Alegre e assisti uma prova em Tarumã na qual Adu participou, bem como Edmar. Se não me engano, Adu venceu com sua moto protótipo e acho que detem o recorde absoluto da pista até hoje. Me corrijam se estiver errado.
Abs

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Acarloz,
o cara se chamava Paulo Ynada (pronuncía-se Rinada) e nós enchíamos o saco dele chamando-o de Kinada, ou “você não é Dinada”, “não vaLinada” e por aí vai.
Família riquíssima e dona de avícolas e granjas em Cotia-São Paulo.
A anos atrás contaram-me que morreu num porrão na BR-116.
Estava de carro.

Abraços.

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

A propósito Veloz, voce que tb frequentava aquelas paradas, como era o nome daquele Japonês, que causava furor quando empinava sua Suzi GT 750 no Ibira?
Nunca vou esquecer aquela cena…

Abraço.

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

Adú era mais tecnico e concentrado, daí seu segredo para melhores resultados.
Jacaré era meio inconsequente, não conhecia seus limites, até porque achava que não os tinha.

Infelizmente teve sua carreira abreviada num acidente, batendo sua moto num Opala de Santo André, quando num racha de rua ultrapassava seu oponente por dentro, entre o Opala e a calçada, ou mais ou menos isso…

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Zé Maria,
respondendo à sua pergunta sem errar : Adú Celso.
O Jacaré podia ser mais rápido em uma volta ou outra porém, era muito inconstante, a cada volta fazia as curvas de uma forma diferente, variando muito o traçado. Já o Adú era um relógio, encontrava o traçado ideal para aquele dia com o acerto da moto e dos pneus e seguia firme nele fazendo voltas mais rápidas uma em cima da outra, mas sempre naquele traçado. Ele era a versão motociclística do Emerson Fittipaldi.
Que por sinal, eram amigos de infância.
Que década gloriosa, meu Deus do céu, Emerson e Adú.
Outra igual, nunca mais.
Grande abraço.

caca
caca
16 anos atrás

Saiu uma revista nova nas bancas, nãolembro o nome, mas é a edição número 1. Na capa, Adu Celso. Imperdível!

Cezar Fittipaldi
16 anos atrás

poxa….o veloz HP se superou hoje….parabens a ele, e um brinde ao Adu Celso e a todos aqueles que foram nossos idolos nos inocentes anos 70….

ROGERIO BORGES-GOIÂN
ROGERIO BORGES-GOIÂN
16 anos atrás

Belas histórias do Adú Celso, vocês só esqueceram do EDMAR FERREIRA.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

VELOZ-HP
Quem era mais rápido:
Adú Celso ou Jacaré.
Eu vivia em Interlagos, nessa época, mas o Alzheimer não me ajuda mais…

Tohmé
Tohmé
16 anos atrás

É isso aí VELOZ…
Só faltou falar o que a gente não se cansa de ouvir. Que ele é muito mais reconhecido e admirado na Europa do que aqui na terra brasilis.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Esse foi o melhor piloto do motociclismo brasileiro que ví correr nos anos 70. Arrastava multidões para lá. Às sextas-feiras à noite no Ibirapuera, Rick Store, Weel`s da rua Augusta, Pandoro, em qualquer dos pontos de encontro de São Paulo quando se anunciava que haveria corrida no domingo em Interlagos, tudo “fervia”. Tucano, Casarini, Jacaré, Paulé, Bernardo, eram pilotos que todos nós admirávamos, principalmente o Tucano e o Denísio que eram extremamente populares e sempre apareciam em todos os lugares que frenquentávamos, mas, quando se falava no Adú a coisa era mais séria, mais profissional, até porque ele não permitia que os fãs entrassem no seu boxe, que era cercado e protegido por “seguranças” raivosos.
Tive a honra de ser um dos poucos a ter essa primazia de às vezes entrar no seu boxe e conversar com ele entre os treinos ou ao final deles, mas nunca entre as baterias das corridas, só ao final delas.
Nesses momentos ele se revelava um cara extremamente gentil e educado, com uma paciência de Jó para aguentar o monte de perguntas com as quais o bombardeava sem parar. Até no seu Porsche 911 Carrera preto ele me deixou entrar e ligar o motor, num ato de suprema honra a um jovem psicopata alucinado como eu.
Muita gente não gostava dele por isso, achando-o arrogante e prepotente mas, quando se conhecia melhor o cara, via-se que não era nada disso, era apenas profissionalismo pois ele se concentrava muito para correr, checava todos os detalhes, conferia tudo, muitas fezes fazia ele mesmo o ajuste nescessário até por questão de segurança, pois ele não deixava vazar nenhuma informação de ajustes ou regulagens. “Arrisquei a minha vida várias vezes por dia a semana inteira treinando para acertar essa moto, não vou dar essa informação de graça nem para minha mãe”, disse-me uma vêz.
E ele estava certo. Mas as pessoas gostavam do Jacaré que chegava no Café Concerto até com a planilha de tempos e os números dos giglês que ele usou em cada tomada de tempo e contava para quem quisesse ouvir que relação usava e a calibragem dos pneus. O Edgar Soares ficava louco com isso mas, o povão adorava. E odiava o Adú pelo contrário disso.
Mas, mesmo quem dizia que o odiava, ficava mudo e em silêncio quando ele saia dos boxes para alinhar para a largada. Todos ficavam olhando para ele, seus movimentos, suas aceleradas, seus gestos e sinais para os mecânicos quando passava pela Curva do Laranja com todo mundo tentando adivinhar o que seria, quando parava no grid e acelerava na metade do curso do acelerador e cortava o motor pelo botão da ignição sem desacelerar e mantinha a mão parada contando até cinco. Sontava-o de uma vêz e não mexia mais nele até a hora da largada. Esse era o segredo dele para fazer a TZ pegar na hora ao primeiro tranco e nunca falhou. Contou-me isso uma vêz na sua casa na rua Groelândia quando já corria de F-2 Brasil e rindo muito dizia que era tão óbvio que ninguém percebia, achando que era algo mais “secreto”. Regulagem e pesquisa, dizia ele.
Certo de novo, mestre.
De repente largou tudo e foi-se embora para o litoral paulista vender casas de luxo e loteamentos, aumentando muitas vezes o seu já enorme patrimônio financeiro.
Grande mistério, como sempre foi sua vida pessoal.
Resta a esperança da sua família liberar todo o material relativo às corridas que ele guardou com extremo carinho numa sala na sua casa. Está tudo lá, planilhas de tempos, regulagens, receitas de veneno, pesquisas, contratos, fotos, troféus, tudo. Um tesouro digno da Arca da Aliança a espera de ser revelado e contado em livros e mais livros.
Estive no seu enterro no cemitério da Consolação, assim como fui no enterro do Jacaré no cemitério da Vila Mariana e no do Pace no cemitério do Araçá.
Odeio cemitérios, mesmo sabendo que será a morada final de todos nós.
Adú Santos, o mais misterioso e veloz piloto de motos que o Brasil já teve, e que espero reencontrar no maior e mais infinito circúito do Universo um dia, onde as corridas não terminam nunca e não existem mais cemitérios.

Tohmé
Tohmé
16 anos atrás

Esse sim é meu ídolo…..
Cadê Veloz e Jonny para comentários?

walter
walter
16 anos atrás

Adú Celso: uma reverência sempre merecida para um cara que sempre andou muito.
Os que conhecem, podiam contar as histórias dele no mundial de motos e também como piloto de automóveis.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

Pilotando uma das primeiras TZs, amortecedores traseiros verticais, freios a tambor, dianteiro de 4 sapatas com 260 mm de diâmetro interno e traseiro de 2 sapatas com 200 mm de diâmetro interno.

Caio
Caio
16 anos atrás

Tá aí um capacete que não gostaria de ver no meu retrovisor. Respeitável.

Alexandre Carvalho
Alexandre Carvalho
16 anos atrás

Tem uma revista nas bancas este mês com o Adu Celso na capa.

POPEYE
POPEYE
16 anos atrás

ESSE FOI UM BELO PILOTO PENA QUE ACOBOU PREMATURAMENTE.

ANDAVA MUITO…….

.
.
16 anos atrás

Gente finíssima !
Pena que foi embora tão cedo.

Caio, o de Santos
Caio, o de Santos
16 anos atrás

Adu, esse cara tem história.
E lá fora também…
Pra variar, eles o respeitam mais do que nós, brasileiros!