Adieu, Magny-Cours
SÃO PAULO (cheiros e sabores) – Já está no ar a coluna Warm Up de hoje, despedindo-me de um dos cantinhos mais gostosos e inesquecíveis deste planeta horrendo.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
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Você é bobo?
Poxa! Só porque não elogiei a coluna voce fez meu comentário escafeder-se na lata de lixo? É… quando acertam na “guela” de qualquer cabôco, ele explode num agourento cheiro de cachaça.
-Voce bebeu muito mesmo???
Ótima coluna!!!
Deu saudades do interior francês, de la campagne…
Hei de voltar!
Párabéns Flávio, ótima coluna.
Sem mais.
Nesse mundo insensível que vivemos um pouco de sentimento, não sentimentalismo, é um bálsamo para nossas áridas vidas.
Parabéns pela coluna Flávio.
Belíssima coluna, cheia de sentimentos!!!!Está de parabéns, linda mesmo!!!!Abraços
Flávio Gomes,
Embora não consiga entender essa sua obsessão pela DDR e outras coisas esquisitas (não estou incluindo aqui DKW e Lada, pois gosto desses carros), tenho de reconhecer que a coluna está formidável.
Gosto de seu jornalismo e de seu texto.
fui a frança e voltei nestas linhas…
Só Querem saber de dinheiro!
“Tradiçao ?! -O que é tradição ? Que se dane ! Queremos dinheiro no bolso…” pensam esses cartolas, Sem comentar nada da possivel corrida noturna ! Está virando uma piada.
Muito boa a coluna Flávio ! Parabéns.
abraços a todos
Um fato que vale a pena dizer sobre Magny-Cours: é um dos poucos que restam onde a galera que vai ao autodromo tem uma visão mais geral do circuito (em Magny Cours na Enceinte Général). Era o caso da curva Tosa do também finado Imola. Resta ainda o setor G do alçapão de Interlagos e a geral de Hungaroring; no resto a gente vê os carros passando uma vez a cada minuto e meio, e mais nada.
E os “arquitetos” que constroem circuitos nem se importam com isso (e aparentemente os jornalistas que ficam no padock também…)
Bye Bye Magny-Cours, vive la Disneyland Paris…
Como sempre tem sido, belo texto.
No fundo buscamos isso, o sentido da vida, as coisas simples, seja no interior da Europa ou do Brasil.
O problema é quando queremos impor nossas vontades e ideologias aos outros.
Enquanto nos respeitamos e interagimos, o mundo caminha no caminho certo.
Suberb!!
Parabens pela coluna “Adie Magny Cours” !! Muita inspiração e texto impecável.
Um abraço
Luiz
Sobre o meu comentário, vale dizer que, mesmo sobre Fórmula 1, confio mais em você do que em muitas outras pessoas. O Reginaldo, por exemplo, na coluna dele (vocês combinaram o título?), demorou quatro linhas pra descrever uma Magny-Cours tão real quanto Macondo. No entando, você usou uma palavra perfeita para definir seu traçado (ew as corridas lá disputadas): chinfrim.
Flávio, odeio ter que dizer isso: você escreve muito melhor quando não fala de Fórmula 1…
Putzgrila, este texto foi fundo na veia. Lembrou-me um montão de viagens, no estilo, que estavam adormecidas. Obrigado.
Bom texto FG!
Essas curiosidades de bastidores, de como funciona antes de ir para o autódromo, locais na europa para jornalistas são interessantes também. Descontraído e nostálgico!
Parabéns
FG
Gostei muito desse seu texto.
Acredito que a verdadeira felicidade possa ser encontrada, sem dúvida alguma, nesses pequenos e maravilhosos detalhes da vida…
É preciso porém, saber enxergá-los, e, se possível, fazer como vc. faz., reparti-los com o próximo, com maestria e suavidade.
Como pode um cara que gosta tanto Lada, escrever tão bem, creio que este seja um daqueles mistérios que nunca serão resolvidos
Brincadeiras a parte. Parabéns pelo texto.
Aproveitando o espaço, porque não temos mais as GRANDES ENTREVISTAS, nas segundas?.
Como dizem, não existe felicidade, mas momentos felizes, e ler essa coluna hoje, sem fazer média, me fez acreditar que a vida não é só trânsito, estresse, dinheiro. Ler essa coluna me faz acreditar que existem momentos felizes, em que as vezes agente deixar escorrer pelas mãos sem perceber por outras besteiras sem importância. Como é bom sentar na frente do computador e ler um texto agradável, sensível e de boa qualidade e acreditar que muitas coisas como amizade, boa vontade, carinho ainda são possíveis nesta selva que a vida se tornou. O mais legal é ser transportado para uma experiência de vida que não é sua, eu nunca estive na França e nem sei se estarei um dia, mas por um breve momento foi como se eu pudesse ver, tocar e sentir cada ambiente deste lugar bucólico. Uma pena que tenho que voltar pra uma realidade que não é muito agradável às vezes, mas que é a minha. Vou procurar refletir e tentar perceber melhor as coisas boas que a vida me oferece, a fórmula 1 fica pra depois. Obrigado Flávio Gomes e a familia grande prêmio por fazer parte da minha vida e muitos que amam automobilismo
Abraços
se o hamilton chegar no pódium esse fds, é campeão.
Já que não tem blog novo, alguem ai sabe algum canal do sopcast que ta passando o treino?
Caro Flávio, só podias torcer para o time da colônia portuguesa, imagino-te numa taberna portuguesa ouvindo, ou melhor, sentindo um belo fado; parabéns…
Texto emocional, lírico e poético que retrata as experiencias pessoais de um andarilho do esporte.
Em que pese toda a carga afetiva ao local, discordo no que tange a voracidade dos condutores desse evento mundial, que cresceu desmesuradamnente e agora procura outras plagas para se propagar.
A isso podemos chamar de evolução e progresso, quando nos vemos deslocados aos outros cantos do mundo, também candidatos ao glamour, emoção e faturamento trazidos.
Carregados pela emoção, a F1 não saiiria de Monaco, Monza, Paul Ricard, Hockenhein e Interlagos antigo,mas os tempos mudaram e os ventos da mudança nos levam ao Bahrein, a Malasia, a China, a Turquia.
Preservemos o passado apenas como uma lembrança de um tempo em que os interesses eram menores, o romantismo imperava e junto com eles uma grade dose de irresponsabilidade que nos ceifou da convivência de grandes personagens.
A F1 atual é hermética, tecnológica ao extremo e pasteurizada mas que quando cobrada responde no ato, como na incrível preservação da vida de Kubica, por exemplo.
Mas precisa de outros palcos, mais modernos, reluzentes, seguros e continuará sobrevivendo a Imola, Magny Cours, Paul Ricard, por exemplo.
Sobre o Adieu de Magny Cours; confesso que sempre torci pora que este GP travado e burrocratico sumisse do mapa da Formula , enfim, agora é o fim, demorou.
O Reginaldo Leme falou quase tudo, apenas esqueceu de comentar que aquela droga de pista não tem emoções, zero de ultrapassagem, fica ali aquela %!@$&@#de trenzinho por quase duas horas, aquilo é sofrivel, demorou muito pra chegarem a esta conclusão ,mas antes tarde do que nunca, não sentiremos saudades. o Site Frances STATS F1 em nota da que NELSON PIQUET em dobradinha com AYRTON SENNA (Brabhma-BMW/Lotus-Renault) não foram os vensedores do GP Frances de 1985, ao que me lembro foram eles sim, enviei email pro Site que retificando, mas eles insistiram na negativa. Alguem pode me esclarecer ou estou tendo lapsos.Pois lembro que esta foi a unica e última vitória brasileira em terras francesas la nos idos anos 80, tbm última do Piquet correndo pela Brabham e última desta tbm. O Circuito, se~não estou errado era Paul Ricard. Voltando a Magny Cours, só posso dizer: que não volte mais.
Belíssima coluna! Até eu fiquei com saudade agora.
Bonito o texto … maneira legal de começar o dia …
Muito boa sua coluna parabéns pela poesia do texto muito bom mesmo! gosto muito do seu Blog
É, agora que fui ler a coluna do Reginaldo Leme… realmente duas visões bem diferentes… tive a impressão, lendo o RL, que o texto dele seguiu uma linha semelhante àqueles jogos da Portuguesa de meio de semana, pouca gente (como sempre)… para pessoas com a visão do texto do RL, aquilo é deprimente, estádio vazio, coisa chata de torcer para um time tido como coitado… para pessoas com a visão do texto do FG, conseguem enxergar o que a gente vivencia a cada jogo ali, de que é um reencontro prazeroso com os amigos, o jogo é apenas pretexto para bater papo, dar risada e curtir a vida, torcendo por aquilo que a gente tanto gosta, encontrado coisa boa no que muitos vêem como deserto…
Eu sei que nada tem a ver com automobilismo, mas foi a forma que encontrei para melhor comparar os dois artigos…
Olá Flávio!!
Acabei de ler a tua coluna e a do Rginaldo Leme. Sou um leitor assiduo do “Grande Premio”. è incrivel a diferença de opiniões entre vc e o Reginaldo. acho o Reginaldo um excelente jornalista (no aspecto técnico), mas acha que falta muito a ele a “humanidade”, coisa que vc tem de sobra!! Talvez os cifrões do show busines empolgue muito algumas pessoas. Ainda bem que vc não se contaminou. Parabéns pela crônica!!
belo texto…
Flávio, confesso que quase chorei com essa coluna (não é frescura nem onda). Sua leitura dos arredores de Magny-Cours, a casa dos Benoit e tudo mais, faz com que a gente pare pra pensar nas verdadeiras coisas boas da vida, que são as mais simples. Até então, eu concordava que o GP francês realmente deveria ser em outro lugar, mas sua coluna me fez pensar de forma diferente. Tenho o maior respeito pelo Reginaldo Leme. Afinal, acompanho F-1 (e consequentemente, sua carreira) desde 1979. Mas o curiso é que as duas colunas de vocês tem o mesmo nome e opiniões completamente diferentes. Preferi ficar com a sua, esperando que, mesmo com o fim da F-1 em Magny-Cours, sua amizade com os Benoit permaneça sempre.
Um abraço do leitor assíduo Grande Prêmio,
Valdemar.
Parabéns meu amigov escritov.
Eu já tinha gostado muito dessa passagem no seu livro e também a sua narrativa no “Limite”.
Agora, o Pulitzer é a meta.
FG,
texto perfeito. Só posso me juntar a você e também pedir clemencia….
léo engelmann: o GP alemao continuará em Hockenheim, contudo apenas a cada 2 anos, em alternância com Nurburgring.
Aí, Chefia. Acertou a mão na sua elegia à amizade – e mesmo ao amor – entre pessoas de culturas tão diferentes.
Acho engraçado a força que o FG faz para deixar oculto o seu lado de cronista atento e sensível. Algumas das melhores coisas que ele escreveu foram as crônicas do diário de viagem…
Valeu, Chefe! Grande coluna!
Coluna de respeito.
Já que querem tanta grana..pq não criam uma F1 classics nas pistas que já pertenceram ao calendário?
Carros, pilotos e pistas de outras eras…
Flávio…
Primeira vez que eu escrevo no seu blog, mas gostei muito da coluna de hoje e não poderia deixar em branco o comentário sobre a mudança para a EuroDisney, parece coisa de novo rico do interior, mais “jacu” impossível.
Espero que o GP volte para Paul Ricard ou se faça o circuito de Rua em Paris.
[]
A cada dia a F-1 fica menos F-1.
Com todo devido respeito, faz tempo que vc nao escrevia nada tão bom assim. Que venha ” o boto do reno 2″.
Lindo texto, FG
Excelente!
Bela Coluna Flávio…
Fala do Circuito que matou uma das promessas do automobilismo nacional, o Marco Campos, que capotou naquela curva famosa…. Acho que isso manchou Magny-Cours na minha memória…
Flávio, sei q vc ja rodou o mundo cobrindo F1, qual o GP q vc + gostou de cobrir e pq ?
Abraços!
Belíssima coluna, mas o circuito deixa a desejar.
É bom pra quem gosta de ver corrida tipo “trenzinho”.
Mas corrida na Eurodisney é coisa medonha ! Parece mais coisa de F-Indy !
O texto me fez lembrar algumas emoções parecidas que tive no ano passado em Nevers, tive a oportunidade de assistir à corrida, passei quatro dias na região de Nièvre, é um lugar belíssimo, calmo e acolhedor. Fiquei em um hotel de Nevers chamado Villa du Parc, em frente ao parque Roger Salengro, o dono e hoje meu amigo, André Boursier que é fanático por corridas, ao final de cada dia sempre vinha conversar comigo sobre os treinos e tudo mais e para deixá-lo com mais água na boca, eu sempre levava alguns posters, cartões e adesivos que conseguia nas lojas das equipes. Para resumir, conheci toda sua família e até hoje mantemos contato. Também sentirei saudades de Nevers. Au revoir! Mérci!
parabéns pelo texto, muito bem escrito.
Ah, e esqueci de dizer que quando quer, o Flavio Gomes escreve muito bem, no lugar das idiossincrassias para com Ladas, DKWs, Corollas e afins.
Mas como já disse, falar sobre Ladas e bizarrias afins rendem muito mais comentários por parte da patuléia ignara do que bons textos sobre a vida de jornalista.
Para quem quiser, tem um texto sobre Indianapolis de alguns anos atrás que é muito bom também. O FG escreve quase tão bem quanto eu escreveria sobre os EUA.
Excelente coluna, ouso dizer que foi a melhor já escrita.
Flavio,
muito bonita e inspirada esta coluna.
Parabéns !!!!
Estive uma vez por lá e o jeito da região lembra muito a região da Alemanha de onde vem a nossa família.
Bonito mesmo !!!!!
Caro Flávio
Uma das tuas melhores colunas, esta e a do garoto de orelhas grandes são fantásticas. Vc tem uma sensibilidade muito grande para valorizar os detalhes e, através deles, contar a história.
Parabéns.