Jung e a criançada na F-1

SÃO PAULO (toda razão, como sempre) – Em sua coluna Apex desta semana, Andre Jung faz uma reflexão sobre a precocidade dos pilotos na F-1 e pergunta: experiência para quê?

Alguém tem a resposta?

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coelho
coelho
16 anos atrás

Helmuth who?? Brincadeira mas se é assim vou botar aqui a opinião do Zé da esquina como definitiva.

Milton M. Bonani
Milton M. Bonani
16 anos atrás

Pronto! Esse texto do Helmut Marko que o Lincoln publica aí embaixo acaba com essa bobagem de que até um macaco guia um carro de F-1 atual. Tudo evolue e as pessoas se adaptam a essa evolução e as suas novas necessidades.

lincoln
lincoln
16 anos atrás

Vejam o que Helmut Marko, responsável pelo programa de novos talentos da Red Bull disse em entrevista ao site oficial da F1:
HM: The technical qualification profile is very high. It is not like in the old days when you changed the inclination of the wings and your job as driver was done. Today you have to understand an electronically very complex car to find the perfect set-up for qualifying and race. The other side is the physical and mental strength in a sport where pressure is part of the business. Then there is the glamour factor – many get carried away and fall for the idea that just being there is enough. But to get there is one thing, to stay there and be successful quite another. It is a head thing and that is where most fail.
Achei que veio bem a calhar com o assunto deste post.
Abraço a todos.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
16 anos atrás

No momento que pilotos experientes se danam para se adaptar à uma mudança de pneus, pilotos novatos aceleram desde o primeiro teste…
Parece que experiência não é inútil, mas sim prejudicial.

ALAIN PROST
ALAIN PROST
16 anos atrás

Quem é mais piloto, M.Schumacher ou Alonsito?? Não preciso responder….
É o que falo, andar rápido tem um monte de piloto que é, agora super pilotos (completo)tem poucos (Eu-Prost, Senna, Schummy, e talvez uns de antigamente). O Alonso vai se tornar um super…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
16 anos atrás

Também não vejo problema nessa precocidade. Os tempos são outros mesmo, e as facilidades de hoje permitem que um piloto ainda jovem brilhe na F1 atual. Não há problema nisso. Super-simuladores, controle eletrônico, computadores de última geração … não há mais a necessidade de tanta experiência para se pilotar um F1.

Milton M. Bonani
Milton M. Bonani
16 anos atrás

Cada época com as suas necessidades. Se os pilotos atuais não sabem acertar os carros (se é que não sabem) é porque não precisam. Hoje, com a eletrônica nos carros, são exigidas outras características. Se fosse tão fácil guiar um carro de F-1 como falam, qualquer piloto vindo de qualquer categoria sentava no carro e fazia Pole e nós sabemos que não é bem assim.

A precocidade dos pilotos é natural. Todos os esportes têm seus campeões cada vez mais moços e a F-1 não é exceção.

coelho
coelho
16 anos atrás

Queria ver um desses mauricinhos descer de Brasilia ao RS, estourar o motor da Kombi, trocar no meio da estrada pelo do Formula Super V de corrida , chegar no autodromo trocar de novo ,ganhar a prova com aquele motor , coloca-lo na Kombi e ir embora!! Depois inventar o pit-stop, o aquecimento de pneus, desenvolver uma suspensão que o Senna achava de outro mundo, e mais algumas cositas, como a ultrapassagem considerada mais bela de todas, saindo nas quatro no fim da reta POR FORA!!! Aí dá pra chamar de piloto e não macaco de video game. AVE PIQUET!!!!

Urbano, o Aposentado
Urbano, o Aposentado
16 anos atrás

Hoje é facil. Circuitos são conhecidos em simuladores com total realidade e qualquer criança mexe bem em joystick. O Vettel, o Hamilton, Sutil, etc teriam, 20 anos atrás, que REGULAR/ACERTAR um F1 de cabo a rabo e isso garanto que não fariam com essa precocidade. Se tem alguém que acredite nisso – mexer em molas, amortecedores, Ball Joints, Asas, etc, precisa ler um poiuco mais ou ser apresentado a um carro sem eletrônica, onde atualmente nem câmbio mais se quebra e onde pode-se acelerar a vontade que o controle de tração conserta.

Marcelim
Marcelim
16 anos atrás

“Como diz o Nelson Piquet: Até um macaco pilota um F-1 hoje!
Amém Nelson!”

Quem disse essa frase infeliz foi o Niki Lauda, que provavelmente teve seus neurônios incinerados naquele acidente.

Quando foi testar a Jaguar que “qualquer macaquinho dirige”, o Lauda sequer conseguia manter o carro em linha reta e bateu o recorde de rodadas em uma só volta.

Falar é fácil, andar que é difícil…

FA
FA
16 anos atrás

No fim do campeonato nós comenta!

Jef
Jef
16 anos atrás

Esqueci de um comentário. Quem ganha com isso é aquela categoria de ex-pilotos de F1 (GP-MAster ???), que vai ter sua faixa-etária bem mais baixa daqui pra frente. rsrsrsrs

Joaquim Souza
Joaquim Souza
16 anos atrás

Achei correta a reflexão do André Jung. O que eu sempre achei é que não existe mais gênio na formula-1 diante de toda essa “parafernalha” eletrônica que existe nos carros. Cá entre nós, tudo o que o piloto tem a fazer é acelerar, freiar e usar as aletas para mudança de marcha, e quando tem que alterar algum ajuste é avisado por rádio. Quem faz ajustes por conta própria são os trintões ou os mais experientes e acaba por aí.

Nunca morri de amores que essa tecnologia absurda que existe na formula-1. O ideal é o passado onde o piloto tinha que ter o cuidado com o câmbio, giro do motor, pneus etc e tal.

Os grandões da formula-1 falam demais, mas está faltando atitude. A solução para isso é um elo entre o passado e o presente e voltar fazer valer o talento de cada um. Tudo bem, os novatos terão que esperar mais, mas vai ser para o bem deles, porque a formula-1 virou algo superficial. É a mesma coisa que se deparar com dois carros, um Ford GT-40 e um novíssimo AUDI-R10: Qual deles tem alma???

Como diz o Nelson Piquet: Até um macaco pilota um F-1 hoje!

Amém Nelson!

bruno mantovani
bruno mantovani
16 anos atrás

eu vejo de outra maneira….não é somente a precocidade que está colocando jovens nas vagas da F1…..mas o preparo na base hoje é mto melhor….a GP2 é uma categoria muito mais próxima da F1 do q foi a F3000….isso faz com q os jovens entrem na F1 mais preparados.

Jef
Jef
16 anos atrás

Algumas coisa devem ser destacadas. O Jung tem certa razão com relação a molecada na F1. Mas uma coisa é certa, os cartolas ainda estão segurando, senão Piquet, Vettel e outros já estariam correndo e não só testando.

Outra coisa é que tem tantos botões num volante de F1 quanto num controle de game. Percam 5 minutos vendo a molecada de hoje jogar qualquer coisa. Parecem uns malucos de tantas coisas que apertam. Na minha época o controle do Atari tinha um unico botão e um cursor…

Achei interessante ele falar do Lewis X Alonso na briga pelo titulo ja descartando qualquer chance do Zacarias. Acho que ainda é cedo pra deixar só mas mãos da McLaren. Afinal Ferrari é Ferrari.

Estevão
Estevão
16 anos atrás

Nascar na cabeça. Quero ver se essa gurizada é boa mesmo… Montoya já mostrou que tá penando com a brincadeira…
Abs.

Fernando Carvalho
Fernando Carvalho
16 anos atrás

KART, Kart e kart … nenhum outro esportivo dará ao ” piloto ” que quer chegar ao topo nos monopostos melhor escola e consequente experiência (ex: Emerson ;Senna; Shumy; e agora o próprio Hamilton, além do Massa para citar alguns ), portanto a precocidade vem dalí e um bom patrocinio para chegar mais cedo nos monopostos. Agora , a manha e etc é claro que só estando rodando na barata ….

Marcelim
Marcelim
16 anos atrás

Achei meio leviano o comentário de que a F-1 atual é como um video game. o Robert Kubica sentiu bem o realismo desse video game.

Eu acho que alguns garotos como o Hamilton e o Vettel se dão bem logo de cara porque eles têm a impetuosidade e a inconsequência dos jovens, coisa cada vez mais necessária nessa Fórmula 1 que exige cada vez mais culhões para frear tarde ou para dividir curvas com um carro sem aderência.

Um cara mais velho já é mais precavido e nessa acaba ficando para trás nessa Formula 1 que exige muita ousadia para se ultrapassar , pois os carro que como trens, se desestabilizam se sairem dos trilhos da pista limpa.

E também porque a molecada chega muito bem preparada, embora sem noção de certas sutilezas como acerto do carro.

Mas como nas empresas, existem os peões que fazem a parte braçal e existem os que decidem as coisas. A molecada, pelo jeito, chegou para decidir, não para fazer o serviço braçal, que fica a cargo dos veteranos bons de acerto.

do contra
do contra
16 anos atrás

Acho que essa é uma característica dos nossos tempos.
O mundo muda tão rápido que a realidade de uma década é muito diferente da anterior.
E a experiência parece valer cada vez menos.
O que a experiência de 30 anos atrás vale para o mundo de hoje?

Jonny'O
Jonny'O
16 anos atrás

De fato ,os carros de hoje em dia são quase indestrutiveis e facilita aos menos experientes ,realmente tira a vantagem que um veterano teria quando tinha que administrar o equipamento .

Mantovanelli
Mantovanelli
16 anos atrás

Não concordo totalmente com o Jung.
Essa molecada pode acelerar bastante, mas não tem a experiência de conseguir um acerto adequado ou melhorar o desenvolvimento do carro. O Hamilton deu “sorte” de ter o Alonso como companheiro, pois assim como na Renault, ele foi, e é essencial no desenvolvimento do carro, coisa que a molecada não faz.

brasil
brasil
16 anos atrás

esse papo de Piquet vem ai ? se fosse tao bom quanto o loby dele acha…ele ja estava acelerando desde o comeco da temporada…agora ficar no banco preterido por kova e o velho fisico e brincadeira …so rindo …hahahaahrsrssr !

Jorge
Jorge
16 anos atrás

Imagino que um garoto que comece no kart com menos de dez anos, só chegue na F1 depois de ter adquirido alguma bagagem e experiência…

– acho bobagem essa estória de dizer que fulano é inexperiente porque tem só oito ou dez de envolvimento com o automobilismo.

Sérgio Barros
Sérgio Barros
16 anos atrás

Não gosto muito das colunas dele, mas nesta concordo com o que foi escrito.

Por isso, rally e motos me apetecem mais, embora curta F1 também.

F1 hoje quem ganha é o engenheiro, não mais o piloto.

Essa molecada toda, correndo na GP2 e outras sub F qq coisa, não vi nada de tão impressionante assim.