Na Kombi
SÃO PAULO (quero minha Safari!) – Grande pauta, grande idéia. É o que está faltando nas revistas por aí. Marcus Vinicius Gasques, editor-chefe da “Autoesporte”, viveu uma semana em junho numa… Kombi!
Em oito páginas na edição de julho da revista ele conta essa experiência num dos meses mais frios do ano em São Paulo. Diz a assessoria de imprensa da “AE” que a proposta era avaliar se morar em uma Kombi seria possível. “Com regras definidas, como não estacionar o veículo na garagem de casa, a vivência mostrou que a quase sexagenária Kombi ainda é uma ótima opção para quem busca espaço, versatilidade e um pouco de espírito aventureiro”.
Para Gasques, “o carisma da Kombi está em alta”. “A velha senhora de 57 anos continua ecoando forte no coração dos aventureiros e sem destino”, disse o jornalista.
OK, foi com uma Kombi a água, mas tudo bem. Sou radical, mas nem tanto. Parabéns ao Marcus e à “AE”. Vou correndo comprar a revista.
Fação uma enquete só com os assinantes e perguntem quem achou valido a matéria…estou curioso!?!?!?pois a revista vende para a grande maioria…sera que alguem gostou da matéria???Estou muito curioso…
“Fação” foi phoda!!!
Tenho um zumbido no ovido a uns 40 anos… desde que viajava pelo brasil com meus velhos e dormindo sobre o motor dessa josta!! …viagens legais.. %!@$&@#carro legal!
É provável que a Kombi vá receber melhorias, segundo apurei com um funcionário da Volks, que foi chamado para ver um protótipo de Kombi com ar condicionado (na traseira) e manete de câmbio no painel. Estão reclamando muito dos engates, a terceira não entra fácil, a segunda bate no joelho, a ré ainda é ruim… Com o motor novo os problemas para frotistas está piorando, fiquei sabendo que os câmbios mal estão durando 20 mil km.
Com essas melhorias, e quem sabe 5 marchas, a Kombi ainda vai longe, daí vai merecer uma reformulação estética, ao meu ver, essa grade é horrível, consegue ser mais feia que a da diesel. Pelo que parece, a intenção é fazer uma grade mais suave, com formato de trapézio no estilo Audi, imagino.
Mas olha, tranquilamente viveria numa Kombi, acho que cabe nela tudo que se precisa.
O Grande problema do luxo é esse: o sujeito vive com tantas frescuras ao seu redor que acaba acreditando que precisa delas para viver!
Bem, basta pensar uns minutos que verá que uma vida completa pouco tem a ver com luxos e confortos, e que essas coisas mais nublam as soluções de nossos verdadeiros problemas.
Gostaria mesmo de ter grana para comprar e viver numa Kombosa linda. Pra mim seria ótimo, mesmo tendo que abrir mão de coisas como a internet, por exemplo.
Abraços à todos.
Masoquismo.
Como disse o amigo abaixo…”fazer isso por esporte, sabendo-se que logo estará no conforto do seu lar é fácil…é só adaptar-se e esperar o tempo passar…já quem vive assim…..
Seria Flavio Gomes transportador oficial da torcida da Portuguesa?
Veloz, belas palavras ! E agora há pouco, vejo na televisão, que três jovens de classe média-alta foram presos por roubar e espancar uma empregada doméstica. Meu Deus, o que estes jovens tem na cabeça….
Assino em baixo do comentário do VELOZ-HP.
Defronte à MTV, o “Tio do Coco” mora em sua Kombi há dez anos ou mais.
Sinto pena dele.
Gostar eu não gosto, mas´já tentaram tirar e o mercado não deixou….
as asiáticas tentaram e fracassaram (raro isso no mercado automobilístico)
como o fusca, parte considerável de nós teve alguma passagem com uma delas, principalmente quando crianças.
respeito todas as opiniões, mas o sucesso do produto ou idéia está na versatilidade de seu uso, principalmente na simplicidade.
pode ser um programa excêntrico, como o Veloz citou o casal da Inglaterra, pode ser o pintor que usa como transporte, bombeiros que usam para salvar vidas, jovens para levar a galera para um fim-de-semana na praia com ondas e gatas,ou mesmo para pessoas que põe o pé na estrada, entendendo que a vida é muito mais do que a insatisfação pelo que ainda não se conseguiu.
Quanto a qualidade das revistas, que o Veloz oportunamente citou, concordo. Principalmente porque sempre achei a 4 rodas tendenciosa demais para a Volks.
E adorava a seção de preparação da Auto Esporte, que se foi também.
A auto&técnica e full power, que começaram tão bem, se nivelaram por baixo com as demais.
Hoje só dou uma olhada, mas só tem salvado as especializadas em arrancada e 4×4.
Lamentável. porém sorte dos sites como o best cars, e blogs, como este, por exemplo.
Bahh!! Grande novidade!!!
Minha família tem Kombi desde 1969 e sempre viajamos, acampamos e trabalhamos com a Kombi. Coração de mãe é elogio pequeno pra ela. Aventuras deliciosas! 4 pessoas e 5 dias de viagem entre SC e MT e MS, sem despesas de hotel e restaurantes quer dizer algo? Se eu gosto da Kombi? Tô comprando uma 72…..
Quando eu pegava “muito mais pesado” no trabalho e a grana era mais que curta, era quase inexistente, minha Kombi era um misto de transporte profissional e hotel. Eu tinha de tudo lá dentro para encarar essa proposta ridícula ai do post., com a diferença que eu estava batalhando para sair dessa e poder dormir num hotel e comer num restaurante e não esta coisa lamentável. O foco da revista, somente retrata o espirito perdedor do brasileiro. E se ufanam pelo “jogo de cintura e capacidade de adaptação”. Que lástima.
E viva o brasilzinho do relaxa e goza. Blargh!!!! só vomitando mesmo.
Ai, ai, ai, e lembrar que essa já foi a minha revista preferida.
Nos anos 60 era só automobilismo nacional e internacional da capa até a última página. Tinha também motonáutica e motociclismo, além dos primeiros testes de motos publicados no Brasil a partir do final daquela década, com o holandês voador Jan Balder ao guidão. Sensacional.
A 4 Rodas não chegava à sombra dela e então passou a se especializar em testes de carros, raramente motos e muito turismo. Passou a apoiar pilotos brasileiros no exterior para conquistar esse público mas, mesmo assim perdia feio para a Autoesporte.
Com a chegada da concorrência as duas revistas foram decaindo paulatinamente a partir de meados dos anos 80 para, pelo menos a mim, morrerem de vêz no início dos anos 90, quando desde então, nunca mais as comprei.
Nos áureos tempos das duas, as matérias eram focadas sempre na evolução dos meios de transporte, nas denúncias sobre seus problemas, na apresentação e testes das novidades, nos furos jornalísticos dos próximos lançamentos das fábricas, enfim, sentíamos como se vivendo numa época em que as coisas e atitudes humanas sempre buscavam a elevação do conforto, desempenho, prazer e vanguarda, buscando informar como o mundo e o Brasil reagiam a todas as novidades da vida.
No entanto hoje, após chegar da minha livraria preferida com uma enorme pilha de maravilhosas revistas importadas, deparo-me com esse post do meu amigo kamarada relatando uma matéria que só confirma o acerto da minha decisão de 15 anos atrás em não mais comprar a minha ex-revista preferida desde os anos 60, quando comecei a minha vida de apaixonado pelas máquinas maravilhosas e nela tive minhas primeiras aulas de mecânica e preparação que formaram a sólida base da minha paixão até hoje.
Vê-la publicar uma matéria de como viver como um neo-favelado numa metrópole, só me entristece e me motiva a devorar solene e agradavelmente essa enorme pilha de publicações importadas aqui ao meu lado.
Gostaria que não fosse assim. Desejaria que as revistas importadas fossem apenas um complemento e não minha principal fonte de prazer e informação a respeito das minhas paixões mecânicas.
Cito só como exemplo, uma matéria de uma revista inglesa de hot road que já comentei aqui a uns 3 ou 4 meses atrás, onde é mostrado a Kombi de um casal de jovens que a utilizava aos finais de semana para viagens pelo interior das terras da sua rainha.
Uma Kombi extremamente bem preparada, tanto no luxo do conforto interno, como na mecânica Porsche e demais equipamentos especiais de alto desempenho numa mistura muito interessante e bacana, transformando um veículo antigo de transporte/carga, numa máquina incrivel e confortavel de prazer para se curtir o bom da vida viajando a dois.
Perceberam a diferença espiritual no enfoque entre essas duas matérias com o mesmo tipo de veículo ?
São paises diferentes, é óbvio, eu sei disso muito bem, mas porque sempre esse enfoque da miséria e decaimento social ?
Onde foram parar aquelas matérias de desenvolvimento humano e paixão pela vida que lía-mos todos os meses ?
Éramos mais ricos nos anos 60 ?
Financeiramente creio que não mas, mental, espiritual e politicamente sim, e muito.
Esse te.são pela vida que vejo se esvaindo em todos os lugares e, principalmente aos mais jovens, que tornam-se a cada dia mais alienados, encontrando só prazeres artificiais nas drogas, sendo mal educados e “folgados” como comportamento social, brigando e questionando futilidades só pelo prazer da discórdia constante sem nenhuma construção de um pensamento sólido.
É, talvez a Autoesporte tenha acompanhado essa tendência náufraga das pessoas e como escolhi um outro caminho mais virtuoso na vida, afastei-me dela e de seus leitores a muito tempo atrás.
Que pena, para todos nós.
Num Safari eu ficaria até um mês, rs
Também off topic, e também de BH: a Casa Fiat de Cultura está com uma exposição desde o dia 01/06, chamada “Speed – a arte da velocidade”, e que vai até o dia 30/09.
Estive lá ontem e está MUITO interessante. Muitas peças: carros, avião, vespas, quadros, fotos, até mesmo roupas e peças de decoração. Além de vídeos, histórias e alguns monitores prá você navegar por histórias sobre a velocidade. Tudo isso aliando a velocidade ao cotidiano, às artes e à recente história da humanidade, mais especificamente da Itália, claro.
E no final, a cereja (ou as cerejas) do bolo: uma Ducati e uma Ferrari (a F2003 de Schumi) de corrida… de encher os olhos!
O site é: http://www.casafiatdecultura.com.br
Quem puder, não deixe de comparecer. Vale a pena!
pessoal, é off topic, mas é uma boa dica pra quem mora em Belo Horizonte:
Exposição de plastimodelismo, hoje (Domingo), no Max Savassi Hotel, Rua Antônio de Albuquerque 335.
Pra quem estiver com tempo hoje, é uma boa pedida. O pessoal daqui é muito bom.
A matéria está boa, mas ainda acho que algumas “características” (se falar defeitos o FG magôa) da Kombi poderiam ser resolvidos, como a crônica folga na caixa de direção e ventilação interna deficiente. No mais, beleza.