Sai F-1, entra MotoGP
SÃO PAULO (enche) – Poucos dias depois de dar um pé na F-1, o Indianapolis Motor Speedway informou ontem que no dia 14 de setembro do ano que vem a histórica pista receberá uma corrida de motos pela primeira vez desde 1909.
A Red Bull comprou o nome da nova etapa estadunidense da MotoGP, que será realizada num circuito de 4.186 m que não é o mesmo da F-1. O sentido será o mesmo do oval e a curva 1 (que na F-1 era a última curva do traçado) será poupada dos maluquetes das duas rodas, que terão ali uma sequência de curvinhas para entrar no misto.
O desenho está abaixo. Vai lotar a bagaça. O que vai aparecer de doido de motocicleta em Indianápolis… Essa é uma que eu quero ver de perto.
Os ingressos, a propósito, já estão à venda.
caro Paulo Franco:
i) Você está certo em dizer que “sob a ótica de competitividade, a Stock Car é melhor que a F1”, mas, competitividade é apenas UM dos fatores que medem a qualidade do esporte, não o único. A meu gosto no automobilismo, também considero a tecnologia envolvida, o propósito de cada categoria (que é o que diferencia a F1 da GP2 e das F3), a habilidade de todos envolvidos, entre outros fatores. Mas, se você insiste em dizer que não há competitividade na F1 onde 4 pilotos (quase 20% do grid) estão brigando pra ser campeão este ano, todos já tendo vencido nesta metade de temporada, paciência. Se você gosta tanto de competitividade, siga meu conselho: vá assistir maratona!
ii) Quanto à questão da loucura, um sujeito andar com uma moto a mais de 300km/h onde sua unica proteção é seu “uniforme”, me desculpe, mas isso é insanidade. Requer perícia?, sim, requer, mas é loucura, insanidade, ou como desejar chamar.
iii) Quanto a questão do lixo, releia o que eu escrevi anteriormente: “isso é lixo A NÍVEL de F1, GP2, F3”. Todos os teus elementos “antagônicos” também estão na F1: ajuste de suspensão, escolha do composto que será usado em cada trecho da prova, calibragem aerodinâmica, mapeamento do motor e das marchas, pressão dos freios,….
Ou você acha que é simples acertar um F1 pra uma pista como Indianápolis mista, por exemplo, que tem uma longa “reta” a nível de F1 e um miolo extremamente travado? Ao se ganhar velocidade de reta perde-se downforce, e vice-versa..
Agora, quanto a questão de quem faz os acertos, você tá forçando: a nível profissional, o piloto simplesmente dá o feedback necessário aos mecânicos e engenheiros. Sinto muito, mas a Era do grande piloto e mecânico Piquet já foi….
iii) Quanto à questão Lauda, não consta que ele estivesse tentando quebrar o recorde da pista quando ele rodou com o monoposto moderno. Ele estava dando apenas algumas voltas tipo as que o Nigel Mansel deu na Inglaterra com uma BMW. Se a tecnologia facilita a pilotagem, por outro, quem dirige anda cada vez mais no LIMITE, buscando o extremo do carro, e também mais propício a erros. O Lauda não só pisou na bola com os comentários de que era uma moleza dirigir um F1 atual como reconheceu isso publicamente depois de suas rodopiadas.
iv) Quanto à afirmação “é muito mais difícil pilotar uma moto de competição qualquer do que um carro”, consta que o valentino Rossi andou testando a Ferrari ano passado, com um forte interesse da scuderia de Maranelo em promovê-lo ao posto de Schumacher, que se aposentaria. Mas, infelizmente, consta que ele não correspondeu as expectativas, tanto que o Felipe Massa esta ai.. Uai, mas não é tão facil assim dirigir um carro e tão dificil dirigir uma moto?? Porque ele nao conseguiu??
v)Quanto a questão dos “bravos e machos guerreiros”, pare com isso. Os pilotos de qualquer coisa hoje são, antes de tudo, profissionais. Ninguem faz milagre no automobilismo. O Rossi conseguiu o que conseguiu porque tinha equipamento. O mesmo vale pra Schumacher, Senna e companhia.
vi)Por fim, reitero que emoção não é tudo. Tecnologia no automobilismo não pode ser desconsiderada. Mas, se você quer ficar insistindo nessa história de Emoção e Competitividade, dou-lhe uma dica: curta bastante os jogos panamericanos ouvindo a narração do meu chará. Lá você encontrará competitividade, emoção, guerreiros…
caro Paulo Franco:
i) Você está certo em dizer que “sob a ótica de competitividade, a Stock Car é melhor que a F1”, mas, competitividade é apenas UM dos fatores que medem a qualidade do esporte, não o único. A meu gosto no automobilismo, também considero a tecnologia envolvida, o propósito de cada categoria (que é o que diferencia a F1 da GP2 e das F3), a habilidade de todos envolvidos, entre outros fatores. Mas, se você insiste em dizer que não há competitividade na F1 onde 4 pilotos (quase 20% do grid) estão brigando pra ser campeão este ano, todos já tendo vencido nesta metade de temporada, paciência. Se você gosta tanto de competitividade, siga meu conselho: vá assistir maratona!
ii) Quanto à questão da loucura, um sujeito andar com uma moto a mais de 300km/h onde sua unica proteção é seu “uniforme”, me desculpe, mas isso é insanidade. Requer perícia?, sim, requer, mas é loucura, insanidade, ou como desejar chamar.
iii) Quanto a questão do lixo, releia o que eu escrevi anteriormente: “isso é lixo A NÍVEL de F1, GP2, F3”. Todos os teus elementos “antagônicos” também estão na F1: ajuste de suspensão, escolha do composto que será usado em cada trecho da prova, calibragem aerodinâmica, mapeamento do motor e das marchas, pressão dos freios,….
Ou você acha que é simples acertar um F1 pra uma pista como Indianápolis mista, por exemplo, que tem uma longa “reta” a nível de F1 e um miolo extremamente travado? Ao se ganhar velocidade de reta perde-se downforce, e vice-versa..
Agora, quanto a questão de quem faz os acertos, você tá forçando: a nível profissional, o piloto simplesmente dá o feedback necessário aos mecânicos e engenheiros. Sinto muito, mas a Era do grande piloto e mecânico Piquet já foi….
iii) Quanto à questão Lauda, não consta que ele estivesse tentando quebrar o recorde da pista quando ele rodou com o monoposto moderno. Ele estava dando apenas algumas voltas tipo as que o Nigel Mansel deu na Inglaterra com uma BMW. Se a tecnologia facilita a pilotagem, por outro, quem dirige anda cada vez mais no LIMITE, buscando o extremo do carro, e também mais propício a erros. O Lauda não só pisou na bola com os comentários de que era uma moleza dirigir um F1 atual como reconheceu isso publicamente depois de suas rodopiadas.
iv) Quanto à afirmação “é muito mais difícil pilotar uma moto de competição qualquer do que um carro”, consta que o valentino Rossi andou testando a Ferrari ano passado, com um forte interesse da scuderia de Maranelo em promovê-lo ao posto de Schumacher, que se aposentaria. Mas, infelizmente, consta que ele não correspondeu as expectativas, tanto que o Felipe Massa esta ai.. Uai, mas não é tão facil assim dirigir um carro e tão dificil dirigir uma moto?? Porque ele nao conseguiu??
v)Quanto a questão dos “bravos e machos guerreiros”, pare com isso. Os pilotos de qualquer coisa hoje são, antes de tudo, profissionais. Ninguem faz milagre no automobilismo. O Rossi conseguiu o que conseguiu porque tinha equipamento. O mesmo vale pra Schumacher, Senna e companhia.
vi)Por fim, reitero que emoção não é tudo. Tecnologia no automobilismo não pode ser desconsiderada. Mas, se você quer ficar insistindo nessa história de Emoção e Competitividade, dou-lhe uma dica: curta bastante os jogos panamericanos ouvindo a narração do meu chará. Lá você encontrará competitividade, emoção, guerreiros…
Bem, Galvão, então me faltam argumentos?
Vamos lá:
i)Sim, sob a ótica de competitividade, a Stock Car é melhor que a F1, porque na Stock podemos ver o ´braço`do piloto superar um equipamento melhor do seu concorrente, alem disso, por ser limitado, o fator equipamento não é preponderante como na F1. A propósito, a GP2 e a F3 são muito mais interessantes do que a F1, exatamente porque tem menos equipamento.
ii) Não, não tem que ser louco para vencer uma prova. Os loucos caem ou erram e os bons chegam na frente.
Quem foi que te disse que não é o piloto que acerta a moto? Vc já fez algum acerto de moto ou carro na sua vida? Eu já fiz alguns.
Por exemplo, a descrição dos trechos de pista que eu fiz, apenas ilustra três pontos de uma pista, onde um acerto de suspensão de moto pode ser antagônico. E posso afirmar que o piloto discute com o seu chefe de equipe o que está acontecendo na moto nos diversos trechos da pista, eles traçam o caminho para resolver o problema e este passa a possível solução para o seu mecanico, tudo isso baseado nos dados levantados pela telemetria, é tem muita captação de dados nas motos tambem, viu?
Tecnologia essa desenvolvida exclusivamente para duas rodas, problemas que vc não imagina, como flexão de determinados pontos do quadro e balanças traseiras devem ser medidos, avaliados e depois atenuados ou não, conforme a opinião do… piloto, é aquele louco, lembra?
Talvez vc devesse conhecer um pouco desse lixo aplicado na MotoGp ou no mundial de WSBK, existem muitos sites para se informar na Internet.
Aliás, a eletrônica, especialmente este ano, chegou com tudo na MotoGP infelizmente. Especialmente os controles de tração estão deixando a pilotagem cada vez mais fácil, mascarando a verdadeira habilidade dos pilotos que talvez vc tenha confundido com ´loucura`.
iii)É óbvio que o vovô Lauda (grande piloto em sua época) rodou, assim como rodaria tambem um Alesi, para falar em alguem mais novo, pois eles não tem mais reflexos para pelo menos frear no lugar certo, qto mais para perceber uma possível escorregadinha, que deve ter originado as rodadas.
Michael Doohan, 5 vezes campeão mundial das 500cc, que em idade é muito mais próximo a um Rossi ou a Barros por exemplo, tambem não seria minimamente competitivo na MotoGP hoje em dia, provavelmente nem atingiria o limite de 107% do melhor tempo para uma largada num GP, o que me faz afirmar que é muito mais difícil pilotar uma moto de competição qualquer do que um carro.
Qto ao ´´machos, bravos guerreiros“, devo dizer que entendo muito bem disso, pois pilotei por muitos anos motos de 600cc a 1300cc, por muitos autódromos e tenho alguns trófeus e cicatrizes para me lembrar do significado da palavra LIMITE.
Neste final de semana teremos F1 e MotoGP. Acompanhe as duas e depois se pergunte, qual é mais emocionante?
Paulo Franco
caro Paulo Franco,
se lhe faltam argumentos, lhe falta mais ainda educação.., mas vamos aos fatos:
i)´´ Corridinha merreca de motoca“ : se só competitividade fosse critério, a stock car seria melhor que a F1. Mas, se você quer insistir na questão da competitividade, mude de esporte: va assistir maratona que você verá 80 atletas com condição de vitória por prova!
ii) Tem que ser ´´louco“ para vencer: Em primeiro lugar, quem acerta os elementos mecânicos não é o piloto, como você quiz fazer entender. Em segundo lugar, “”moto que anda a 340km/h no final de uma reta, depois tem que frear para uns 70km/h, em seguida fazer uma curva ´S` a uns 240km/h com o seu piloto raspando o joelho no chão? “”, quem faz isso, assumindo “as vezes da carenagem” é louco. Em terceiro lugar, quanto aos elementos técnicos que você citou em seguida, lamento, mas isso é lixo a nível de F1, GP2, F3 (se duvida, consulte outro engenheiro) ….
iii) Por fim, quanto a terceira parte do seu comentário, onde você sugere que é uma moleza dirigir um F1, um tal de Nick Lauda (bem mais qualificado que você para dar um parecer sobre isso), também andou dizendo que era uma moleza pilotar um F1 atualmente, mas, qualdo foi convidado recentemente para dar uma volta num F1 moderno, consta que ele deu algumas várias rodadas….
Agora, eu vejo F1 pra ver tecnologia e espetáculo, mas, se você gosta de MotoGP pra ver “machos e bravos guerreiros”, é uma opção tua…
Como é que é, ô mané Galvão?
´´ Corridinha merreca de motoca“?
Vc já assistiu alguma da MotoGP ou da World Superbike?
Estas são os melhores exemplos de competitividade no esporte a motor que existe atualmente!
Tem que ser ´´louco“ para vencer?
Não, sua anta! O que será que vc conhece de técnica de pilotagem de motos, hem? Vc tem idéia da sensibilidade e experiência necessária para se acertar a geometria de um quadro de moto?Ou as suspensões de uma moto que anda a 340km/h no final de uma reta, depois tem que frear para uns 70km/h, em seguida fazer uma curva ´S` a uns 240km/h com o seu piloto raspando o joelho no chão? E para acertar a suspensão com os pneus, e seus compostos e carcaças diferentes? E os diferentes mapeamentos de motor, curvas de potência, relações de câmbio, etc…
Vc realmente acha que basta só ser louco, para ser um Valentino Rossi?
Melhor preparo físico?
Lógico que sim, motovelocidade é um esporte e como qquer esporte é preciso estar em forma, com os reflexos em dia para andar forte.
Enquanto os pilotos de moto estão escorregando com os seus ´´couros“ a um centímetro do asfalto, os pilotos da F1 estão sentadinhos, virando o volantinho (nem cãmbio ou punta-tacco tem mais!) pra lá e pra cá, acelerando os seus bólidos cheios de controles de tração, ganhando milhões por muito, muito pouco esforço, expertise e risco, meu caro!
Machos mesmo, grandes bravos guerreiros são os centauros.
Eles conhecem melhor que ninguem o verdadeiro significado da palavra Limite!
Ass: Paulo Franco
Parabéns Gomes pelo estadunidense. Americanos somos todos nós.
Ao amigo Vermeulen:
sinto informar, mas essa história de f1 onde ninguem passa ninguem não é por causa das pistas, e sim por causa da disparidade enorme entre as equipes de ponta.
Ainda que fosse por causa das pistas, só poderíamos incluir nesta lista Hungaroring e Monaco.
Ainda assim, apesar disso tudo, comparar uma formula um com uma “corridinha merreca de motoca” é piada de mau gosto. Nas motos, quem é mais loco, com melhor preparo fisico, e tem mais motor ganha. Na formula 1, pra ser campeao é necessário bem mais!
Desculpe aí pessoal. O ano é 1975.
Talvez um dos motivos de limarem a curva 1 de Indianápolis: http://br.youtube.com/watch?v=eZuLmgT0Feg
O grande e saudoso Barry Sheene em uma de suas trocentas pancas, em Daytona 1982.
Boa, FG. Americanos a pqp. Estadunidenses. Boa.
Ainda sou mais Laguna Seca…
Ao amigo Galvão.
Qualquer corrida de moto, independentemente do circuito, é um espetáculo. F-1, onde ninguém passa ninguém, é outra história.
Um abraço.
só para concluir: quando fizerem o mesmo com Interlagos daqui a dois anos daí também vão dizer: “Essa é uma que eu quero ver de perto. ” Uai, mas o traçado atual não é um lixo comparado com o antigo??
quanta incoerencia Gomes: quando a F1 corria o circuito era sem graça, mas agora, só porque inverteram o sentido (grandes coisa) e botaram duas curvinhas a mais você diz “Essa é uma que eu quero ver de perto. “. Lamentável….
chorando pela milionésima vez o circuito derramado.
viram como se pode reformar uma autodromo sem destruí-lo?
Eu gostaria muito de fazer a curva 1 inclinando minha Suzuki. Mas o trecho foi modificado. De certa forma, a curva seria desafiadora e perigosa para as motocicletas. O trecho mais lento do circuito, reparem, também foi modificado. Vai ficar melhor. E as 125cc e 250cc correrão lá, diferentemente do que ocorre em Laguna Seca. Aliás, neste domingo, haverá GP lá. Ano passado, eu cravei a pole e cheguei em 5º. Veremos como me saio este ano.
Uma bela lição de organização e planejamento.
Às favas com a F1.
Gostei do traçado, sempre achei que a F-1 deveria correr em Indy no sentido anti-horário
Vai ser duro de americano entender como uma moto de motor em V anda tão rápido e faz curva tão inclinada…
Será uma corrida e tanto. A Moto GP proporciona espetáculos onde quer que vá, e o simples fato de contar com pilotos Norte Americanos em times de ponta e com real chances de vitórias serve como imenso atrativo. Aí está uma corrida que vale a pena viajar para assistir.
Tony George nem se lembra mais da F1. Daytona e Indy! Essa Red Bull é doida, reformaram Laguna e agora Indy. Lá a briga das latinhas pega.
Será uma extensão de Daytona, e claro, os caras vão se divertir d+.