Artista a jato
SÃO PAULO (e vamos aos adesivos!) – Não demorou nem um dia e o artista Bruno Mantovani já passou para o computador o símbolo da Equipe Casari.
A blogaiada acha que o pássaro é um carcará. Pode ser, claro. Desde que esse símbolo tenha sido criado depois de 1966, quando Norman Casari bateu o recorde com o Carcará da Vemag.
Dúvida que o Ricardo Machado, obviamente, saberá sanar.
Gomes, só uma dúvida, você mencionou que Jorge Lettry “criou” o nome Carcará……mas e aquela história de que provinha da música da Nara Leão interpretada pela Maria Bethânia, que fazia sucesso justo na ocasião da criação do carro?
Sem querer dar muito pitaco, mas já dando, o artista deixou passar uma faixa vertical no capacete entre as duas lentes do óculos que acompanham a cor das bordas do capacete.
Desculpe pela intromissão.
passaro tem dente … isso e novidade pra mim!!!
O símbolo ficou muito legal, muito bem feito…!!! Não quero ser intrometido no talento de ninguém… mas falta um pequeno detalhe…os dentes cerrados do pássaro!!
Zé Maria, tá tudo no site da Obvio, meu.
ha…
infelizmente nao tenho tantos conhecimentos sobbre isso(sou novo de mais)
obrigado por exclarecer
Caracas de Venezuela, esse tal de Joaquim deve ser de outro mundo!!
O que ele sabe de detalhes é o que há!!
A gente aqui fica só babando de imaginar as cenas narradas!!
Grande Abraço!!
Zé Maria
Na década de 60 havia no RJ uma oficina que patrocinava alguns pilotos e carros de corridas e a marca era um URUBU. Deve ser uma homenagem a essa oficina.
FG,
Termina de contar a história:
O carro oscilava tanto na reta que foi necessário tirar aderência da frente e a saída foi trocar os pneus radiais Cinturato HS da dianteira por dois diagonais Spalla di Sicurezza, tirados da Vemnagute de ninguém menos do hoje jornalista Bob Sharp. Outra providencia foi trocar o volante por outro maior, para compensar os rápidos movimentos laterais. No final da primeira passagem os pneus diagonais esquentaram tanto que foi necessário mergulhar em a´gua e esperar uma boa meia hora para esfriarem, até tentarem de novo a segunda passagem, coisa obrigatória para homologar o recorde. Outro complicador foi um cilindro que engripou, tendo Crispim que usar de suas mágicas para fazer os três cilindros funcionarem normalmente.
E assim se faz história no Brasil.
Urubu Voador…carioquíssimo…
O nome Carcará foi criado pelo Jorge Lettry, depois de o projeto ser chamado internamente de “Arpoador”. Não havia relação com eventual símbolo do Norman. Entre outras coisas, porque quem ia pilotar o carro era o Marinho. O Norman foi pego no laço, meio no improviso, quando o Marinho desistiu, já no Rio, ao perceber que o carro entrava em pêndulo e era perigoso demais. Como a equipe já estava toda por lá e não havia tempo de rever o projeto, já que a Vemag tinha fechado o Departamento de Competições, o jeito foi recorrer a um piloto carioca. Norman era o único no Rio que tinha um apoio extra-oficial da fábrica, foi chamado às pressas e topou.
Pensei igual ao Luis..
quem sabe o nome carcara nao foi tirado dai?
pq ser necessariamente o contrario?