Há 20 anos
SÃO PAULO (Zora Yonara, a senhora é uma fanfarrona) – Está no ar a última coluna Retrovisor, de Roberto Brandão, falando sobre a dança das cadeiras na F-1 há exatos 20 anos. Era frenético o mercado de pilotos, equipes e motores no final de 1987. Os nomes da época? Senna, Piquet, Mansell…
Leiam lá, comentem aqui!
Carlos Tavares e mais alguns,
Senna sonhava com a Williams desde a F3. Frank Williams, antes de seu acidente, era um daqueles caras que frequentava todo o tipo de corridas, fanático, E passava essa paixão aos jovens pilotos que, sonhando com a F1, desejavam ter aquele cara como chefe. Seu temperamento combinava perfeitamente com o de Senna.
A Honda se transformou em moeda de troca e interessou-se pelo Aýrton, apenas após o desgaste com a Williams e a sedução de Mr. Dennis.
E Ayrton passou a ser favorecido pela Honda que desejava fazer um campeão novo, mas seu sonho sempre foi a Williams.
Nâo sei se a Globo ainda possui os filmes do campeonato de F3, quando há uma entrevista com Senna e, em alguns takes, vê-se Frank Williams conversando com ele.
PIquet acreditou no Ducarrouge que lhe vendeu a idéia de um carro desenvolvido só para ele, com conceitos que o piloto aprendera nas pistas e com o desenvolvimento da suspensão ativa.
Além do caminhão de dinheiro (para a época) que lhe foi oferecido.
Como bem disse um blogueiro, opções feitas em determinados momentos da vida pdem ser decisivas na mudança de rumo de uma carreira.
A verdade é que, por melhor que seja um piloto, é fria ter como companheiro de equipe um outro piloto de ponta. O pessoal sabia disso desde aquela época!
Que diferença faz o Piquet ter ganho com carros ou motores diferentes? Isso só demonstra que aquele período da história da F1 teve alternâncvias e não um monopólio como a Ferrari teve recentemente. Isso não é mérito do piloto.
Até mesmo a evolução do carro não é mérito só do piloto. Pode até ter muito pouco a ver com ele; Depende do momento da equipe, de ter dinheiro, os engenheiros certos. Afinal, Piquet não acertou a Lotus; foi culpa dele ou da equipe decadente?
Senna não acertava carro (não era pago para ser piloto de testes ou mecânico) só acelerava e vencia, fazia poles e batia recordes.
É cada comentário que aparece… Não meu caro, Piquet não era acertador de carros não. Inventou somente o aquecimento de pneus, desenvolveu a suspensão ativa e foi campeão com 3 conceitos de carros, 3 motores e 2 pneus totalmente diferentes e de lambuja, deu as primeiras vitórias para Benetton na categoria. Acertador de carro devia ser o Senna (vide Willians 94). É cada mané que aparece por estas bandas.
Gomes, seu grosso, “o último filme” é uma coisa, agora “o último filme X” tem um outro significado. Uma vez que a coluna “Retrovisor” é uma “série”, ter você falado “A última coluna Retrovisor” da a entender que tal série findou.
Essa história de que Piquet foi o melhor acertador de carros é lenda. Piquet foi pior que Senna na Lotus e pior que Schumacher na Benetton…
Muito interessante coluna, mostrando daqueles fatos que com o tempo a maioria das pessoas não se liga mais. Eu já nem posso dizer isso porque nessa época eu praticamente estava nascendo…
Esses movimentos de bastidores mostrados pela coluna mostram que apesar da evolução da tecnologia e um circo muito menos empolgante, têm certas coisas que já vêm de tempos atrás…rsrs
O Prost só ganhou do Piquet em 86 por causa da ridícula preferência da Williams por Mansell que dividiu e esfacelou ( pneu e aspiração ao título ) do Sr Frank Williams. Tem gente aí que não se lembra que Nelson Piquet Souto Mayor, com o título praticamente perdido para Alain Prost em 1983, foi buscar em apenas três provas. O Prost dava umas kgadas monumentais com vitórias que caiam no seu colo como pingos de chuva. Piquet nunca teve vida fácil em nenhum de seus três títulos. Por isso é o maior tri-campeão brasileiro da história.
Piquet fez bem em não correr com o Prost na mclaren, ia apanhar feio.
Na Lotus ganhou dinheiro e podia por a culpa no carro.
Estranho efeito, o dessa coluna. Faz piquetistas dizerem aquela palavra que vivem censurando nos sennistas: o “se”.
Não que eu seja a favor das especulações sobre aquilo que não é passível de especulação. Muito pelo contrário.
Mas essa coluna me fez lembrar de uma questão importante. O Piquet conseguiu desenvolver a Brabham, dizem que a Williams também… mas como afundou a Lotus!
Pois é, como já foi falado, eu tinha ouvido falar em conversações do Senna com a McLaren e, meio que através dele, da McLaren com a Honda, já desde 86. E do Lemyr Martins.
Brandão, meus parabéns pela coluna! Bons tempos aqueles onde tinha-se pilotos de alto nível em diversas equipes e o regulamento não previa maracutaias para diminuir aderência, velocidade em curvas, penduricalhos aerodinâmicos, etc. etc. etc….
Ô Gomes: até agora não entendi o papel da Zora Yonara (é assim que se escreve?) nestes últimos postos… Será que aprontou alguma previsão q
eu ouvi falar q o piquet inicialmente queria ficar na williams,contanto q o mansell fosse embora.e a mclaren ,ron dennis sempre o quiz desde de 84,o problema e q ele achava o prost alem de bom piloto,uma pessoa q fazia muito jogo dentro da equipe.
Realmente, uma pena para o Piquet. Tivesse feito a opção certa teria outros títulos no bolso… Que dupla teríamos: Piquet e Prost! Nada contra o Senna, mas na época ele ainda não era páreo para os dois, pelo menos no currículo. Lembro bem da minha surpresa quando a Lotus anunciou o tri-campeão, achei um grande erro, realmente foi. Senna ainda poderia estar vivo, a F1 teria outra história, mas é isso que acontece a cada ano, independente da “importância” das transferências, não é mesmo?
Eu já conhecia essa história, num papo, noite dessas com o Brandão.
O interessante é que ela está bem elegante com todos os envolvidos mas, o povo não foi tão “gentleman” assim não…Eles só não se pegavam na pista, pq nos bastidores — quanta diferença.
É muito bom ler uma coluna do Brandão, inda mais por ter estado no olho do furacão, bem próximo dos envolvidos, sabendo assim, de prima mão e não de ouvir dizer…
Olha, em matéria de grana o Barrchello está quase passando o Senna.
Piquet foi 40 milhoes na carreira toda
Barrica Só de Ferrari foi 40 milhoes mais 4 anos de Honda (até 2009) vão dar 50 milhoes, mais uns 10 milhoes no periodo Jordan e Stewart- Total 110 milhoes aproximados
Senna foram uns 20 por ano na McLaren o que dá 120 milhoes só lá.
Mais uns 20 na Williams e uns 10 na Lotus Total 150 Milhoes só de salario
Senna 150 milhoes
Barrica 110 milhoes (Até 2009)
Piquet 40 milhoes
Só que o Senna ainda ganhou muito em publicidade também. Mas de salario foi mais ou menos isso.
Hoje o Raikkonen ganha em um ano o que o Piquet ganhou na carreira e o Schumi ganhou só na Ferrari uns 500 milhoes de salario
Falar e Comentar? Manda ver Brandão. Cristalino o texto, de quem sabe das coisas. Agora:? Quem mais grana ganhou na F1 dos Brazucas? Ô FG, qdo. estiver na Neura, para na primeira Padaria, pede um expresso e um queijo quente. Santo Remédio. Dá o Time de reavaliar o que o Cotidiano nos proporciona!
Creio que alguns fotos apontados por Brandão estão meio equivocados.
Senna não queria a Williams, e sim a Honda. Quando a conseguiu para o ano de 87, foi combinado a um chassi péssimo da Lotus. Já em 86 Senna tinha conversas com Ron Dennis, que prometia o motor Honda para a McLaren já em 1987, porém por entraves contratuais só conseguiu para 88. Com a Honda indo para a McLaren, Senna foi junto. A real parceria sempre foi Senna-Honda, e nunca Senna-McLaren.
Pois bem, isso já estava acertado entre Senna, Dennis e Honda em 1987, mas nao foi anunciado. Aí veio a jogada do Piquet em anunciar a sua ida para a Lotus bem no meio de 1987, gerando um mal-estar para Senna.
Bom, isso é o que lembro, sem querer desmerecer o lado Brandão da história.
Ai, meu pai… Quando você escuta “veja o último filme de Spielberg” entende o quê? O último que ele fez, ora. Essa é a última coluna publicada, antes da próxima. Entendeu ou quer que eu desenhe?
E não adianta ficar zangado com minha falta de educação, eu ando meio impaciente, mesmo.
Se o Prost ganhou do Piquet na Williams em 86, acho que com o mesmo carro não ia ter para o Piquet não. E o Senna ia se dar bem de qualquer jeito pois a Honda estava com ele tanto ele optasse pela Williams quanto McLaren. e foi o que aconteceu. Senna campeão em 88 na estréia ! E aí o francês pediria ajuda ao Ballestre no ano seguinte, mas ai é outra história,,,
Piquet confiou muito em seu taco, achando que acertaria a Lotus, sendo que Senna já tava doido pra sair da equipe alegando que o objetivo da Lotus não era mais vencer, e sim sobreviver. Até hoje acho que o Piquet poderia ( e deveria ), ter peitado o Prost na Mclaren, bem como o Senna poderia ter peitado o Mansell na Willians.
Mais uma prova de que competência, sozinha, não ganha título. É preciso estar no lugar certo, na hora certa. Piquet teve o maior azar do mundo e Senna a maior sorte do mundo (esportivamente falando). Não que Senna não fosse um piloto excepcional, mas cá para nós, se Piquet assina com a McLaren, teria mais uns dois títulos no currículo e Senna, menos dois. Em compensação, se Piquet assinasse com a McLaren, Senna poderia estar vivo até hoje e ele poderia não ter sofrido o acidente em Indianápolis, pois, provavelmente, Senna teria ido para Willians em 1988 e Piquet corrido na F1 por mais uns dois anos (até 1994). Além disso, os dois poderiam ser grandes amigos (já que Piquet não vetaria Senna) e a rivalidade não existiria. Como alguns detalhes e ações podem mudar drasticamente o destino das pessoas. C’est la vie.
Muito boa a coluna. Apesar de eu ter lido uma entrevista do Ayrton no GPTotal, na qual ele contava essa mesma época. E, segundo ele, ele queria sim, ir pra McLaren em 1988, até foi por causa dele que a Honda migrou pra Woking também.
Muito bom o texto do Brandão.
Só completando, a Renault abandona a F1 no final de 1986 e não em 1987. No ano de 1986 ela equipava as equipes: Lotus(Senna/Dunfreis), Ligier (Arnoux/ Lafitte, Alliot), Tyrrel (Brunde/Streiff).
Piquet só foi pra Lotus por dinheiro.
O que causou um certo mal estar foi que a Lotus anunciou a contratação de Piquet antes do Senna anunciar a sua ida para a McLaren. Piquet até se justificou com Senna num podium dizendo que a Lotus ofereceu um caminhão de dinheiro para ele e Senna não se incomodou muito. aliás Piquet daí em diante foi grato a Senna pois fez contratos financeiros bem melhores com Lotus e Benneton ao que estava acostumado, ele atribuiu ao Senna a melhora dos salarios na Formula 1.
Mar por que “última coluna”? Ele não vai mais assinar esta coluna no grandepremio ou vai ser a última de 2007? Está excelente esta coluna!
Mar por que “última coluna”? Ele não vai mais assinar esta coluna no grandepremio ou vai ser a última de 2007? Está excelente esta coluna!
É….parece que o Seu Nelson errou em não querer correr com o Prost….a McLaren ganhou só 15 das 16 provas em 1988,correto?Se não fosse o Jean Louis Schesser em Monza então….
Bem que se poderiam comentar as “movimentações menores”, em equipes medianas e até pequenas.
Hehehehehe.