Os arquivos de Robertão (10)
SÃO PAULO (gênios) – Jorge Lettry, de boina, e Marinho, o maior dos pilotos de DKW. Vejam pelo cantinho da foto a estranha traseira desse Malzoni.
Fim da série do Roberto Ferraz. A blogaiada, penhorada, agradece ao meu colega de faculdade por dividir seu arquivo com todos!
Lembro de uma corrida, acho que era uma 1.500 kms de Interlagos, lá pelos anos de 66 ou 67.
Já era domingo de manhã, e o povo que assistia, presenciou um pega que era ao mesmo tempo estranho e engraçado.
Um DKW nr. 10 tocado por esse cara aí da foto passava pela reta do box ( quem se lembra dos antigos boxes ! ) com um JK na cola, na 1 ou no máximo no retão, o motorzão Alfa jantava a Deka, e assim ía na parte de alta, passavam pela ferradura, Lago e na reta oposta, mas quando saim do Sol, o dekavê grudava no JK e no máximo na freada do esse o Marinho já estava na frente. Continuava na frente até a subida do box, quando tudo se repetia com a Alfa passando á frente.
Isso durou mais de hora, até que um parou para reabastecer.
Ou seja, a dekavê andava muito mais na parte de baixa ( não esquecendo do piloto!! ) enquanto que o JK com suas 2100 cc, era mais rápido nas retas.
Lembranças de um Interlagos antigo que ainda ficaram na memória.
Há uma foto em que aparece a parte dianteira da carreteira Gordini. O endereço é:
http://www.bandeiraquadriculada.com.br/Jaime_Pistili.htm
Meu bom amigo Bianchini,
A tal carretera Gordini nada mais era que um Gordini com os pára-lamas dianteiro e traseiro recortados e retirado o tampão inferior onde se alojava o pneu estepe, na dianteira do carro.
Correu com motor 998 cc ( o famoso motor mil…) e câmbio de R-8, com cinco marchas.
Andou ganhando uma prova no Recife lá por 63, com Luis Pereira Bueno mas fez nome com Marivaldo Fernandes em Interlagos.
Outra “carretera” Gordini famosa (mas aqui com o nome de “protótipo Experimental CBA) foi a de Lair Pereira e Fernando Feiticeiro, do Rio de Janeiro.
Vou ver se acho as fotos mas não creio que o FG vá postar.
O escriba não é muito chegado em Gordinis.
Por quê será?
Uma abração,
Nada de estranho nessa traseira.
Esse é o DKW Malzoni de lata, que tinha essa traseira, mais arredondada.
O Mestre Joa já identificou, carimbou, reconheceu e autenticou o carro. Nada mais a declarar.
Não estou bem certo mas o mecânico me parece ser o Ítalo Antonangeli, braço direito do Crispim.
Pô, pouca história nessa foto, hein? Aulas e mais aulas com os amigos matuzas…
Mestre Joaquim, carretera Gordini? Existe foto disso? devia ser interessante!
Abração!
muito bom o uniforme do mecanico com cutativo
FG, faz um macacao desse pra pilotar teu deka. Bonito, não ?
Sou de Ourinhos e as vezes abasteço o carro no posto do Marinho. Ele tem mta estória pra contar.
Será aquele Malzoni de chapa, que está com o filho do Rino? Zava saberá dizer…
não não ,não é estranha não.
Será que este Malzoni é dos primeiros, de lata ?
Belo perfil aerodinâmico.E o do Bigode compenetrado. Quem é ele? O Rivelino?
gomes,gostaria de saber se existe alguma regra que impeça a colocação do piloto no meio do carro.tivemos uma batida semelhante na CTM2000,A STOCK NORDESTE e opiloto não morreu pois foi do outro lado mas o estrago foi imenso
É o Malzoni de metal, chassi #2. O primeiro foi um de rua, pertencente ao próprio Rino. Se considerarmos somente de competição, então chassi #1. Este carro inaugura, em 1964, a participação de protótipos como categoria no Brasil, se bem que meio “hors concours”. Correu mesmo mais é como GT. Outro postulante ao cargo de protótipos na época era uma carretera Gordini.
Imaginem…
Esse foi o primeiro Malzoni.
Esse é o 1° Malzoni. Ele tem esra traseira arredondada que lembra muito a Ferrari 250 SWB.
Lindo carro…O Malzoni, é claro!!!
:-)))))