Pequetitas uruguaias (1)

MONTEVIDÉU (e tem mais, muito mais) – Dizer que o Uruguai é um museu a céu aberto, como disse ontem, é o maior dos clichês. Mas um dos únicos possíveis neste país, cuja frota circulante tem (dados do DataGomes) idade média de 43,2 anos. Para quem gosta, é ficar andando para cima e para baixo o dia inteiro, apontando e gritando: olha lá um Falcon!, olha lá um Mehari!, olha lá um Samara!, olha lá um Fiat 600!, e assim o dia passa e você nem percebe.

A variedade é impressionante. O estado dos carros é encantador, porque se não são beldades restauradas, são beldades em uso, com todas as marcas que o tempo pode lhes oferecer.

Pingarei algumas fotos, de má qualidade, como sempre, já que o fotógrafo sou eu. Uma para cada post, para dar volume… Porque nesta quarta embarco de volta e terei um dia presumivelmente complicado e atarefado por estas bandas.

A maioria das imagens foi obtida em oficinas que visitamos, eu, os alemães e seus canhões e mais alguns. Esta missão é secreta, e por isso não carece dar mais detalhes. Legal é ver os carangos. E as motocas. O primeiro é um inglesinho, com direção do lado direito e tudo. Funcionando. Eu dei a partida.