Perder, perder

MONTEVIDÉU (como sempre) – Reproduzo matéria do “Correio Popular”, de Campinas, sobre o fechamento do kartódromo do Taquaral. Belíssimo o artigo da editora de Esportes do jornal, Laine Turati, que fecha a página.

É o automobilismo brasileiro, minha gente.

Kartódromo do Taquaral vive últimos dias de glória

Por determinação da Justiça, pista terá de ser fechada dia 31, após 35 anos de história; Prefeitura não pretende construir outro circuito

Adriana Giachini
DA AGÊNCIA ANHANGÜERA
[email protected]

Da mesma forma que os pais observam os primeiros passos do filho: telespectadores silenciosos, mas incrivelmente extasiados. Assim, o Kartódromo Afrânio Ferreira Jr., na Lagoa do Taquaral, presencia, há 35 anos, o surgimento de grandes pilotos do automobilismo brasileiro.

Dois deles, em especial. Na década de 70, um então desconhecido Ayrton Senna costumava vir a Campinas apenas para correr na pista — eleita por ele uma de suas preferidas. Na década de 90, Felipe Massa acrescentou novo ingrediente à história do local: foi aqui que o menino gordinho, mas extremamente determinado, venceu a primeira corrida da carreira.

Nomes famosos, por sinal, não faltam na trajetória do, por enquanto, único kartódromo de Campinas. Fundado em 1972 e elogiado por Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello, o espaço está próximo de desfecho triste: por ordem da Justiça, só pode funcionar até 31 de dezembro deste ano.

A Prefeitura assinou, em 2006, com a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TCAC), prometendo o fechamento da pista. E já tem planos: construir na área um moderno playground, nos moldes internacionais e adaptado a crianças portadoras de deficiência física.

“Será um espaço de lazer com grande acessibilidade e inédito no Brasil”, defende a diretora de esportes do município, Vanda Regina de Almeida. “O fechamento é uma ordem da Justiça de um processo iniciado em 1992. Não há nada que possamos fazer, infelizmente. Caso não cumpra, a Prefeitura corre o risco de ser multada”, diz ela.

No ano passado, atual administração e Promotoria de Justiça do Meio Ambiente assinaram o TCAC permitindo que o caso fosse arquivado. “Existia um conflito entre moradores e o funcionamento do kartódromo e a Prefeitura decidiu pelo acordo, encerrando as funções do local”, defende o promotor do caso, José Roberto Albejante, em versão diferente daquela dada pela Prefeitura de Campinas.

O Secretário de Assuntos Jurídicos, Carlos Henrique Pinto, contradiz o promotor. “Eu estava lá na assinatura do contrato e a Prefeitura praticamente não teve escolha. Esse processo vem correndo desde a década de 90”.

Para assinar o TCAC, o governo pediu a liberação do ano de 2007 para que os pilotos apresentassem projeto de um novo kartódromo. “Só que a Prefeitura entende que não é prioridade construir um outro, porque temos projetos para esportes mais populares e que atinjam maior quantidade de pessoas. Eles (os pilotos) não nos procuraram para propor uma alternativa”, argumenta Vanda.

Insatisfeita com a decisão, a Associação dos Pilotos de Kart de Campinas — hoje rebatizada Campinas Motor Clube — entrou na Justiça tentando uma reversão. O intento é, ao menos, adiar o fim e conseguir mais um ano de competições, até que tenham tempo para construir um novo. “A decisão da Justiça nos pune por um processo de 92. Isso não é justo, já que muita coisa mudou. Hoje usamos motores quase imperceptíveis e esperamos bom senso”, pede Carlos Ferreira, atual presidente da entidade.

Se nada mudar, domingo próximo, dia 16, poderá ser a oportunidade para quem gosta do esporte. É a data das 3 Horas de Kart, prova que encerra a temporada 2007. A Associação tem média de 50 pilotos por corrida. A competição proporciona 200 empregos indiretos.

Polêmica sobre barulho se arrasta há mais de 15 anos

A polêmica envolvendo o Kartódromo do Taquaral vem desde 1992 — 20 anos depois de sua fundação, quando a região ainda era pouco habitada. Insatisfeitos com o barulho dos motores dos veículos, os moradores procuraram a Prefeitura que, por sua vez, baixou um decreto proibindo o uso do local.

Na época, os pilotos entraram com recurso, mas a Justiça deu ganho de causa à Prefeitura e a pista ficou interditada entre 1998 e 2001. A administração anterior à atual, entretanto, voltou a permitir competições no local – em paralelo ao trâmite do processo na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.

A condição de uso era que o barulho não ultrapasse o limite máximo de ruído de 85 decibéis. “Nós deixamos de usar os motores dois tempos para usar os quatro tempos, que são bem menos barulhentos. Medimos o ruído novamente e ficou abaixo dos 70 decibéis. Ou seja, o trânsito de ônibus e motos provoca mais incômodo do que nossas corridas”, defende Carlos Marcelino, piloto e ex-presidente do Campinas Motor Clube.

A associação de pilotos bancou a reforma na pista, ampliada em 300m, e é responsável pela manutenção e preservação da área. A principal queixa dos pilotos é o fato de terem sido surpreendidos com a decisão do fechamento, já que, também no ano passado, uma audiência pública realizada em 30 de agosto entre eles, representantes da Prefeitura e moradores do bairro decidiu que o kartódromo seria mantido. Quatro meses depois, o governo voltou atrás e assinou o TCAC com a Promotoria.

“Fomos pegos de surpresa porque achamos que tudo tinha sido esclarecido. Agora o mais triste é que ninguém está respeitando a tradição que a cidade tem nesse esporte. Eu, por exemplo, sou tricampeão brasileiro e penta no paulista. Os pilotos de Campinas têm oito títulos mundiais. O que vamos fazer?”, questiona. (AG/AAN)

Pista homenageia jovem promessa campineira

O kartódromo Afrânio Ferreira Júnior foi inaugurado em novembro de 1972, apenas dez dias após a criação do Parque Portugal ou Lagoa do Taquaral, como ficou conhecido ao longo dos anos. O nome da pista, dado em 76, homenageia o piloto considerado grande promessa do automobilismo campineiro, morto precocemente aos 24 anos, vítima de acidente de carro na Rodovia Anhangüera.

Afraninho é até hoje lembrado pelo estilo arrojado e agressivo. Diz-se que, certa vez, o então menino Ayrton Senna impressionou-se com a qualidade do campineiro. Os dois competiram em dia de chuva — em categorias diferentes, pela diferença de idade. Em sua corrida, Senna teria cometido um erro banal, pela falta de experiência com a pista molhada, e ao ver a habilidade de Afraninho, prometeu a si mesmo não errar mais por causa do mau tempo.

Na época em que Afraninho corria, o kartódromo era a sensação na cidade e as pessoas preenchiam todos os espaços possíveis para acompanhar o pegas. Até que em 92 veio a ordem do então prefeito Jacó Bittar para fechá-lo, alegando que o barulhos dos motores estava acima do permitido — laudos apontaram 93 decibéis enquanto o permitido era 85.

Desde então, o local virou palco de divergências. Em 1992, Bittar mandou fechar. No ano seguinte, Magalhães Teixeira reabriu, mas com restrições, limitando, por exemplo, o número de corridas por ano. Em 1997, durante o governo de Francisco Amaral, o então secretário municipal de esportes, Antônio de Pádua Báfero — hoje diretor de esportes — anunciou que construiria no local uma pista sintética de atletismo e o prefeito decretou novo fechamento.

O kartódromo permaneceu inativo durante três anos e noves meses até que, em 2001, na gestão Izalene Tiene, os pilotos conseguiram reabrir o local. Na época, laudos comprovaram que os novos motores eram menos prejudiciais ao meio ambiente e que o índice de ruído não ultrapassava os 70 decibéis, mas a novela continuou.

No início deste ano, pós a assinatura do termo de compromisso com a Promotoria, em dezembro de 2006, o então Secretário de Cultura, Esportes e Lazer divulgou que iria construir no local um teatro de bolso, com capacidade para aproximadamente 500 pessoas. Com a criação da Secretaria de Esportes, o foco é encontrar parceiros para a construção de um playground no local. (AG/AAN)

PONTO DE VISTA

LAINE TURATI – Editora de Esportes

Perder, perder e perder

Dizem que se perde para ganhar. Que os altos e baixos dão dinamismo à vida. Começo a duvidar do sentido destas palavras quando as insiro no contexto do esporte campineiro. Nem lembro quando foi a última vez que a cidade ganhou alguma coisa. Já a minha memória recente está repleta de episódios de perdas. Cito os fiascos em ordem crescente nos Jogos Abertos, a ausência de espetáculos esportivos, o envelhecimento de ídolos locais à espera de herdeiros — não por falta de sucessores, mas de incentivadores —, uma pista de atletismo que nunca existiu. Hoje, acrescento à lista o fechamento do Kartódromo Afrânio Ferreira Júnior, no Taquaral.

Quinze anos e seis prefeitos depois, a história do kartódromo campineiro chega ao fim. Baixa mais do que anunciada. Pouco importa se o kartódromo, inaugurado em 72, chegou antes ou depois de a região ser densamente habitada. É fato que o ronco dos carros tornou-se um problema, assim como é igualmente verídico que houve tempo de sobra para tratar da construção de um outro kartódromo em área mais adequada.

Há os que vão dizer que o universo de pilotos na cidade é pequeno, que as provas não atraem mais do que 200 pessoas ao kartódromo e que uma parcela tão tímida de campineiros não merece atenção. As freqüentes perdas na área esportiva deram vida a um perigoso conformismo. Mesmo que o kartódromo fosse subaproveitado, o que nunca foi, nada justificaria liquidar um espaço que por 35 anos acolheu esportistas — não interessa quais e nem quantos.

A mesma administração que apoiou a intenção de construir um autódromo na cidade, em 2005, hoje assiste incólume ao fechamento de um pequeno kartódromo. O que é mais uma perda, se há tantos anos a cidade não ganha nada? No caso do kartódromo, a questão é mais séria. Campinas não deixou de conquistar, simplesmente desistiu do que tinha.

Subscribe
Notify of
guest

48 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
alexandre lopes
alexandre lopes
16 anos atrás

Verde, esse blog não é pra discutir a sua opinião, acho que está na hora de calar-se. Falar do falecido é fácil, quero ver arrumarem um novo local pra construir esse autodromo.

Ps: Já andei diversas vezes de bicicleta no kartodromo e também a pé e nunca senti que o kartodromo tem dono.

Verde
Verde
16 anos atrás

Deve ser estresse pós-relacionamento, mesmo, hehe. Terminei um relacionamento há um mês. Com uma campineira. Aprendi uma coisa: nunca mais me envolver com campineiras.

Pior que eu até acho que Campinas tinha potencial. Tem dinheiro, empresas, uma universidade boa, pessoas instruídas. Mas, por algum motivo, não consigo me encantar com isso aqui. E o mais estranho é que muita gente concorda comigo.

Quanto ao esporte campineiro, me lembro do meu pai, nos anos 90, falando do Guarani de Amoroso, Luisão, Djalminha. O que o Guarani é hoje? O que a Ponte é hoje? E os outros esportes? Dá até pena ver os jornais esportivos locais…

Hoje em dia, o que temos em Campinas? Xandinho Negrão???

Akhenaton
Akhenaton
16 anos atrás

Verde, vc precisa arrumar uma namorada, cara, tá muito estressadinho.

Campinas ainda não é tão estragada não meu chapa. Pra falar a verdade já foi muito pior (o prefeito de agora tenta melhorar, pelo menos).

A praça da Izalene/PT, por exemplo, já foi um brejão lascado, morada de vagabundos e hospedagem de circos falidos (teve um que “morou” quase dois anos lá…). A única coisa que o PT fez de bom na administração Izalene, na verdade, foi a praça, todo o resto foi um lixo.

É o seguinte: tenho parente muito próximo que mora no entorno do Taquaral, bastante perto do kartódromo pra ouvir o ronco dos motores, mas isso nunca incomodou ninguém de minha família.

Agora, que é meia-dúzia de playboys que usam o kartódromo, lá isso é… Vai um de nós, reles mortal, querer usar a pista, nem que seja só pra andar a pé, conhecer, sabem como é… NÃO DEIXAM NEM ENTRAR!

Oras, que esses caras construam uma pista em outro lugar, ué, a cidade tá cheia de terreno baldio.

Só que playground de inclusão a prefeitura tá de sacanagem…

alexandre lopes
alexandre lopes
16 anos atrás

Sou campineiro e me enojo de ler alguns comentarios, em saber que muitos de vc´s falam coisas que nem sabem como é, metem o pau por meter. Campinas cresceu sem rumo, infelizmente. Saibam que o kartodromo do taquaral sempre foi uma opção de lazer aos finais de semana, sempre com treinos livres nos sabados à tarde e corridas nos Domingos pela manhã. Esse povo que reclama do barulho é da época dos anos 80, os karts realmente faziam barulho (mas nem tanto) com motor 2T, onde a galera ficava empulerada nas grades ao redor do kartodromo pra ver os kartinhos, muita movimentação, afinal da rua vc vê os karts andarem. Se interlagos nao tivesse aqueles “cingapuras” perto vc´s veriam o forfé que seria. Eu moro num bairro ao lado do kartodromo em Campinas e sempre que pude estive por lá, desde moleque, a pé, de bicicleta…..Parece que o fechamento virou questao de honra, é o que eu sinto. Sinto tristeza também, afinal será uma nova camada de esportistas de Campinas que ficarão “na mão”, não só nossos amigos kartistas. Campinas tem um bom tempo que nao ganha os jogos regionais (male má os disputam), jogos do interior então, além é claro dos nossos times de futebol que estão indo de mal a pior, nossos lutadores (inclusive o medalista do Pan). Acho que não só um kartodromo novo será necessário, mas todo um complexo esportivo, mas isso depende muito de politica. E politica é interesse, interesse é troca de voto, voto é povo, e povo está nas invasões que foram regularizadas, que tiveram inicio em dezenas de mendigos e moradores de rua enviados por cidades do entorno da Capital prá lá e que invadiram e tomaram um terreno gigante, chamado de Monte Cristo, etc….Esse povo tem muita infraestrutura que outros bairros nao tem. Politica é uma mer…! Politicos são marionetes de grandes empresarios que nao se expoem na midia. Só falta o empresario dos remedios construir um kartodromo / autodromo / velodromo e cobrar pra entrar, só falta.

Mesmo com tudo isso eu amo Campinas.

Andre
Andre
16 anos atrás

E uma pena, vai deixar muitas saudades. Morei la perto nos anos oitenta e adorava aquele cheiro e aquele barulho maravilhosos. Posso dizer que foi ali que meu fascinio pelo automobilismo nasceu, apesar de nunca ter tido (e ainda nao tenho) a mais remota po$$ibilidade de ter um kart, respeito (e invejo) quem pode – me contento muito em apenas assistir. Por isso acho injusto nao apoiar um esporte apenas porque nao é praticado por muitos.

Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
16 anos atrás

Pois é. Aqui no Paraná também fecharam um kartódromo, no Parque de Vila Velha, a anos atrás, sob o pretexto de que o barulho dos karts causava stress aos animais silvestres. Mas uma das principais rodovias paranaenses passa a menos de 200m do antigo Kartódromo, gerando muito mais barulho, e constantemente. Com certeza foi obra de alguns cretinos que se acham no direito de dizer o que é bom para os outros, ecochatos ignorantes que se acham gênios e defensores de causas “nobres”. Mas como os automobilistas não fazem nada, continuaremos a ver o fechamento, a deterioração e a desfiguração de nossa pistas.

Renato
Renato
16 anos atrás

Verde
Concordo com vc sobre o tema cães e dondocas, além de outras atitudes desse povinho que estragam não só Campinas com todas as grandes cidades.
Quanto a ter a ver com o assunto, esse povo donos de cães são os mesmos que reclamam do barulho dos karts…
Não é na Julio de Mesquita, dê uma volta no Taquaral domingo de manhã.
Caca e sujeira deles pode, zunido de motores não.
E quanto a vereador, vc tem toda razão, lastimável….

Abraço

José Leão
José Leão
16 anos atrás

…É …..o automobilismo esta de luto. Perdemos a Superclassic, perdemos um piloto na stock-light, perdemos o Kartodromo do Taquaral. Que mais vem por ai ???.
Não dá para esperar mais nada deste pais a não ser corrupção e interesses politicos. Claramente o duplo assasinato da Superclassic e do Kartodromo do Taquaral tem este cunho. Na superclassic a FASP sentiu o poder indo para o ralo. Em campinas estão fazendo isto não porque Kart é esporte de poucos, mas porque uma área de lazer pode dar mais votos a politicos ultrapassados. Esta na hora de quem gosta de automobilismo pensar nas ligas independentes, não podemos mais depender de federações que só pensam em poder e dinheiro. Se não fizermos algo, creio então que nosso piloto da GP2 , Di Grassi ,será nossa última esperança na F-1.
Vamos lá quem se habilita a iniciar um movimento em prol do automobilismo ?

Charles Mota
Charles Mota
16 anos atrás

é sempre assim no Brasil, as coisas demoram tanto para serem julgadas, que quando são, já não solucionam o problema em questão!! Aposto que hoje em dia, os karts não fazem tanto barulho como antigamente, e as pessoas que moram próximas, também não estão sendo incomodadas!!! Seria muito bom continuar com o kartródomo e manter esse patrimonio de Campinas que a cada dia que passa, esta ficando mais desfigurada!

Luis
Luis
16 anos atrás

Verde,
Sua opinião sobre Campinas pode ser facilmente repetida a todas as cidades com alta concentração urbana!! Apesar de ter uma visão deselegante , faça algum amigo na cidade, arrange alguma namorada as mulheres daí são muito gatas, talvez seu negativismo diminua um pouco

Dino
Dino
16 anos atrás

É um absurdo ,junto com a lei que obriga o fechamento do kartódromo deveria exitir um que broibisse a abertura de estabelecimentos comerciais a partir do dia 31 pois o que eles querem é valorizar mais a aréa e vender suas casas e ir embora para outro lugar. A pessoa ai embaixo que defende o ato de fechar a pista pode me dizer por que sendo o estadio de futebol um espaço privado pois o estadio pertence ao clube não paga uma empresa privada para fazer a segurança do mesmo durante as partidas de futebol e não utilizaruma parte importanta do efetivo daPM que deveria estar vigiando a cidade e não tomando conta de um espaço particular memo porque se a pista favorece uma minoria que pode praticar o esporte o futebol tambem só torna milionaria uma muito pequena parcela da população

Verde
Verde
16 anos atrás

Renato, eu me incomodo com dondoca que fica levando cachorro pra passear na Júlio de Mesquita e deixa o fulano fazer cocô no meio da calçada. Campinas, se você reparar, é um antro de cocô na calçada.

É pequeno? É emblemático, ao meu ver. Mostra a falta de educação e civilidade de uma população que se orgulha de ser “chique”. Cocô no meio da calçada significa uma cidade suja, feia, mal-cuidada. Uma cidade limpa e agradável é futilidade?

Futilidade, pra mim, é ver um %!$&#de um vereador como Feliciano Filho defendendo posto de saúde pra cachorros…

E, a propósito, o que isso tem a ver com o assunto mesmo?

Hermelindo Davanzo J
Hermelindo Davanzo J
16 anos atrás

Me espantou quando descobri onde mora a pessoa que reclamou do barulho. Imaginava que morava em frente ao kartódromo. Que nada. Mora a mais de 300 mts do local. E quando há corrida, só dá para notar devido aos carros estacionados no local. O local é bem cuidado, não há presença de viciados e marginais. Depois que acabar, quero ver o senhor que reclama do barulho, conviver com seringas usadas. Estou escrevendo, mas nem fã do esporte eu sou. Mas admiro a beleza do local em dias de corrida, e a organização e limpeza da área que é pública.

DEX
DEX
16 anos atrás

Á época (92) várias prefeituras do PT atacavam e moiam toda atividade esportiva. Querem exemplos: Campinas e Santo André….

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
16 anos atrás

Marcelim,

No mesmo parque há quadras de tênis, de volei de areia, campos de futebol, quadras de basquete. São rentáveis ao cofre público? Devem ser fechadas, então?

Tem ginásio, tem concha acústica, tem pista de cooper. São rentáveis aos cofres públicos?

Acho que está havendo uma confusão. Prefeitura não é empresa, que deve dar lucro. Prefeitura tem orçamento, que é gerado pelos impostos que a população paga.

Portanto, cabe à prefeitura dar acesso a todos os esportes para os cidadãos, e não acabar com praças de esporte.

Não é meia-dúzia de pessoas que gosta de kart. Mas também não é a maioria da população. A maioria gosta de futebol. E então, tiramos o kart, o tênis, o basquete, o vôlei, a música, o cooper, o lago, os pedalinhos, as aves, o bondinho, as árvores, e fazemos tudo campo de futebol? Não é por aí.

O fato é: a pista está lá. Vão tirar a pista pra fazer um playground. Por que não manter a pista (barato e fácil) e fazer um playground em outro local (que existe, e bem próximo)? Por que não somar, em vez de substituir?

Qual uso você faz do kartódromo, para dizer que se pode destruí-lo? Eu não corro mais, corri quando criança, mas gosto de ver corridas. Como bem mais de meia-dúzia de pessoas também gostam…

Marcelim
Marcelim
16 anos atrás

Pera lá, pera lá…

O kartódromo está em terreno público? É rentável para os cofres públicos?

Caso contrário, tem mais é que fechar mesmo, a associação dos Kartistas que se vire para construir um outro kartódromo em terreno e com dinheiro privados, oras!

O poder público não é obrigado a sustentar o lazer de meia dúzia de privilegiados enquanto milhares de cidadãos menos afortunados ficam sem suas opções de lazer mais baratas.

Que façam como o Felipe Johannpeter, que construam um complexo para esportes automotores do próprio bolso, oras!

Afinal, pelo que sempre vi, a maior parte dos leitores deste blog é de direita e neoliberal, então porque não partem para a iniciativa privada a construção de um novo complexo para esportes automotores?

Um centro de esportes automotores pode ser rentável, desde que bem administrado. Hoje em dia está na moda as disputas de arrancadas e além de faturar algum cobrando taxa para que essas disputas sejam feitas em lugares adequados, contribuiriam para diminuir o risco de acidentes em vias públicas.

Garanto que muitos dos que estão criticando o avanço da cidade por causa da especulação imobiliária não reclamam do desmatamento desenfreado da Amazônia, afinal é o “pogréssio”, trazendo crescimento econômico.
Mas reclamam do fim de um local de lazer para meia dúzia de privilegiados que pode gastar alguns milhares de reais mensalmente para brincar de corrida.

Um orgão público como a prefeitura tem que zelar pelo interesse… público, oras! Não pelos privilégios de meia-dúzia.

A maioria não é defensora do estado mínimo? Pois então que partam para a livre iniciativa, quer construam um kartódromo do próprio bolso e o façam rentável no lugar de esperar que o estado banque o seu lazer.

Renato
Renato
16 anos atrás

E tb concordo com o Paulo Sípoli em seu desabafo…

Renato
Renato
16 anos atrás

Ao Verde
Se vc não se incomoda em estar almoçando e uma dondoca colocar o cachorro dela sobre a mesa de refeições é sinal de que vc é o tipico campineiro que contribuiu para a derrocada da cidade. Gente fútil, que desconhece a história da cidade e age como se aquilo fosse um feudo seu.
Não sou irritadinho, mas sou do tempo em que as pessoas em Campinas se respeitavam.

Ao Breno
Caro, antes do Parque Portugal (Taquaral) ser construído nos anos 70, aquilo tudo era um brejo só. Ninguém morava em volta. No máximo havia casas no alto da Vila Nova, até a igreja.
Nos primeiros anos o parque era de atração popular até que a especulação imobiliária (veja só o tipo de casas nos arredores) transformou aquilo num bairro de burgueses que olham com desdém quem frequenta o parque.
O parque é da cidade toda e não o quintal da vizinhança apenas.

Renato
Renato
16 anos atrás

Em 92 Jacó Bittar era do PT. Hoje não é mais. Aliás, isso faz alguma diferença?

Renato Mesa
Renato Mesa
16 anos atrás

Como campineirto, assino em baixo o que o “Verde” disse.

Paulo Sípoli
Paulo Sípoli
16 anos atrás

Me permitam um desabafo? É longo, mas tem teor e coerencia… quem aguentar que leia…

Pois é, Campinas é assim mesmo, o kartódromo existe ali há muito tempo, e antes dele o entorno da Lagoa do Taquaral era uma pista de corridas, casas foram se aproximando, um bairro se formando e hoje os maradores que invadiram a pista e se amontoaram ao redor do kartodromo reclamam do mesmo… o mesmo que fazem os que moram envolta de Viracopos, ou de Cumbica, ou de Congonhas… o aeroporto era longe da cidade, assim como o kartodromo, os incomodados que se mudem ué?!?!

O que é pior, o entorno do kartodromo em Campinas esta perdendo suas casas e se transformando em um grande bairro comercial, com delegacia, lanchonetes, clinicas de estetica, consultorios médicos, locadoras de carros, escolas, daqui uns 10 anos não existirão mais casas para serem incomodadas pelos motores dos karts, mas os karts também não estarão lá… estarão bem longe da cidade, até que a cidade se instale a seu redor e comece a reclamar do barulho dos motores dos karts…

Assinado: Paulo Sípoli – morador de Campinas há mais de 15 anos e mais um adorador do kartodromo.

sérgio barros
sérgio barros
16 anos atrás

Se serve de consolo, em Santos, minha cidade que agora vejo só de vez em quando, os aposentados da cidades mais os que vieram curtir seu descanso conseguiram proibir shows na praia, e nada público pode extender-se após as 22 horas.
E estamos tratando de cidade turística….
Em todo lugar se proíbe e destrói o que já tem, e os políticos medrosos em não perder votos se curvam e ações que poderiam ser melhor pensadas e executadas saem totalmente estéreis .

Como já comentei antes, neste país é tudo para o futebol, e mesmo assim vai quase tudo para empresários e cartolas corruptos. O resto do esporte que se vire, e as autoridades nem aí….

A propósito, em 92, o jacó bitar, não era do PT??

Marcelo
Marcelo
16 anos atrás

É uma pena. Mas cá entre nós, kartódromo no centro da cidade não dá. É muito mais razoável dividir o espaço com a população e deslocar o kartódromo para outras áreas. Vejam os casos dos kartódromos de Itu, Atibaia e Aldeia da Serra; ficam em áreas afastadas não incomodam ninguém e é muito mais agradável inclusive para os kartistas e espectadores. Até o kartódromo da Granja Vianna já está é foco de reclamações, mesmo com a obrigatoriedade dos abafadores.

Sejamos razoáveis, apoiemos a decisão de dividir o Parque Taquaral com toda a população ao mesmo tempo que cobremos um novo espaço para o esporte mais representativo e viável do automobilismo.

Verde
Verde
16 anos atrás

Outra coisa: já vi corridas de kart lá faz algum tempo (época em que os karts eram barulhentos, mesmo) e o barulho nunca foi este incômodo que todos dizem.

Posso ser bem sincero? Eu, como campineiro, acho que o campineiro é um povo meio irritadinho. Não sei se é porque a cidade, que quer ser uma nova Helsinki ou Seul, é aborrecida, feia, decadente, entediante e suja, o que deixa a população assim. Mas a população aqui tem a mania de se incomodar com coisas imbecis, como um kartódromo que funciona uma vez por semana ou com cachorros que podem ou não entrar em estabelecimentos.

A cidade é suja, pichada, sem história (vai me dizer que a vida fútil dos barões do café pode ser chamada de história), com gente fria, mal-educada, que dirige mal (hum…) e de cabecinha provinciana, mesmo, tanto entre os pobres quanto entre a classe média falida. Não possui um Centro, não possui um comércio de rua, tudo aqui está localizado nos shoppings e nos malls. Opções para lazer, cultura e diversão inexistem, só restando os barzinhos (eca). Quando existem, não possui divulgação o suficiente (como os projetos da CPFL). Enfim, o fim do kartódromo é só mais uma perda para o entretenimento campineiro, em prol de dondocas reclamonas.

Tenho dito.

Verde
Verde
16 anos atrás

Absolutamente esperado, para uma cidade de 1 milhão de habitantes que não possui opções de lazer, cultura e esportes, apenas “empresas de alta tecnologia” e locais pra trabalhar, estudar e dormir””…

Cacthos
Cacthos
16 anos atrás

Desculpa aí, mas pedir para a prefeitura construir novo kartódromo é demais. Concordo com a prioridade a esportes mais populares. Não entendi se o terreno do Kartodromo era concessào ou nao, mas o novo (se existir) deve ser construido segundo um planejamento de NEGOCIOS. Foi assim com o Kart em Fortaleza, existia o kartodromo mantido pela prefeitura. A associacao de pilotos nao queria pagar nem o vigia noturno. A prefeitura decidiu encerrar as atividades e construir um campo de futebol. Depois de alguns anos, um kartodromo particular foi construido, e inclusive recebeu o Campeonato Brasileiro de 2000 (acho) vencido pelo Sergio Jimenez.
Fui!

Felipe Gama
Felipe Gama
16 anos atrás

Isso mostra a bagunça que era a APKC e seus diretores.

Esse pessoal tentou se aproveitar do kartodromo erradamente e ao invés de se fortalecer para conquistar apoiadores, simplesmente conseguiu afastar qualquer interesse de campineiros perante ao kartismo local.

Agora chegou o fim do kart campineiro. Tudo isso porque os responsáveis pela APKC nao tiveram a capacidade de colaborar com o crescimento do kart em geral, e somente plantaram glorias falsas de Carlos Marcelino.

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
16 anos atrás

Sou campineiro e estou aprendendo coisas novas com vocês…

A lenda que corre aqui é que o Taquaral, antes de virar um parque, era uma fazenda. Logo, não morava um monte de gente por lá. Era uma fazenda que foi comprada pelo Quércia que, meio sem querer, também ficou com uns terrenos no entorno, que ele vendeu depois a preço de ouro, ainda sem querer (pura sorte de investidor de risco, que por coincidência era o prefeito da cidade).

Os karts hoje correm com abafadores no escapamento, motores de 4 tempos. De fato não se ouve o barulho deles, ainda mais levando em consideração que a avenida de entorno é bastante movimentada e, no extremo do parque onde há o kartódromo, há uma rotatória também barulhenta. O kart é fichinha perto dos ônibus, com seus barulhos e fumaceiras.

Ainda, no parque, há uma concha acústica que, óbvio, apresenta espetáculos musicais, uma praça horrível chamada Arautos da Paz que serve para abrigar circos, parques de diversão e shows de música sertaneja na época de eleições…

Em resumo, o parque foi construído e é mantido pelos impostos para que seja um local de diversão aos campineiros. E não para ser um local de paz e tranquilidade para as pessoas que decidiram morar em seu entorno. Vejam fotos da própria prefeitura que mostra o parque, com kartódromo, concha acústica e praça com show com milhares de pessoas:

http://www.campinas.sp.gov.br/campinas/galeria/parque_portugal/

Bacana a providência da prefeitura de fazer um Playground, mas para isso há inúmeros locais, inclusive a horrível praça Arautos da Paz, que nada mais é que um terreno baldio coberto de brita, sem árvores, e está ali, pedindo pra ter alguma destinação. Mas em cima do kartódromo, não!

Murillo Rei
Murillo Rei
16 anos atrás

Sou de Campinas, já fui ao kartódromo, mas não vou toda hora.
Só se percebe o som dos motores de Kart, quando se está bem próximo à pista.
Quanto aos pilotos não brigarem, acredito que seja pelo fato de existirem poucos pilotos, pois muitos vão correr em outros kartódromos e outras cidades, pois aqui não é possível correr com os melhores motores, como parilla e outros por causa do barulho. só pode usar os RD´s e Honda, se eu não me engano. E alguém aí disse que não houve redução do barulho. Houve sim, aqui os karts são obrigados a terem aqueles escapamentos especiais, que abafam o som dos motores.
É uma pena…

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
16 anos atrás

Pelo que pude perceber, os pilotos locais não brigaram o tanto quanto deveriam. Agora, estão aí chorando.

Infelizmente, no meio rola muito ´´venha a nós´´.

Mauro Pereira
Mauro Pereira
16 anos atrás

Bem pessoal, infelizmente o dia está chegando, neste fim de semana teremos a última corrida no Kartódromo e já temos um vencedor antes mesmo da bandeirada final. São os implicantes, gananciosos, pré conceituosos , mesquinhos e interesseiros. Neste baú estão incluidos vizinhos, politicos ,kartistas, todos responáveis diretos por este dia triste para os que curtem o esporte sem outros interesses.
Campinas tem grandes empresários, GRANDES LABORATÓRIOS que torram rios de dinheiro na Stok Car. Não adianta esperar pelo poder publico, até acho que não seja inteligente gastar dinheiro público com automobilismo, então está na hora dos verdadeiros interessados no esporte, tanto os apaixonados e os que vivem do esporte parar de reclamar e correr atrás de uma nova pista para Campinas.

Lemigrantt
Lemigrantt
16 anos atrás

Triste o fim do autodromo.. mas me pareceu ai que alguem comeu mosca! Para se conseguir as coisas tem que brigar, ir atraz, organizar… mas parece que nao foi o que aconteceu.. ai quem pode mais foi la e deu a canetada e pronto..
nao to falando q concordo, mas nesse mundo selvagem de “quem pode manda…” quem ficar parado sempre dança!
Abrs!

Marcelo
Marcelo
16 anos atrás

É engraçado como as coisas funcionam no país, e essa justiça que impõem sem critério.

Atualmente os karts não fazem mais tanto barulho, mas é extinto um kartodromo por incomodarem gente importante que mora no bairro (c/ certeza o promotor ou juiz são de lá, talvez a sec. de esportes, sem contar os advogados que mobilizaram a queixa).
Mas vejam só, moro em Indaiatuba, vizinha a Campinas, onde os aviões fazem sobrevoo e se preparam para pousar em Viracopos, e é um absurdo o nivel de barulho extremamente alto que as turbinas dos aviões fazem, eles passam tão baixo q dá pra ver a cara do piloto, e mais grave, o aeroporto não fecha, todas as noites e madrugadas temos voos que impossibilitam conversar com alguem do nosso lado
Mas aqui é diferente do Taquaral, além do “pistolão”, fechar um kartrodomo é muito mais facil que limitar vôos de um aeroporto em meio a crise aérea. Independente do mérito da questão, na justiça, as prioridades da sociedade se mostram extremamente injustas e bom senso não é praticado.

HELBER JORGE GOMES D
HELBER JORGE GOMES D
16 anos atrás

É realmente triste ver esta situação, e infelizmente não podemos fazer nada. Sinto que não poderei, pelo menos a médio prazo, levar meu filho para assistir ou até quem sabe pilotar um kart em sua cidade.

Breno Amorim
Breno Amorim
16 anos atrás

Em resposta ao Thiago, no caso do kartódromo de Campinas os moradores estão com a razão (infelizmente), pois o bairro é um dos mais antigos e tradicionais da cidade, não houve ao menos nesse caso a especulação imobiliária. Pois o bairro era e continua sendo um dos lugares mais caros para se adquirir uma moradia, isso desde a década de 60. Também sou um amante da velocidade e fico triste em ver a situação a que chegamos e mais triste ainda em ver a situação que Campinas está sofrendo. E lá infelizmente isso é geral. A cidade está às traças, mal cuidada, feia, triste.
Um abandono só.

Mario Bauer
Mario Bauer
16 anos atrás

Essa brigar é antige e já vai uma década!

Só uma perguntinha:

ALGUÉM jamais neste país parou pra pensar nos direitos DOS OUTROS???

O mais queeu seja fanático por velocidade, NUNCA vi ninguem tomar uma providência para restrição de emissão sonóra.

As vezes me parece que TUDO neste país TEM que fazer barulho. E tem gente que acha isso incômodo.

Também acharia ruim ser incomodado DENTRO DA MINHA RESIDÊNCIA a qualquer hora que alguém inventar andar na pista ao lado.

Isto poderia ter sido evitao se alguém tivesse se dado o pequeno esforço de obrigar a usar escapamentos silenciosos. Mas nem pra isto houve bom senso.

O resultado é este, agora é tarde pra chorar.

APKC
APKC
16 anos atrás

Agora o mais triste é que ninguém está respeitando a tradição que a cidade tem nesse esporte. Eu, por exemplo, sou tricampeão brasileiro e penta no paulista. Os pilotos de Campinas têm oito títulos mundiais. O que vamos fazer?”, questiona Marcelino….. OQ!!??? esse cara ganhou tudo isso de titulos??? até mundiais??? nao sabia disso…. sera que ele tava bebado qdo deu essa entrevista ou é um charlatao mesmo!

Alem doque , o Marcelino ganha dinheiro em cima do Kartodromo e nao colaborou em nada para o kartismo da cidade. Somente o destruiu!

Renato
Renato
16 anos atrás

Barulho uma vez por semana não pode, mas andar em volta do parque desviando da caca dos cachorros dos vizinhos burgueses que emporcalham ruas e calçadas (e agora liberados dentro de shoppings) pode.
Pobre Campinas…..

Bugre
Bugre
16 anos atrás

Aconteceu na minha Campinas o que já aconteceu na minha São Carlos. Os panacas foram morar ao lado do kartodromo e depois entraram na justiça para fechá-lo por causa do barulho. Guarani e Ponte Preta? Sem comentários.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
16 anos atrás

É realmente uma pena em todos os sentidos.
Primeiro pela perda de mais um espaço automobilístico duramente conseguido, segundo, pela simpatia que tenho pelo esporte (fui também um desses cartistas bem amadores, mas gostava da brincadeira) e finalmente, por ser uma lembrança do Afraninho, um primo distante a quem não conheci mas, segundo dizem na família, poderia ter sido um de nossos ídolos até mesmo na F1, se aquele trágico acidente não tivesse acontecido, coisas da vida….

Dú
16 anos atrás

/rolou aquele post daquele Raikkonen,/ O Avô, O Tio Michel, O Grande Marcelo e muitos outros da Família, andaram no Taquaral. Eu andei no Taquaral, assim como centenas de pilotos deste Brasil. Lembro do Marcelo Battistuzzi, que na época ia correr em Mogi Mirim, cujo Kartódromo já era tbm. Em 90, haviam umas corridinhas no circuito Paulista, sob o comando do Carpinelli e Cia Ltda. Jaú, Limeira, Mogi, e o Interior afora, e sabemos quanto foi legal, e o quanto o Elcio dificultou a conquista de um Campeonato Paulista do Sanseverino. Me lembrei da Classic na tenda, pois era o mesmo que facultavam a nós do Interior qdo. chegavamos em São Paulo. Quem desceu a curva dos boxes no Véu da Noiva em Poços de Caldas de pé em baixo, sabe o que é esporte a motor. O Taquaral, creio que se pudessem colocar radares iria continuar funcionado, pois para quem não conhece, Campinas é famosa por indústria de multas. Mas a conheço e a região por celeiro de pilotos, como o Netinho, que venceu e Daytona e foi o primeiro a falar da insegurança destas merdas da stock.

zeca
zeca
16 anos atrás

como bem disse o texto, em quinze anos ninguem fez nada para a construção de um novo kartódromo, nem mesmo os principais interessados: os usuários do kartódromo.

Autódromo (mais ou menos) decente no Brasil só Interagos por causa da F1, o resto vive as traças as vezes com stock car e o resto do ano com rachas.

WILSON
WILSON
16 anos atrás

uma pena o fim do kartodromo, texto grande demais!

Vítor Rodrigo Dias
Vítor Rodrigo Dias
16 anos atrás

Engraçado que o texto falou de tudo de ruim que vem acontecendo no esporte de Campinas e nem cita o inferno astral de Ponte Preta e Guarani… pobre Campinas…

Thiago
Thiago
16 anos atrás

Bom, há que se considerar vários aspectos

1-O kartodromo foi construido em 72. Aposto meus 2 centavos que não tinha um maldito morando lá perto. Deveria ser bem afastado, e ninguem morava nas redondezas. Com a expansão imobiliária ( e a sua consequente especulação), todo mundo foi lá morar perto do parque. E agora, reclamam de algo que já estava lá bem antes deles chegarem. Processo semelhante acontece com os aeroportos. Afastados no começo, todo mundo se seduz pra morar perto, o valor do imóvel cresce vertiginosamente, e aí depois o aeroporto é que é o culpado……

2-Hoje em dia, os “donos” do poder público estão muito mais interessados em fazer algo para as massas. Kart? Kart é coisa de rico…..vamos tirar esse circuito daí, meter um playground de inclusão social, e amealhamos ( de cabresto ) uns 2000 votos na próxima eleição pra prefeito e vereador….isso se chama POPULISMO e DEMAGOGIA

3-A tempos atrás, rolou aquele post daquele Raikkonen, em campinas e tal, que, os caras lá no campeonato campineiro, vivem em pé de guerra, etc. e tal….
será que nessa hora vão ter a união devida?

4-Pelo jeito, é mais um kartodromo que vai pro saco…..

5-Eu estou enojado de qualquer pessoa que se candidate/faça parte/tenha a ver com política. Qualquer um deles. Até o mais bem intencionado que queira ingressar, pra mim, Thiago, já é massa marrom malcheirosa. E se preparem: O intuito é esse. Numa escala maior, vimos o prefeito-factóide do RJ cortar Jacarepaguá bem no meio. Agora numa escala regional, um kartódromo é riscado do mapa com uma canetada. LEMBRANDO TAMBÉM QUE, o senhor Jacó Bittar, é da turma do PT ….just for remember!!!!!!!

Lamentável. Alguém aí , que sair por último da sala do automobilismo brasileiro, favor apagar a luz.

Conde
Conde
16 anos atrás

Triste , muito triste . É uma paulada em cima da outra no nosso automobilismo. Políticos e dirigentes : Todo mundo batendo . Nota zero !

alex franco
alex franco
16 anos atrás

muito triste … isso mostra a preocupação dos politicos com o esporte …
só sabem destruir …

Rodrigo Ruiz
16 anos atrás

POis é… só fui ao kartódromo 1 vez desde que estou em Campinas, mas passo em frente sempre, e sempre tenho vontade de parar e ficar por lá.
Infelizmente eu já sabia dessa notícia, mas nunca esperava que o jornal local fizesse uma matéria de página inteira sobre este assunto, afinal, eles publicam muito pouco sobre automobilismo…

Mas falando sobre o kartódromo, realmente é uma pena ver ele terminar assim. Estive lá este ano, e pude presenciar que o barulho é mínimo, imperceptível até para quem passa a pé em volta da lagoa.
Totalmente desnecessária essa decisão… :(