PERCH PROFSNO (quase no fim) – David Richards jogou a toalha e afirmou que a Prodrive é inviável. O 12º time da F-1 foi concebido a partir da possibilidade de comprar chassi e motor de alguém, algo que algumas equipes, como a Williams, vetaram.

Assim, o Mundial continua com seus 22 gatos pingados no grid. E por muito tempo, ao que parece.

Assim como não tenho opinião formada sobre a questão do monopólio dos pneus, não sei bem o que acho dessa história de um time poder comprar equipamento no supermercado do vizinho. Conceitualmente, a F-1 é composta por quem faz seus próprios carros. Mas isso mudou muito de alguns anos para cá, com a invasão das montadoras.

Sabe o que eu acho? Sei lá.

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Muller
Muller
16 anos atrás

Nos anso antigos qualquer um com grana podia comprar (ou até alugar) um chassi e motores e correr. As garagens nasceram assim (como Williams, McLaren e Ferrari).
O que não pode é deixar essa possibilidade se tonar brecha para alguém ganhar muito dinheiro a troco de NADA para o automobilismo em si, o que me parece ser esse o caso…

sergio lotti
sergio lotti
16 anos atrás

é falar oq?
se o grid apresentar 24 carro é muito, 21 é ridículo, 20 a f1 acabou.
afinal camarada(embora não seja), pra vc oq é automobilismo?????
nada está bom pra ti……….
feliz 2008!

Alexandre Ozorio
Alexandre Ozorio
16 anos atrás

Eu sou a favor do mercadão na F1. Os grids da fórmula 1 “romântica e cheia de ultrapassagens” eram recheados de carrros comprados (BRM, March). DEixa o pessoal comprar e quem tem industria propria poderá desenvolver melhor.
E se pode ter competição (mais fornecedores) de combustível, lubrificante, fibra de carbono, aqmortecedores, freios, motor… por que não pode mais de um fornecedor de pneus??? Acho isto um monópolio burro

Chucrão
Chucrão
16 anos atrás

O problema é que o Richards queria comprar chassi da Mclaren.

Começar por cima. A Willians então teria que enfretar 4 Mcs em vez de duas.

O Richards podia contornar o problema comprando os chassi da Willians, aí o Frank talvez não ficasse contra…e seria uma boa maneira de redimir a Willians e criar Prodrive f1 num patamar melhor que a Toyota (que talvez um dia chegue a ter motor campeão como a Honda já teve. )

Mv
Mv
16 anos atrás

O grande lance é: cada equipe construir seu próprio chassi, eles poderiam ate criar um teto para gastos, (só não sei como controlariam), mas o interressante é cada um mostrar sua capacidade , seu desenvolvimento, este lance de venda de chassis não seria interessante , imagine um rico das arábias iria lá e compraria um carro igual ferrari monta uma equipe e vencer , ele como outros poderiam ter petróleo no bolso mas não teriam gasolina nas veias é isso que me fascina na F1.

MSM
MSM
16 anos atrás

Esse Richards é outro brincalhão. Queria era ganhar muito dinheiro com essa história da Prodrive. Mas como impediram e ele não teve competência de arrumar patrocinadores, arrumar mecânicos, equipe técnica ,etc. já está tirando a equipe da pista.
Sou a favor de um fornecedor de pneus, todas as categorias no mundo correm com um fornecedor, porque a F1 teria mais de um. Quanto a compra de chassi , não concordo, pois as equipes tem que ser construídas com seus próprios projetos, mesmo que não dê certo.
Veja a Toyota, equipe de fábrica, mas que não dá certo desde que começou. Se o dono, os mecânicos, os técnicos, os pilotos tiverem competência e vontade de realizar um bom trabalho, a equipe pode fazer um bom campeonato.

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
16 anos atrás

É uma questão muito complicada. São muitas variáveis envolvidas.

Só penso o seguinte: se hoje há comércio de motores, por que não de outras partes, como chassis e câmbios? Estes dois, por exemplo, têm características decisivas para um carro.

Gabriel
Gabriel
16 anos atrás

Bom, se fosse pra vir UMA BAITA DUMA equipe e comprar chassis ali, cambio aqui, motor acolá e formar uma equipe forte, pra brigar pra ganhar é uma coisa, pelo “bem do esporte” e competitividade, seria bom que fosse permitido isso, mas como era mais uma só pra fazer número e pataquadas… Hasta la vista, vai competir na GP2 que lá que o povo tá ganhando dinheiro, a Arden todo ano tem “donos” novos.

Alexandre
Alexandre
16 anos atrás

O pior dessa história toda, é o fato do Richards ter tirado a oportunidade de outra equipe entrar. Já pensou ver a volta do Paul Stodart com a Minardi?Sendo ou não sendo a última do grid, o que vale pra mim é a história na categoria.

Ronald
Ronald
16 anos atrás

Certo! CAmpeonato de construtores tem que ser pra quem constrói carros e ponto!

tomitão
tomitão
16 anos atrás

Eu penso que seria perfeitamente viável transformar a F1 num mercadão. O mercado de automóveis já não funciona assim há anos? A Ford vendia Escorts com motor AP, a Fiat vende Stilos com motor de Corsa, na Europa o novo Ka terá a alma e o coração do Fiat 500… no mundo em que vivemos hoje, qual o problema em alguém correr num McLaren, com motor Toyota e cambio Renault, se o pacote for competitivo?

Dú
16 anos atrás

O que não entendo, é como entrávamos pelos buracos da curva 3, moleques e fugindo da PM, quando a indústria automobilistica produzia 300 mil carros / ano, e investiam pesado no Brasil e na F1. Putz, o conceito comprou levou não funcionou na indy / irl. Alguém aqui já comprou um pneu Bridi, por equipar a F1? Agora, Michelin sei que muitos deixaram de comprar. Me lembro da BRM, trocentos carros no grid……