Enigma do sábado

2860 (saudades do sol forte) – Como o famoso blogueiro ressurgiu depois de férias da Lituânia, Mestre Joaquim Lopes fez questão de enviar uma foto de um carro patrocinado pela empresa que inspirou o indigitado motoqueiro.

Quem souber que conte mais sobre a barata. Aliás, que conte alguma coisa, porque eu não contei nada. Nem o Joaquim.

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Paulo Trevisan
Paulo Trevisan
16 anos atrás

O duplo motor VW feito pelos irmãos Amaro no RJ, foi efetivamente instalado no protótipo Newcar. O motor está comigo aqui em Passo Fundo. Aferido e revisado de ponta a ponta, já tendo funcionado várias vezes em bancada. Está instalado num Fusca Bimotor que estamos concluindo (um brinquedinho!).

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

O carro era originalmente um Macon que ficou aqui após o Torneio BUA em 1969.

Roberto Hackmann
Roberto Hackmann
16 anos atrás

Se alguém se interessar por um pouco de cultura inútil, a VICSA era a Villares Auto Peças e depois já quando a Villares já não era mais aquela foi vendida a COFAP que por sua vez foi vendida a Magnetti Marelli nos anos 90 quando a nossa indústria de Auto Peças deixou de existir com a complacência do governo entreguista tucano.

A fábrica existe até hoje e pelos meus conhecimentos funciona ainda. Ela fica próxima da Mercedes e pode ser vista quando se vai no sentido da baixada logo após a Mercedes. Os caras lá são fera !

Mestre Veloz HP obrigado por mais esta aula.

eu
eu
16 anos atrás

originalmente esse carro era um Royalle ou um Macon FFord que foi alargado pelo Amato.

joaquim
joaquim
16 anos atrás

Este carro pertence hoje ao acervo pessoal do Caique, porisso ele não conta nada…

Caíque.
Caíque.
16 anos atrás

Amigo Juca (Joa ou Joca para outros),

Já que você enviou a Foto, está também autorizado a contar tudo, já que você foi parte importante e participante.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

VELOZ HP, obrigado por dividir conosco uma história tão maravilhosa, de tempos que infelizmente não voltam mais!!
Abraços.
Zé Maria

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
16 anos atrás

Pesquisei por curiosidade, eis a história em um fórum. Segundo quem postou, é um texto de uma antiga edição da Auto Esporte:

http://www.autoracing.com.br/forum/index.php?showtopic=45971&st=0&p=1366277&#entry1366277

Aí está, portanto.

Okrasa
Okrasa
16 anos atrás

Protótipo Amato-GM da equipe Vicsa, construido por Salvatore Amato. Correu o Campeonato Brasileiro de Divisão Quatro de 1971, pilotado por Newton Pereira, Evandro de Sá e Antonio Meirelles.
A última vez que foi visto nas pistas foi numa Mil Milhas pilotado por Adalberto Ayres, o Chupeta recentemente falecido.
Não sei o que foi feito do carro.
É isso?

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Bem, amigos da Rede Gomes, boa tarde.
Estou escrevendo essas bem traçadas linhas exatamente às 14:12 hs de São Paulo-Brasil no sábado, 05-01-08. Não sei a que horas elas irão ao ar, pois, tudo está aparecendo muitas horas depois por aqui. Nosso “agente-gente fina-vermelho-champanhe-viajante” deve estar numa farra das boas lá no primeiro mundo capitalista & feliz.
Quanto à foto remetida pelo Dr. Sabe Tudo de Automobilismo, sir Joaquim-CPU-IBM, ela me traz grandes e fabulosas recordações de um tempo maravilhoso do automobilismo brasileiro. Emerson Fittipaldi começava a decolagem rumo ao seu 1o. título mundial de F1 em 1972 vencendo várias provas. Em Interlagos acontecia a primeira corrida de F1 onde vivi uma saga incrivel que, inclusive, já contei por aqui. Copa Brasil, F-Ford Internacional, F3 e F2 já haviam acontecido por aqui também, motivando todo o automobilismo paulista e brasileiro. A cada dia surgiam novas equipes em todas as categorias. Houve grids de mais de 60 carros em Interlagos. No Festival do Ronco onde se participava somente com Fuscão 1500, teve um dia em que foi nescessário 3 baterias pois havia mais de 120 carros inscritos. Sim, senhores, 3 baterias de mais de 40 carros para definir o grid da 4a. e final, composto pelos 20 primeiros das outras 3, formando uma final de 60 carros. Acreditem se quiserem. De lá sairam muitos pilotos de ponta como o Ingo, Sidney Alves, irmãos Negrão, Fábio Sotto Mayor, Atila Sippos, etc, etc. Tudo crescia e evoluia. Carros, motos, karts, lanchas, autorama, rádio controle, tudo que tinha motor e corrria fazia a festa de todos nós.
Nesse clima efervessente e maravilhoso várias equipes nasceram aqui em São Paulo, junto com empresas especializadas em equipamentos de alto rendimento. Assim nasceu a Equipe Veloz HP-Vicsa, patrocinada pela fábrica de aditivos para motores e transmissões e a metalúrgica fabricante de kits para motores. Na foto vemos o protótipo construido por Salvattore Amato, ex piloto de motos “das antigas”, que utilizava o motor do Opala 4 cil. bem preparado e um câmbio Hewland (escrevi certo ?). Falava-se à época que esses motores geravam 200 HP`s. O carro andava muito bem nas mãos do Newton Pereira, o “Índio”, que tinha esse apelido por ser bem “selvagem” na pilotagem e por ter uma enorme cabeleira preta, bem ao estilo rock-pesado da época. Creio que ele era carioca pois várias vezes conversei com ele nos boxes e percebi o sotaque. Também percebi no seu capacete negro o emblema da Santa Fúria, escola de pilotagem do Rio.
A equipe também preparou um Avallone Chrysler para o Evandro de Sá e tinha ainda um F-Ford para o Ricardo di Loreto. Tinha também um protótipo do próprio “Indio”, o Newcar, com motor VW 1900 cheio de “bossas” aerodinâmicas que o cara testava à exautão, inclusive pelas madrugadas em plena Av. Radial-Leste…
Havia também um Fusca Div. 3, é claro, não poderia faltar essa caranga que, aliás, era muito bonita pois era pintada de preto com muitos detalhes em dourado evocando a Lotus 72 JPS com a qual o Emerson barbarizava a F1 nesse ano.
Todos esses carros tinham os cuidados do mecânico Alberico Domingos, o Beri, que era o chefe da oficina. O Calabrez era o chefe da turma toda.
Chegaram a montar um motor 8 cilindros de VW unindo 2 em um só, como os Fittipaldi já tinham feito, só que para correr na Div. 4 num chassis do Amato. A idéia era fundir um bloco só, para evitar as constantes quebras da junta elástica de JK que os Fittipaldi usaram. Junto com a Vicsa que fabricava os kits de motor, ele poderia chegar a 4.850 cc. Acreditem se quiserem, de novo. Os caras não eram fracos não, só tinha feras por lá.
Essa equipe era muito alegre e divertida, sempre uma festa nos boxes. Era também o orgulho da turma da zona Leste de São Paulo. Só se falava nela aos sábados e domingos na Praça Silvo Romero e Alto da Mooca, principais pontos de encontro dos malucos de lá. O Índio era o heroi da resistência de lá.
Grandes tempos, ótimas lembranças de um país e um mundo que não existe mais, onde as pessoas do nosso automobilismo eram forjadas de aço que Deus usou só uma vêz nessa geração abençoada, que nasceram Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Bird Clemente, Luis Pereira Bueno, Artur Bragantini, Bino Heinz, Ciro Cayres, Camilo Cristófaro, Pedro Victor DeLamare, Alfredo Guarana Menezes, Ingo Hoffman, Paulo Gomes, Ayrton Senna, Nelson Piquet, enfim, uma constelação completa de estrelas para firmamento nenhum botar defeito.
Graças a Deus vivi e convivi com esse tempo glorioso dos esportes a motor no Brasil.

Fabiano70
Fabiano70
16 anos atrás

Provavelmente 1973, certamente Newton Pereira.Seria o protótipo Newcar ou um Heve modificado?

alfacorse
alfacorse
16 anos atrás

Boa lembrança levantada pelo mestre Saloma.
Em 1972 surgia a equipe Veloz HP – Vicsa, na foto o protótipo “Amato aberto” -lindíssimo- corria na divisão 4 , motor GM 2500 com duas Weber 45 deitadas.
Pilotavam nomes como: Newton Pereira, Evandro de Sá e Ricardo di Loreto.

3=6
3=6
16 anos atrás

vicsa lembra newton pereira.é isso?

././
././
16 anos atrás

Deve ser o protótipo até 2 litros do Newton Pereira antes do patrocinio da Lonaflex , procede?

Caíque.
Caíque.
16 anos atrás

Eu sei , mas não contarei!!