Faltou uma coisinha
SÃO PAULO (quantas vezes…) – Delicioso comercial da Fiat que me envia o Rodolfo Vieira de Carvalho. Quem já não fez isso um dia? Eu roubei o carro do meu pai uma única vez. Um Opala quatro portas prata, com câmbio na direção. Morava no interior. Outro tempo, outro mundo…
uma vez eu roubei o carro de meu papi, de noite, para ir uma festa. Em Copacabana, um chines fdp dormiu no volante, e me acertou. O fdp nem falava portugues. Se mandou e voltou com um interpretre. Pagou tudo direitinho, fo.da foi chamar o velho e esplicar.
Eu “roubava” o Fairlane 500 1957do meu pai pra dar ferro na av 23 de maio de madrugada….acho que puxava uns 200 por hora naquela descida para o ibirapuera. Coisa de moleque, mesmo. Voltava pra casa lá pelas 5 da manhã, com o tanque vazio e a alma lavada. Meu pai fazia de conta que não sabia…
É impressionante ler essas coisas e pesar na irresponsabilidade das pessoas antigamente, ou responsabilidade extemada de hj em dia.
Eu tenho 21 anos, meu pai nunca me ensinou a dirigir (aprendi tudo na autoescola) e também nem mesmo hj (habilitado) me empresta o carro. To a 2 anos sem dirigir, juntando dinheiro pra comprar um fuskinha, ou um tata nano o_O
Puxa vida…Agora minha memória voltou no tempo…Comecei a pegar o Sedan VW 1965,Azul Atlântico da minha mãe,quando tinha ONZE anos de idade…Bastou conseguir a altura necessária pra não precisar mexer em nenhuma regulagem de assento,espelhos e tal,que já ia eu com o intrépido Fusca,achando que estava andando de Herbie,rsrsrs !!!!
Dois anos depois,meu pai ganhou da firma onde trabalhava um Chevette SL,Bege Areia,zerinho,modelo novo(era reestilizado,em 1983),e eu tinha a sorte de todo dia esperar o velho chegar,pegar o Chevy e manobrá-lo na rua e guardá-lo na garagem…Manobra essa que levava uns bons vinte minutos,e uns 15 km.,hahahahah !!!!!
Depois meu pai trocou o combalido Sedan 65 por um lindo Fusca 1600,original,ano 1980…Nossa,aí eu me senti o tal,pois minha mãe estava grávida,e eu virei o seu motorista particular…
Na verdade,nem precisei roubar os carros da garagem,eles sempre ficavam lá à disposição,pra uma voltinha,mas eu preferia mesmo era roubar gasolina pra andar de moto naqueles tempos,rsrsrsrsrsrs !!!!
As garrafas de Coca-Cola Litro e Guaraná sempre tinham cheiro de posto da Shell…
Eita saudades !!!!!!!!!!
uno 93 e quantum 88!
como eu me diverti… só um dia bati o uno na garagem, mas nada de grande coisa!
eu percorria 50km por tarde, visitava todas as gurias e me sentia “o cara”. tinha 13 anos!
Com 14 anos, pé pesado demais e juízo de menos, eu peguei emprestado o fusca da minha mãe para ensinar o Emerson (irmão do Wilsinho) a fazer curva de alta com o pé embaixo, e dei um pancão da classe Cerega. Foram 9 dias de coma, uma extrema unção , e mais 3 meses de tratamento. Engraçado que quando acordei meu pai falou : quem você pensa que é ? o Jim Clark ? (realmente não posso me queixar da família que Deus me colocou, tá certinha) .
Acho que eu sempre fui realmente fissurado por carro, porque eu roubava os carros dos meus pais também. E olha que eles tinham um Fiat 147 e uma Belina II… Será que valia o risco? :-D
eu roubava um tempra 16v que meu pai tinha.
ô carrão!!
completasso… era lindo de morrer.
andava na praia, avenidas, etc,e tc. chegava perto de casa e o pai de um amigo meu tinha um posto de lavagem e ai e mandava dar uma guaribada no carro.
bons tempos aquele!!!
Gomes, qual cidade do interior vc morava?
Lembrei de um episódio legal….em 1990 eu corria de kart com PAI…trocinio e o Enrique Bernoldi tinha 12 anos e eu 13 anos.Ele pegava a Quantum GLS zero km motor 2 litros e a gente andava lá dentro de Interlagos entre o kartodromo e o autodromo.A gente dava cada borrachada de dar dó…..moleque é f…..
eu roubei uma vez a Chevy 500 do meu irmão mais velho… hahahaha, tinha 16 anos e sai empurrando o carro por meio quarteirão para não fazer baruljo… hahahahah
A propósito era um XR-3 1.8 Fórmula 92 vermelho da minha mãe….tinha um tal de amortecedor eletronico que apertava um botãozinho no painel para regular a dureza da carroça…
Eu roubava o opala comodoro cupê para passear pelo interior também….problema era só acertar a ré – que ficava ao lado da primeira – e depois era só alegria….até o dia em que ao me distrair na saída do clube, subi no meio fio da estrada e quase avançei sobre o pequeno declive do lado. Com a ajuda de risonhos “auxiliares”, consegui sair com o carro da beirada em que me meti executando o meu primeiro “burn out” (totalmente involuntário claro…). Desnecessário dizer que levei um boommm tempo até aparecer na sede campestre.
Meu pai deixava eu andar no quarteirão de casa de sabado e domingo com 15 anos.
As vezes o quarteirão chegava a ter uns 20 kms…..hahahahahahaha