Ladaland (terça)
SÃO PAULO (neva hoje?) – Recebo mensagem gastronômica de famoso blogueiro que, ao que parece, está atuando agora no ramo de fast-food.
Kamarada Gomes, como vai? Como você e seus amigos sabem, há anos vivemos no Uzbequistão, terra boa e tranquila, onde nos dedicamos ao cultivo de pimenta em pó. Sempre apostamos nessa especiaria, que fez fortunas na Índia e no Paquistão há cinco séculos, e nossas famílias, minha e de minha noiva canadiana, são descendentes diretas dos monarcas dos reinos das pimentas. Semana passada, depois de muito esforço e labuta, fechamos um contrato com famosa rede de sanduíches de isopor, Pato Donald’s, algo assim, e vendemos quatro bilhões de saquinhos de nossa nova grife pimenteira. Cada saquinho contém 10 gramas do pó, mas nossas máquinas são programadas para colocar apenas 9 gramas em cada envelope. Como ninguém vai perceber, ganharemos quatro bilhões de gramas de pimenta nessa operação, que enviaremos ao Quênia na forma de “ajuda humanitária”. A causa é boa. Afinal, diz o ditado, pimenta no saquinho dos outros é refresco. Um abraço e, precisando de temperos, é só avisar. Leandrov Alfonsov.
De fato, o histórico da pimenta me leva a crer que o negócio é bom.
Bem, amigos da Rede Gomes, boa noite.
Visual novo na casa, heim ? Ficou bonito, melhor do que antes, mas, os ataques komunistas kontinuam os mesmos, não ?
A América do Norte foi descoberta por Colombo quando ele buscava uma rota mais reta e curta para a Índia. Era um navegador italiano de Gênova ( muitos dizem que era espanhol, principalmente os espanhóis…) e estava a serviço da Copoa espanhola. Levou consigo nessa odisséia o cartógrafo italiano Américo Vespúcio que, na verdade, foi quem ditou o caminho a seguir, e em homenagem a ele foi dado o nome de América às novas terras. Portugal soube disso e mandou Cabral correndo, ou melhor, navegando rápido atrás das tais novas terras. Descobriu-se então o Brasil. Para disfarçar, os lusos disseram que uma calmaria levou as canoas até as praias da hoje Bahia.
Todo esse trabalhão, na verdade, começou pela busca de meios mais rápidos e baratos para a compra de especiarias no Oriente, e entre elas, a pimenta. Essas coisas custavam caro na Europa, e no Oriente se matava e morria por causa delas. Tudo por dinheiro, então.
A luta por “coisas” sempre dividiu a raça humana entre mortos e vivos. A luta por deuses também. Idem para credos e crendices. No entanto, revoluções sempre eram motivadas pelo oposto a tudo isso, pelos dogmas da justiça, fraternidade e liberdade. Creio que mais pessoas morreram injustamente, desamparadamente e aprisionadas pelas revoluções do que pelos outros motivos somados e multiplicados por mil. A revolução comprime e às vezes exacerba o horror em nome de suprimi-lo de vez. Será pior que a violência “normal”, do desleixo, da negligência em “nome da lei”, das sociedades que se arrastam séculos em injustiças crônicas e não minoradas ? Quando estudei a revolução bolchevique, a violência me feriu, porque acredito e sinto compaixão, ou piedade animal, se preferirem, até pela vítima que merece tudo que recebe, mas o raciocínio por trás da cirurgia radical que Lênin e Trotsky (escrevi certo esse palavrão ?) iniciaram e Stálin completou, cheio de deturpações e monstruosidades desnecessárias, me pareceu a vinda do anti-Cristo.
A questão revolucionária que ponho em xeque no mundo de hoje, em que revoluções meramente nacionais são forçadas, onde ocorrem (sempre em países miseráveis), a se atrelarem às super-potências, é que os meios trazem os fins propostos, ou se apenas mudam a fachada da tirania e sofrimento. Quem disse que os meios justificam os fins não foram os bolcheviques e sim os jesuitas. E o que disseram é que os meios não podem ser julgados independentemente dos fins, o que é muito diferente da simplificação que a direita faz dessa idéia, à parte atribuí-la erroneamente aos comunistas. É lógica elementar. Os jesuitas, propondo uma vida extraterrena e eterna, não precisavam enfrentar as dúvidas dos revolucionários ateus, que pressupõe uma vida única e material. Sacrificá-la assim e a do próximo em nome da História ?
Muitos se enrolam em dinamite e se explodem em meio a inocentes, para ir para o Paraiso viver com dezenas de virgens para todo o sempre, amém.
A religião faz isso com as pessoas, mas, os bolcheviques dizimaram Deus, religiões, ambição, materialismo, e mesmo assim, fizeram pior.
Isso prova que pimenta na inteligência dos outros é desgraça, muito mais que nos olhos ou no an.us.
Hoje, as melhores pimentas são oriundas do México, descoberto por Colombo e destruido pelos espanhóis, além do que, a América do Norte é hoje o lugar mais rico do mundo e a URSS nem existe mais. A Europa civilizada do Oeste continua muito bem, obrigado, comprando suas especiarias do mundo todo e até industrializando-as e vendendo-as com lucro para os mesmos lugares de onde compraram “in natura”.
A pimenta até gerou um dos melhores discos da história do rock, “Sargent Pepper`s” dos Beatles, vejam vocês. E foi também o apelido da nossa maior e melhor cantora brasileira, a “Pimentinha” Elis Regina.
Enfim, as especiarias alegraram e enriqueceram o mundo de cheiros, sabores, cores e continentes. Milhões morreram por isso ao longo dos séculos pois, buscavam prazeres, alegria e riqueza. Pior foram os milhões que morreram em poucas dezenas de anos, sem prazer, sem riqueza e sem alegria, apenas pelo ideal de uma causa perdida que já nasceu podre e sangrando. Esse é o legado final dos bolcheviques.
A luta kontinua, a luta kontinua….
Isso é uma confissão! O Inmetro de lá deve multá-los por subtração de 10% no produto ofertado !!!
Percebam, miguxos, que este Ladaland tem, como pano de fundo, uma mensagem subliminar.
Vejam essa plantação de …. no canto da foto.
É ou não é uma homenagem implícita a um blogueiro colorido destas bandas?
Como costuma dizer o casamenteiro Fábio Júnior: Brigaduuuuuu!!!!
Nick B.
(ouvindo o grande e inimitável Wilson Simonal, Vesti Azul).
É o unico jeito de um Lada arrancar lágrimas dos olhos…..sem ser de raiva.
… vai ser bem fraquinha!
Se a pimenta for igual ao carro ….
pimenta no assento dos outros é refresco. Puxa, o cara ja’ sofre por ter um Lada, e vai ainda sofrer na entrada e na saída da refeição? Quem é o cozinheiro ? algum agente da KGB ou da Stasi?
Deus do céu!!! Uma pimenta dessas vai deixar qualquer um se sentindo o próprio Jacinto Labareda…
Alguém, quando ver isso, vai pedir os sais rapidinho, hehehehehe…
Tinha que desenterrar alguma perola!!!!!
E as carnes,já parou???
Show. Só você mesmo!