SUPER-MAGMA
SÃO PAULO (até quando?) – A Super Aguri anunciou hoje que recebeu um aporte financeiro de um certo Magma Group, inglês, que atua na área automotiva. Isso vai garantir sua sobrevivência nesta temporada. Mais uma turma que chega à F-1, aparentemente, para fazer negócios (como a Midland com a Jordan). A boa notícia é que o grid terá 22 carros durante o ano. A má é que a aventura de Aguri Suzuki deu errado.
Não sei o que a Honda tinha prometido para Aguri-san, mas seja o que for, não foi suficiente. E a Honda tem problemas demais em casa para ter de cuidar também da filial.
Fico contente por saber que a SA conseguiu um parceiro para a temporada 2008. Sou um apreciador do automobilismo por isso, torço muito por aqueles que praticam o esporte, os que andam na frente bem como os que andam na linha de fundo. Só quem vive o esporte sabe o quanto é importante um Patrocinador ou um investidor. Gosto da Super Aguri e, espero que o Aguri san termine o desenvolvimento do seu chassi do ano passado que é bom, bem melhor que a encrenca do Honda.
na minha opinião, será a última do grid.
Coitado do Aguri, além desse nominho ridiculo a equipe ainda vai correr com aquelas bombas que a Honda usou no ano passado….
Uma pergunta: O Super-Aguri 2008 não é o Honda 2007?Se for quem vai ser louco de querer patrocinar…
A Honda esqueceu que no automobilismo tem que se fazer de tudo para vencer.
Automobilismo não é lugar de se impor objetivos diferentes de vencer, ainda mais quando se está numa categoria tão competitiva.
Nos anos 60, na sua tentativa na F1, soube se esforçar o suficiente.
Já hoje em dia não recebe a ordem de vencer, mas sim segue preceitos que só geram fracasso.
Percebi isso quando Alex Barros, em 2004, de moto, não conseguia fazer tempos. Num treino, pegaram a suspensão da moto 2004 e colocaram no chassis 2003. Baixou o tempo do chassis 2004 em 7 décimos.
Mas veio a ordem da Honda, deveriam usar o chassis 2004, comprovadamente pior. Não poderiam assumir ter feito um chassis pior em 2004, preferiram acabar com a carreira do brasileiro, que naquele ano tomou bucha da Honda Pons, que usava chassis 2003.
O mesmo está acontecendo com a F1, ele segue o mesmo tipo de comando. Quando há uma falha, ela é mascarada, nunca resolvida.
Azar da Super Aguri, que merecia aumento da verba da Honda, mas vai receber é a obrigação de andar com o chassis de 2007, pior que o da própria Aguri.
Na F1 os times precisam de chefia única, e o sistema do Aguri Suzuki obviamente é superior.
Mas eles não pode admitir isso, então a bagunça continua.
Aguri continua no comando técnico. E eles devem correr com a carroça da Honda do campeonato passado, provavelmente uma garantia para não passarem o vexame do último ano, quando foi superada pela filial em diversas corridas.
Mas não duvido que ainda assim façam um trabalho melhor do que a matriz.
Os pilotos da Honda dizem: ainda tem “muito trabalho a ser feito”.
Ross Braw diz: “o carro está muito constante”.
Eu digo: o carro está constantemente lento.
Po, logo a SA que estava começando a se dar bem, lembram do japa passando o Alonso? Marcaram alguns pontos… eu gosto da SA, espero que continue na F1.
Não adianta… a época dos garagistas está findando. O último é o Tio Frank. Aliás, nem sei se é correto incluir Aguri Suzuki como garagista, tendo em vista que na prática, a equipe foi criada pela Honda para dar abrigo a Takuma Sato… A propósito, a equipe Super Aguri-Panther que corria na IRL também virou pó. O Kosuke Matsuura que era o piloto do carro # 55 foi correr na F-Nippon, a Panasonic pelo que li saiu da categoria e a Panther vai só com o Vitor Meira no carro # 4 (patrocinado pela Delphi e pela National Guard)
Achei interessante a informação que o chefão da Magma já passou pela Maserati e pela Ford. Será que tem montadora "nova" de olho no mercado da F1?