BARCELONETAS (12)
SÃO PAULO (dá pra continuar?) – Continuando, claro. E agora com o Q2. Felipe Massa viveu certa agonia porque a 4 minutos do fim estava fora da superpole. Mas foi à pista com frieza e precisão para fazer o melhor tempo do fim de semana, 1min20s584, credenciando-se imediatamente à pole. Deu a impressão de que depois de passar os treinos livres atrás de Raikkonen seria capaz de ser rápido na hora certa, como se diz.
No Q2, poucas surpresas. Talvez a ausência de pelo menos um carrinho da Williams entre os dez primeiros, mas nada de muito excepcional. Trulli e Webber, de novo, tiraram mais de seus carros do que eles têm a oferecer. Nelsinho passou ao Q3 pela primeira vez, virando tempos próximos de Alonso. E Barrichello bateu na trave, terminando em 11º. “É o limite do carro”, disse à TV Globo.
Já volto.
Gente, o cara tem só 36 anos! Isso não é nada, para um piloto excepcional, e em ótima forma física, como ele é e está. Esse negócio de dizer que o piloto acaba com 35 é balela. Há poucos anos, tinha um monte com quase 40, que andavam mais que notícia ruim. Depois, surgiram os moleques, com o Kimi inaugurando, e todo mundo começou a achar que piloto de F1 tem que ter 22, 23 anos. O David Coulthard não serve de exemplo, o cara sempre foi fraquinho. Dá-lhe, Barrica!
Olha, tem que respeitar o Barrichello. O veterano mostra que realmente ainda está em forma. Reparem que em todos os treinos ele foi bem mal, ficando nas últimas colocações, bem atrás do companheiro de equipe. Mas na qualificação ele realmente conseguiu fazer uma volta muita boa, tirando tudo e mais um pouco do que o carro parecia mostrar para o fim de semana.
Além disso, com o mesmo carro (em tese!) foi mais rápido que seu companheiro Jenson Button, que é um piloto bastante rápido (talvez mais rápido que o próprio Rubens pós-35 anos…).
O Barrichello mostra que realmente está bastante motivado, em boa forma física e ainda dando conta do recado na F1. A mim surpreedeu o resultado de hoje e a velocidade que ele ainda apresenta, principalmente levando em conta o companheiro de equipe dele (mais jovem e bastante rápido).
E quanto ao Alonso…demonstrou porque é o melhor da F1. Tremendo resultado do espanhol com um carro que é a quinta força do campeonato, numa pista em que todas as equipes treinam muito.
Alonso impressiona!
Parece que quem manda na Honda é ” o filho do dono “, aquele que não entende da coisa e não aceita sugestões dos subordinados.
É o limite do carro… e do piloto!