repeteco
SÃO PAULO (brasilite aguda) – Do mesmo blogueiro, já agradecendo a lista de vídeos legais, selecionei este com a vida de Pace que, desconfio, já foi visto por aqui anos atrás. Mas nunca é demais ver o Moco.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Sou um daqueles caras dos muros de Interlagos. Nasci lá e desde criança me acostumei com o ronco dos motores que, nas Mil Milhas, por exemplo, duravam a noite toda.
Sou do tempo das baratinhas que deslizavam num Interlagos rodeado de mato.
Quanto a F1, só não estive presente – porque estava trabalhando de chapeiro no Clube de Campo São Paulo – justamente naquele em em Pace venceu. Até hoje lamento o meu excesso de responsabilidade por ter ido trabalhar ao invés de te ido ao GP.
Mas, vi o GP em que Pace, com um carro sem vergonha – um azulzinho – largou em sexto e – por conta da pura habilidade – na ferradura já era segundo. Depois o carro não suportou e ele foi perdendo posições.
Mas, para mim, o feito mais inesquecível de Pace não foi a vitória em Interlagos, mas a atuação em Nurburging , no circuito antigo que tinha cerca de 21 Km e o GP todo só 7 voltas. Pace, ainda com um carro sem vergonha (um March ou um Surtees – não me recordo ao certo), cravou a melhor volta da prova – record que permaneceu por algum tempo -, apesar de ter chegado, se novamente não me falha a memória, em 4º.
Nurburging – nem sei se é assim que se escreve -, com seus 21 Km de curvas, algumas retas e mais curvas, foi, na minha opinião, o circuito mais seletivo da história da F1 e Pace escreveu seu nome lá com um carrinho vagabundo.
Foi principalmente por questões de segurança – Nick Lauda quase foi pro saco e saiu todo chamuscado por lá – que reduziram o circuíto, assim como também, posteriormente, reduziram Interlagos.
Já que Interlagos está, novamente, ultrapassado e a segurança evoloiu por demais – ao menos na possiblidade de bombeiros e ambulâncias em várias partes dos circuitos -, talvez fosse hora de novamente reformar Interlagos avançando a kilometragem lá pelas quebradas do Rio Pinheiros e da velha estação do trem. Um interlagos com cerca de 21 km, num relevo impar que temos por aquelas bandas, nos ajudaria bastante a saber quem dos pilotos atuais, como Moco, tem de fato braço para pilotar.
Para finalizar, tenho Moco e Ayrton no mesmo nível, pois, meninos, eu vi!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SE não se deve nem falar…
Infelizmente, ele se foi antes da hora.
Hoje teríamos mais uma fera na historia do automobilismo brasileiro. Fera com títulos, quero dizer…
Tive o grande prazer de vê-lo pilotando Gordini, Karmann-Ghia Porsche e Alfa P33, entre outros.
Estava presente em Interlagos no dia de sua vitória, final de lua de mel.
A reportagem não fala absolutamente nada sobre o Marivaldo Fernandes, seu grande amigo e companheiro, tanto de pista como na viagem final para o desconhecido.
Aquela vitória de 75 no templo, na minha humilde opinião, foi o acontecimento mais importante e épico de todos os tempos, no automobilismo brasileiro, até hoje. E o motivo é simples: ali, viu-se a consagração dos esforços de milhares de apaixonados por velocidade, e, mais que isso, a consagração de uma geração que veio sendo moldada com muita categoria, muito incentivo, muita garra, arrojo e apoio. Emerson e Pace, todos sabem, andaram em equipes oficiais de fabricas, coisa que hoje, não existe mais.
É triste ver que dificilmente haverão outros iguais ou, no minimo, semelhantes aos guerreiros dessa epoca de ouro.
Grande Campeão sem Título.Que rumo o nosso automobilísmo teria tomado se o Pace continuasse a pilotar e vencido o campeonato de 1977?
Época boa, tinhamos, porque fazíamos pilotos. Gostei quando ele disse que iria uma dia correr pela Copersucar que ao contrário do que muitos pensam não foi fraca não, estava apenas passando pelas fases de desenvolvimento como acontece com qualquer nova equipe e não teve apoio porque nós brasileiros queremos tudo pra ontem. Moco pilotando era muito bom de se ver guiava muito. CBAAAAAAAAAAAAAcorde.
P*ta braço, pinta e voz de galã , articulado , e competitivo ao extremo. Era muito…Puf.
No vídeo, vejam aos -3:18, enquanto Moco recebe uma medalha, quem está a seu lado ? É, pois é, véio de guerra…
Caramba!! já tinha ouvido falar de Pace, mas, nunca tinha visto ou ouvido nada tão legal igual esse video, o cara era fera mesmo, mas a vida é assim, quando menos se espera nós somos tragados para outra dimensão, ou qualquer lugar que se queira imaginar, eu não sei, talvez apenas deixemos de existir e ponto final, nem tenho pressa de saber a resposta, vou levando a vida, curtindo os pilotos habéis, e deixando acontecer, mas foi bom saber que Moco foi tão “grandioso” como tantos outros.
Saudades do Pacce ,do Grecco e do Marivaldo.
De repente tinha uma mancha de óleo na pista, ai Frank Williams foi avisar o Pace (que vinha com uma Ferrari, aquela Spider, a trocentos).
O Pace fez as coisas que tinha fazer e resolveu a curav.
Até tudo bem, disse o Frank, o problema é que além do mais ele fez um tchauzinho agradecendo o aviso. Parecia que nã o tinha acontecido nada.
Mestre Flávio.
Existe campeão moral? Existindo ou não, para mim o campeão de 77 foi o Pace.
Pena ter morrido prematuramente.
Grande piloto.