enigma do dia

SÃO PAULO (bela história) – Vá lá, nem é tão difícil assim. Mas com certeza os blogueiros mais jovens não têm idéia do que se trata. Foi fotografado pelo Dario Faria em Lindóia.

Cabe à blogaiada especializada em carros nacionais contar tudo. Com detalhes, por favor.


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Guilherme Alves
Guilherme Alves
14 anos atrás

É um natimorto do que seria os Volvos anos depois!!!
Motor da Lotus carroceria Volvo!!!

Romulo Requejo
Romulo Requejo
14 anos atrás

Achei-a [img]images/smiles/icon_eek.gif[/img]

“A Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (Ibap) foi uma empresa genuinamente nacional que criou um carro de luxo, com tecnologia, desempenho e desenho muito mais avançados que os de seus concorrentes da época.
Chamava-se Democrata o elegante sedã. O nome da fábrica era Presidente, e seu logotipo era uma engrenagem estilizada com o contorno do mapa do Brasil no centro.

O Democrata exibia linhas elegantes e bastante avançadas.
Na porta da fábrica havia uma placa com dizeres que terminavam assim: “Juntos estamos dando ao mundo o maior exemplo do que um povo livre e unido pode realizar.”

Apesar de todo o patriotismo demonstrado pela empresa e do grande potencial que ela tinha para gerar empregos, tecnologia e riquesas para o país, uma grande e cruel ironia seguiu-se: ela foi destruída pelo próprio Governo Brasileiro. Traída por um Estado que pouco ou nada tem a ver com a nação que governa.

A história tem origem na iniciativa de um jovem empresário chamado Nelson Fernandes, então proprietário de um clube e de um hospital. Ele construiu sua fábrica de automóveis em um terreno de 1 014 719 m² em São Bernardo do Campo (SP), e a inaugurou em outubro de 1963.

A fim de levantar recursos para viabilizar o projeto, Nelson Fernandes vendeu títulos de proriedade da Ibap (recurso semelhante foi utilizado vinte anos depois pela Gurgel, quando do lançamento do BR-800). Nesse processo a Ibap conseguiu reunir nada menos que 50 mil sócios-proprietários! Tudo graças à qualidade do projeto e à credibilidade dos empreendedores.

Esses sócios proprietários tinham direito a dividendos e descontos especiais na aquisição do veículo.

O Democrata era um projeto avançadíssimo. A começar pelo seu desenho, fluido e elegante, só igualado anos mais tarde.

A carroceria era de fibra de vidro e contava com uma qualidade altíssima nos acabamentos e peças encaixadas com perfeição.

Ele levava cinco passageiros e sua bagagem. Os bancos dianteiros eram individuais e reclináveis, entre eles havia um console. O carro era equipado ainda com rádio e direção hidráulica.

Mas o grande trunfo do carro era a sua mecânica, desenvolvida no Brasil pelos engenheiros da Ibap, à excessão do motor, criado pela empresa italiana Procosautom (Proggetazione Costruzione Auto Motori) exclusivamente para o Democrata.

A suspensão dianteira do Democrata era formada por braços triangulares sobrepostos e amortecedores telescópicos. Uma configuração que proporciona robustez associada a um comportamento dinâmico excelente.

Na traseira eram usados semi-eixos oscilantes, braços longitudinais e amortecedores de dupla ação.

O motor, instalado na traseira, era um V6 (com ângulo de 60°) 2.5 com bloco em alumínio que desenvolvia 120 cv a 4500 rpm. Uma potência elevadíssima para a época (bastante razoável até mesmo para os dias de hoje). Além do emprego de alumínio, que era algo inédito e ainda hoje raro e restrito a veículos caros de alto luxo, o propulsor ainda trazia outras importantes inovações.

Motor, câmbio e diferencial eram integrados, facilitando a montagem. Havia dois carburadores e dois comandos de válvula. Um para cada bancada de três cilindros.

A bomba d’água era ligada diretamente a um dos eixos-comando de válvula, reduzindo o número de peças móveis e a possibilidade de quebras.

O carro tem 4,68m de comprimento; 1,72m de largura; 1,39m de altura; bitolas dianteira e traseira com 1,39m e distância livre do solo, de 21cm.

Seus 1 150 kg de peso eram impulsionados de 0 a 100 km/h em apenas 10 s, e os 120 cv ainda eram capazes de levar o Democrata aos 170 km/h de velocidade máxima.

O V6 2.5 do Democrata: bloco em alumínio e 120 cv.
Com tantas qualidades e a promessa de preços acessíveis, a Ibap e seu Democrata tinham tudo para conquistar boa parte do mercado brasileiro. E certamente de outros países algum tempo mais tarde.

A Ibap poderia ter sido responsável por firmar o Brasil como um exportador de tecnologia e com isso agregar prestígio ao país. E muito dinheiro também!

Mas é evidente que tamanho potencial também despertou preocupação em muita gente que tinha interesses contrariados.

O Democrata foi alvo de uma abominável campanha difamatória, atribuída às montadoras concorrentes e que teve a conivência do Governo, ocorrendo inclusive algumas declarações muito infelizes por parte do ministro da Indústria e Comércio.

A maior parte dos boatos punha em dúvida a durabilidade da carroceria em fibra de vidro. A fim de desmistificar o material, a Ibap fez uma campanha itinerante, levando Democratas a vários pontos do país e permitindo que as pessoas literalmente surrassem o carro com canos de ferro, a fim de comprovar que a resistência da fibra era até maior que das chapas de aço!

Mas os boatos mal-intencionados não eram nada perto do que estava por vir. O Democrata viria tornar-se vítima de um autoritarismo da pior espécie.

O primeiro incidente foi a interceptação de um lote de peças vindas da Itália para a Ibap. A alegação era de que a carga seria um contrabando, apesar de a mercadoria ter origem regular e estar acompanhada de toda a documentação.

Isso fez com que a Ibap se tornasse alvo de acusações infundadas que foram desmentidas por meio de um laudo de engenharia e contabilidade solicitado pela empresa à Polícia Técnica.

Outra situação inexplicada ocorreu quando o Governo colocou a FNM (Fábrica Nacional de Motores) à venda.

A Ibap interessou-se por comprar a estatal, o que viabilizaria antecipar a produção do Ibap popular.

A própria diretoria da FNM mostrou-se satisfeita com a possibilidade de ter a empresa absorvida por outra nacional.

Desse modo, a Ibap entrou em contato com seus associados, ficando acertado que cada um deles contribuiria com uma quantia a fim de que fosse adquirida a FNM.

Em seguida foi formalizada a proposta de compra, oferecendo em garantia o terreno da Ibap em São Bernardo do Campo.

Quando tudo indicava que a FNM tornar-se-ia parte da Ibap, a proposta de compra foi recusada sem maiores explicações pelo Ministério da Indústria e Comércio.

A Ibap ainda tentou participar da concorrência pelo cartório do Registro de Títulos e Documentos. Mas houve nova recusa, limitando-se o Ministério a alegar que faltava à Ibap respaldo financeiro para participar.

Em seguida a FNM foi entregue a um grupo estrangeiro por um valor irrisório. Abaixo do que fora proposto pela Ibap.

Durante as negociações de venda da FNM, a Ibap ainda foi vítima de outro “incidente”: a Polícia Federal fez uma “batida” em suas dependências, apreendendo livros contábeis, extratos de contas bancárias e todos os projetos e documentação da empresa.

Esse evento foi um dos expedientes de que lançou mão o Ministério da Indústria e Comércio para recusar a proposta da Ibap. No entanto, nenhuma irregularidade foi constatada no exame dos papéis.

Então veio o grande golpe armado pelo Banco Central.

Em uma inspeção relâmpago, o Banco elaborou um laudo atestando inexistência de itens para a produção ou mesmo montagem de quaisquer dos componentes do veículo motorizado; inexistência de contratos com quaisquer das fábricas de veículos ou autopeças, quer no país, quer no exterior; não constar da organização da empresa a presença de técnicos em quaisquer das numerosas especialidades essenciais à fabricação de automóveis, ou à elaboração dos projetos respectivos.

Esse laudo era completamente absurdo. A simples constatação de que havia uma fábrica de automóveis legalmente constituída há dois anos, com algumas unidades prontas e mais cinqüenta sendo produzidas seria o bastante para refutar essa aberração. Isso sem contar que a empresa foi aprovada sem restrições por inspeções anteriores da Polícia Técnica e do Banco do Brasil.

Então o Banco Central ainda moveu processos contra a Ibap acusando-a de coleta irregular de poupança popular sob falsa alegação de construir uma fábrica de automóveis.

Mesmo sendo as acusações infundadas, os diretores da Ibap foram condenados. Fato para o qual o Ministério Publico simplesmente fechou os olhos.

A esse tempo, Nelson Fernandes ficou sabendo por um amigo, o então presidente da SUDEP, vice-almirante Antonio Maria Nunes de Sousa, que se não desistisse da Ibap, diretores da empresa e seus familiares sofreriam represálias. Foi quando Nelson foi obrigado a “aceitar” que a sociedade fosse “amigavelmente” dissolvida.

Após ouvir o Procurador da República, o juiz de Direito da 1ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, homologou, por sentença, a dissolução da Ibap pondo fim ao rumoroso processo nº 115855 que, só em poder do perito judicial tinha ficado durante treze anos.

Desse modo, o lançamento do Democrata foi abortado, em 1968, com apenas cinco unidades concluídas.

A história toda é bizzarra. Uma demonstração patética do autoritarismo do Estado Brasileiro.

E o pior é que tudo indica que esse Estado estivesse agindo sob mando de grupos econômicos estrangeiros, que eram (e são até hoje) os detentores do mercado de automóveis.

O patrimônio da empresa foi seqüestrado pela justiça, que somente vinte anos mais tarde reconheceu ter sido indevida a intervenção do Banco Central na empresa.

As instalações da fábrica ficaram abandonadas por todos esses anos. Somente no início dos anos 90 a área foi liberada e o Centro Automotivo Finardi, de São Paulo (SP), arrematou dois carros quase completos e muitas peças que lá se encontravam.

Em 1999 foi encontrado um terceiro Democrata, que foi adquirido pela Finardi e completamente restaurado em tempo recorde pela empresa. Detalhe impressionante é que o motor desse veículo pegou de primeira quando foi encontrado, apesar de estar parado há anos.

Esse carro foi a grande atração do último encontro do Veteran Car Club de Brasília (VCC-BSB), contando com o apoio do jornalista Roberto Nasser, membro do VCC-BSB e que foi um dos poucos a dirigir o Democrata na época do seu lançamento.

Os dois outros Democratas encontrados serão igualmente reformados pelo Centro Finardi. Um dos carros ficará com os irmãos José Carlos e José Luiz Finardi, proprietátios da oficina, um com o VCC-BSB e outro com Nelson Fernandes, que atualmente é proprietário de um cemitério vertical em Curitiba (PR).

Fabio Taccari
Fabio Taccari
15 anos atrás

A historia ja foi contada abaixo.
Me lembro porem que na oficina que acertava minha Alfa Ti4, apareceu um deles.O cliente havia comprado 0000 num leilão e reclamava que o carro era muito duro e solicitou para amolecer as molas.(Depois deu uma cacetada e destruio ,tudo molas mais moles e o resto do carro).
Na reta o carro andava muito,mas nas curvas não tinha nada de Lotus.Debois que a fabrica fechou,
havia um lote de mais de 20 motores completos na caixa de madeira.Chegaram a me oferecer um deles não me recordo mais o preço não pagava nem a turbina do turbo.Vi alguns serem negociados,mas até gostaria de saber,onde foram usados.

Conde
Conde
15 anos atrás

Desculpea nossa falha,
Completando :
… junto com outros antigos , tem 147 zero km , Itamaraty Presidencial entre outros . Pra conferir :
http://www.buonofiat.com.br/antigos.php

Conde
Conde
15 anos atrás

Samuel – Puma GTI :
Já me contaram sobre esses carros aí pelo Vale . Eu mesmo vi um novinho na Revenda Fiat em Guará , junto com outros antigos , inclusive um 147

Milton Flávio
Milton Flávio
15 anos atrás

Acho que eu fui um dos únicos a fazer um test-drive nesse “negócio”. Motor de 264 cv., um câmbio muito longo, e pouquíssimo freio. Enquanto eu estava dirigindo, tudo ok, fui devagar e com cuidado. Quando o vendedor e dublê (ruim) de piloto assumiu, passei momentos de puro terror. Era uma verdadeira elétrica, sorte que não foi para frente, senão mataria boa parte dos compradores…

Gustavo Stricagnolo
Gustavo Stricagnolo
15 anos atrás

Esse lixo foi feito no Brasil se não me engano. Perto dos matuzas sou novo mas lembro de uma 4 rodas que falava dessa tranqueira. Como sempre o Brasil quando decide fazer alguma coisa faz uma porcaria das maiores como por exemplo: Gurgel, Puma, Lorena, Adamo, entre outros. Nada contra carro mal acabado, mesmo pq se vc fizer um carro esportivo, ele pode ser uma verdadeira porcaria, mas se ele andar bem a história muda, tanto é que o 911 não desmente o que estou falando.

Sinceramente, por mim poderia queimar todos esse carros.

JP_on_the_rocks
JP_on_the_rocks
15 anos atrás

E não é que o Emme foi passear em
Montecarlo mesmo:
http://www.youtube.com/watch?v=kpuykmiesvE

Julio Cesar Manfredi
Julio Cesar Manfredi
15 anos atrás

esse é o Cameo, carro fabricado nos anos 90 no Brasil pela Vemar, de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul.

Umberto sem H
Umberto sem H
15 anos atrás

É… tá à venda… quer dizer, está anunciado, porque vender por 100 mil é complicaaaaaaaaaado. : http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-73698673-lotus-emme-1999-carro-impecavel-_JM

Vitor Matsubara
Vitor Matsubara
15 anos atrás

Essa eu sei: Emme Lotus! Como bem disseram anteriormente, “o Democrata dos tempos modernos”. Lembro dele no Salão de 1998, num estande em um dos cantos do Anhembi (se não me engano, naquele ano estava perto do estande da Porsche).

Há quem veja semelhanças com o Volvo S80, o que inaugurou a tendência de “ombros largos” na marca. Será que os projetistas suecos roubaram os projetos do Vale do Paraíba? Hein, hein?

Eduardo Santos
15 anos atrás

Caro Flavio, esse carro é um Emme Lotus, que foi feito em 1992, aproximadamente. O grande atrativo deles era um motor Lotus 2.2 16 V, com aproximadamente 160 cv, se bem me lembro, além do design arrojado. No entanto, o projeto fez água rapidinho, em parte porque os motores eram muito caros, e o carro era muito ruim, com falhas grosseiras de acabamento e péssimo desempenho, e aqueles que compraram ficaram com um mico na mão. Para piorar, o fabricante (um empresário que apareceu com a novidade) sumiu com o dinheiro de quem havia investido no projeto.
Um abração.

Sam
Sam
15 anos atrás

Parece um VOLVO…..naqueles testes secretos……….quer dizer, nem tão secretos, pois sempre são flagados.
E as rodas iguais das BMWs 92/93.

Guilherme Bezerra
Guilherme Bezerra
15 anos atrás

O Carro é muito feio, beirando o bizarro porém, nada que não tenha jeito. Se eu tivesse um desses, mandaria remodelar a frente e a traseira com um design dentro da realidade, colocaria rodas aro 16 e o rebaixaria. Além é claro, de incrementar a sua mecânica, com um motor turbo de preferência…

Samuel - Puma GTI
Samuel - Puma GTI
15 anos atrás

Aqui em Taubaté uma pessoa tem vários desses desmontados, carroceria pintada completa. Chassi e ancoragem de motor extremamente frágeis.

totiy
totiy
15 anos atrás

lendo esses 104coments até agora fico pensando que tem gente que pensa que é esse governo que F.O.D.E. os brasileiros,picaretas com incentivo fiscal,a prefeitura de pinda tem que gastar dindim na justiçae ainda tem gente que reclama do bolsa familia,é incrivel essas historias…

fernanda regina
fernanda regina
15 anos atrás

Oba!
Achei um desse a venda no MercadoLivre…
(inclusive, acho que é o da foto…)

fernando
fernando
15 anos atrás

Lembro do Emme Lotus, a promessa de um quatro cilindros turbo de 260cv me deixou impressionado, mas, como já disseram aqui, foi tudo um grande golpe.
Mas o que acho curioso é o fato de a Lotus nunca ter se pronunciado sobre o uso de sua marca naquela confusão toda.

fernando
fernando
15 anos atrás

No You Tube tem um vídeo deste carro em Montes Claros, ops! quer dizer Monte Carlo (!!)
Vejam:
http://www.youtube.com/watch?v=kpuykmiesvE

Victor Serrão
Victor Serrão
15 anos atrás

Estão falando mta coisa errada sobre o carro. Na verdade ele regulava de preço com o GM Omega CD.

Era fabricado pela Megastar, com a marca Emme. Tinha mecânica Lotus, mas eram motores descartados pela fábrica inglesa após o lançamento do Esprit V8.

Gustavo Espósito
15 anos atrás

Cara… eu lembro desse carro numa matéria da 4 Rodas ou Revista Carro, não sei… Na matéria o carro era amarelo. Bonitasso!

Giovanni F.
Giovanni F.
15 anos atrás

Facil!! Emme Lotus!!
A fabrica fica bem aqui perto de casa. Ela ainda esta la, mas so nao se destina mais ao mesmo fim!
Me lembro desta carro fazendo testes na avenida aqui da cidade (Pindamonhangaba, apesar do nome, nao e uma cidade muito grande)! rs

Tiburcio
Tiburcio
15 anos atrás

Este é um Lada Corolla, péssimo carro, fabricado nas estepes russas sob a supervisão do americano Lee Iacocca, o carro era tão ruim que só mesmo o brasileiro Lotus Emme para superá-lo.

Engate
Engate
15 anos atrás

Quando fui ao Salão do Automóvel em 98 eles tinham um estande com vários carros, de cores diferentes, muito bonitos mesmo. Tinha um preto com interior gelo (de couro) que era um negócio.
É o Democrata dos tempos modernos.

Frederico Maia
Frederico Maia
15 anos atrás

seria um Emme Lotus, fabricado no Brasil no final dos anos 90??

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

Esse é um Emme Lotus (Lotus ?!?!).
Bom, a idéia era fazer um carro de luxo de nivel internacional, com motor Lotus, em Pindamonhangaba .
Resultado: a fábrica fechou pouco tempo depois de abrir, os donos sumiram e o tal motor Lotus era sucata que a fábrica conseguiu, sabe-se lá como.
Ao que consta, também não tinha nada de luxo (nada de ABS, airbag, etc…) e o acabamento era ruim.
E parece que conseguiram vender mais de 10 unidades (esse da foto é uma desses raros exemplares).
Abraços

917-K
917-K
15 anos atrás

EMME – LOTUS
“fabricado-montado no vale do paraiba”

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

Achei uma artigo ótimo sobre ele no BCWS: http://www2.uol.com.br/bestcars/artigos/emme-1.htm

Samuel
Samuel
15 anos atrás

Emme Lotus com certeza.

Benito Santos
Benito Santos
15 anos atrás

Este é o Lotus que ia ser produzido no Brasil. Montaram a fábrica e fizeram algumas unidades de teste, se não me engano. O plano não vingou e a fábrica fechou. Eles tinham até um estande no Salão do Automóvel em 97.

Gustavo Millemiglia
Gustavo Millemiglia
15 anos atrás

Esse é fácil, como todos já devem ter respondido, vamos apreciar um pouco o Lotus brasileiro que seria o sonho de consumo dos anos 90….mas na época, ele parecia que tinha linhas melhores do que essas, céus, quanto exagero!

Cristiano, o ruivo
Cristiano, o ruivo
15 anos atrás

Emme Lotus, no site Best Cars tem a história completa. Lavagem de dinheiro, pra variar… e era o meu sonho de consumo na época…

Eric
Eric
15 anos atrás

É um Emme Louts fabricado aqui no Brasil,tinha até um motor 2.2 turbo de 264 cv….
Pouquissímos restaram com certeza.
Com a abertura das importações foi para o buraco…custava a mesma coisa que uma Classe C 280 ou BMW 325 0km.

Brar
Brar
15 anos atrás

Esse carro era feito de poliuretano. Trabalhou nele um pessoal da Gurgel. Principalmente um modelador nissei de nome Yuao que era muito bom (que havia modelado o último Br800)

Era uma empresa que trabalhava com Poliuretano (termofixo não reciclável) e resolveram fazer esse tal de Lotus Emme.(O Emme , sigla dos donos)

O design é idêntico ao Volvo da linha S, exceto a grade fárois da frente e a traseira .

Patrick Bandeira
Patrick Bandeira
15 anos atrás

Trata-se de um Emme, com motor Lotus, fabricado em Pindamonhangaba,SP entre 97 e 99… Megastar veículos.

Marcelo Giacomin
Marcelo Giacomin
15 anos atrás

Realmente esse eu nunca vi .. to curioso de saber mais detalhes .. cadê a turma da velha-guarda? rs rs rs rs

rafael jorgens
rafael jorgens
15 anos atrás

Amigos, sei muito pouco desse Lotus feito no Brasil, quem comprou se arrependeu.
Grato.

pedro pessoa
pedro pessoa
15 anos atrás

Emme lotus, uns dizem que não é lotus, outros dizem que é, quem souber, conte aqui!

Aham
Aham
15 anos atrás

Emme? Ou Eme? Sei lá. Mecânica Lotus.

Paulo
Paulo
15 anos atrás

Esse é o Emme Lotus… poucos foram produzidos… parece que a empresa abriu, pegu empréstimos, produziu poucos carros e fechou… eles tinha uma parceria com a Lotus, que fornecia motores…

Pedro
Pedro
15 anos atrás

É um Lotus Emme, de fabricação nacional.

Gian
Gian
15 anos atrás

É aquele carro q ia ser feito no interior de SP com motor Lotus, só me falta o nome mas ele era “inspirado” em algum carro da linha Volvo.

Parece que era um barco furado desde o começo, tem a história dele em algum lugar na internet

Stovebolt29
Stovebolt29
15 anos atrás

LOTUS EMME

Stovebolt29
Stovebolt29
15 anos atrás

…fabricado em Pinda…

João
João
15 anos atrás

Emme Lotus ou Lotus Emme, dependendo de sua religião. Foi uma daquelas prezepadas da indústria nacional, com desenho inspirado num concept da Volvoda década de 90, mas parece que alguns foram vendidos. Usava motores VW (que a fábrica garantia serem de fabricação própria) e uns V6 sucateados da Lotus.

Se não tou louco, essa unidade vermelha chegou a ser anunciada para venda no site Mercado Livre.

Marcos°
Marcos°
15 anos atrás

é uma Lotus, se não me engano V8

Neto
Neto
15 anos atrás

Essa é uma Lotus Emme, a qual apenas algumas unidades foram produzidas no interior de São Paulo. Lembro de ter visto este carro no salão do automóvel de São Paulo em 98.

Marco Peres
Marco Peres
15 anos atrás

Flávio se eu não me engano esse carro era um Lotus que seria produzido aqui no Brasil lá pelo ano de 1997, mas não me lembro do nome do carro.

Japoneis
Japoneis
15 anos atrás

Emme Lotus ou Louts Emme,
pouquissimos fabricados, la pelos anos 90.
Feio, vale pela raridade.
Gomes posta as fotos das garagens q te mandei…

Rodrigo Tonon
Rodrigo Tonon
15 anos atrás

É um Lotus Emme fabricado no Brasil, peça rara, existem poucos, e existe um cidadão que está comprando todos que vê pela frente.