LÁ VEM STONER
PORTO ALEGRE (sem chuva) – Acho que a Ducati estava andando com uma vela a menos, e descobriram o defeito. Casey Stoner venceu hoje em Assen com mais de 11s de vantagem sobre Dani Pedrosa, o segundo. Um passeio. Valentino Rossi caiu logo no início, levando gente junto, e teve de recuperar o terreno perdido. Chegou apenas em 11º e, assim, perdeu a liderança do campeonato para Pedrosa, 171 a 167.
Estava com cara de Rossi até outro dia, depois de uma boa sequência de vitórias. Mas, pelo jeito, a Ducati voltou. Foram só nove etapas até agora. Está bem bom, esse campeonato. Mas continua com poucas motos no grid, ao menos na categoria principal.
Ah, detalhe: ano que vem acaba a categoria de 250 cc. Será substituída por uma nova, de 600 cc. A decisão foi tomada nesta semana pela Dorna e pela FIM.
A Dorna, parece que trabalha para a Honda. Antes da Dorna tinha categoria 80cc Side Car e 125 bicilindrica. Aos poucos foram mudando onde a Honda era forte (lembram-se da honda com a NR5004T tomando pau). Foram tirando tudo até virar tudo 4T e muito caro para um time privado. Vai ficar igual a F1, grid magro, chato e previsível. Uma pena. Tomara que haja uma liga paralela, ou um europeu mais interessante. Outra coisa, pneu monomarca, pra mim é retrocesso, a competição não existe para avançar as tecnologias, vejam a F Indy que chato que é com todos os motores honda.
Com o fim das 250 no mundial, termina boa parte da graça da motovelocidade. Que os caras da Dorna e da FIM ao menos deixem as 250 2T e as 600 4T se estranharem por uns dois anos nas pistas, pra ver quem manda no pedaço. Já tô vendo o racha Europa/Japão que ainda vai resultar em dois Campeonatos Mundiais de MotoGP diferentes.
Sobre os cilindros das 600, espero que seja bicilíndrica, pois 600cc quatro cilindros é enfiar a Supersport na MotoGP. Aí também é covardia.
O negócio é trazer as bichinhas pro Brasil e formar uma categoria especial, uma vez que elas vão pro cavalete mesmo ano que vem. Antigamente tinha tanta TZ correndo no Brasil…
E não é só isso, já estão planejando o fim das 125, com motos monocilíndricas de 250cc em quadros de 125.
Sobre a questão ecológica da bagaça: Não estavam aí desenvolvendo um kit anti-poluição para motores 2T? Cadê?
E, já que eu falei de 250, quem tiver grana pra investir no esporte, traga por favor as 125 pro Brasil, ou fabrique, sei lá, imitem a Metrakit, façam qualquer coisa!
O Brasil precisa de velocidade!
olá amigos tudo isto e porque a honda e yamaha e suzuki e kawasaki ja não ganha mais nada na categoria 2tempo 250cc as pequenas da europa ganha tudo, ja as japonesas fazem uma pressão para ser 600cc porque ai eles as japonesas quebra a rotina das pequenas da europa que leva tudo na 250cc, como que o moleque que anda de 125cc vai passar der 125 para 600cc um pulo muito grande esto e uma vergonha.
200 4T não anda nada 125 2T anda muito, não sei porque não deixam os dois motores. Ex: 600 4T e 2502T, as 2T iriam andar junto e iria favorecer as equipes com menos recursos já qua as 250 seriam mais baratas. Quem lembra da Honda testando as NR 500 4T que andava no meio das 2T, claro tomava pau e consumiu muita grana, mas a preparou para o momento do fim das 2T. Acho essa definição da Dorna infeliz, o grid está cada vez mais magro e eles acham normal pois por enquanto continuam ganhando muito, uma pena.
oh o pessoal aqui e fera!
obrigado a todos!
po legal seria ter 200cc 400cc 600cc e 800cc
claro que as 200 teriam de ser baratas!
http://www.a-style.it, tipo ASW FOX aqui do Brasil. Mercado bom na itália.
Que logo è aquele da A-style espalhado pelo circuito de Assen ?Isto è que è estilo !!!
Voces tem certeza absoluta de que a Moto GP tem 800cc? Sempre ouvi que era alguma coisa pouco abaixo de 1000cc, ou seja 997cc, 990cc; algo por aí. A idéia era justamente se aproximar da cilindrada típica das motos superesportivas de rua
Como eu nao estou afim de pesquisar isso; deixo para os blogueiros de plantao a resolucao desta celeuma….
As Ducati sempre tiveram uma cavalaria enorme, mas o quadro dificultava. Afora a guerra dos pneus, a eletrônica está sendo decisiva na Moto GP. A Ducati com tecnologia da AMD e Magneti Marelli parace estar a frente. E esta eletrônica que está fazendo a diferença e tbm nos custos. Vai virar uma F1, e inibir os privados de antes.
Essa das 600, ainda vai dar pano. Tecnicamente, para as Japonesas, é só reduzir a cilindrada de 800, já para as Aprilia a coisa complica, enquanto a Ktm já está avançada. Na SBK, onde as 600 não são protótipos, viram em Assem 1.44, enquanto que as 250 da GP 1.40, . O duro é cada vez mais acabarem com as categorias intermediárias. Exemplo, o Eric Granado, corre de Metrakit 80 na Espanha, e treina aqui com uma Honda Rs 125. Ambas 2 tempos, daqui 3 anos tem idade para disputar o mundial nas 125 e depois pula para 600 4 tempos. Em Interlagos, ele de 125 vira a mesma coisa que a Hornet.
É a Ducatin renascendo no campeonato, é sempre bom ficar de olho neles, pois o Stoner não tem nada de bobo. Como eu torço pelo “Il Dotore” e a Ducati é italiana, vamos a una boa pasta e uno buono vino rosso e viva la Itália. Forza italiani. Ciao.
A moto gp esta com 800 cc
Alguem ai sabe qual foi a maior diferença entre o primeiro colocado e o segundo em uma corrida???
Vc sabe gomes??
Vim conhecer a casa nova, Flávio!
Tô entrando… dá licença?
Bacana, hem?
Espaçosa, meio clean da troppo, coisa de stylish people, hehehe!
Tu tá enricando, hem?!?
Bom, vamos ao tema.
Stoner e sua Ducati realmente voltaram. Performance marcante.
Quanto à mudança de cilindrada, está super claro que é uma jogada da Dorna, apoiada pela Honda e outros fabricantes japoneses para dar um crau no Mundial de Supersport e botar pra fora os pequenos e competentes fabricantes europeus. Tudo motivado pela guerra contra os motores dois tempos, pretensamente mais poluentes que os de quatro tempos.
Que eu saiba, a Dorna gerenciava um mundial de protótipos, qualquer que seja a cilindrada, onde motores e quadros deveriam ser o suprasumo da inventividade e tecnica.
Sempre foi assim, desde o começo, com as classes 500, 350, 250, 125 e 80cc, todas com motores dois tempos.
Mas parece que essa mudança permitirá motores de motos à venda ao público, com chassis de fabricação livre.
E agora vem essa de estabelecer uma cilindrada que irá afetar diretamente as fábricas européias que não fabricam motores de 600cc quatro cilindros e nem tem a “bala” para bancar o desenvolvimento ou lutar contra os gigantes japoneses. Sim, porque haviam outras possibilidades de cilindrada e número de cilindros em cima da mesa de negociação.
Some-se a isso o fato de que, tanto na 250cc quanto na 125cc, quem faz realmente a festa são as equipes pequenas que podem custear o preparo de motores dois tempos, onde na maioria das vezes, o talento e a experiência dos preparadores derrotam os mega orçamentos das fábricas japonesas.
Fora o fato de que tocar uma moto dois tempos com as suas faixas de torque e potência mais estreitas, é bem mais difícil que acelerar uma moto de quatro tempos que “perdoa” mais no tempo de volta, uma errada de marcha, uma alargada de trajetória, etc..
Ou seja, o espetáculo será pior, vai ficar bem mais caro, a divisão de forças mais desigual e vai se formar pilotos menos completos, na minha opinião.
Alem disso, já existe uma categoria de nível mundial com motores de 600cc, quatro cilindros.
É o mundial de Supersport, WSS, onde a Honda sempre é protagonista (hoje tá apanhando da Yamaha) e onde não há motos de origem européia realmente competitivas.
E esse campeonato não é gerenciado pela Dorna, é a segunda atração do WSBK, mundial de Superbikes, para motos preparadas a partir de motos de rua e que dá o maior Ibope junto ao público europeu, com grids cheios, equipes privadas competindo com as oficiais pau a pau e em algumas corridas com mais de 150.000 pessoas nos circuitos por final de semana!
Hoje as duas categorias de motores dois tempos deram espetáculo.
Já a de motor quatro tempos, nem tanto!
Na Motogp, a grana tem que vir pesada, não é qualquer um que topa a parada. Por isso que o grid está ficando cada vez mais mirradinho.
Com essa idéia de jerico, a Dorna está fazendo a sua segunda atração ir para o mesmo buraco.
Que pena!!
Nada contra as motos japonesas, tenho uma de 600cc e quatro cilindros, elas são excelentes.
Mas sim, contra essa politicagem que está tentando estragar o melhor esporte a motor que existe!
Paulo Franco
Flavinho,
vc viu o q aconteceu no rali dos sertões em uma das etapas??
atrasaram a largada em 30 minutos para favorecerem os VW.
gostaria q vc comentasse.
abraço.
Luis,
a motogp hoje está com 800 cc.
E a diferença entre a motogp com 800 cc a quatro tempos e relativamente pequena em relação à 250 cc a dois tempos.
Com o fim das 500cc até que a 250 está demorando.Não tem nenhum sentido.
Agora ,ainda bem que o Flávio tocou no assunto do grid ,está magro demais , estão no limite do aceitavel ,isto é muito perigoso ,é só uma fabrica cair fora e o mundial entra em crise como foi nos anos 90 nas 500cc.
Talvez hoje em dia seja impossivel aparecer uma moto para pilotos privados ,como aconteceu entre 77 a 84 , quando o grid da categoria rainha normalmente tinha 30 motos alinhadas mais umas 10 que ficaram de fora , na sequencia ,TZ 500,RG500 e RS 500 de Yamaha ,Suzuki e Honda simultaniamente davam uma colorido show inesquecivel ,onde por vezes algum piloto particular surpreendia a todos e rivalizava com as fabricas ,outros tempos.
Hoje se fala em BMW , tem até foto do prototipo , vamos ver.
Agora uma 600cc como primeira categoria abaixo das 800c acho que é muito motor , só se for com numero de cilindros limitado , talvez dois , algo em torno de 100 cv .
Negar a capacidade do VR é chover no molhado (ou como diria Nelson Rodrigues {a uninimidade é burra}) Casey matou a pau pq não teve adversário. Dani Pedrosa foi extremamente burocrático prá conseguir seus pontinhos na corrida.
Espewrem o resto da temporada………..!!!!!!!!!!!!!!!!
Luis, a Moto GP usa 800 cc.
FLAVIO!
Teve Paulista hoje de novo.
Demorou para você voltar!
Em resposta ao Luis,
880 cc.
Abraços
Flávio, vai mudar com certeza, porém, a proposta da FIM e Dorna foi apresentada esta semana para as fábricas da categoria, que terão até o fim do ano para ver se vale apena se mudam realmente para 600 ou outra cilindrada de 4 tempos à partir de 2010. Ou seja, irão levantar custos e ver como dar uma rasteira sutil no pessoal da Superbikes e Superesportes ( categorias que mais crescem na motovelocidade mundial ), que utilizam motos 1000 e 600 de 4 tempos, porém de série, enquanto na MotoGP todas as motos são protótipos. Até mais.
Não gostei da notícia da mudança de cilindradas. O piloto vai sair de 125 e pular pra 600?
stoner pegou a mão da moto de novo…. já era o resto hein…. melhor Vale pensar em aposentadoria mesmo…..
Realmente, por motivos mercadológicos uma categoria 600 é mais interessante que os caros protótipos 2T 250, é uma pena, sempre gostei do grito agudo dos 2T nas pistas, a entrega abrupta de potência, é uma época que vai deixar saudade.
Mas é isso, pra frente é que se anda, que venham as 600, vamos ver o que os moleques vão fazer com elas.
A MotoGP continua com 800cc
A CBM fez algo parecido no Brasil, trocaram as 125, 250, 500 e 800 pelas 250, 600 e 1100. A idéia deu certo, pois pelo menos o grid na categoria principal ficou maior. Já a 600, apesar de contar com um bom grid, não absorveu todos da 500, que chegava a ter mais de 50 motos nas provas em Interlagos
Aliás que essa história de “o que substituirá a 250” já deu pano para manga… a clilindrada estava quase certa, o que faltava saber era se os motores seriam de série, mas preparados, em motos com chassis protótipo, ou se seria tudo protótipo mesmo.
Corridinha chocha (ou será xocha?).
Enfim, deu sono do começo ao fim.
E com o grid reduzido então, virou passeio em fila indiana.
A Ducatti sumiu e The Doctor, mostrou o quanto é profissional. Caiu e numa moto mambembe, conseguiu terminar.
Acho bonito o show em duas rodas, não é minha praia, nunca foi mas penso que umas 25 motos no grid, driam muito mais emoção. Vamos ver no ano que vem juntando com as 250 o que vai acontecer.
caro Luís acho que atualmente a moto GP anda de 800cc.
Muda a cilindrada e a tecnologia. Já era tempo de aposentar os motores 2 tempos, poluidores, pelos 4 tempos, que veem a ser ecologicamente mais corretos. Mas não tem nada ainda que substitua a maravilha de ouvir um motor 2 tempos rasgando a reta dos autódromos. Quem ouvi pode se considerar um previlegiado, mesma coisa com quem já ouviu um V12 da Ferrari.
Esse ano a coisa tá embolada, e a Ducati mandando ver.
Em 2011 FG vem esta nova, estão acabando com as 2 tempos! No cross só na 65cc.
E o Eric Granado Ganhando e liderando o Campeonato Metralit na Espanha, o moleque tem mais 3 anos ainda para chegar aos 15 e poder participar do mundial.
sempre muda a cilindrada…
a moto gp ta com quanto?