FALTA UM DESSES
SÃO PAULO (sai da frente!) – Foto enviada pelo Jovem Jovino, de Brasília. Interlagos, data incerta. Mas o Dodge dando uma olhada no grid, lá do fundão, é demais. Imagino o que fez na largada! Quem será que estava ao volante?
Não temos Dodges grandões correndo na Superclassic. Nem sei se o novo regulamento da FASP para 2009, que é incompreensível, permite. Mas poderia aparecer um desses para andar na Força Livre, com os Mavericks…
Tenho uma revista 4 rodas de 1975, que mostra uma foto frontal deste dodge, em meio a mavericks quadrijet e opalas 250 s… bons tempos, sem dúvidas!!
Este dodge era um D3, classe ” C” , do piloto Leopoldo Abi-Eçab, pioneiro deste tipo de carro nesta categoria, era realmente um “rojão”, mas infelizmente, por falta de desenvolvimento do mesmo, o mesmo desapareceu de nossas pistas.
Correu em 1975.
Esperava-se o retorno deste carro, quando começou a categoria Turismo 5000, que corria pelo anel externo do antigo circuito de Interlagos, mas, por causas desconhecidas, jamais foi visto esse carro nas nossas pistas.
Deixou saudades…………….!
os penicos atômicos realmente barbarizavam na divisão 3 na parte de baixa , graças ao seu menor entre-eixos, mas não ganhavam dos mavericks, o último ano de D3 foi 1976 , e o vencedor na geral era invariavelmente o Bob Sharp, que se não me engano foi campeão paulista e brasileiro da classe C, o que decretou o fim desta maravilhosa categoria foi o proibitivo preço dos pneus slicks importados que custavam em 1976 em média 12.000 cruzeiros, o que dava mais de 25 salários mínimos da época, era o calvário de todas as categorias que usavam os pneus slicks, tinha até um tal de Nelson Piquet que vivia lixando os seus no início de carreira para ver se davam pra durar um pouco mais, pois a sua vida média era de um treino e uma corrida , no máximo dois treinos. Lembro que na época se cogitou até em usar os pneus “cinturato” na Formula VW 1600 o que seria um crime, pois os tempos eram até 14 s, mais lentos por volta em relação aos slicks. No ápice da categoria em 1976 corriam boatos que um F VW 1600 chegou a rodar em torno de 2′ 54” com motor preparado pelo “mago” argentino Orestes Berta, mas acho que o recorde oficial da categoria era 2′ 57” com Marcos Troncon em treinos extra-oficiais, tudo isso no circuito completo ( o de verdade…) bons termpos…… quem lembrar de mais algum detalhe acrescente, pois isso são retalhos tirados da memória, factíveis de erros.
Certamente não teria chanses contra os Mavericks… (comentário de fordeiro)
isso e que é carro de corrida
Ter os Históricos V8 5000 correndo junto com a Superclassic e não com a força livre já seria um bom começo. Iria estourar o grid rapidinho.
Tinha um punhado deles na saudosa Turiosmo 5000 que corria no “oval” do velho Interlagos…pqp…que tempo legal…que m…que acabou !
Boa Noite, Flavio.
Fui por diversas vezes com meu pai assistir essas corridas em que se misturavam od Dodges e aquelas fusquetas divisão 3.
Realmente, era uma festa para os V-Oitão, mas era só chegar na entrada da Ferradura e , dali em diante, era um trenzinho só das fusquetas , passando os beberrões. É obvio que na Junção e na subida para reta a musica tocada era outra e o trenzinho ficava para trás. Isso até a entrada da Ferradura… E começava tudo de novo, volta após a volta. Bom tempos , divertidos e disputados.
Léo Engelmann,
Um fusca 72, originalmente 1500, mas equipado com um motor com 2004 cm3 (pistão de 90,5 mm e vira de 78,4 mm), refrigerado a ar, se enquadraria em qual categoria? A carburação é dupla Solex 40H44eis original dos kit puma de veneno dos anos 70.
FG, só uma correção: os Mavericks atualmente correm na categoria Históricos V8 5000, e não na categoria Força Livre.
Eles dividem a pista com os autos da FL porque é necessário ter 15 carros pra ter uma sessão própria de corrida, mas os registros dos tempos, colocações e premiações são 100% separados…
[]s!
Estive em corridas, no autodromo de Brasília, nos 80 baixos, Força Livre, que tinha desde Opala StockCar a Dojão turismo e Karmann-Ghia preparado(sic). O grid ia até a placa dos 100 na curva da Vitoria
Olá pessoal.
Este Dodge era mesmo do Leopoldo, na antiga Divisão 3 nos anos 70, o problema deste carro era a suspensão dianteira com barras de torsão, que não se entendia com a traseira. O motor era um canhão , mas não fazia curva, como era o único,não teve desenvolvimento. A equipe JANDA com o Avallone tentou desenvolver um na época e desistiu, mas o que andou nos protótipos Avallone Divisão4……………
Três fotos desse lindo Dodjão em ação na pista, pilotado por Leopoldo Abi-Eçab Campeonato Brasileiro, Interlagos, 1975
http://www.interney.net/blogs/saloma/2008/05/06/dodjao_d3/#comments
Fonte:Blog do saloma
Posso estar enganado, mas um Dodge foi pole-position numa prova famosa de longa duração em Interlagos corrida no anel externo (anos 70 ou começo de 80). Não andou bem no começo e abandonou a seguir.
O Luis Guima e o Rodrigo mataram !
O Dodge em questão, é o do Leopoldo Abi-Eçab.
Uma beleza esse carro, pena que não conseguiram fazer a “orquestra” tocar no mesmo tempo.
Notem a largura dos pneus traseiros ! era só fatiar um deles que dava um jogo dos que uso no meu golzinho ! hehehe
abs
Filipe W
Vi esse carro andar algumas vezes.
Não tinha jeito, não ia mesmo. O ronco do motor era maravilhoso, mas só, não fazia curva mesmo.
Reparem que ele larga já na curva relevé, lugar onde apoiávamos o capacete no vidro, de lado…
E com pilhas de fuscas D3 na frente. São os melhores tempos de categorias de turismo do Brasil.
Reparem no público presente!!
Pelo “rodapé” da arquibancada dá pra ter idéia!
Esses Dodges usavam pneus traseiro igual aos F1 da época não é???
bandidaço……
Du, eles cobram R$ 250,00 para dar umas voltinhas? Aqui no autódromo Nelson Piquet antes das provas, eles liberavam para os antigos entrarem para dar umas voltas, juntamente com Dodjões, Ford Cobra e tudo que aparecesse e eu com o meu fusquinha no meio deles e não tinha essa de cobrar nada e o pau comia solto.
Esta foto do Dodjão do Leopoldo Abi-Eçab na extinta D3, onde rolavam os famosos Pinicos Atômicos que atropelavam o referido Dodjão, acho que em 76 ou 77.
Este Dodjão impressionava pela beleza, mas acho que o Leopoldo não teve tempo para poder acertar ele como deveria ser.
Jovino
Eu acho que é o “Dojão” Divisão 3 do Leopoldo Abi-Eçab, talvez em 1976 ou até um ano antes, sei lá…
Não conheço a categoria Força Livre, mas seria muito legal uma corrida com dodges, mavericks, opalas 6cc, e até alguns importados – muscle cars…
Me lembro que os Dodges tinham problema do pescador de óleo.
FG, quanto ao regulamento de 09, tremenda salada de frutas, mas se nem vistoria é feita?
O mais preocupante é a Regularidade.
Sem Bandeirinhas nos treinos, sem Bombeiros, quase 100 carros inscritos a R$ 250 pilas cada.
Veiculos modernos, ou antigos, com pilotos responsáveis. Mas tem gente da organização, arrecadando, sorte na vida em não acontecer nada.
Leopoldo Abi-Eçab?
Divisão 1
A — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original até 1200 cc.
B — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1201 até 1500 cc e de até 1200cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
C — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1501 até 1800 cc e de 1201 até 1500cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
D — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1801 até 2500 cc e de 1501 até 2000cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
Divisão 2
A — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original até 1200 cc.
B — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1201 até 1400 cc e de até 1200cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
C — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1401 até 1600 cc e de até 1400cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
D — Veículo de produção seriada, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 1601 até 2000 cc e de 1401 até 1600cc que não se enquadrem na descrição da categoria anterior .
E — Veículo de produção seriada, fabricados no Brasil com motor com mais de 2000cc, com capacidade para 5 (cinco) ocupantes, carroceria em chapa metálica e com motor original de 2001 até 2500 (Alfa Romeo 2300; Chevrolet Opala; FNM 2150; Ford Maverick).
§ 1 — A palavra “original”, no caso, não se refere ao tamanho do motor, mas sim ao modelo do carro.
Divisão 3
A — Até 1300 cc.
B — De 1301 até 1600 cc.
C — De 1601 até 2000 cc .
D — De 2001 até 2500 cc.
Divisão 4
A — Com motor original para até 1000 cc.
B — Com motor original de 1001 até 1600cc.
C — Com motor original de 1601 até 2000 cc.
D — Com motor original de 2001 até 2500 cc.
§ 1 — A palavra “original”, no caso, não se refere ao tamanho do motor, mas sim ao modelo do carro.
Seria show!!! Êita carrão lindo!!
Me lembro quando via um desses aqui em Brasília, cada “glu glu glu” era um litro de gasosa…
O FG , quando vcs vão colocar estas “carangas” para correr em Brasília?
Olha, eu adoraria correr num Dojão se fosse possível. Mas acho melhor eu continuar na minha, brincando de kart aos poucos e ir com calma pra não sair matando ninguém na pista, nem acelerando ao cortar o S …
esse não é o dojão do Issa, cujo destino o VHP descreveu em detlalhes aqui ?