APLAUSOS, E DE PÉ
SÃO PAULO (faça, Gomes, faça) – André Luiz Falavigna é arquiteto, mora em Mairiporã, e tem um Ford 1929. Seu presente de 80 anos para o carro (e para ele, e para o filho, e para a família) foi colocá-lo na estrada para uma viagem de 24 dias pelo Brasil, Argentina e Chile, deserto do Atacama incluído. Foram 9.200 km de alegria, um pneu furado e uma solda no coletor do escapamento.
A história toda está aqui, e quem mandou foi o André Passatowski. Mas quem escreveu, com a graça e a pena impecável de sempre, foi o Jason Vôngoli.
Andei diversas vezes num Fod 29 em Tombos do Carangola-MG com um amigo, carro era do pai dele na década de 1960 , não me lembro de pararmos em pane, mesmo porque não havia caixa de ferramentas no carro, de Tombos íamos à Itaperuna , era uma festa só .
Andar de Fordinho é uma festa.
Andar de carro normal, você anda sozinho. Anda rápido. Não ve a paisagem. Não curte a alegria das pessoas que vem o fordinho como um brinquedo.
Nós somos do Clube do Fordinho e quando passeanos com nossos carros ficamos felizes. Saimos em grupo, vemos as pessoas curtirem a beleza dos carrinhos e sorrirem com a alegria que eles passam. Nós ficamos muito felizes por ver a alegria que eles trazem e que nós precisamos tanto.
Que bom que o André, grande amigo, pode realizar esta viagem com este carro valente e ficar feliz e fazer pessoas felizes.
Abraços
Bom dia Flavio, otima a reportagem, porem uma curiosidade, quem escolhe as trilhas das reportagens: vc, a produção ou ambos? elas sempre ficam bem encaixadas com o visual
abraços
Se eu sobesse, tinha mandado minha sogra junto. Queria ver o FORDINHO 29 aguentar….
Corrigindo: SOUBESSE
Deve ter sido uma grande aventura para toda família.
Parabéns pela ousadia e coragem. Aprecio carros antigos pela sua beleza nos detalhes e pela sua estrutura forte.
Acho que nos faz voltar no tempo
Deve ter sido uma grande aventura para toda família.
Parabéns pela ousadia e coragem. Aprecio carros antigos pela sua beleza nos detalhes e pela sua estrutura forte.
Acho que nos faz voltar no tempo.
E o melhor – o dono do carro não o encheu de adesivos megalomaníacos tipo” “Expedição transcontinental” ou qualquer outra merda assim. Conheço gente que vai passar o fim de semana em Pipa (RN) e chama o passeio de “expedição”,
Que belo presente deram ao fordinho…
Parabens aos aventureiros. Um dia, tomo vergonha na puta da cara e tento algo assim, nem que seja ir a região dos lagos…
Esses Fords são pau pra toda obra mesmo. Raçudo…
O pessoal do Clube do Fordinho é um dos mais atuantes em eventos.
Costumam ir rodando à maioria dos encontros de carros antigos.
Está aí o segredo para evitar quebras e imprevistos.
Carro antigo tem que andar.
Muito legal o relato da viagem e as belas fotos.
Parabens ao Falavigna, pela coragem, pela iniciativa, pela disposição e principalmente por ter causado essa inveja (boa) em todos nós.
Não gosto (em regra) de ser chatou e/ou cruel, mas desta eu não vou escapar. Um Ford 29 para ser melhor que um Gurgel BR 800 da década de 90… É isso? Triste!
Sds.,
Márcio Maidame
Estou aplaudindo de pé e com vergonha de não ter essa coragem.
Parabéns pela viagem e pela máquina!!
Excepcional! Ôô bicho corajoso!
Vivo aqui no Chile, e essa viajem realmente é muito bonita. Ele passou por uns lugares que nao se vê um alma viva, a quilometros de distancia. Realmente esta de parabéns, pela coragem e disposiçao para enfrentar uma viagem tao longa. Isso comprova que os carros antigos, mesmo com toda tecnolgia de hoje em dia nao devem nada aos demais.
Tem gente que fica cheia de coisa pra tirar um carro antigo da garagem. Tem carros que só vão aos eventos (e apenas ao grandes eventos) sobre uma plataforma.
Essa história, e outras parecidas que vemos, é uma prova de que carro antigo é feito pra rodar.
Claro, ninguém precisa sair no horário do rush em pleno centro da cidade (de qualquer cidade), com chuva, estacionar na rua, essas coisas. Mas simplesmente pegar o carro e dar uma volta ou fazer uma viagem, mesmo que seja curta. O dono vai se sentir recompensado e o carro vai agradecer.
É isso aí, André. Nossos velhinhos têm sempre que esticar as pernas. Senão vem a artrite, a artrose e a esclerose.
Viva este Ford 29! Em plena forma.
quella macchina meravigliosa
Quella macchina meravigliosa…………..!!!
Parabéns aos aventureiros.
ate que foi perto o Gugelmin (PAI) no centenario da ford foi ate Detroit. com seu ford 29
Viagem e fotos sensacionais!
Tente fazer isso com um carro zero quilômetro: Ou ele vai dar uma pane eletrônica ou você terá que voltar do meio do caminho para um reparo de recall.
Nas duas situações, o mesmo desfecho: A volta antecipada pra casa. Grandes tempos em que se faziam automóveis duráveis e robustos, muito (mas muito mesmo) diferente dos de hoje em dia.
Abraços
Caraca, que aventura! Mas certamente inesquecível, aposto que o Fordinho, quando chegou em casa, olhou para o dono e disse “obrigado”.
carro que é carro so fica parado em museu
Não quero bancar o chato – gostei realmente da história – mas deixo a pergunta: este Ford tem placa preta com caixa de direção e sistema de freios trocados?
Bancou o chato…
Muito legal, não só a viagem, mas também a confiança no carango. Parabéns!
Na década de 70 ajudei um colega, o Turcão, a restaurar um destes. Também 1929 e todinho original. Dureza foi no dia do primeiro teste. Com freios originais, parar o carro em ladeira era tarefa das mais difíceis. Depois ele também fez adaptação para hidráulico. Como fazia parte do Clube do Fordinho sempre teve mais facilidade para conseguir peças originais, o pessoal tem muitos contatos e a ajuda era mútua. Divertido era os encontros anuais e as provas com os “bigodinhos”. Prova da mação, da marcha-lenta, gangorra, etc. Bons tempos.
Aplausos mesmo! Imagino o aperto que passaram na altitude, onde o carro perde mais da metade da pouca potência que tem, bem como o calor insuportável da travessia do Chaco argentino, que eu considero pior do que o deserto em si.
Um dia faço isso com meu Monza.
Sem comentários. Isso é aproveitar a vida.
Indestrutível.
fantástico!!!
Maravilhosa viagem com esse carro.
Pra quem tem vontade de ir para esses lados digo: vá. É muito fácil, mais barato que o Brasil e as paisagens são espetaculares. Se tiver a chance de ir de 4×4 é melhor ainda (tudo bem, pode até ser um Niva).
O noroeste da Argentina antes de chegar ao Atacama é simplesmente maravilhoso, principalmente pelos caminhos secundários de rípio.
Uma das mais bonitas estórias que li aqui. Realmente emocionante. Fico imaginando que todos ficavam aloprando a idéia desse senhor e sua paixão por veículos antigos. Coisa que muitos devem passar aqui. Mas com força de vontade, como dizia Raul Seixas “pra mim não existe impossível”.
Parabéns ao motorista, ao seu corajoso filho e ao Fordinho.
Ah, que saudável inveja… Parabéns ao Fordinho e ao André Falavigna!!! Até a próxima empreita!!!
Bigodão!!!!
Caro Flavio,
Realmente é de aplaudir, de pé.
As vezes me pergunto: por que ainda não fiz isso?
Aos panacas de plantão, carro foi feito pra isso.
Rodar por aí e levar a gente onde quisermos.
Certas coisas precisam respirar, e não mofar
dentro de galpões sob luzes artificiais.
Felizes guerreiros, homens e carro, que se aventuram
rumo ao desconhecido sem medo algum.
A eles, a glória.
Parabens pela aventura, esta é a prova de que não há idade nem para o piloto nem para o veiculo, desde que estejam bem conservados.
No anod e 2008 perdi a chance de ir para o Atacama com os meus amigos aqui de São Bernardo… viajem lindissima… que segundo o relato de meus amigos (jipeiros de primeira linhagem) da para ser feita com um Gol 1000 basicão…
Diante do relato não me espanta a epopéia do carrinho octagenário.
Obs.: Detakhe curioso… em qualquer posto de gasolina no interiorzão da Argentina eles conectavam os Laptops nos WI Fi´s gratuitos.
abraços
Imperador
simplesmente espetacular, tanto o feito como a foto
Que inveja, no bom sentido, adoraria fazer uma viagem dessas, mas com o meu descartável não teria a mesma graça.
Genial.
Fosse rodar 9.200 km só no Brasil, certamente teria danos à suspensão, a pintura seria riscada e ainda corria o risco de ter o carro roubado ou multado por falta de retrovisor do lado direito. E a solda no escapamento sairia por uns 200ão pra largar a mão de ser trouxa.
Será que lhe foi cobrado a tal carta verde, bem como levar um cambão, estojo primeiro socorros, toalha branca e uma mortalha plastica??