RAIO-X (5)
SÃO PAULO (flecha de verdade) – Um pouco de anos 50 na nossa minissérie de entranhas de carros de F-1. Como sempre, deixo aos blogueiros a tarefa de falar do carro.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Como sempre faltam os créditos da ilustração ao artista.
Este é mais um do grande Tony Matthews.
para quem gostoa desse, vai gostar disso: http://www.newmastersgallery.com/ArtistsA/automotive_show.htm
Tem a foto da renault que alonso foi campao que possuia os famosos amortecedores de massa na parte dianteira do carro? que a ferrari chorou para que fossem invalidados?
Abraços
W196 – existiam 2 versões: esta sem paralamas para pistas travadas e a W196streamlined toda carenada para pistas “velozes”. Vel em torno de 300 km/h, veiculos sensacionais! Verdadeiras Flechas de prata
Curiosidade : Qual a velocidade final da criança ?
Se não me engano, este motor era 8 cilindros como dois quatro cilindros em tandem, a embreagem era entre um e outro. Essa disposição evitava a flexão do virabrequim dos 8 em linha.
Como sempre uma grande sacada.
É a mesma mecânica do 300 SLR que venceu a Mille Miglia em 55. E na dianteira tem paralamas aerodinâmicos.
Ainda explendida!
Cara, os tambores de freio parecem um conversor de torque de câmbio automático. Virge! Lindo Brinquedo.
Ele tem a famosa entrada de ar da McLaren.
Oito cilindros em linha, freios a tambor… eram outros tempos mesmo… hoje sôa como absurdo para quem não manja.
“A fragilidade não está nos pneus, mas sim regras. Precisamos de mais aderência mecânica. Essa é a única solução. Está tão difícil ultrapassar porque não temos pneus dianteiros”, bradou o piloto, referindo-se à espessura muito fina dos pneus.
Barrichello……entao ta entao. E quando olho esses carros das decadas de 50 e 60 com todas aquelas ultrapassagens com pneus de bicicleta??? Esta faltando macho mesmo para andar de lado com esses carros de hoje….
Falar mais o que de uma maravilha dessa?
Motorzaço de mais de 400 hp’s jogando força nesses pneuzinhos.
Prestem atenção que o tal Snorkel da Mclaren, já havia sido inventado nessa belesura aí!!! e na mesma posição.
É um Mercedez, 8 cilindros em linha, prateado, rsrsrrs. Fala sério!
Este eu vi de perto, sendo pilotado pelo próprio Fangio, no GP do Brasil de 87….
Correto, eu também estava lá e a vi com o Fangio ao volante.
Ahhh, agora sim descobrimos de onde a Mclaren copiou aquela entradinha de ar em frente ao cockpit… e todos comentando que era uma inovação… nunca ninguém havia feito !!! Como na maioria das vezes na F1, nada se cria, tudo se copia !
O W196 massacrou a frágil F1 dos anos 50 , para a sorte da categoria a Mercedes foi a ultima grande fabrica a correr na F1 , a própria Alfa que venceu os dois primeiros campeonatos com um carro do final dos anos 30 que sobreviveu a guerra , isso mostra o despreparo que se encontrava o inicio da F1.
E o W196 utilizou o que havia de melhor e mais testado daqueles tempos ,embora muitos acreditam que se trata de um carro revolucionário na verdade as coisas não são bem assim.
É certo que a Mercedes foi a primeira a vencer na F1 com injeção direta de combustível,mas não foi a primeira a utilizar o sistema , esse titulo cabe a pequena Conaught em 1953 ,nem o fato de ter o centro de gravidade muito baixo em relação aos demais F1 de 54 e 55 por ter um motor inclinado e em conseqüência o eixo carda passa do lado do acento do piloto e este fica em posição mais baixa .Esta técnica já foi utilizada pelo Delage de 1926 de GP do engenheiro Albert Lory .Mesmo a carenagem tipo streamliner foi abandonada para a temporada de 55.
Mas o que importa é que o W196 cumpriu totalmente sua missão vencendo os campeonatos de 54 e 55 e a fabrica soube aproveitar a gloria ratificando a lenda das flechas prateadas.
Ia me esquecendo… garanto que o Piquet pilotava esse melhor… hehehehehehe
Dá gosto ver um oito cilindros em linha. Nem que seja em ilustração.
Esse não tem nem o que comentar, era simplesmente perfeito. E o seu piloto um Maestro.
o detalhe mais legal deste carro é que o piloto fica posisionado exatamente encima da caixa de câmbio, como se estivesse montado em uma motocicleta; de permas abertas: os pedais do acelerador e freio ficam em uma metade e o de embreagem do outro…
escrevi posicionado errado…. sorry…
Vi uma reportagem em que um piloto “moderno” (acho que era o Emerson) disse que as pernas abertas acabavam sendo uma vantagem porquê ajudavam a das estabilidade ao corpo do piloto, que estava completamente solto dentro do carro, seguro apenas pelas mãos no volante…
O motor tinha comando de valvulas desmodromico. Hoje em dia,(que eu saiba)só as Ducati usam(e arrepiam)esse sistema no SBK e MotoGP.
Mercedez… acho que é a do Fangio…
Época de valentes… os caras aceleravam de verdade
Abraços
Imperador
8 em linha, esse merece ser chamado de linguiça.
Alguém pode me confirmar: os freios A TAMBOR eram INDOOR ?
Eram. Mas não “indoor”, e sim “inboard”.
Parecem inboard, sim.
Eram indoor, a tambor, inclusive na frente. Por isso, os pilotos ficavam com cara de urso Panda quando terminava a corrida. O Moss declarou várias vezes que hoje em dia o carro não poderia correr, pois a poeira dos freios tinha amianto e era respirada diretamente pelos pilotos. Deve ser exagêro dele que está vivinho com mais de 80 anos, sempre foi fumante e nunca teve enfisema.
um otimo 8 canecos em linha