NÃO PULSA MAIS

SÃO PAULO (meio atrasado) – Tem alguns dias que me mandam o link, mas só tive tempo hoje de registrar o fechamento da última fábrica de máquinas de escrever mecânicas do mundo, na Índia. A Dorrit Harazim, com seu texto sempre brilhante, conta aqui, na edição eletrônica da “piauí”. No fim de abril escrevi sobre a última fábrica ainda em atividade, nos EUA, mas sem atentar para o detalhe: essa faz máquinas elétricas — seu único cliente é o sistema carcerário do país. As mecânicas, pois, acabaram. É, definitivamente, o fim de uma era.

Menos na minha casa, onde tem uma Olivetti Valentine que não deixo ninguém chegar perto, uma outra de marca desconhecida feita na Checoslováquia, uma Olympia alemã dos anos 40 e uma soviética com teclado em cirílico.

São incríveis. Como disse um moleque um dia, uma impressora que já imprime quando você digita.

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Damazo Braga
10 anos atrás

Se alguem se interessar, estou vendendo um modelo de máquina de escrever:
aqui vai o link:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-531179253-maquina-de-escrever-olivetti-eletrica-tekne-4-_JM

Aqui tá o vídeo de seu funcionamento, comprovando que funciona;

http://www.youtube.com/watch?v=ybTERPngHlQ

Thais Dias
Thais Dias
10 anos atrás

Oi Flavio. Td joia??
Me deparei com o seu blog numa procura desesperada para achar as teclas da Olivetti Lettera 32. Queria saber se voce conhece ou sabe de algum lugar em que eu possa comprar?? Ganhei essa maquina de escrever, mas esta faltando algumas teclas.
Espero seu retorno anciosa.
Muito obrigada

Thais

DIVONSIR JOSÉ PANATTO
11 anos atrás

trabalho com maquinas de escrever na verdade desde os meus 8 anos de idade, como tenho 57, são exatamente 49 anos e vou trabalhar até morrer. TEnho e sempre vou ter para vender e comprar todas as marcas e modelos inclusive peças suprimentos acessórios, fitas, esferas margaridas e etc, divonsir josé panatto, 91 3242-0040 TIM 8226-9335 [email protected]

Marcos
Reply to  DIVONSIR JOSÉ PANATTO
8 anos atrás

Cara, é dificil trocar a margarida da olivetti proxis 20? Não tem um vídeo aí pra compartilhar?

DIVONSIR JOSÉ PANATTO
11 anos atrás

MUITO BOA

sonia regina
sonia regina
12 anos atrás

O Flavio, que saudade do tempo da olivetti praxis 20.. a saudade foi tanta, que após 40 anos resolvi comprar a minha primeira maquina de escrever.
Quando comentei com a minha amiga, tambem da 3a. idade, caimos ambas na gargalhada, eu euforica, feliz da vida e ela rachando o bico e me fazendo lembrar que eu tenho um magnifico notebook, uma multifuncional com todos os aparatos necessários, mas que me enchem a paciencia de tanto aperta aqui, aperta lá, verifica o tipo de papel, verifica a parafernalia de todo genero e …puf…pau.Dai resolvi descomplicar…vou voltar pra velha maquina olivetti praxis 20…do tempo que tudo era tão simples, tão leve, tão descomplicado, a famosa era da geração guarana de rolha, cuja maior gloria era trabalhar num modesto escritorio que “ja” tivesse uma maquina eletrica..felizes tempos aqueles.abraços

E.Martinez
E.Martinez
12 anos atrás

Sou saudosista, gosto de carro antigo, disco de vinil, e a boa e velha educação. Mas, tecla que afunda e digita duas vezes a mesma letra, correção com “branquinho” são coisas que não deixam saudade nenhuma.

Como disse um ai, nem tudo que é velho é bom, e isso vale até para pessoas. “Os canalhas também envelhecem” já dizia, este sim saudoso, Nelson Rodrigues.

Alvaro
Alvaro
12 anos atrás

Infelizmente a alguns anos entrou ladrão aqui em casa e levou a minha, era uma elétrica, mas quebrava um galho na época que eu não tinha PC. Meu pai tem um Remington portátil, mas ta meio ruinzinha ela.

Joao Paulo
Joao Paulo
12 anos atrás

Não sei de onde se tiram essas notícias que as máquinas de escrever acabaram. Acabou nada. Tem uma fábrica gigante na China que faz todo tipo de máquina, seja mecânica ou elétrica. Taí o link:
http://chinatypewriter.en.alibaba.com/

Tuta
Tuta
12 anos atrás

Essa em cirílico quando tu bater tuas sapatilhas tamanho 33 eu vou a SP comprar da sra. Gomes.

Flavio Bragatto
Flavio Bragatto
12 anos atrás

Aprendi datilografia numa Facit, mas “datilografar” mesmo, foi numa Olivetti de carro largo (nao lembro o nome).

É o tipo de coisa que já era para ser extinta faz tempo. Assim como TVs e monitores de CRT (tubo de imagem para os analfabetos digitais).

Maquina de escrever tinha um barulho charmoso, mas eu imagino como deveria ser um inferno a redação de um jornal com tantos “tléc-tléc-tléc-tléc” ao mesmo tempo.

Aposto que ninguem trocaria uma impressora laser por maquina de escrever nenhuma.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Eu e meu irmão ainda temos uma que esta guardada na casa do meu Pai… uma Hamington 22. Toda “futurista”… era o que de melhor havia pelos idos de 76/77.

Esta em muito bom estado e os meus filhos (na verdade todos os netos de meu Pai) já brincaram com essa maquina.

Imperador

Bruno Saranz
Bruno Saranz
12 anos atrás

La na rua dos Andradas (Paralela à rua Santa Ifigenia) tem umas lojas de sucatas que tem um monte de tralha dessas aí…aff…

Silvio Taka
Silvio Taka
12 anos atrás

asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg
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asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg asdfg

Curso de datilografia… têm certas coisas que devem mesmo parar de ser produzidas… quantas horas perdidas aprendendo a operar o teclado de uma máquina de escrever, coisa que as crianças de hoje fazem brincando de conversar com os amigos…

Admiro seu estilo purista, mas às vezes acho um pouco exagerado, nem tudo que é velho é bom. Um dia desses, caminhando por umas dunas que tem perto de casa, achei uma máquina fotográfica Yashica em ótimo estado, com alguns recursos até, como flash embutido, regulagem da distância focal, acho que algum trilheiro deve ter deixado cair, e, obviamente a trouxe para casa, mas apenas para usá-la como peça de decoração, pois é impensável comprar um rolo de filme, bater só 36 fotos e ainda pagar pra poder visualizá-las…

Dá pra ser feliz com a tecnologia, é só saber usar, mas com esses objetos antiquados, não pra fazer quase nada hoje dia, só sentir saudade de um tempo que não existe mais. E pra isso, não é preciso objetos, basta a memória, de um tempo em que uma criança podia brincar na rua, andar despreocupadamente pelo bairro ou cidade, tomar banho de rio ou cachoeira, jogar bola descalço, brincar de casamentoatrásdaporta, fazer troca-troca sem ser homosexual, essas coisas… Os tempos são outros, é uma pena, é verdade, mas é a realidade.

Jáder, o Pitoresco
Jáder, o Pitoresco
12 anos atrás

Pois é. Mas era incrível também o tempo que se perdia entre erros e o ato de reescrever passando a limpo. Dizem que o tempo que se leva pra escrever no computador é 15% do que se levava “batendo” o texto na máquina.

Ivan Vilas
Ivan Vilas
12 anos atrás

Tenho uma Olivetti tekne 4 e uma lettera 32 no escritório, são do início do escritório (anos 80), lembro bem como ralei muito pra comprar a tekne 4, não consigo me desfazer delas.
Além das máquinas de escrever tenho duas cameras Lubitel 2, uma Olympus, um walkman e um 3 em 1 da Gradiente, isso aqui está parecendo museu, ainda bem que não tenho o mesmo apego com os computadores e com as impressoras ia faltar espaço.

Rodrigo
Rodrigo
12 anos atrás

Nerd playboy? Devia ser ruim de bola.

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  Rodrigo
12 anos atrás

Eu ainda tenho uma Lettera 22 que resgatei de um saco de lixo numa das limpezas que minha mãe fazia lá em casa. Lembrança dos cursos de datilografia do Senac.

Afonso
Afonso
12 anos atrás

interessante… o teclado dessa aí não é o “famoso padrão QWERTY”. Será que esse “padrão” foi inventado apenas depois do invento dos PCs? Quem é mais velho poderá dizer.
abraços

Luiz AG
Luiz AG
Reply to  Afonso
12 anos atrás

Não Afonso. Esse padrão veio com a criação da máquina de escrever. A disposição das teclas são nesse formato, pois deixam as letras mais comuns em mãos opostas e uma forma de não entrar em choque os tipos.

Quem nunca ficou com os tipos enroscados no meio de uma carta?

Coisas que não deixam a mínima saudade:
-Televisão a válvula;
– Fita cassete;
– Fita VHS;
– Carburador;
– Disquete e em breve CD.

Banana Joe
Banana Joe
12 anos atrás

Tenho saudade do tempo em que usava maquina de escrever.
Colégio, adolescencia, início da idade adulta…
Mas das máquinas não tenho saudade nenhuma não.
Coisa que hoje faz-se em dez minutos com as máquinas era pra lá de meia hora.
troca papel, alinha, corrija, tabule…
Graças a São Gates que temos o word!!!

Levi Davet
Levi Davet
12 anos atrás

Tem lugares (e advogados) no Judiciário que ainda usam… Uma vez, no meu estágio, vi uns documentos que voltaram de Cerro Largo-RS, claramente batidos à máquina. As fábricas podem desaparecer, mas o equipamento não cairá em desuso enquanto a tecnologia não chegar a lugares mais remotos.

Chrystian
12 anos atrás

http://myloveforyou.typepad.com/my_love_for_you/2011/06/keira-rathbones-typewriter-art.html

veja os desenhos feitos em maquina de escrever, fantasticos !

André - BH
André - BH
12 anos atrás

Pai e mãe professores, viviam datilografando provas e exercícios. Primeiro numa Olivetti mecânica bege e marrom e depois em uma elétrica barulhenta, Praxis 20. Saudade de vê-los alinhando o estêncil no rolo da máquina, corrigindo erros com verniz corretivo… De vez em quando eles me carregavam pro trabalho e eu acompanhava a “impressão” no mimeógrafo também. Cheiro de papel com álcool.

Veio o computador, foi-se o encanto. Nunca tive paciência de vê-los lutando contra o desgraçado Word.

Igor Soares
Igor Soares
Reply to  André - BH
12 anos atrás

Putz André, não tem como esquecer o cheiro de álcool das provas. Parece que foi ontem!

Nikolas
Nikolas
12 anos atrás

Pô, Flávio, podia postar uma foto dessa máquina de escrever soviética em alfabeto cirílico!

luiz carlos
luiz carlos
12 anos atrás

asdfg,testando…asdfg testando…tenho aqui a que meu pai me deu remington 55 portátil,linda,linda,azul.uma olimpia portátil foi do velho em seus tempos de diarios associados,teclas redondas,com plático cobrindo o desenho das letras para não se apagarem.maravilhosa,de vez em quando uso ´so para não perder o costume,outro dia consegui uma fita mais ou menos em uma oficina antiga aqui da cidade ,vermelha e preta,um luxo!!!!

Lisandro
Lisandro
12 anos atrás

Puxa, usava uma do meu avô idêntica, nunca tinha atentado para qualo modelo, sempre chamava genericamente de Olivetti… só que a dele era verde e o teclado estava na ordem correta…hehehehe (QWERTY)

Guilherme
Guilherme
12 anos atrás

Não sei para que tanta nostalgia por uma coisa tao velha e antiquada. Já vai tarde !

guilherme
guilherme
Reply to  Guilherme
12 anos atrás

Ah, xará, quem sabe um dia você vai se dar conta de leviandade desse comentário amargo…

Naturalmente, o caminho do progresso vai sempre tornar obsoleto e anacrônico objetos que já foram essenciais e moderníssimos, mas é exatamente disso que se faz a nostalgia: do carinho para com um passado que parece ridículo frente ao presente, mas que pintamos com cores muito belas porque nos trazem boas lembranças.

Danielle
Danielle
Reply to  Guilherme
12 anos atrás

Guilherme,

Nostalgia faz parte da vida! “Já vai tarde!” não cabe aqui, as máquinas de escrever foram úteis e importantes, marcaram uma era e, obviamente, tudo evolui, até o ser humano (espero!).

Abs.

Dani

Irineu Desgualdo Jr.
Irineu Desgualdo Jr.
12 anos atrás

He he he…
Tenho uma IBM elétrica igual à do filme Laranja Mecânica. Funcionando, claro. Só que não é laranja. É cinza clara. Ainda acho legal digitar textos nela fazendo um puta barulho ensurdecedor pra quem tá acostumado com tecladinho silenciosinho de note.

Carlos Cwb
Carlos Cwb
12 anos atrás

Tenho uma Remington “Ipanema” portátil que também imprime na hora, em papel “A-4”, que antigamente a gente chamava de sulfite.
Mas tá dificil de encontrar aquela fita que foi substituida pela tinta de impressão…

Edilson Vieira
Edilson Vieira
12 anos atrás

A minha Remington 35 do tempo da faculdade de jornalismo está cuidadosamente empoeirada em algum armário da casa de minha mãe. Você me deu ima idéia, vou escrever uma carta para os meus filhos à máquina e mandar pelos Correios com o título: “Chegou um e-mail do século passado para vocês”.

Eder Casagrande
Eder Casagrande
12 anos atrás

Ia no curso de datilografia quase que amarrado, para não dizer amordaçado… rsrsrsrsrs

Não gostava, era muito novinho, e minha irmã mais velha ia junto e claro, era muito melhor que eu… O curso era num convento, as freiras que ensinavam…

Não sei que fim levou a velha Remington que eu usava. Acredito estar na casa da minha mãe… Bons tempos…

raul remedi Estigarribia
raul remedi Estigarribia
12 anos atrás

Caro Flavio
foi com um manto pesado de nostalgia que li os teus artigos sobre o desaparecimento das fábricas de máquinas de escrever. trabalhei 16 anos na área comercial de 2 gigantes da indústria mecanográfica (a Olivetti e a Remington) Foi em Curitiba que vendemos a primeira máquina de escrever eletrônica fabricada no Brasil pela Remington ( a Remtronic 2000). Em Porto Alegre, ainda na Olivetti não posso esquecer a venda para a RBS, de 115 máquinas Linea 88 – manual, para a redação da Zero Hora e por aí vai…. Tenho ainda uma Studio 44, prima da Lexikon 80 (para mim a melhor máquina de escrever de todos os tempos)
agora, só temos a esperar o que irá substituir os tablets da vida.
abraços
raul

Guzz
Guzz
12 anos atrás

asdfgçlkjh

guilherme
guilherme
12 anos atrás

Agora há pouco me ligou uma dessas lojas de toner para oferecer o produto e, lembrando de uma referência sua de algum tempo, respondi com a maior cara de pau: “Obrigado, mas aqui a gente só usa maquina de escrever”.

Fiquei surpreso com a falta de surpresa ou estranhamento na voz da mocinha ao agradecer e desligar.

ALEX B.
ALEX B.
12 anos atrás

Gira mondo, gira!! Flavinho, lembras do Jerry Lewis dando um show com uma Remington?

Fowler T Braga Filho
Fowler T Braga Filho
Reply to  ALEX B.
12 anos atrás

Esta cena é antológica. Precisavam reprisar qualquer dia destes no Telecine Cult.

Antonio Luiz Siqueira
Antonio Luiz Siqueira
12 anos atrás

Aqui no escritório temos duas em perfeito estado … Olivetti LINEA88 e Underwood 298 ( que era uma cópia barbante de uma Olivetti )….caso tenha um cataclisma mundial, pelo menos vou poder sair datilografando.
Em casa tenho uma Hermes Baby, com tipos manuscritos, coisa mais linda….não tem cristão que encosta nela.

EDU H@RMEL
EDU H@RMEL
12 anos atrás

Guardei três: uma que usei na época da faculdade de direito – uma Olivetti Letera 35 (portátil) feita de aço, uma letera de mesa e uma Remington fabricada no ano de 66.. quando meu escritório estiver pronto, vou reservar uma estante só para elas..

Fabio Matuck
Fabio Matuck
12 anos atrás

Bah! Já vão – muito – tarde. Ainda bem que, enquanto meus colegas de infância aprendiam datilografia, em casa já tinha um belo PC AT 286 e o WordStar instalado.

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Fabio Matuck
12 anos atrás

Nossa, que cara moderno.

Igor Soares
Igor Soares
Reply to  Fabio Matuck
12 anos atrás

Além de moderno pelo visto tinha mais dinheiro que os colegas, já que tinha o possante AT 286. Cada coisa!!

galileu
galileu
Reply to  Fabio Matuck
12 anos atrás

pobre menino rico, esse empinava pipa no ventilador do apartamento, jogava pião sozinho.
doei minha maquina de escrever, uma 0livetti não me lembro o ano, para um amigo que a utiliza no dia a dia e ainda incentiva seus dois filhos a fazê-lo tambem
o cara aí de cima deve ter passado uma infaância invejável, só pra ele.
aí ele cresceu comprou um carro tunado e com turbo e foi pra anhanguera dar 300km hora.

Fabio Matuck
Fabio Matuck
Reply to  Fabio Matuck
12 anos atrás

Putz, vcs estão muito rancorosos. Já virei playboy xunador de carros porque desprezava as – graças ao bom Deus – longínquas máquinas de escrever. Pois dirijo um dos carros favoritos do FG, um Corolla; automático; argh, só estou piorando minha situação. Falar que eu amei e cuidei do Dodge Dart 74 da minha avó (69.000 Km rodados, original até os pneus) até ele ser vendido pela velhinha ano passado, ajuda?

Pois o velho Matuck foi criado jogando bola em várzea, empinando pipa na rua e… brigando com a mãe, que jurava que aprender datilografia seria importante para o meu futuro. Ainda bem, eu me virava com o WordStar melhor que os colegas que se calejavam nos teclados emperrados das… máquinas de escrever. Era 1989, pô! Já chegava o masoquismo de programar em Basic para o MSX usando fita cassete. Aquilo era coisa do Diabo, mas era melhor que datilografar.

Ok, ok, meu comentário original deu brechas para o rancor, a ira, a incompreensão e a tristeza no coração dos datilógrafos.

danilo kravchychyn
danilo kravchychyn
12 anos atrás

Flávio,

Como jornalista das antigas, sinto certa tristeza pelo fim das máquinas de escrever, isso no resto do mundo, porque aqui em casa eu tenho uma meia dúzia que ficarão para a história. Aliás, quando chega uma criança em casa eu faço questão de mostrar o que foi o meu instrumento de trabalho por muitos anos. Todos olham como se fosse um dinossauro.

Abraço,

Danilo Kravchychyn
Ponta Grossa – PR

Geraldo
Geraldo
12 anos atrás

O som das máquinas de escrever … você vai datilografando e ouvindo … até o sino, indicando o fim da linha, daí 8 toques … em casa eu tenho uma mecânica portátil (não sei a marca) e uma eletrônica portátil Olivetti … aqui no escritório, ainda temos um Línea 98 (que eu considero a melhor máquina já fabricada no Brasil) … tentei ensinar meus filhos a usar a máquina de escrever, mas foi em vão …