O FILÓSOFO

SÃO PAULO (tem lá sua razão) – Jarno Trulli, um dos mais experientes da F-1 atual com seus 242 GPs disputados desde 1997 (entre os que estão em atividade, só perde para Schumacher e Barrichello), acha que o fato de a corrida de domingo em Valência não ter tido nenhum abandono é uma derrota do homem para a tecnologia. Ele escreveu em sua coluna no “la Repubblica” que “a tecnologia ganhou a filosófica batalha contra o inesperado e o imprevisível”. “Há dez, 15 anos, um piloto sabia como começaria a corrida, mas não como – nem se – terminaria”, filosofou.

De fato, carro de F-1 não quebra mais. E eu pergunto a vocês: isso é bom ou ruim?

Eu acho ruim.

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Luis Vieira
Luis Vieira
12 anos atrás

Eu acho péssimo carros de corrida (F1 ou qualquer outro) não quebrar.

Rua é rua… esporte pra dar certo, ser empolgante tem que ter algo de imprevisibilidade. Por isso achei correto as mudanças para gerarem mais ultrapassagens. Uns dizem, é artificial… Pra mim ultrapassagem é ultrapassagem, não tem essa de artficial, virtual o que seja. Tem de ter lutas na pista e fatores de imprevisibilidade.

Essa coisa de equipa A ou B é melhor que todo mundo, larga sempre na frente e vira uma fila indiana até a ultima volta.

Guzz
Guzz
12 anos atrás

Repetindo meu comentário em Valentinas (2)

“Sinto saudades de quando você via o resultado final de uma corrida e entre as causas aparecia: Freio; Suspensão; Transmissão; Motor; Embreagem e por ai a fora…”

Gilmar Castanheira Passos
Gilmar Castanheira Passos
12 anos atrás

A F1 de hoje está igual a novela, basta assistir o primeiro capítulo e o último, que você não perdeu nada de interessante, no caso da F1, basta ver a largada e a última volta, o resto é passa tempo!!!

rufles_27
rufles_27
12 anos atrás

Ruim. Significa que cada vez menos o papel do piloto é importante. Se antes um piloto podia bolar uma estratégia de poupar seu carro no início para no final atacar aqueles que estão dirigindo do jeito que o carro deixa. Temos hoje os caras que só sentam no carro e direcionam o volante de um lado a outro já que a maior parte da regulagem é o engenheiro que manda o piloto fazer via botões no volante.

Rael Gugelmin Cunha
Rael Gugelmin Cunha
12 anos atrás

Tivemos uma corrida monótoma, Truli que nunca alcançou nada e que agora não pode mais culpar o carro, e pronto, a culpa é da engenharia moderna.

Já tivemos outras provas em que todos acabaram. E vamos ter outras quebras, como já tivemos nesse ano.

Eduardo
Eduardo
12 anos atrás

Os carros durarem mais é bom, ruim é a diferença brutal de desempenho que há hoje do primeiro pro último lugar. Se os tempos fossem mais próximos as corridas seriam mais equilibradas e divertidas com os pilotos podendo fazer a diferença.
As mudanças constantes de regras não tem ajudado em nada no equilíbrio, afinal, quem está na ponta tem mais condição economica e técnica pra elaborar novos projetos vencedores, deixando os outros cada vez mais para trás. Eu só não entendo pq uma equipe como a Williams que não acerta a mão há anos não copia logo descaradamente o carro da Redbull.

Kim
Kim
12 anos atrás

Penso, que a evolucao dos carros nao deve parar, o que precisamos sao novas regras. Em algumas categorias as corridas sao disputadas em duas baterias, com possibilidade de grid invertido. Que tal permitir mexer nos carros a vontade antes e depois dos treinos clasisficatorios, limitar o piloto a escolher apenas um composto de pneus para a corrida, ele terá que escolher um que seja rápido ou que dure mais… As regras precisam acompanhar a evolucao tecnologica para que o espetaculo nao seja prejudicado!

Romeu
Romeu
12 anos atrás

Como pode o homem perder para uma tecnologia que ele criou?
É uma enorme vitória isso sim, mostra o domínio do conhecimento, do processo, de tudo…

Mauro Batera
Mauro Batera
12 anos atrás

Isso é péssimo!!!!!!!!

Um dos motivos que a F1 se tornou CHATA!!!!!!!!!!

Victor
Victor
12 anos atrás

Quem procurou isso foi a própria F1. Motores que duram várias corridas, punição para troca de peças entre o treino e a corrida, limitação de testes… É mais inteligente apostar num carro que confiável do que num carro que funcionará no limite, já que causará quebras.
É uma pena!

Rafael
Rafael
12 anos atrás

Nah… Barrichello (esse entao!) e Massa (quebrou quando nao podia) ainda quebram motores ou outras coisas mais em um F1.
Quando crianca eu achava ruim F1 quebrar, ficava encasquetado querendo saber porque os carros eram tao frageis… hoje eh meio chato mesmo nao poder mais torcer para fulano quebrar…

Claudio
Claudio
12 anos atrás

Ruim para a formula 1 é ter piloto que só sabe vestir macacão e capacete e brincar de ciranda com um carro que custa milhões de dólares.
Exatamente o que acontece agora, com pelo menos 20 dos pilotos que disputam a formula 1.

Tom Semfreio
Tom Semfreio
12 anos atrás

O Trulli quer o que? Que todo mundo na frente dele( e é carro de montão) quebre? Ele que faça por merecer e ande na frente. E F1 quebra menos porque tudo evolui. Quem não gosta disso, mande uma sugestão para a FIA proíbir as equipes e montadoras de investirem em pesquisa e desenvolvimento. E trabalhem para construir carros que sejam uma porcaria e quebrem.

Fernando Monteiro
Fernando Monteiro
12 anos atrás

Os motores atuais não quebram por que não são exigidos ao máximo. Esses motores podem chegar a 25.000 RPM mas são lititados a 18.000 RPM. Por isso não quebram. Hoje é mais facil quebrar um cx de marchas do que um motor.

Bruno
Bruno
12 anos atrás

Pimenta nos olhos dos outros é refresco…

O Trulli torce para que o seu próprio carro quebre durante a corrida?… Ah, tá os dos outros podem quebrar…Tá certo.

Se todo mundo chegar ao final, a Lotus vai continuar chegando em 19º, 20º, e não creio que seja muito legal pra ele ficar andando nessas posições. Agora se ele estivesse de Ferrari ou Red Bull , ele se importaria com a quebra dos demais?

Sei lá, ta me parecendo choro de perdedor…

Zarracina
Zarracina
12 anos atrás

Estava quase dizendo que acho ruim mas… é pouco! Acho que fica muito “play station”

André
André
12 anos atrás

Eu acho bom. Mas não de uma maneira que o carro fique infalível mesmo com o piloto o colocando ao limite. Tinha de ter freios menos potentes, por exemplo, para eles terem de saber dosar durante a corrida pra não ficarem sem freios ao final. Motores mais livres para serem levados ao extremo.
Agora… já tem uns 30 anos que alguem pega e fala “Isso quer dizer que a F1 está morrendo”. Ah, vão se catar com esse discursinho.
André / Piloto no http://www.f1bc.com

fernandofn
fernandofn
12 anos atrás

Ficou muito pior. Nos anos 80 as corridas eram imprevisíveis. Um cara podia ganhar de ponta a ponta, mas outro que largava em 15o. também podia ganhar. Muitos carros perdiam rendimento nas voltas finais e a disputa pela vitória , pódio e pontos ficava emocionante. Hoje com esse negócio de não ter abandono, de ter a asa movel e o Kers fica tudo previsível. Uma RBR pode largar lá atrás e se não tiver nenhum problema chega no pódio. Ficou muito fácil para quem tem um carro bom. Houve exceções na história. O mclaren mp4/4 quase nunca quebrava (Senna teve quebra no Brasil e Prost na Itália), mas era muito raro. No ano seguinte o mp4/5 só do Senna quebrou 4 vezes. Faz falta carros menos confiáveis.

Marcio
Marcio
12 anos atrás

Essa observação do Trulli é interessante na medida que permite-nos deduzir que a F-1 está morrendo. Pelo menos do ponto de vista do espetáculo, que nos fazia acordar de madrugada para assistir aos treinos e corridas. Hoje não faço mais isso. Além disso ando esquecendo as datas das corridas, e para mim isso é sintomático: o esporte está ficando desinteressante. Essa medida redtora de custo, qual seja a limitação no desenvolvimento de motores, transformou a F1 numa competição de chassis, uma vez que os pneus são de apenas um fornecedor. Quem tem um bom projetista de chassis e um bom tunel de vento ganha o campeonato. Que saco!!! Andam recorrendo a artificios para tornar a corrida mais interessante, em parte copiando a Indy. Acho que exceto o Pace-Car copiaram a coisa errada da Indy. Porque ao invés de limitar o desenvolvimento de motores, não limitam o desenvolvimento aerodinâmico? Sinto saudades daquele tempo que tínhamos motores livres, que explodiam, mas que sempre mantinham a possibilidade de uma ultrapassagem, pondo a prova a tecnologia de cada fabricante em explorar ao máximo o seu propulsor. Quer reduzir custos? Um mesmo chassi pra todo mundo. Só sendo permitido regulagem de molas e amortecedores de acordo com cada acerto. O resto liberado. Teríamos as ultrapassagens de volta, pela diferença momentânea de desenvolvimento de motores sem precisar recorrer aos KERS e asas movéis da vida. Uma equipe pequena poderia ter um carro competitivo sem precisar de estruturas milionárias que as maiores equipes tem. Quanto custa um tunel de vento de ultima geração e pagar o salário de Adran Newey? Comprariam os motores e chassis e montariam um carro competitivo. Teríamos muito mas igualdade e emoção.

galileu
galileu
Reply to  Marcio
12 anos atrás

tirem ou minuam a area vélica dos carros e tudo se resolverá.

galileu
galileu
Reply to  Marcio
12 anos atrás

diminuam, (com o frio os dedos ficam duros é é dificil digitar).

fa f1
fa f1
12 anos atrás

Acho que o ideal seria pegar uma formula que foi sucesso, ou seja os carros dos anos 80 e pronto…….

Arnaldo
Arnaldo
12 anos atrás

Eu acho ruim porque se torna tudo muito previsível… Abraco!

Rod
Rod
12 anos atrás

O que falta na F1 é a possibilidade de uma equipe fornecer chassis para outra, assim teríamos mais disputas reais, e não a ficção da asa retrátil.

Marcos Oliveira
Marcos Oliveira
12 anos atrás

Sim! Vida longa a Lewis Hamilton, um legítimo herdeiro da escola Mansell de pilotagem!!!

Marcos Oliveira
Marcos Oliveira
12 anos atrás

Não ter quebras é positivo! Significa que os carros estão confiáveis e o piloto pode contar com o equipamento até o fim da corrida.

O problema que eu vejo é não ter rodadas ou batidas! Eu não quero ver desgraça, óbvio! Mas as batidas significam que a aerodinâmica não faz tudo sozinha, precisa ter braço pra segurar o menino na pista e andar no limite!
Quando eu jogo F1 2006 no meu PS2 eu quase não bato nem rodo em algumas pistas! E nem freio também!!! Mas é óbvio que jogo no “easy” e com todos os auxílios de pilotagem… Será que é muito diferente pra F1 atual???

Mario Mesquita
Mario Mesquita
12 anos atrás

A maquina domou o homem. Não existem mais pilotos, mas operadores.

Dentro em breve, eles serão dispensados e substituidos por um computador guiado por GPS, alimentado por engenheiros nos paddocks. Fim de festa.

Fernando Cesar Miranda
Fernando Cesar Miranda
12 anos atrás

Olá FG,

Isso é mero reflexo das regras de redução de custos.
Como motores e cambios devem durar por cada vez mais provas sem troca é uma questão probabilistica que cada vez mais corridas terão seus competidores terminando todos as provas.
Assim, um pouco da emoção se vai, mas por outro lado o desenvolvimento de materiais de alta resistência progride.

[]s
Fernando.

2SIX
2SIX
12 anos atrás

Ou seja, com as regras atuais, os carros estão, mecanicamente falando, muito abaixo dos limites tecnológicos. Se os motores pudessem ser “explorados” seria normal a quebra de uns 30%…

regi natrock
regi natrock
12 anos atrás

cada vez mais está ficando sem graça.
acompanho F1 desde os anos 60 e – sem saudosismos – era mais divertido, pois o imponderável sempre marcava posição.
hoje é raro um erro do piloto. o carro não permite….
isso é o tal do politicamente correto?

que merda sô…

Junior de Souza
Junior de Souza
12 anos atrás

Na boa… a gente vê corrida para que algo diferente aconteça e, desde que não seja nada de grave para os pilotos, queremos mais é que os carros se espatifem.
Deixemos nossas atitudes hipócritas de lado e puxemos pela memória: todos nós lembramos aqui das corridas aonde houveram bicos voando, pneus correndo sozinhos, asas sem rumo e pilotos andando de passageiros em seus carros do que corridas chatas da primeira à última volta como esta de Valência.
Estou enganado? Hamilton Sempre! (se não sair da frente, passo por cima!)

Júnior Paraná
Júnior Paraná
12 anos atrás

Ruim. Inclusive até porque no simulador do F1-2010 no PS3, no modo carreira tem que começar em alguma equipe “nanica” e lá também ninguém quebra. Assim é difícil beliscar algum pontinho. kkkkk, nada a ver!

Ricardo Arcuri (Paddock Press)
Ricardo Arcuri (Paddock Press)
12 anos atrás

Complicado… Eu como engenheiro deveria me sentir orgulhoso. Mas como torcedor, sinto que perdi o espetaculo….

Complicado…

IAKirk
IAKirk
12 anos atrás

Nao sei porque o Trulli ta reclamando tanto – F1 era pra ser a categoria top do automobilismo mundial, e isso significa buscar a perfeicao nos carros etc, entao se os motores nao quebram isso e’ sinal de que os fabricantes estao fazendo algo certo. Era pra ter sido assim sempre.

Ele vai e diz que assim as equipes pequenas nao tem mais chance de pontuar – ridiculo isso po. As equipes pequenas deviam estar melhorando seus carros pra andar mais rapido, brigar por posicoes, e ai sim marcar pontos, nao ficar dependendo dos que estao na frente quebrar aos montes. A Hispania por exemplo, 4s ou mais por volta mais lentos, merece marcar pontos? Nao!

Ainda argumentou que nao foi coincidencia que Valencia foi o GP mais chato do ano. Ah, va pra … Valencia sempre e’ chato, e’ uma pista pessima, sem atrativos ou desafios. Se tivessemos 15 carros com motor estourado ainda assim nao ia ficar mais interessante, so mais monotono – porque a TV nao ia ter muita coisa pra filmar, ia ficar mostrando o passeio do Vettel. Mas pelo menos o Trulli ia ficar feliz…

Trulli ta falando demais e fazendo muito pouco na pista… tomou quantos segundos do Kovalainen nessa corrida? So sabe reclamar da “power steering” da Lotus que nao funciona pra ele. Vai pra casa fazer vinho Trulli.

João Batista Jr
12 anos atrás

Corrida boa tem ultrapassagem, batida (sem gravidade, lógico), carro quebrando.

Lembro de qdo as escuderias iam pras corridas com três, quatro carros-reserva. Lembro qdo havia um motor só pra classificação. Lembro, enfim, de uma epoca em que a mecânica contava mais que a aerodinânica e os motores V8 da Cosworth eram lentos, os V12, da Ferrari um foguete e os V10, da Honda, confiaveis.

Acho que isso é que também me faz pensar que a F1 tá chata. Ninguém mais quebra, nem bate, pq as áreas de escape são verdadeiros vales, nem ultrapassa sem abrir as asas, acionar o kers e usar pneu mais novo que o concorrente dianteiro.

Enfim, não me importo de ser saudosista. Tá chato mesmo.

http://www.pontogol.blogspot.com
@joaobljr

Guto Martins
Guto Martins
Reply to  João Batista Jr
12 anos atrás

Para mim, não quebrar é ótimo. E desde o ano passado, a F1 está vivendo tempos áureos em termos de competitividade. O meu tempo é agora, e olha que já não sou guri (30 anos).

Felipe
Felipe
12 anos atrás

pode ate não quebrar, mas se tivesse a oportunidade de igualdade entre as equipes, talvez nçao prejudicaria o campeonato

Luis Carlos
Luis Carlos
12 anos atrás

No passado as quebras de motor, câmbio, etc era uma variável a mais na corrida. O Emerson era craque em poupar o equipamento e esperar o carro da frente quebrar. O Moco perdeu uma corrida na Argentina (se não estou enganado), porque simplesmente o assento do carro virou literalmente uma churrasqueira. Outros caras que tiravam o máximo dentro dos limites do carro foram Prost e Stewart. O primeiro fez metade da prova sem a embreagem numa época que errar uma marcha e estourar o motor era corriqueiro e o segundo ganhou em Mônaco sem os freios dianteiros.
Contudo os carros atuais são extremamente seguros e nos anos 70, quando a F1 “nasceu” para o Brasil, qualquer acidente era suficiente para o carro virar uma bola de fogo. Para os parâmetros atuais o acidente do Lauda seria uma bobagem e ele teria salvado o corpo das chamas.
Talvez o pitaco do amigo engenheiro (Starman) seja o correto: dê mais liberdade a criação e ousadia e quem sabe os carros voltam a quebrar.

Lucas
Lucas
12 anos atrás

Os carros não quebrarem sozinhos eu acho bom. Assim pelo menos é mais justo, inclusive pras equipes pequenas.

O problema é que a performance tá totalmente robotizada. Lembro do Barrichello fazendo pole com Jordan, com Stewart… Hoje em dia é impossível a Mercedes fazer uma pole e muito difícil sequer chegar ao pódio.

A questão era fazer uns carros mais “de macho” mesmo. Menos aerodinâmica, mais robustez e mais espaço pro piloto melhorar o desempenho do mesmo.

Entendo o Trulli. Antigamente, uma equipe como a Lotus malaia, ascenderia muito mais rápido tendo dinheiro e uma boa estrutura. Mas hoje é preciso muito tempo e rios de dinheiro pra poder melhorar um segundinho que seja. Não duvido que logo, logo faltem equipes e fornecedoras de motor na F1.

Roberto Andrade
Roberto Andrade
12 anos atrás

Como fã de Schumacher, eu acho ótimo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

pois isso nos permitiu mais dois recordes: maior número de GPs sem quebras de motor: 111, entre França 2000 e Japão 2006 (só perdemos aquele campeonato por causa disso!!!!!!!!!!!!!!!!) e maior número de GPs sem falhas mecânicas, 60, entre Hungria 2001 e San Marino 2005!!!!!!!!!!!!

Schumacher, dono de TODOS os recordes!!!!!!!!!!!!!!!!! MAIOR DA HISTÓRIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Lazlo Barbieri
Lazlo Barbieri
12 anos atrás

A alta tecnologia tem um preço no espetáculo.

Nas décadas de 80 e anteriores, não bastava ser piloto, tinha que entender de mecânica e estratégia, saber dosar velocidade e arrojo com precaução. O cara tinha que ter ouvido para escutar o que o motor lhe dizia, tinha que ter maciêz na condução para não detonar pneus, caixa de marhas etc., e ainda tinha que manter em mente que o esporte era corrida, logo, chegar na frente dos demais era essencial. E havia o imponderável, a quebra da rebinboca da parafuseta, que custava algus poucos dólares e acabava com os milhões de investimento (que na época eram bem menos que hoje). Era muito mais divertido e emocionante.

Hoje a F1 vive a era do vídeo game. os carros são praticamente inquebráveis, e os pilotos só tem que … pilotar. E há os que nem conseguem fazer isso. Só chegam ao final por conta de carros que perdoam seus erros e os levam.

Fazer o que, cada geração tem a F1 que mereçe.

Tássilo Vinicius
Tássilo Vinicius
12 anos atrás

Vc nunca tá satisfeito com nada!!!!!!!!

Andre
Andre
12 anos atrás

Não é o carro que evoluiu, mas o regulamento que é mexido a qualquer momento para presevar os custos da categoria. Na minha opinião se fossem estipulados menores limites de troca de motores, reabastecimento e pneus para os líderes deixando por livre escolha de estratégias das equipes teríamos uma dose de incertezas nas corridas.

Mario Simas
Mario Simas
12 anos atrás

O Trulli perde é para a natureza e não para a tecnologia.

Pedro Queirollo
Pedro Queirollo
12 anos atrás

Como engenheiro e atuando na área automobilística tenho que discordar. Corridas devem ser decididas pela habilidade dos pilotos e velocidade do carro. A tecnologia também tem de evoluir no aspecto da confiabilidade. Esperar que o Vettel deixe de vencer porque quebrou o motor ou caiu o semi eixo não é legal.

Nilo Sérgio
Nilo Sérgio
Reply to  Pedro Queirollo
12 anos atrás

Concordo plenamente com voce

Winston
Winston
12 anos atrás

Acho ruim. Porque isso mostra que estao longe do limite, sem arriscar nada, tudo na maior seguranca.

Robinson Araujo
Robinson Araujo
12 anos atrás

É a informática dominando os homens e, agora, também as máquinas e motores. Logo, logo, o ser humano vai ter o raciocínio tão limitado por este domínio que vai se tornar somente um simples “detalhe”.

Sidinei Gadelha
Sidinei Gadelha
12 anos atrás

Também acho ruim. São quebras e acidentes que dão chance aos times pequenos. Se estes não acontecerem mais, quais seriam os objetivos de uma equipe pequena? Só ganhar um troco com propaganda? Eu não anunciaria numa equipe, se soubesse que esta vai começar e terminar uma corrida nas últimas posições. Estranho isso.

Sanzio
Sanzio
12 anos atrás

Vendo pelo lado que o fato de Vettel ter quebrado algumas vezes deu mais emoção ao campeonato do ano passado, é ruim. Agora olhando pra corrida do Canadá, onde o fator humano foi decisivo no resultado, não é tão ruim assim.

Mas eu bem preferia a época que o piloto tinha de saber o quanto abusar do carro. Quantas vezes o Barrichello abandonou por problemas mecânicos e o Schumacher terminou a prova? Hoje o carro está muito resistente, onde já se viu uma caixa de câmbio durar 5 provas?
Estou com o Trulli.

Jonas Martins
Jonas Martins
12 anos atrás

Isso é muito ruim. Se os carros não quebrassem há anos atrás, talvez a Minardi nunca teria marcado pontos, ou o Raikonnen e o Massa e o Vettel e tantos outros nunca teriam marcado pontos em suas primeiras corridas na categoria… talvez nunca tivessemos dado atenção a um tal de Kobayashi, e Piquet não teria vencido sua ultima prova no Canadá… acredito que o Trulli está certo em sua filosofia, o homem perdeu pra máquina, os pilotos poderiam controlar seus carros do boxe…

Pedro Sena
Pedro Sena
12 anos atrás

Eu também. Perde um pouco da graça da imprevisibilidade, do inesperado, fica uma coisa meio mecânica, em que a gente sempre sabe o final. Legal é quando a galera não sabe se o carro vai aguentar até o fim.

Joao Costa
Joao Costa
12 anos atrás

Se eh bom o ruim nao sei mais esta cada vez mais dificil ter finais tao emocionantes como Senna em Interlagos 91.

Marcelo
Marcelo
12 anos atrás

Opaaa!!!!

Sergio, eu ontem pensei a mesma coisa… Sempre acompanho a F1 mas nunca lembrei com tanta saudade dos braços levantados antes da luz verde…

Abraços