O FILÓSOFO
SÃO PAULO (tem lá sua razão) – Jarno Trulli, um dos mais experientes da F-1 atual com seus 242 GPs disputados desde 1997 (entre os que estão em atividade, só perde para Schumacher e Barrichello), acha que o fato de a corrida de domingo em Valência não ter tido nenhum abandono é uma derrota do homem para a tecnologia. Ele escreveu em sua coluna no “la Repubblica” que “a tecnologia ganhou a filosófica batalha contra o inesperado e o imprevisível”. “Há dez, 15 anos, um piloto sabia como começaria a corrida, mas não como – nem se – terminaria”, filosofou.
De fato, carro de F-1 não quebra mais. E eu pergunto a vocês: isso é bom ou ruim?
Eu acho ruim.
Eu acho péssimo carros de corrida (F1 ou qualquer outro) não quebrar.
Rua é rua… esporte pra dar certo, ser empolgante tem que ter algo de imprevisibilidade. Por isso achei correto as mudanças para gerarem mais ultrapassagens. Uns dizem, é artificial… Pra mim ultrapassagem é ultrapassagem, não tem essa de artficial, virtual o que seja. Tem de ter lutas na pista e fatores de imprevisibilidade.
Essa coisa de equipa A ou B é melhor que todo mundo, larga sempre na frente e vira uma fila indiana até a ultima volta.
Repetindo meu comentário em Valentinas (2)
“Sinto saudades de quando você via o resultado final de uma corrida e entre as causas aparecia: Freio; Suspensão; Transmissão; Motor; Embreagem e por ai a fora…”
A F1 de hoje está igual a novela, basta assistir o primeiro capítulo e o último, que você não perdeu nada de interessante, no caso da F1, basta ver a largada e a última volta, o resto é passa tempo!!!
Ruim. Significa que cada vez menos o papel do piloto é importante. Se antes um piloto podia bolar uma estratégia de poupar seu carro no início para no final atacar aqueles que estão dirigindo do jeito que o carro deixa. Temos hoje os caras que só sentam no carro e direcionam o volante de um lado a outro já que a maior parte da regulagem é o engenheiro que manda o piloto fazer via botões no volante.
Tivemos uma corrida monótoma, Truli que nunca alcançou nada e que agora não pode mais culpar o carro, e pronto, a culpa é da engenharia moderna.
Já tivemos outras provas em que todos acabaram. E vamos ter outras quebras, como já tivemos nesse ano.
Os carros durarem mais é bom, ruim é a diferença brutal de desempenho que há hoje do primeiro pro último lugar. Se os tempos fossem mais próximos as corridas seriam mais equilibradas e divertidas com os pilotos podendo fazer a diferença.
As mudanças constantes de regras não tem ajudado em nada no equilíbrio, afinal, quem está na ponta tem mais condição economica e técnica pra elaborar novos projetos vencedores, deixando os outros cada vez mais para trás. Eu só não entendo pq uma equipe como a Williams que não acerta a mão há anos não copia logo descaradamente o carro da Redbull.
Penso, que a evolucao dos carros nao deve parar, o que precisamos sao novas regras. Em algumas categorias as corridas sao disputadas em duas baterias, com possibilidade de grid invertido. Que tal permitir mexer nos carros a vontade antes e depois dos treinos clasisficatorios, limitar o piloto a escolher apenas um composto de pneus para a corrida, ele terá que escolher um que seja rápido ou que dure mais… As regras precisam acompanhar a evolucao tecnologica para que o espetaculo nao seja prejudicado!
Como pode o homem perder para uma tecnologia que ele criou?
É uma enorme vitória isso sim, mostra o domínio do conhecimento, do processo, de tudo…
Isso é péssimo!!!!!!!!
Um dos motivos que a F1 se tornou CHATA!!!!!!!!!!
Quem procurou isso foi a própria F1. Motores que duram várias corridas, punição para troca de peças entre o treino e a corrida, limitação de testes… É mais inteligente apostar num carro que confiável do que num carro que funcionará no limite, já que causará quebras.
É uma pena!
Nah… Barrichello (esse entao!) e Massa (quebrou quando nao podia) ainda quebram motores ou outras coisas mais em um F1.
Quando crianca eu achava ruim F1 quebrar, ficava encasquetado querendo saber porque os carros eram tao frageis… hoje eh meio chato mesmo nao poder mais torcer para fulano quebrar…
Ruim para a formula 1 é ter piloto que só sabe vestir macacão e capacete e brincar de ciranda com um carro que custa milhões de dólares.
Exatamente o que acontece agora, com pelo menos 20 dos pilotos que disputam a formula 1.
O Trulli quer o que? Que todo mundo na frente dele( e é carro de montão) quebre? Ele que faça por merecer e ande na frente. E F1 quebra menos porque tudo evolui. Quem não gosta disso, mande uma sugestão para a FIA proíbir as equipes e montadoras de investirem em pesquisa e desenvolvimento. E trabalhem para construir carros que sejam uma porcaria e quebrem.
Os motores atuais não quebram por que não são exigidos ao máximo. Esses motores podem chegar a 25.000 RPM mas são lititados a 18.000 RPM. Por isso não quebram. Hoje é mais facil quebrar um cx de marchas do que um motor.
Pimenta nos olhos dos outros é refresco…
O Trulli torce para que o seu próprio carro quebre durante a corrida?… Ah, tá os dos outros podem quebrar…Tá certo.
Se todo mundo chegar ao final, a Lotus vai continuar chegando em 19º, 20º, e não creio que seja muito legal pra ele ficar andando nessas posições. Agora se ele estivesse de Ferrari ou Red Bull , ele se importaria com a quebra dos demais?
Sei lá, ta me parecendo choro de perdedor…
Estava quase dizendo que acho ruim mas… é pouco! Acho que fica muito “play station”
Eu acho bom. Mas não de uma maneira que o carro fique infalível mesmo com o piloto o colocando ao limite. Tinha de ter freios menos potentes, por exemplo, para eles terem de saber dosar durante a corrida pra não ficarem sem freios ao final. Motores mais livres para serem levados ao extremo.
Agora… já tem uns 30 anos que alguem pega e fala “Isso quer dizer que a F1 está morrendo”. Ah, vão se catar com esse discursinho.
André / Piloto no http://www.f1bc.com
Ficou muito pior. Nos anos 80 as corridas eram imprevisíveis. Um cara podia ganhar de ponta a ponta, mas outro que largava em 15o. também podia ganhar. Muitos carros perdiam rendimento nas voltas finais e a disputa pela vitória , pódio e pontos ficava emocionante. Hoje com esse negócio de não ter abandono, de ter a asa movel e o Kers fica tudo previsível. Uma RBR pode largar lá atrás e se não tiver nenhum problema chega no pódio. Ficou muito fácil para quem tem um carro bom. Houve exceções na história. O mclaren mp4/4 quase nunca quebrava (Senna teve quebra no Brasil e Prost na Itália), mas era muito raro. No ano seguinte o mp4/5 só do Senna quebrou 4 vezes. Faz falta carros menos confiáveis.
Essa observação do Trulli é interessante na medida que permite-nos deduzir que a F-1 está morrendo. Pelo menos do ponto de vista do espetáculo, que nos fazia acordar de madrugada para assistir aos treinos e corridas. Hoje não faço mais isso. Além disso ando esquecendo as datas das corridas, e para mim isso é sintomático: o esporte está ficando desinteressante. Essa medida redtora de custo, qual seja a limitação no desenvolvimento de motores, transformou a F1 numa competição de chassis, uma vez que os pneus são de apenas um fornecedor. Quem tem um bom projetista de chassis e um bom tunel de vento ganha o campeonato. Que saco!!! Andam recorrendo a artificios para tornar a corrida mais interessante, em parte copiando a Indy. Acho que exceto o Pace-Car copiaram a coisa errada da Indy. Porque ao invés de limitar o desenvolvimento de motores, não limitam o desenvolvimento aerodinâmico? Sinto saudades daquele tempo que tínhamos motores livres, que explodiam, mas que sempre mantinham a possibilidade de uma ultrapassagem, pondo a prova a tecnologia de cada fabricante em explorar ao máximo o seu propulsor. Quer reduzir custos? Um mesmo chassi pra todo mundo. Só sendo permitido regulagem de molas e amortecedores de acordo com cada acerto. O resto liberado. Teríamos as ultrapassagens de volta, pela diferença momentânea de desenvolvimento de motores sem precisar recorrer aos KERS e asas movéis da vida. Uma equipe pequena poderia ter um carro competitivo sem precisar de estruturas milionárias que as maiores equipes tem. Quanto custa um tunel de vento de ultima geração e pagar o salário de Adran Newey? Comprariam os motores e chassis e montariam um carro competitivo. Teríamos muito mas igualdade e emoção.
tirem ou minuam a area vélica dos carros e tudo se resolverá.
diminuam, (com o frio os dedos ficam duros é é dificil digitar).
Acho que o ideal seria pegar uma formula que foi sucesso, ou seja os carros dos anos 80 e pronto…….
Eu acho ruim porque se torna tudo muito previsível… Abraco!
O que falta na F1 é a possibilidade de uma equipe fornecer chassis para outra, assim teríamos mais disputas reais, e não a ficção da asa retrátil.
Sim! Vida longa a Lewis Hamilton, um legítimo herdeiro da escola Mansell de pilotagem!!!
Não ter quebras é positivo! Significa que os carros estão confiáveis e o piloto pode contar com o equipamento até o fim da corrida.
O problema que eu vejo é não ter rodadas ou batidas! Eu não quero ver desgraça, óbvio! Mas as batidas significam que a aerodinâmica não faz tudo sozinha, precisa ter braço pra segurar o menino na pista e andar no limite!
Quando eu jogo F1 2006 no meu PS2 eu quase não bato nem rodo em algumas pistas! E nem freio também!!! Mas é óbvio que jogo no “easy” e com todos os auxílios de pilotagem… Será que é muito diferente pra F1 atual???