UNIÃO E INDÚSTRIA, 150
SÃO PAULO (como está hoje?) – Vejam que legal a dica do blogueiro Hugo Arantes. Na semana passada, a primeira estrada pavimentada da América Latina fez 150 anos. Ligava Petrópolis a Juiz de Fora. A história completa está aqui. A União e Indústria, nome da estrada, foi inaugurada por Dom Pedro II em 1861, no dia 23 de junho.
Vocês aí dessas bandas, contem tudo sobre estes lindos caminhos!
Qual trecho é o desta foto? E qual ponte é essa?
A Calçada do Lorena é o caminho pavimentado mais antigo do Brasil, é um fato. É de 1792 e ainda existe com o pavimento original. Mas, não era pra carros. Era para tropas de mulas.
A calçada do Lorena é muito importante mas é apenas um caminho. A Estrada União Indústria foi a primeira rodovia macadamizada da America Latina. Possuía 144 km de estrada com 10 pontes de pedra, ferro e madeira algumas medindo 150 metros de comprimento e 13 postos de apoio as diligências.
Anos 70, trecho entre Correias, Nogueira e Itaipava, era o máximo, tinha curvas maravilhosas e dava pra andar um pouquinho rápido naquela época. Show era a União Industria.
DIscordo!!! A estrada pavimentada mais antiga do Brasil na verdade é a Caminhos do Mar ,mais conhecida como Calçada do Lorena, que liga Riacho Grande a Cubatão, no litoral de São Paulo.
Sua contrução teve inicio em 1792 e foi inaugurada em 1844.
O problema da União Indústria foi burocrático. Quando o Collor extinguiu o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), e criou o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a estrada foi entregue às Prefeituras ao longo dela e excluída do Plano Nacional de Viação (PNV). As Prefeituras acabaram não assumindo a rodovia e o DNIT não podia legalmente fazer investimentos. Ano passado ela foi incluída no PNV e as obras de restauração já foram iniciadas no trecho de Petrópolis (Correias, Nogueira, Itaipava etc). Sobre o Museu Rodoviário de Paraibuna (uma antiga estação de troca de cavalos), ele foi entregue a Prefeitura de Levy Gasparian, que mantem a limpeza do local, mas parece não ter dinheiro para sua restauração. O Museu e o Belvedere, na BR-040, deveriam ter sido incluídos nos contratos de concessão, mas foram convenientemente “esquecidos”. Já o Monumento Rodoviário, na Dutra, foi recentemente “devolvido” abandonado ao DNIT, pela concessionária da Rio-São Paulo e o caso está judicialmente pendente na ANT T (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Então Cesar, o trecho entre Petrópolise Juiz de Fora foi quase todo recapeado… o problema principal esta no trecho de juiz de fora, entre o trevo de bica/leopoldina e a entrada de jf
Ao amigo Eduardo Araújo, a União e Indústria não está tão deliciosa de dirigir num trecho, na saída de Juiz de Fora, o asfalto está péssimo, muitos buracos. O DER diz que a responsabilidade é da Prefeitura de Juiz de Fora, a PJF diz que é do DNIT, um jogo de empurra daqueles que só se vê no Brasil. Ao amigo Jason, estive no Museu Rodoviario no ano passado, mato crece dentro do motor dos carros, os ônibus viraram depósito de coisas velhas, que poderiam ser recicladas. Um abandono. Ao amigo Antônio Rod, eis a ponte que ele cita, em Paraibuna, distrito de Levi Gasparian: http://www.flickr.com/photos/oberdanl/4943385928/in/photostream
Daqui a pouco vou postar algumas fotos do abandono do museu ferroviário, quem tiver o e-mail do FG, encaminho algumas fotos, talvez ele poste aqui.
Abração…
Ao amigo Eduardo Araújo, a União e Indústria não está tão deliciosa de dirigir num trecho, na saída de Juiz de Fora, o asfalto está péssimo, muitos buracos. O DER diz que a responsabilidade é da Prefeitura de Juiz de Fora, a PJF diz que é do DNIT, um jogo de empurra daqueles que só se vê no Brasil. Ao amigo Jason, estive no Museu Rodoviario no ano passado, mato crece dentro do motor dos carros, os ônibus viraram depósito de coisas velhas, que poderiam ser recicladas. Um abandono. Ao amigo Antônio Rod, eis a ponte que ele cita, em Paraibuna, distrito de Levi Gasparian: http://www.flickr.com/photos/oberdanl/4943385928/in/photostream
Daqui a pouco vou postar algumas fotos do abandono do museu ferroviário, quem tiver o e-mail do FG, encaminho algumas fotos, talvez ele poste aqui.
Abração…
Triste mesmo é o estado do museu que (teoricamente) conta a história da União Indústria. Carros, ônibus e máquinas do antigo DNER são “preservados” sob o aol e chuva há uns 30 anos. Chegaram funcionando e hoje são escombros. Fiz uma matéria uns anos atrás e ninguém assumiu a responsabilidade por tal sadismo histórico. No fim, deram a desculpa de que o Iphan não permitiria que os veículos fossem abrigados, mas havia “projetos”, coisa e tal… De lá para cá, a situação só piorou.
Nesta estrada, em Levi Gaparian, acho até que é na entrada desta ponte, pelo menos parece que é nesta, é onde hoje tem (?) o museu rodoviario onde a historia dela está se deteriorando, com um arcevo que em qualquer pais do mundo seria melhor aproveitado.
A primeira polícia rodoviária federal foi nesta estrada. Dica do meu pai que é PRF.
A estrada continua linda. Não a pista, de fato cheia de buracos imensos, mas o visual é incrível. Muitos museus e cidades simpaticas que parecem ter parado no tempo pelo caminho. É pouco movimentada, a maioria dos veículos que circulam são caminhões antigos, meio destruídos, talvez sem documentação em dia. Na verdade, a estrada perdeu quase toda a importância economica, acredito, já que a BR-040 faz o mesmo caminho, em menos tempo, e é um baita estradão, asfalto impecavel de “cabo a rabo”, e não deve tanto no assunto beleza não (mas sim, existem 2 pedágios, um na saída de JF, outro a altura de Itaipava, hoje no valor de R$7,70 – não é barato, mas a estrada pelo menos vale o preço). Juiz de Fora-Rio num dia domingo de sol é sensacional. A parte mais próxima a Juiz de Fora não está intacta, mas tem uma baita “aura” de filme, fotografia, conto… Sempre que temos tempo, passamos pela “união indústria, aquela da pedreira” como diz minha irmãzinha, e é sempre um passeio fantástico. Visual absurdamente lindo. Saudade do dia que rodava os dias de férias inteiro pela estrada, e cantando a plenos pulmões Sergio Reis, Renato Teixeira e Cia, entregando motos com os motoristas “sangue bom” que trabalhavam conosco… Época boa… Nostalgia danada, sô…
o que temos para comemorar de fato mesmo neste 150 anos é o …..abandono!!!!!!!!!!!a primeira usina hidro eletrica da américa do sul está às margens da uniaõ indústria,mas a união industria,está à margem dos desgovernos locais e estaduais.
passei bastante quando criança indo tomar banho no poço do bairro Secretário ? Alquém lembra ?
Bem, passei lá no dia do aniversário, nem sabia que completava 150 anos. A estrada está um tanto abandonada, cheio de quebra-molas e radares. Mas ainda é um lugar muito bom de passar e traz ótimas lembranças.
Olá, qto prazer em ver minha JF sempre aqui….Outro dia foi na série “enche o tanque”…
Pois bem…
Moro aqui praticamente na beira da rodovia, no bairro Santo Antônio, em Juiz de Fora. Está bem asfaltada e bem pintada. Pelo comentário dos amigos aí de cima, pude perceber que não é assim no estado do RJ infelizmente.
Aqui, ao contrário, temos deslumbrantes paisagens, como a da usina hidrelétrica de Marmelos, a primeira usina hidrelétrica da América Latina, com seu curso dagua, a estrada passa bem acima, então é lindo de ver mesmo… Vejam no Wikipedia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Marmelos
Chão de concreto. Trechos da 116 no Nordeste eram assim, não sei se continuam, mas dava um grip legal. Maceió Aracajú Salvador era uma pau só.
Moro a 200 metros da União e Indústria, e hoje no trecho Petrópolis-Itaipava, é mais rua do que estrada, com trânsito caótico, esburacada, estreita, e existiu ainda uma discussão entre a Prefeitura de Petrópolis e a União sobre quem deve cuidar da rodovia até o distrito da Posse… cada um jogava a responsabilidade para o outro, o que vinha deixando a rodovia meio abandonada… como o Fernando disse, só agora, após alguns anos, é que as coisas começaram a andar… mas pelo jeito que a obra anda, vai demorar muuuuuuuuito até ficar pronta…
A estrada ainda está por lá, mas abandonada, para variar! De qualquer maneira, faz parte da minha infância, quantas idas e vindas entre Petrópolis e Três Rios, naquelas deliciosas férias escolares. Com certeza foi a primeira estrada da minha vida!
Flavio, a estrada está lá e continua sendo a principal ligação entre o centro de Petrópolis e seus distritos. Ela sofre com anos de abandono, péssima pavimentação, ocupação de suas margens, sinalização deficiente, inexistente ou escondida no meio do mato… Alguns trechos sofreram desabamentos por conta das chuvas de vários verões e ela tem trechos em meia pista por anos, graças a isso.
Por ela ser uma rota que corta o pedágio de Areal,da BR-040 ela é muito procurada também por caminhoneiros e motoristas que querem economizar o pedágio. No entanto a pista estreita, não duplicada e sinuosa não comporta as carretas de hoje, mas mesmo assim eles continuam por lá.
Mas ela continua muito bonita, cortando paisagens maravilhosas da região serrana, passando por belos vales. Recentemente o governo do estado do RJ e a prefeitura de Petrópolis fecharam uma parceria para o recapeamento e sinalização de toda a estrada, de Petrópolis até a divisa com o estado de Minas. A obra começou e está indo por enquanto, no começoda rodovia, na altura do Retiro, em Petrópolis.
O lugar mais podre do mundo deve ser Levy Gasparian, além de muito feio, tem uma lombada a cada 50 mts.
FG, essa mesma estrada esta dentre os trechos atingidos pelas chuvas da serra, que destruiram Petropolis/Teresóplis/Friburgo. A estrada em sí não é bonita não, pelo menos no trecho que conheço. Paralelo a ela, existe hoje a BR-040.
Não é bonita? Petrópolis,Posse,Nogueira,Itaípava,Pedro do Rio,Areal,Paraibuna,o trecho Matias-J.de Fora que era palco de pegas todas as noites.Se as curvas,vistas e vegetação desta fantastica estrada não são belas realmente procure um oftalmo.
Uma senhora estrada. Deliciosa de dirigir.