ESTORIL, 30
SÃO PAULO (quanta coisa…) – Onde você estava quando Senna venceu seu primeiro GP na F-1?
Hoje faz 30 anos. Foi num 21 de abril, 1985, Estoril, debaixo de um temporal. Onde eu estava? Preocupado com Tancredo.
Em abril de 1985 eu fazia o último ano da faculdade, tinha começado uma ligeira vida de movimento estudantil ao vender sanduíches pelas Diretas-Já no ano anterior, acompanhava com apreensão tudo que acontecia no Incor (passava por lá todos os dias e via da Rebouças os caminhões de externas, os refletores acesos, parava o carro, ia a pé até a entrada do hospital e ficava olhando os repórteres, os cinegrafistas, os produtores, todos esperando pela notícia que, enfim, Antônio Britto daria na noite daquele domingo), estava entusiasmado com a Portuguesa (vice-campeã paulista naquele ano) e acompanhava F-1 como quase todo mundo.
Trabalhava em rádio, e como nosso programa era vinculado à SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), tínhamos muito contato com gente da universidade, cientistas, médicos. Sabíamos mais ou menos o que estava acontecendo e, desde o início, quando Tancredo não pôde tomar posse, que era algo grave.
Por isso, a primeira vitória de Senna me passou meio que batida, porque no mesmo dia Antônio Britto anunciou a morte de Tancredo Neves, e o Brasil vivia um momento interessantíssimo, de transição e dúvidas, incertezas e esperança, e a F-1, definitivamente, não era uma prioridade do jovem menino aqui.
Naquele dia, não foi manchete de jornal nenhum.
Eu estava em algum lugar do RJ, com exatos 3 meses de idade.
senna e tancredo AMBOS ESTÃO MORTOS
TANCREDO NEVES é do tempo que o Vrasil ainda tinha homesns ( e mulheres) DIGNOS DE EXERCEREM UM MANDATO EM NOME DA NAÇÃO!
Hoje em dia só tem bagaceira!!!!!!!! na F1 parece que é quase a mesma coisa!!!!!!
Fazer o que né FG, temos que viver nosso tempo!!!
Abraços ao meu mentor e guru FG e a toda Blogayada que nos acompanha!!!!
Eu estava na Itália.
Assisti a corrida em um bar da cidade onde morava, Valdobbiadene (TV). Apesar de ferrarista, eu já era entusiasta do cara, alguns conhecidos até me chamavam de Ayrton, de tanto que falava dele. Por coincidência, encontrei-o no Motosalone de Milão daquele mesmo ano e consegui um autógrafo, único por sinal em minha vida.
Estava na rua quando saiu a notícia da morte de Tranquedo e que no dia seguinte seria feriado, fiquei feliz e aliviado porque não aguentava mais aquela cobertura da doença dele. Da corrida não me lembro, mas revendo varias vezes depois acho que foi sensacional, pra mim sobrenatural o jeito do cara andar naquela tempestade
Eu era pequena, mas meu pai me contou depois que ele correu como um piloto veterano.
Mostrou a todos que veio para reinar.
Chorei um bocado pela morte do Tancredo. Nem lembrava ter sido no mesmo dia da primeira vitória do Senna. Da corrida, aliás, tudo o que me recordo é a capa da AutoEsporte.
Pois é.
Dia da Morte de Tiradentes, enforcado. Bode expiatório para ser usado como “exemplo”.
Dia da Morte de Tancredo Neves, morto antes de colocar a faixa (e por isso mesmo, para muitos foi seguramente o melhor presidente da história do Brasil).
E o Senna vencendo seu primeiro GP.
Não parece, mas essa coincidência faz sentido.
Ah! E esqueci de mencionar: Sarney assumiu a Presidência do país….
E daí em diante, só “glórias”…até chegar onde e como estamos hoje.
Assisti a corrida inteira, como de costume naquela época. O interessante é que, por se tratar da vitória de um brasileiro, mesmo uma corrida monótona como aquela – Senna largou na pole e nunca foi ameaçado durante a prova, mostrando mais uma vez ser um gênio em piso molhado – nossa adrenalina ia a 1000. Hoje reclamamos da onipresença de Hamilton, mas naquela época – exatamente por ser um (ou dois) brasileiro que dominava a categoria – não reclamávamos das vitórias seguidas de Senna.
Revendo a corrida recentemente, realmente foi bem monótona. Aliás, a dobradinha em Jacarepaguá no ano seguinte (vitória de Piquet) foi tão ou mais modorrenta que esta do Estoril. Mas a nossa memória de criança nos dizia que foram corridas espetaculares. É o poder do ufanismo do Galvão Bueno, essa coisa do brasileiro vencendo, etc e tal. Só isso explica? Acho que não… O saudosismo, “aquela época é que era boa”, “eu era feliz e não sabia”… Difícil explicar!
Na época eu tinha outras preocupações, aos quatro anos de idade, mas só quero fazer uma intervenção simples: até ontem a noite eu não fazia idéia de que o Antônio Britto era jornalista da Globo, eu só lembro dele como político!
Eu tinha 7 anos e também não lembrava dele na Globo! Somente como porta-voz do Tancredo e, depois, como governador do RS.
Leiam o livro: “Assim Morreu Tancredo”.
Não me lembro da corrida … mas lembro bem do “calvário” do Tancredo Neves … na época, houve algumas “teorias da conspiração” sobre a morte do Tancredo …. 1) o Tancredo morreu antes (na sexta ou sábado) e só fizeram o anuncio no dia 21 (domingo), para coincidir com o Dia do Tiradentes …. além do que, na segunda-feira (22) foi feriado nacional …. 2) esta é de lascar … especulou-se na época, de uma tentativa de assassinato do Tancredo, na igreja … que o Tancredo havia levado um tiro … e também a repórter Glória Maria teria sido atingida também e morrido (logicamente que não foi), que estava cobrindo o evento … e para completar a “conspiração”, a Globo já teria a matéria do assassinato pronta para ir ao ar, esperando apenas a morte do Presidente … para “dar certa veracidade”, a Glória Maria (não sei o motivo), se afastou da TV por quase 1 ano (acho) ….
Também me lembro do anúncio “oficial” da morte e a Globo enfiou a Fafá de Belém cantando o Hino Nacional … e no dia seguinte, o saudoso Joelmir Betting (estreando na Globo, após vir da Bandeirantes), passou o dia todo na TV, narrando o féretro (caixão saindo do hospital, via até o aeroporto, sobe no avião, avião decolando, avião pousando em Brasília e por aí vai), com a música Coração de Estudante ao fundo …
Eu estava com meu pai, na casa de algum amigo que trabalhava com ele. E o engraçado, é que chovia tbm em araraquara na mesma hora, nunca esqueço isso, embora na época com 8 anos eu sabia que estoril ficava muito longe de casa. Desde essa época meu pai já trabalhava numa fábrica de implementos agrícolas e os amigos dele sempre faziam churrasco domingo de manhã enquanto torciam para Piquet porque o Senna ainda era uma promessa.
Eu estava com 21 anos e faria 22 no dia 26 de Abril. Da corrida eu não tenho como falar, pois a TV “imensa de 14 polegadas” estava com defeito. Já sobre o Tancredo Neves eu lembro bem demais. Meu pai o admirava muto e ficou ouvindo o rádio (aliás foi até bem angustiante, pois o volume do rádio estava alto e meu pai não desligava nem por um momento) até bem tarde da noite. Eu já trabalhava. Era caixa do Bradesco e sustentava a casa devido aos problemas de saúde no coração do meu pai (fiquei de olho nas reações do meu pai, pois ele se emocionou demais e me deixou tenso). Gozado, tem coisas que a gente apaga da memória (eu não me recordava da vitória do Senna no mesmo dia em que Tancredo faleceu).
Valeu pelo texto Flavio Gomes citando o que fazia na época (me fez viajar pelo passado. Como o tempo passa rápido!!!).
Ainda não estava casado, assisti a corrida na casa do meu Pai.
Lembro que no final desci para o porão para avisa-lo que o Senna tinha vencido a prova. Lembro que Ele ficou um pouco espantado daquele novato ter ganho a prova mesmo porque a Lotus era rápida, mas se o motor fosse utilizado com a potencia máxima invariavelmente ficava sem gasolina.
Lembro que gostei do Senna ter vencido.
Estava deitado na beliche assistindo, não fui pra rua neste dia pois achava que estava chovendo igual a corrida…..rsrsrsrs ainda bem que assisti…..
Vitória de gênio.
Nessa corrida ele passeou em cima de todo mundo. Parecia que só ele usava pneus de chuva, tamanha era sua superioridade.
Tinha apenas 6 anos, mas lembro ter assistido essa corrida com meu pai. Ele profetizava dizendo que aquele seria o maior piloto de todos os tempos. Acertou.
Tinha quase 14 anos e vi a vitória no telão do clube, onde aliás acompanhei praticamente todas as corridas de 84, 85, 86 e 87
Tinha 15 anos, morava na casa de meus pais, estudava no colégio Salesiano e, como muita gente, acompanhava as agonizantes notícias do quadro de saúde de Tancredo. Ouvimos de casa a notícia. Também vi a corrida – lembro de ter acompanhado corridas desde cedo, final da década de 70 ainda com Emmerson correndo. Foi apenas uma confirmação do que iria acontecer em Mônaco.
Tinha sete anos e, confesso, tenho vagas lembranças.
Lembro da alegria de ver um brasileiro que não o Piquet, que era e ainda é meu ídolo, vencer a prova. E só. Lembro mais mesmo que se falou muito do nome de Tancredo naquela noite e nos dias que seguiram. Por ter sido uma criança, não conseguia compreender muita coisa, mas sabia que algo muito séria tinha acontecido.
E lembro da comoção do povo no dia do velório. Uma comoção que eu só vi igual naquele primeiro de maio de 1994…
“E lembro da comoção do povo no dia do velório. Uma comoção que eu só vi igual naquele primeiro de maio de 1994”
Fato.
Tava na 5a série, datilografando um resumo chato pra cacete… Já tava meio que esperando, pq já corriam aqueles boatos dele com os pés putrefando, os médicos segurando à força pro mineiro morrer numa data emblemática…
Engraçado tb não lembrar que o Ayrton ganhou naquele dia. Não lembro se vi a corrida, lembro bem de Mônaco/84… E olha que mesmo moleque eu era fãzaço do cara
Eu tinha 13 anos na época e vi a corrida toda foi legal mas ninguém poderia imaginar que o senna viraria a lenda que é hoje, na época era apenas uma promessa do automobilismo brasileiro, todo mundo estava preocupado era com a saúde do Tancredo foi um choque na época o falecimento dele, foi o maior presidente do brasil sem nunca ter sido, ouvi isso durante muito tempo, engraçado que hoje 30 anos depois a mídia lembra mais da primeira vitória do senna do que da morte de Tancredo, quem na época poderia imaginar isso.
Parece que foi ontem pra quem viu, mas hoje essa Primeira Vitória do Ayrton Senna em 1985 virou Lenda. Na verdade uma Lenda com imagens que pode ser conferida no YouTube pra quem nunca viu ou imaginou. Pra quem viu não parece 30 anos, e sim 30 dias. Um tempo que não volta nunca mais, mesmo numa F-1 voltando ser 100% boa no tempo atual.
Lembro da corrida e da gritaria do Galvão. Mas não recordava que tinha sido no mesmo dia da morte do Tancredo. Como era garoto, minha mãe me fazia ir dormir cedo e não ví o anúncio da morte, que saiu por volta das 22:30 (naquela época, era tarde pra caramba).
Como o tempo passa! Mas o melhor, é que estamos vivos para comentar!
na barriga da minha mãe, mas lembro como se fosse ontem
Eu assisti à corrida e a cena que ficou gravada na minha memória é a do Senna guiando sob chuva com os cintos de segurança já soltos depois da bandeirada.
Mas honestamente eu não lembrava que foi no mesmo dia da morte do Tancredo. Eu já estava na cama, devia ser umas dez e meia da noite, quando ouvi a voz do Britto vinda da TV na sala com a notícia que todo mundo já esperava depois das sete cirurgias (neves = seven era a piadinha infame no colégio).
Um ano antes ouvi pelo rádio a notícia da não aprovação da emenda Dante de Oliveira – dessa também não me esqueço. E três anos antes o desastre do Sarriá. Tudo banhado a hiperinflação. Ô país complicado.
Flávio
Tinha 4 anos na época. Curioso, da corrida não me lembro nada. Mas do Tancredo, mesmo muito novo me lembro bem. Claro que não tinha a dimensão de tudo. Aliás, de nada tinha noção, mas lembro vivamente na memória do Antonio Brito e de quando morreu.
Eu estava por aí…
Por que temos que saber onde estávamos quando Senna venceu, perdeu ou morreu?
Isso é papo de “viúva”. Segafredo com a palavra.
Se não é importante para vc, porque responde o post??
Perfeito Marcelo De Castro
Pinto…….Eu estava jogando bola com a turma da rua, num campo de terra batida perto de casa. Porque com 12 anos era só o que eu fazia……quando cheguei pro almoço perguntei à minha irmã mais velha se ela sabia do resultado mas tbm não tinha visto. Só no fantástico que fiquei sbendo da vitória e da morte do Tancredo. Mas por ser jovem demais não dei muita importância pela morte de um e fiquei ansioso por chegar no dia seguinte na escola onde estudava e aguardava meu prêmio pela vitória do Ayrton…………..explico: Naquela época tinha um colega de classe que era mais viciado que eu na F1 e, sempre que tinha corrida, ele fazia uns recortes de papel e pintava o carro do vencedor neles(papeiszinho?!…) éramos um grupo de oito meninos na classe e cada um representava um piloto da época: Eu era quem representava o Senna pelo fato de ser o mais fominha no futebol….e poucas vezes recebi o tal “papelzinho”. Quem se fartava deles era o Ivan (reps Piquet) e o Jeanderlei(Repr Prost). kkkk quando chegou 1988 já estava-mos mais crescidos e o Alexandre havia acabado com essa brincadeira……uma pena pois seria minha vez de se fartar com os recortes, kkkkk!
Parabéns pelo prêmio, Segafredo, mas aqui você perdeu. Duas “viúvas” passaram de passagem por você. Tudo bem, “beliscou” um pódio.
História interessante. Valeu!
No sofá de casa ao lado do meu pai vendo a corrida.. e depois o anuncio da morte do tancredo..
Te,m coisas que a gente nunca vai esquecer..
Rio de Janeiro, estava na 7ª série do ensino fundamental e assisti toda a corrida e comemorei muito a 1ª vitória de Ayrton.
Qual intervalo de tempo (em horas) entre a vitoria do Senna e a morte do tancredo?
Entre 8 e 9 horas, amigo.
O suficiente para unirem os dois eventos no aniversário do enforcamento do Mártir da Inconfidência Mineira.
Lembro das duas coisas, mas mais do Tancredo, porque realmente, os jornais só noticiaram isso.
Lembro na corrida o meu pai falando, feliz da vida: “A diferença é tão grande pro segundo que dá pra parar e tomar uma coca”.
Em relação ao Tancredo, o que mais marcou foi a música do Milton Nascimento e a choradeira do Brasil inteiro. Com 5 ou 6 anos de idade, não seria mais que isso mesmo.
É curioso. O Sarney ficou no lugar dele. Não sei se seria melhor se o Tancredo tivesse vivido. E olha, pra ser pior que o Sarney…
É que a vontade de ver a ditadura acabar era grande mesmo.
Pior que o Sarney? Collor e “Ferrando” Henrique, além dos presidentes militares.
Escreve Ernesto Rodrigues em seu Livro, “Ayrton – O heroi revelado”, a fala de Senna no dia, “Embora todos já esperassem por isso, a morte do presidente, que tanto representava para o povo brasileiro, nos deixa tristes e consternados. Mas temos que manter a confiança no futuro e esperar que o presidente José Sarney realize tudo o que esperávamos de Tancredo Neves”.
Quem souber de onde de e para quem foi esta entrevista, conta aí.
O tempo passa mais rápido do que possamos imaginar!
Parabéns ao Pedro Marum pelo belo texto!
Para a mulecada nova do blog…este cara ai…se chama… ET SENNA…o Melhor Piloto que ja pisou no Planeta Terra…o que ele fazia numa Pista molhada…em Monaco…e em qualquer tipo de Pista…era simplesmente Inacreditavel…somente quem ja viu o ET SENNA…acelerar,freiar,fazer curvas,ao Vivo…sabe exatamente o porque ele foi o THE BEST…fora sua performance como Piloto ET…ele foi um Anjo de Luz que Levantou a auto estima de todos os Brasileiros…com seu Orgulho de ser Brasileiro Irradiado por todos os Paises por onde dava seus SHOWS…valeu.
É isso mesmo. Por isso era (e ainda sou) fã dele. Não tem nada a ver, no meu caso, a questão de ser brasileiro. Isso não me importava muito, tanto que faz muitos anos que torço pelo Alonso por considerá-lo o melhor de Senna para cá. Eu torcia pelo Senna pois ele estava sempre pronto a fazer uma corrida fora do normal, por que era fenomenal. Nem sempre, claro, mas o fazia e o era muitas vezes. Quando baixava o tal “ET Senna” nele, ninguém segurava.
Teste. Porque meus comentários não estão indo
OI Flávio como eu sei que voce gosta eu estou enviando este video de VWs . http://goo.gl/aoHl5v TELA CHEIA
É Britto, com dois “t”.
Eu era muito criança, já curtia F1, mas preferia o Piquet.
Devo ter visto que ele venceu, mas realmente a morte do Tancredo foi a manchete do dia.
Lembro do dia inteiro a TV transmitir o acontecido, com Coração de Estudante, de Milton Nascimento, tocando sem parar.
Carlos, eu era muito pequeno, mas até hoje quando vem o assunto “Tancredo” na minha mente, vem a música “Coração de Estudante” junto.
E isso arrepia até hoje. A forma que esse homem morreu me intriga muito até os tempos atuais. Mas isto é assunto para outro tema, e uma outra história.
Ferraram com o “coitado” do Milton… Músicas belíssimas mas tocadas à exaustão nos deixaram enjoados das mesmas…
Pois é Flavio Gomes , saímos daquele momento interessantíssimo para este , onde reaças imbecis pregam golpe militar e tiram selfies com a PM que mais mata no Mundo !!
Mais mata não, mais morre você quer dizer…
Apenas para o registro: Jornal “O Globo” de hoje , não fez uma única referência ou menção a data.
No impresso saiu na segunda e na terça pelo menos duas páginas por edição sobre os causos e a agonia do Tancredo, inclusive com textos do Sarney, do sobrinho e do Moreno que cobria a sucessão na época
Eu estava assistindo à corrida.
Engraçado você relembrar que foi no mesmo dia da morte do Tancredo e mal saiu nas notícias. Durante anos só ouvi falar do feito do Senna e quase nada do que realmente importou naquele dia. As prioridades mudam numa certa emissora…
Ps.: hats off pro que fez o Senna. Grand chelem na primeira vitória é para pouquíssimos (incl. Fangio e Piquet)
Deixa de ser chato, foram eventos que não se excluíram. Foi, sim, uma data histórica e simbólica.
Bem interessante esse vínculo cronológico. Temos a mesma idade, também estava envolvido com atividade estudantil na PUC-SP, reduto de esquerda, então a eleição do Tancredo, pela via indireta, não contemplava meus anseios.. Mas o suspense da doença, em tom comocional, tocado pelo Antonio Brito, me fez chorar naquela tarde de Domingo ao saber da morte. Depois vieram dias de expectativa, e Sarney assumir trancou a esperança de mudanças…