ENTRE OS LAGOS (25)

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SÃO PAULO (and that’s all) – Teve Verstappen, Massa e Nasr, e teve também um senhor GP. Como quase sempre em Interlagos — um pouco pelo charme do lugar, pelo tipo de pista, pelo relevo, pela tradição, pela história, pelo clima.

[bannergoogle]O tempo fez da penúltima etapa do Mundial uma corrida inesquecível. Com resultado previsível — nova dobradinha da Mercedes, a sétima no ano — e marcas históricas. Hamilton venceu de novo, a nona vez no ano, terceira seguida, primeira em Interlagos e 52ª na carreira. História sendo escrita, essa foi a sensação ao final do dia.

Lewis passou Prost nas estatísticas e é, agora, o segundo piloto com mais vitórias em todos os tempos, perdendo apenas para Schumacher, com suas quase inalcançáveis 91. O inglês, que sonhava com um triunfo no Brasil, acumula agora vitórias em 24 circuitos diferentes. Ninguém ganhou tanto em tantos lugares nos mais 60 anos da Fórmula 1. É uma façanha e tanto.

Hamilton descontou mais alguns pontos de Rosberg na classificação, que de novo foi o segundo colocado e segue para Abu Dhabi, daqui a duas semanas, com 12 de vantagem sobre o companheiro de equipe — 367 x 355. Um terceiro lugar na última corrida do ano, mesmo se Lewis vencer de novo, será o bastante para que ele se consagre campeão mundial de 2016.

Já tem algum tempo que Nico-Nico no Fubá corre com o regulamento debaixo do braço, sem correr riscos desnecessários. “Posso viver muito bem com este segundo lugar”, falou o alemão depois da corrida. “Lewis foi melhor hoje, mas eu sei o que preciso fazer para alcançar o que pretendo.” É isso aí. A vantagem que, desde o Japão, lhe permitia fechar a temporada sem vitórias foi ele mesmo quem construiu. Está fazendo valer os pontos que acumulou ao longo do campeonato. Nenhum reparo a fazer. Não está escrito em regulamento nenhum que o sujeito precisa ser estoico e destemido para ser campeão. Basta fazer mais pontos que os outros.

Foi um GP caótico e adorável, este de Interlagos. O domingo amanheceu chuvoso, como chuvosas foram a noite e a madrugada em São Paulo. Chance zero de parar, chance zero de secar. A água não caía com força, mas não parava por um minuto sequer. A pista estava tão escorregadia e traiçoeira que na volta de alinhamento Grosjean aquaplanou na subida do Café, rodou e bateu forte. O coitado estava em sétimo no grid. Uma lástima. Ele não tinha onde enfiar a cara de vergonha.

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A direção de prova achou por bem adiar em dez minutos a largada, para ver se a chuva daria uma trégua. Que nada. Às 14h10, começou a corrida previsivelmente atrás do safety-car. A F-1 tem medo de água, de uns tempos a esta data. Nenhum GP chuvoso começa mais como deveria começar, com todos parados no grid, luz vermelha, pau na máquina sem enxergar nada e salve-se quem puder. Um saco, isso.

Foram sete voltas atrás do Mercedão com giroflex até ele recolher e a prova ser iniciada de verdade. De cara, Verstappen partiu para cima de Raikkonen e assumiu o terceiro lugar. Alguns, mais otimistas, foram para os boxes colocar pneus intermediários. Magnussen, o primeiro. Rosberg, na segunda posição, foi consultado pelo rádio se queria fazer o mesmo. “Nem fodendo, muito cedo”, respondeu. A tradução é livre. Ele falou “no way, too early”. “No way”, para mim, é “nem fodendo”. Foi um inglês que me falou.

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Na décima volta, um susto da gota. Vettel, em quinto, rodou miseravelmente na Junção. Não bateu em nada e ninguém bateu nele, um quase milagre. Correu para os boxes e, em vez de abandonar apavorado, meteu intermediários também.

Com um monte de gente tentando a mesma coisa, na 12ª volta apareceu Felipe Nasr em nono, uma posição tão surpreendente quanto espetacular — que seria a sua final. Seu companheiro Sonyericsson, então, rodou na volta seguinte, no Café, bateu e seu carro obstruiu a entrada dos boxes.

O safety-car foi acionado e, rapidinho, Verstappen foi trocar de pneu. Mal passou pelo carro batido de Ericsson, a direção avisou que a entrada do pit-lane estava fechada, mas mesmo assim Ricciardo parou — acabaria sendo punido com 5s. Foi a primeira tentativa de Max com os intermediários. Era uma aposta. Mas estava longe de ser uma boa ideia.

A chuva apertou, e a relargada foi autorizada na volta 19. Não deu nem tempo de acelerar. Raikkonen, na reta dos boxes, aquaplanou, atravessou a pista e bateu forte na mureta. O safety-car, que mal tinha desligado as luzes, voltou à pista e a prova foi interrompida com bandeira vermelha.

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Foram 35 minutos de paralisação para remover a Ferrari de Kimi. Todo mundo aproveitou e colocou um novo jogo de pneus para chuva forte, os “wets” — ou “extreme”, como queiram. Passaram a ser obrigatórios. Os espertinhos que acreditaram nos intermediários tiveram de trocar também. O reinício se deu na volta 20, de novo atrás do safety-car. Nesse período, o pastelão foi protagonizado por Palmer, que bateu em Kvyat e abandonou. O soviético sobreviveu.

A chuva não parava, e depois de 14 minutos e sete voltas atrás do safety-car, a direção resolveu dar bandeira vermelha de novo, alegando que as condições eram impraticáveis. O povo na arquibancada, encharcado até a alma, ficou meio puto. Alguns pilotos acharam a medida desnecessária. Mas sabe como é… Segurança é prioridade, melhor pecar por excesso do que por falta de.

Mais uma rápida estada nos boxes, coloca pneu — Hamilton trocou até o capacete –, olha para o céu, espera um pouco, conversa daqui, palpita dali, e veio o aviso: vai recomeçar às 16h02. A interrupção, de 27 minutos, seria a última. Todo mundo na pista de novo atrás do carro de segurança, volta 28 no marcador, Hamilton liderando, seguido por Rosberg, Verstappen e Pérez. A relargada foi autorizada na volta 30, e imediatamente Verstappinho jantou Nico-Nico por fora no Sol. Lindo, lindo, lindo.

[bannergoogle]Hamilton tinha 1s5 de vantagem para Max, que já abria de Rosberg. Na volta 38, porém, o holandês quase foi visitar o pai mais cedo. Deu uma chacoalhada na subida do café, balançou pra cá, balançou pra lá, rezou um Pai Nosso rapidinho e conseguiu não bater em nada. Nico chegou, mas não passou. Lewis, lá na frente, respirou aliviado e abriu mais de 6s para Verstappinho.

A prova seguiu razoavelmente sem incidentes por algumas voltas, quando a Red Bull achou que daria o pulo do gato. Chamou Ricciardo e Verstappen para colocar intermediários. Daniel foi primeiro. Era quarto, voltou em 12º — pagou a punição no pit stop. Logo, fez a melhor volta da corrida. Então, veio Max, animadinho com o desempenho do companheiro. Era terceiro, voltou em quinto. E quando voltou, a chuva apertou. Bad idea.

Na volta 48, novo safety-car, agora por conta da batida de Massa na entrada dos boxes. O brasileiro aproveitou para se despedir pessoalmente das arquibancadas de Interlagos e voltou chorando para a garagem da Williams. Ricardão não insistiu com os intermediários, voltou aos boxes e colocou “wets” de novo. Verstappen teve de se render às evidências e fez o mesmo. Quando o safety-car saiu, na volta 55, o adolescente da Red Bull tinha despencado para 14º.

E foi a melhor coisa do mundo para a corrida, porque Max, endiabrado, saiu atropelando quem viu pela frente e, em 16 voltas, apareceu em terceiro. Pela ordem, engoliu Gutiérrez, Wehrlein, Bottas, Ricciardo, Kvyat, Ocon, Nasr, Hülkenberg, Vettel, Sainz Jr. e Pérez. Um assombro. E só não passou a dupla da Mercedes porque, àquela altura, ambos estavam muito distantes.

bracor12Hamilton disse que realizou um sonho de criança ao vencer no Brasil. “Foram dez anos tentando. Desde 1991, quando vi Senna vencer aqui, eu tinha esse desejo enorme de fazer o mesmo”, falou, emocionado.

Sobre a corrida, menos empolgação. “Foi uma das minhas vitórias mais fáceis. Eu me dou bem na chuva. Não tive nenhum problema, nenhuma dificuldade.” Não era marra. De fato, foi o único que não teve muito trabalho nas três horas de GP do Brasil — a prova acabou às 17h10, com a distância original de 71 voltas cumprida e cima do laço. Rosberg e Verstappen foram ao pódio com ele satisfeitos — Nico cumpriu a meta de ficar em segundo no caso de vitória do outro, e Max saiu como grande protagonista do dia. Pérez, Vettel, Sainz Jr., Hülkenberg, Ricciardo, Nasr e Alonso fecharam o top-10.

Cansado, molhado até a alma, o público — que não lotou Interlagos — deixou o autódromo com um sorriso no rosto. Viu uma corrida como nos velhos tempos: sem maquiagem, repleta de drama, suspense, tensão. E viu história. História rabiscada por Hamilton com suas 52 vitórias. E rascunhada por Verstappen com sua exuberância na pilotagem. A história do campeonato, no entanto, ainda não terminou. Lewis não desistiu. E Rosberg viverá as duas semanas mais longas de sua vida.

Mas ainda acho que leva a taça definitiva.

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Chico Cougo
Chico Cougo
7 anos atrás

Que maravilhoso ler a crônica da revista com os nomes dos pilotos.
Entendo a irreverência do blog, mas aquela coisa de Sapattos e Rosberguinho me parece que espanta um pouco o leitor-novato, além de fazer com que os veteranos (leio o blog desde 2009) se chateiem – ao menos no meu caso.
:)

CARLOS
CARLOS
7 anos atrás

Corrida maravilhosa! Acho que atualmente há muitos pilotos diferenciados no grid.
Muito bons: Vettel, Ricciardo, Alonso, Rosberg, Button, Raikonnen, Bottas e Hulkemberg.
Extraordinários: Hamilton e Verstappen.

Zé Maria
Zé Maria
7 anos atrás

(Lembrando agora. . .)
Pessoal, seguinte:
Ainda resta uma grande carta na manga do colete do Rosberg, talvez esquecida por todos:
Lewis na pole, Nico largando em 2º, qualquer forçada de barra na 1ª curva por parte de Rosberg que possa resultar em toque entre os 2, estilo Red Bull Ring este ano (bem feito desta vez, porque lá o Nico se estrepou!) ou Suzuka/90, babau. . .

Marques
Marques
7 anos atrás

Rosberg só tem mais pontos por causa da quebra de Hamilton na Malásia.
Não vou nem falar das outras quebras do resto do ano.
Será o campeão mais sem graça da história.

Jorge
Jorge
Reply to  Marques
7 anos atrás

Marques, Nico será campeão,sem dúvida alguma disso. Porém, só chegou nesta situação hj, devido as “”quebras”” de Hamilton, sucessivos problemas, ao longo do ano, somente o carro 44, lembrando que a Mercedes fornece motores para outras três equipes, ou seja 8 carros com motores Mercedes, e o único que dá “Problemas” é o de Lewis. A imprensa automotora comprada, insistirá em cauterizar em nossa mente, e na mente dos incautos, que o Título de Nico, foi por méritos, mas quem tem um mínimo de sendo crítico, avaliando os fatos, e as “coincidências de problemas no carro 44”, saberá que eles foram provocados. Ou seja vai sangrando o Lewis, aos poucos, para não dar à entender, que foi proposital, nós sabemos que foi. Junte o quebra cabeças das evidências, e terá o Favorecimento ao Nico, que culminaram no Título de 2016.

Jorge
Jorge
Reply to  Jorge
7 anos atrás

Senso critico.

Segafredo
Segafredo
Reply to  Jorge
7 anos atrás

Senso crítico é o que falta pra muita gente aqui do Blog!

valter
valter
7 anos atrás

Sim, correto. Agora, se Rosberg tivesse sido “menos Rosberg” e “mais Prost” no GP da Austria, a vantagem seria maior. Se em Baku Hamilton tivesse sido “menos Hamilton” e “mais Rosberg”, a vantagem nem existiria. O fato é que Rosberg está sendo “mais Keijo Rosberg”. Se o Keijo Rosberg foi campeão ganhando apenas uma corrida, Rosberg será campeão vencendo nove. Regularidade somada a um foguete que está acima do restante do grid foi a receita de Rosberg prá ser campeão, pois num embate direto contra Hamilton ele perde. 2017 vai mostrar um Hamilton imbatível.

Boca
Boca
7 anos atrás

Prognóstico Abu Dhabi:

1-Lewis
2-Ricciardo
3-Max
4-Nico

Boca
Boca
7 anos atrás

Isso.

A Mercedes deve 28 pontos ao Lewis. Sem contar as corridas em que ele foi obrigado a largar lá atrás por quebra do motor antes mesmo das corridas.

Simples assim

Fernando
Fernando
7 anos atrás

Momento pastelão, só que não. Palmer e Kvyat bateram em bandeira verde, imediatamente depois do Kimi, eu tive que pesquisar um pouco porque na transmissão Galvão, Reginaldo e Burti também não perceberam… mas na hora ficou claro que era replay… A enorme sinalização verde pode ser vista neste YT.

https://www.youtube.com/watch?v=2oDDcDwrpWs

Anderson Viana
7 anos atrás

Flavinho, o que é essa história contada no Lance online de hoje que o GP Brasil de F1 de 2016 deu R$100 milhas de prejuízo a FOM e com isso estão pensando seriamente em quebrar o contrato que irá até 2020. Parece que a Prefeitura alegou não ter dinheiro para pagar o evento e sobrou para Ecclestone. E já falam em prejuízo de R$20 milhas no negativo em 2017… Fale disso para nós!

Zé Maria
Zé Maria
7 anos atrás

Ainda acho que Rosberg pode encontrar um “Petrov” em Abu Dhabi e entregar o ouro pro bandido.
Concordo que ele tem o regulamento à seu favor, mas correr com ele debaixo do braço, só cumprindo tabela, empobrece o valor da eventual conquista.
Tomou do Hamilton nas 3 últimas, sendo que em Interlagos, caso vencesse, liquidaria a fatura, punto e basta!
Torço pelo alemão, mas ele talvez nade, nade, e acabe morrendo na praia.

David Santos
David Santos
Reply to  Zé Maria
7 anos atrás

Esta possível cenário (Rosberg ser surpreendido e perder o campeonato pro Hamilton) seria trágico (sou fã do Hamilton mas sentiria pelo Nico) e não comico. Seria um resultado espetacular como torcedor do capitão-Amilton mas sentiria pelo Nico porque se um Jack Villeneuve um Damon Hill conseguiu chegar lá seria bem-cruel o Rosberg não chegar lá. Seria uma destas “grandes injustiças” do esporte! Mas éh isto que faz do futebol & a F1 ser apaixonante!

Marcos Roberto
Marcos Roberto
Reply to  Zé Maria
7 anos atrás

Sabe o pior disso tudo com essa história de Interlagos ficar fora ?
Vai aparecer uma etapa em algum lugar da Arábia com um autódromo feito pelo Hermann Tilke.

Valmir lopes
Valmir lopes
7 anos atrás

Vestem assustou o mundo. O resultado justo seria ele em primeiro, Hamilton e nico. Nunca vi alguém andar com tanta facilidade sob chuva. Era estranho ver aquilo, parecia que os outros estavam andando com bandeira amarela tamanha a facilidade que ele demonstra. Foi lindo

Roberto
Roberto
Reply to  Valmir lopes
7 anos atrás

É que você nasceu depois de 1994.
Rs.

Valmir Lopes
Valmir Lopes
Reply to  Roberto
7 anos atrás

Acompanho F 1 desde 1981

Micromax
Micromax
Reply to  Roberto
7 anos atrás

Então nunca prestou atenção !! Nem se deu conta de que o merdinha holandês estava de pneus novos e ja tinha nas mãos um carro bem mais rápido que os demais.

Bola da Vez
Bola da Vez
Reply to  Roberto
7 anos atrás

O merdinha holandês já ultrapassava teu queridinho. pilotando uma Toro Rosso. Agora com Red Bull nem vai tomar conhecimento do espanhol, que não consegue passar uma Sauber falida!

LEANDRO
LEANDRO
7 anos atrás

Falou bem Flavio, (perdendo apenas para Schumacher, com suas quase inalcançáveis 91), porque li a burrice de várias pessoas escrevendo que essa marca é imbatível. Não existem marcas imbatíveis, basta fazer a conta de que se a Mercedes tiver esse carro superior por mais 4 anos o Hamilton passaria o Schumacher, ou seja, nada é impossível de acontecer. Isso sem contar que ele vai bater o Schumacher em Poles e talvez em pódios.

Fabio
Fabio
7 anos atrás

Olha, tem horas que a torcida é que a Globo pare mesmo de transmitir a F1, porque os comentários da dupla Galvão/Reginaldo estão cada vez mais beirando a má-fé. Galvão, em determinada altura, saca o seguinte comentário: “Balestre me confessou que desclassificou Senna no GP do Japão/89 só para fazer Prost campeão”. Senna cortou a chicane e a penalização era prevista no regulamento. O próprio Galvão, na narração da corrida (tem no youtube na íntegra), falou no ato do acidente que Senna não devia ter cortado a chicane pois seria penalizado por isso, discutindo com o Reginaldo Leme se a penalização seria o acréscimo de 1min no tempo final ou a desclassificação (e Reginaldo assentiu que mesmo se a pena ficasse só no acréscimo de tempo o título teria ido embora porque a vitória ficaria inviabilizada).
Depois, Reginaldo faz o seguinte comentário: “Jacky Ickx me confessou que não queria interromper o GP de Mônaco/84, mas foi obrigado a fazê-lo por imposição de Balestre”. Em TODAS as entrevistas concedidas por Ickx, ao falar do GP de Mônaco ele sempre enfatizou que decidiu interromper a prova por falta absoluta de condições, afirmando ainda que “era melhor interromper a prova antes do que tarde demais”. É possível ver isso aqui:

http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/05/26/30-anos-depois-carrasco-de-senna-explica-interrupcao-de-gp-em-monaco.htm

E aqui:

http://www.sportscars.tv/Newfiles/monaco'84ickx.html

Esse tipo de desinformação beira a desonestidade. É a cara da Globo, mas é triste ver dois profissionais que sempre fizeram seu trabalho muito bem se renderam a esse tipo de conduta.

Zé Dendágua
Zé Dendágua
7 anos atrás

Excelente o Verstappen. Me fez lembrar o Grande Schumacher.
Parece que finalmente temos o sucessor.

Renato
Renato
7 anos atrás

A verdade é que os problemas técnicos fizeram a diferença na temporada. Hamilton num ano irregular é melhor que Rosberg no melhor ano da carreira !!

Moy
Moy
Reply to  Renato
7 anos atrás

Aham! Agora senta lá …

Paulo Fonseca
Paulo Fonseca
7 anos atrás

Prezado F&G : Hamilton X Nico, última corrida , tudo pode acontecer,quem vai ter mais força psicológica, foco na vitória, quem vai jogar com as regras,porém existe o imponderável fator : sorte x azar .Nico leva vantagem com 12(doze) pontos,podendo chegar em terceiro.Hamilton vai valorizar o título do companheiro, ou mesmo, tirar o doce da boca da criança ?……..

Paulo Fonseca
Paulo Fonseca
7 anos atrás

Prezado F&G : Foi a melhor corrida do ano,o circuito de interlagos ,é um clássico da F-‘1,Sim falam de Mônaco , GP- da Inglaterra, cada circuito têm suas características,seu charme,mais Interlagos faz a diferença de Pilotos e Maricas. Bernie não confirmou a prova de 2017, vai querer um caminhão de dinheiro,sem dúvida a F-1 ficará melhor sem tio Bernie, novos empreendedores, para 2018 e 2019,vamos aguardar…..

emerson
emerson
7 anos atrás

Na chuva que da pra ver quem eh piloto mesmo: Hamilton, Verstapen e Nars.

Robson Leandro da Silva
Robson Leandro da Silva
7 anos atrás

E que troféu bonito. Troféu com cara de “troféu” mesmo e não aquelas coisas esquisitas dos últimos anos. Parabéns a quem teve a ideia. Deveriam manter assim.

Roberto
Roberto
7 anos atrás

MAX foi excelente. Mas um detalhe me chamou a atenção. Ele estava de PNEUS NOVOS. LAUDA observou isso. Não tira o mérito da pilotagem do garoto de 19 anos e 44 dias, mas coloca um asterisco.
A verdade nua e crua. O piloto da chuva não é MAX VERSTAPPEN. É LEWIS HAMILTON. Não cometeu nenhum erro. Quando o MAX o pressionou, ele respondeu e MAX quase foi no muro. Com sorte e habilidade (50/50) MAX se salvou.
E é só olhar os números. Melhor volta de Hamilton foi quando MAX apertava e quase vai no muro. Valeu pelo show.
Agora é. torcer para o motor do ROSBERG quebrar e campeonato ser JUSTO. Sem quebra de Hamilton na Malásia, o campeonato estaria assim:
Hamilton – 380
Rosberg – 364
Essa história de regulamento debaixo do braço é desculpa. Porra nenhuma. Teve duas chances de ir matando o campeonato. Agora, vai deixar tudo para última corrida. Onde tudo pode acontecer. E acontecerá.
É a minha torcida.

Boca
Boca
Reply to  Roberto
7 anos atrás

Você não estará só! Torceremos juntos!

Aquela batida do Kimi era pra ter sido com o Nico.

A Mercedes ainda deve 28 pontos ao Lewis.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Roberto
7 anos atrás

Cara, vc vai querer mesmo desmerecer o Versappen e colocar o mérito do que ele fez nos pneus?

O Ricciardo também estava de pneus novos e nem em sonho chegou próximo de fazer o que o Max fez…

Admita, a F1 tem mais um novo gênio.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Roberto
7 anos atrás

Roberto, com todo o respeito, discordo totalmente de vc.
O Rosberg tem essa atitude pq sabe que o Hamilton joga sujo mesmo e, nada acontece.
Na corrida passada o campeonato já teria acabado se Hamilton tivesse recebido a mesma punição de Verstapen por ter passado direto na curva 1.
Porém, como de hábito, nada acontece com ele.
O Rosberg é mais inteligente, aproveitando a vantagem para ficar longe de perigos desnecessários.

Zé MCZ
Zé MCZ
Reply to  Roberto
7 anos atrás

O Max só não foi pra cima do Hamilton porque devia estar de intermediários( não lembro). Por isso escorregou. Se estivesse confiante, o Hamilton não iria segurá lo. Ninguém pilotou melhor que o Max, estando com as mesmas condições de pneus! O Lewis é bom também na chuva( e de Mercedes então…), mas não dá pra comparar! O Vestapinho, vem demonstrando ser genial em qualquer condição, é o melhor piloto sob chuva! A performance dele no GP foi superior as do Airton Senna! Só um exemplo, como ele segurou a barata quando escorregou! Ninguém mais controlou, sendo no mesmo ponto! Simplesmente fantástico!

Sentez Alonso
Sentez Alonso
7 anos atrás

E teve Bernie querendo comprar Winter Lagos!

Excelente idéia!

The show must go on…

Mas sem dinheiro público.

Rodrigo
Rodrigo
7 anos atrás

Hamilton deu um show de pilotagem ontem. Foi o único a não rodar ou balançar demais o carro. Chegou a ficar com 19s na frente de Rosberg, sem falar que colocar 1 décimo na pole, em um circuito curto, é muita coisa. Rosberg vai virar Rosbeef e Hamilton vai jantar esse título.

Verstappen deu show também, mas é bom lembrar que ele estava com pneus novinhos. Ele tinha uma certa vantagem sobre os demais.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Rodrigo
7 anos atrás

Meu caro, na chuva sempre o primeiro abre muita vantagem. Não tem, spray.
è isso que se espera do pole.
Aliás show de pilotagem só o do safety car. Metade da corrida ocorreu atrás do safety car, sem ningué, poder passar ninguém.
Bela merda de corrida.

perna quebrada
perna quebrada
7 anos atrás

Não deu pra assistir a corrida ao vivo e nunca havia assistido uma reprise de corrida pelo SporTV, mas foram tantos os comentários positivos que tive que ver a 1:00h (obrigado, feriadão)…

Que corrida fantástica!!! E que sorte não ter acontecido nada mais grave com tantos acidentes na entrada e na reta dos boxes…

Chorei com o Massa e me diverti com Verstappen… A últrapassagem sobre o Perez está entre as mais bonitas da história… Se tem um cara que pode ultrapassar Schumacher, é ele…

Nasr foi ótimo, mas como disse o cara da SporTV seria bom se ele conseguisse uma vaga na … Manor.

joel lima
joel lima
7 anos atrás

Que o Rosberg fique esperto = nesse ano coisas que eram tidas como improváveis – a saída do Reino Unido da União Europeia, o referendo pra apoiar o acordo de cessar fogo com as farc e a eleição de donald trump – aconteceram. Pra mim, Lewis só leva o campeonato se Nico não completar a prova. Com 9 vitórias, então Lewis vai garantir uma marca que provavelmente ele não gostaria de por no CV = o piloto que mais venceu gps mas não levou o título. Esse ‘”recorde” se não me engano, é dividido entre o Proust ( 7 vitórias em 84 , mas perdendo o título pro Lauda, que ganhou 4 gps) e o Kimi (que ganhou 7 em 2005 mas perdeu pro Alonso, que, acho, também ganhou 7)

E pra finalizar, como é bom ver corrida num autódromo de verdade.

João Marcello
João Marcello
7 anos atrás

Foi a primeira vez que eu fui assistir a uma corrida de F1… E que corrida! Valeu cada centavo de hotel, passagens aéreas, expresso F1, alimentação, etc… Tenho 34 anos e acompanho a F1 desde sempre. Sou torcedor do Botafogo, mas de fato, sou muito mais fã de F1 do que de futebol! Que venha o GP Brasil de 2017, porque a partir de agora, todo ano eu volto para essa minha Disneylandia!!!

roxxonvaldez
roxxonvaldez
7 anos atrás

sei lá…eu achei uma corrida chata com essas paralisações e cada uma delas tinha de aguentar as “galvazandas” cada mais estressantes. não assisto mais f-1 de som ligado. alguém tem um site aí com o som do evento. pode ser inglês mesmo.rádio não adianta só se for no computador.

Gabriel P.
Gabriel P.
7 anos atrás

Muito boa a corrida.
Mas…uma pergunta.
Não é obrigatório usar 2 pneus de compostos diferentes em todas as corridas?

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Gabriel P.
7 anos atrás

Em corrida com chuva, não.

Valmir Lopes
Valmir Lopes
Reply to  Gabriel P.
7 anos atrás

Sob chuva não há essa exigência.

Rushu
Rushu
7 anos atrás

Essa palhaçada de medo da chuva dura desde o acidente com Bianchi no Gp do Japão. É como disse Niki Lauda disse no pós-prova, isso tem que acabar. O mesmo inclusive convocou uma reunião do Grupo de Estratégia antes de Abu Dhabi. “A F1 está hiper-regulada. Não faz sentido!”

Outro ponto a se tocar é a qualidade dos pnes “wet” da Pirelli. Grojeã disse que a diferença entre entre e o intermediário e ele era mínima, e isso era perceptível nos tempo dos pilotos, o tempo de volta daqueles com intermediários e de chuva era praticamente os mesmos. Nos tempos da Bridgestone e Michelin por exemplo, os pneus de chuva possibilitavam termos um corrida em condições bem mais extremas, os de agora mal aguentam uma pista úmida com uma garoazinha que a perca de aderência ja torna impraticável, a qualidade é péssima.

Allan
Allan
7 anos atrás

Que corridaça do Verstappinho! E antes do ultimo safety car sair ele estava em 16o, não 14o.
Belas performances tb de Sainz Jr. (quase ngm percebeu), Nasr e Ocon.
Interlagos não pode sair jamais da F1

Carlos Roberto da Silva Junior
7 anos atrás

O caótico GP Brasil 2016 foi uma verdadeira 500 milhas debaixo d’água durando aproximadamente três horas de duração. O Hamilton está fazendo o mesmo que o Rosberg fez no final do ano passado vencendo todas as corridas, mas o título desta vez está na mão do Rosberg que só basta conseguir o necessário pra ser campeão sendo um segundo ou um terceiro em Abu Dhabi com o Hamilton vencendo.

Diego Bianchetti
Diego Bianchetti
7 anos atrás

“No fucking way” Flávio. ;-)

Paulo Pinto
Paulo Pinto
7 anos atrás

FG, quando você fala quem leva a taça… hum!

bob
bob
7 anos atrás

belo texto! como sempre.