EXISTE GP EM SP (12)
SÃO PAULO (e vem chuva) – Hoje dá para fazer rescaldão de sexta-feira, com as aparas do que deixei de rabiscar ontem neste espaço repleto de teias de aranha. E vou nas caixinhas, que é mais rápido.
EUA NUMBER ONE! – A pole da Haas ontem, porque é ela que entra nas estatísticas mesmo se Magnussen aparecer de ressaca hoje no autódromo e desistir da Sprint, é a primeira de uma equipe americana na F-1 desde 1975. Na ocasião, no GP da Inglaterra, em Silverstone, o pole position foi o inglês Tom Pryce. O time com bandeira dos EUA era a Shadow.
BRAZIL, NUMBERS ONE AND TWO! – Aquela corrida foi das mais doidas da história e teve vitória de Emerson Fittipaldi, com a McLaren, seguido por José Carlos Pace, da Brabham, na segunda das 11 dobradinhas brasileiras na F-1. Foi também o último triunfo de Emerson na categoria, já que no ano seguinte ele foi para a Copersucar. Choveu muito, parou, choveu de novo, e no fim 16 dos 26 que largaram se acidentaram. Entre eles, quatro dos seis que pontuaram — porque a prova foi interrompida com bandeira vermelha (veja a foto acima) e valeu o resultado da volta anterior, quando essa turma toda ainda não tinha batido.
E MAIS NÚMEROS – Magnussen se colocou ontem como o 106º piloto da história a conseguir uma pole. Foi, como já dito, em sua 140ª tentativa. Pérez levou 216 GPs para chegar lá e Sainz, 151. Também já escrevi isso ontem. O que não escrevi foi que a Haas se tornou a 41ª equipe da história a registrar uma pole. Foi em seu 142º GP. É, de longe, a que mais demorou. Quem liderava esse ranking era a BAR, com 87 GPs, seguida da Red Bull, com 74.
PRESENTE – A pole do dinamarquês foi um ótimo presente de aniversário para o americano Gene Haas, dono da equipe. Ele faz 70 anos hoje.
NÃO GIRA, CAPOTA – E vejam como são as coisas… No começo deste ano, quando a Haas apresentou seus carros com as cores da Rússia de Nikita Mazepin, Magnussen postou a imagem da esquerda em seu Twitter. Ele, na época, estava negociando para correr de IMSA, Indy, WEC e com meu Lada na Superliga. Veio a guerra, a Haas o chamou de volta e oito meses depois…
Na caixinha “PRESENTE” a pole não seria do dinamarquês? Saiu canadense.