DESPEDIDAS (3)
SÃO PAULO (foi bom) – A McLaren voltou a ser campeã mundial de Construtores depois de 26 anos. A vitória de Lando Norris e o décimo lugar de Oscar Piastri hoje em Abu Dhabi levaram a equipe papaia a 666 pontos, contra 652 da Ferrari – que colocou seus dois pilotos no pódio ao lado do inglês, com Carlos Sainz em segundo e Charles Leclerc em terceiro. Em 1998, ano do último título do time de Woking, os pilotos eram Mika Hakkinen, o campeão, e David Coulthard. A taça dos pilotos, já desde o GP de Las Vegas, ficou com Max Verstappen pelo quarto ano consecutivo. O holandês da Red Bull terminou a corrida de Yas Marina na sexta posição.
Esse jejum da McLaren não seria tão longo se não fosse a tumultuada temporada de 2007, em que a equipe acabou tendo todos seus pontos anulados por conta de um escândalo de espionagem envolvendo alguns de seus funcionários. Eles tungaram projetos da Ferrari a eles passados por baixo dos panos pelo engenheiro inglês Nigel Stepney, que trabalhava em Maranello. A McLaren foi multada na época em US$ 100 milhões. O caso foi batizado de “Spygate” pela imprensa especializada. Stepney morreu aos 56 anos em 2014 num acidente rodoviário. As investigações na época mencionaram a suspeita de suicídio, o que nunca foi comprovado.
Naquele ano, Kimi Raikkonen, da Ferrari, foi o campeão com 110 pontos. Lewis Hamilton e Fernando Alonso, a dupla da McLaren, terminaram empatados com 109. A equipe inglesa marcou 218 pontos contra 204 dos italianos, que tinham Felipe Massa como companheiro de Kimi. A Ferrari foi declarada campeã de Construtores e Alonso, que fazia sua primeira temporada pela McLaren, rompeu seu contrato e voltou para a Renault. O espanhol tinha entrado em atrito com o então estreante Hamilton no meio do campeonato e foi personagem importante no “Spygate”. Ele que entregou os e-mails provando que os engenheiros da McLaren estavam recebendo informações contrabandeadas da Ferrari.
Mas isso é passado. Naqueles tempos, o dono do time era Ron Dennis, afastado das funções em 2016 por seus acionistas. Foi quando o norte-americano Zak Brown assumiu o comando da McLaren para, oito anos depois, subir ao pódio de Yas Marina para tomar banho de champanhe sem álcool e comemorar um título que vale muito dinheiro e confere enorme prestígio a quem o conquista.
Norris por milagre largou bem na corrida de hoje, ele que não costuma desfrutar de suas pole-positions com muita alegria. Verstappen também. Quarto no grid, jogou seu carro por dentro na primeira curva e tocou em Piastri. Os dois rodaram. Max deu uma pirueta e seguiu, passando em 11º na primeira volta. O australiano desabou para o fundo do pelotão. Na confusão, Leclerc ganhou 11 posições e subiu para oitavo. Kevin Magnussen, outro que largou como um foguete, levou sete de roldão: de 14º para sétimo. E ainda na primeira volta o infeliz Sergio Pérez rodou depois de um toque com Valtteri Bottas e abandonou. O fim mais melancólico de carreira de um piloto em todos os tempos. Isso, claro, se ele for mesmo despachado pela Red Bull. Ou se resolver parar por conta. Amanhã deve sair alguma decisão.
O safety-car virtual foi acionado e a prova, retomada na terceira volta com Norris, Sainz, Pierre Gasly, George Russell, Nico Hülkenberg, Alonso, Magnussen, Leclerc, Lance Stroll e Verstappen nas dez primeiras posições. Hamilton, o único que largou com pneus duros – os demais foram de médios –, pulou de 16º para 12º. Bottas e Verstappen foram punidos com 10s cada pelos incidentes da primeira volta. Piastri também levou um pênalti, mas por tocar em Franco Colapinto. Ui.
Na volta 10, algumas posições mudaram na turma da frente. Leclerc e Verstappen foram abrindo caminho e a ordem, depois dos cinco primeiros, passou a ser Leclerc, Alonso, Verstappen, Magnussen e Stroll. O monegasco e o holandês se divertiam. Na 12ª volta, Max passou Alonso e Leclerc deixou Hulk para trás. A asa móvel ajudava bem. Fernandinho deve ter-se lembrado de 2010, último ano sem o dispositivo. Ficou preso a corrida toda atrás do russo Vitaly Petrov e perdeu o título para Sebastian Vettel. Se o DRS existisse, talvez o fim daquela temporada pudesse ter sido diferente.
Na altura da volta 15 começaram os pit stops. Gasly, Hulk, Alonso, Stroll, Magnussen… Metade do grid colocou pneus duros. Os cinco primeiros, Norris, Sainz, Russell, Leclerc e Verstappen, seguiam na pista com os médios. Depois vinham Hamilton de duros e Liam Lawson de médios, também sem paradas.
Leclerc fez sua troca na volta 21 para tentar ganhar a posição de Russell na estratégia de box. Com pneus novos, veio jantando todo mundo e na volta 25 já estava em sexto. Quando George parasse, voltaria atrás da Ferrari #16. Azar deu Lawson. Teve de ir aos boxes duas vezes, porque a roda dianteira esquerda não ficou bem presa. Na 26ª volta, foi a vez de Sainz fazer seu pit stop. Na seguinte, Norris e Russell. O inglês manteve a liderança e o espanhol da Ferrari sustentou o segundo lugar. Mas o inglês da Mercedes voltou atrás de Charlinho, como planejara a equipe italiana. Na metade da corrida, volta 29, restavam dois pilotos sem paradas na pista: Verstappen, o terceiro, e Hamilton, o quarto.
Max parou na volta 30, pagou seu pênalti e voltou em 11º, puto da vida. Saindo dos boxes, pelo rádio, perguntou se poderiam trocar sua punição para 20s. “Idiotas”, resmungou. Na volta 31, Bottas deu uma barbeirada monumental e acertou o carro de Magnussen. Furou seu pneu e fez Kevin rodar. Mas não foi necessário chamar safety-car real, comissários virtuais ou o síndico. O finlandês da Sauber abandonou. Foi seu último ato na F-1. Magnussen, então, rumou para os boxes e colocou pneus macios para ele também deixar sua marca na despedida: a melhor volta da corrida. E conseguiu. Não valeu ponto extra, já que chegaria longe da zona de pontos. Mas entraria para as estatísticas. Foi a terceira de sua carreira.
Hamilton fez seu último pit stop pela Mercedes na volta 35. Voltou em sétimo, com Alonso colado nele e Verstappen grudado no espanhol, já em nono. Naquele trenzinho de três vagões, nada menos do que 13 títulos mundiais nos contemplavam. Com pneus médios novos, Lewis desgarrou rapidinho e foi embora. Max passou o veterano da Aston Martin no final da volta 36. Fernandinho, logo depois, faria seu segundo pit stop. Seus pneus já tinham ido para o saco, como se diz.
Hamilton fazia uma despedida digna. Na volta 41, ultrapassou Hülkenberg e foi para sexto. Tinha Gasly na mira e também passou o francês sem grande dificuldade na volta seguinte. O quinto lugar parecia ser o limite. O quarto, seu companheiro Russell, estava mais de 14s à frente. Informação que Lewis pediu pelo rádio. “Catorze segundos?”, espantou-se. Toto Wolff tentou animar o velho amigo: “Você consegue”.
Russell, então – isso só eu sei, porque não foi ao ar –, magoado, retrucou: “Vejam bem. Entendo que meu ex-colega Lewis merece todo respeito. É um heptacampeão mundial. Conquistou, em nome de nossa família tedesca, seis títulos e 84 vitórias. São números robustos, dos quais tem de se orgulhar. Mas não sei se os senhores notaram, hoje ele chegou ao autódromo vestido de vermelho da cabeça aos pés. Até a cueca era encarnada. Sei disso porque nos trocamos no mesmo vestiário. Não lhes pareceu um desaforo? Mesmo assim vocês ficam estimulando nosso ex-amigo a tentar me ultrapassar? Quem estará aqui no ano que vem? Hein? Alguém pode me responder? Creio que diante deste quadro não tenho recebido a devida atenção de todos aqui e quiçá na fábrica, uma vez que…” “George, por favor, dá para calar a boca?”, suspirou Toto, sem a menor paciência para aquele discurso.
Na volta 50, Norris, Sainz, Leclerc, Russell, Hamilton, Verstappen, Gasly, Hülkenberg, Alexander Albon e Alonso eram os dez primeiros, todos separados por intervalos confortáveis para quem olhava para trás e incômodos para quem precisava alcançar o amiguinho da frente. A exceção era Albon, que foi alcançado pelo espanhol da Aston Martin e, logo depois, deu adeus a um possível pontinho suado ao ser ultrapassado por Piastri. Já estávamos na volta 54 das 58 da corrida.
Mas tinha ainda Hamilton x Russell, valendo o quarto lugar. Lewis chegou e abriu a última volta menos de 1s atrás de seu companheiro de tantas jornadas. A chefia entrou no rádio e pediu que George fosse camarada e não fizesse nenhuma bobagem deselegante. “Nem precisa pedir, Toto.”
Assim, a última ultrapassagem de Hamilton pela sua Mercedes foi feita sobre outra Mercedes, nos metros finais da prova. Tem alguma poesia nisso.
Lewis ganhou um totem especial no meio da reta junto às placas dos três primeiros. Deu zerinhos, queimou borracha e estacionou seu carro preto e prateado diante das arquibancadas. Depois, agachou-se ao seu lado. Um longo filme deve ter passado por sua cabeça naqueles rápidos instantes – ainda que eu não seja afeito a tentar adivinhar pensamentos. Enquanto isso, Norris, sorridente, abraçava todo mundo para comemorar o título de Construtores da McLaren. Lewis, então, foi até Zak Brown para dar parabéns ao comandante papaia. A McLaren foi sua primeira casa na F-1, onde conquistou seu primeiro campeonato, em 2008. Não tem como esquecer.
Norris, Sainz e Leclerc foram para o pódio. O monegasco fez um corridão, largando lá de deus-me-livre para ganhar um troféu merecidíssimo. Hamilton, Russell, Verstappen, Gasly, Hulk, Alonso e Piastri fecharam o top-10. Foi a quarta vitória da carreira de Norris, todas neste ano – havia vencido antes em Miami, na Holanda e em Singapura. Ele fechou o campeonato na segunda colocação com 374 pontos, 18 à frente de Leclerc, o terceiro.
A F-1 volta à pista terça-feira lá mesmo em Abu Dhabi com o já tradicional teste de pós-temporada, que é realizado para que novatos experimentem carros de F-1 pela primeira vez, pilotos que trocam de equipe conheçam seus novos colegas de trabalho e pneus do ano seguinte sejam experimentados por quem se interessar.
Um desses novatos será o paulista de Osasco Gabriel Bortoleto, que horas antes do GP conquistou o título da F-2 ao terminar a última etapa do campeonato na segunda colocação. Campeão da F-3 no ano passado, ele repete os passos de Piastri, que também venceu nas duas categorias na estreia. Bortoleto, agenciado por Alonso, será piloto da Sauber no ano que vem. E o Brasil terá um titular no grid da F-1 depois de sete anos.
O Mundial de 2025 começa no dia 16 de março na Austrália. Serão 24 etapas até o dia 7 dezembro, com encerramento, novamente, em Abu Dhabi. O GP do Brasil, também conhecido como GP da capital paulista, está marcado para 9 de novembro.
Sobre a corrida acho q o Hamilton se esforçou em entregar uma grande pilotagem, como no seu auge, para encerrar essa história com beleza, lembrando q ele detesta esse carro. Nobre tbem a postura do Russell, não altera a cotação do dólar, porém muitos outros não teriam a mesma sensibilidade… ele pode ser sem sal, porém parece ser bem correto ao contrário do q o Max falou. Opiniões aleatórias extra pista… Os detratores desmerecem a história do Hamilton falando q ele a vida dele foi um morango, porém se esquecem q ele começou como segundo piloto dividindo a garagem com um certo Alonso no seu auge… chegou chegando e acho q isso é muito… Muito se fala q o Alonso q hj está good vibes e da qual nunca fui fã, porém reconheço que é um fora de série, merecia mais do q ganhou pelo talento q possui… mas na minha insignificante opinião acho q os 2 títulos estão de bom tamanho, ele abusou do extra pista e não me refiro as decisões de troca de equipe… ninguém ali é santo, mas chutar o pau da barraca num esporte q é sim coletivo – equipe – como ele fez algumas vezes na carreira, talvez mostra q ele não é merecedor de glórias maiores. Voltando para a pista, o Max acabou com a corrida do Piastri e não por ser sacana, mas por ser agressivo e como o australiano não arregou, aí deu m… ele ser irônico com a punição, demonstra q está ca.gando para os outros… se a turma resolver sair da passividade a vida dele será mais difícil em razão dessa agressividade. Acho ótimo isso…
Eu já havia comentado aqui e o pessoal dá mídia tá comentando agora : Russel DEIXOU o Lewise Hamiltom passar no final da corrida, e George disse que faria mesmo que não houvesse a ordem clara do chefe de equipe o Wolf, poisé virou moda Mercedes e mcLaren esse troca troca de posições , no fim é mais vexatório do que gentileza e homemage, e eu ainda acho que o Piastre defendeu o Norris bloqueando o Max (acabaram batendo até) porque o medo do Norris é o Verstappen! mas tudo bem que não se repita em 2025. Pois essa Corrida deu o que falar né Flávio.
Ah claro o Piastri forçou uma situação e deixou escapar o carro batendo no injustiçado e perfeito Max… E óbvio q a Red Bull nunca privilegiou o seu primeiro piloto… malvados são apenas os outros…
Acabou mais uma temporada. Pareceu muito longa e um pouco cansativa, mas pode ser a minha idade avançando.
Verstappen se provou extra classe. Alonso parece um pouco entediado, Pérez e Stroll não fazem falta ao espetáculo. Norris não disse a que veio, parece que será jantado pelo Piastri em pouco tempo.
A transmissão da TV brasileira está patética. No pré corrida do Catar a repórter interrompeu bruscamente a entrevista porque tinha visto algo relevante. Depois da tensão inicial o grande assunto era a garrafa d’água de algum piloto cheia de bichinhos desenhados. O narrador então é uma piada e o Regi não merecia um final de carreira tão temerário, não consegue concluir uma frase. Uma pena.
Gomes, Piastri tocou no Colapinto foi demais! Jamais pensei que você iria se render aos trocadilhos da 5a série. kkkkkkkk
A corrida em si não teve nada de extraordinário. O que realmente chamou a atenção foi a conversa de Hamilton e Toto no finalzinho da corrida e o gesto dele de se abaixar e “acariciar” o bólido (para deixar aqui o meu trocadilho de 5a série também). Não pelo que o carro desses últimos três anos entregou, mas pela linda história escrita na equipe prateada. Acabei me emocionando duas vezes: a primeira pelas palavras trocadas; a segunda, pelo simples gesto do heptacampeão, sem que nenhuma palavra fosse ouvida.
Foi bem legal ver/saber que o Andrea Stella usou na corrida, preso no peito, um bottom com o capacete do Gil de Ferram.
Bela homenagem;
A corrida não foi grande coisa, valeu pelas excelentes recuperações do Leclerc e do Hamilton, a transmissão deixou muito a desejar, o Sérgio Maurício errou, falou besteiras e mandou abraços deixando de prestar atenção à corrida além de qualquer limite tolerável, Band, coloque o Luc Monteiro para transmitir a F1 que vai melhorar 200%… O Regi sente o peso da idade, e se confunde todo, Band, faça um programa gravado nos moldes do Sinal Verde para o veterano, pois trabalhando ao vivo suas falhas estão evidentes… O Max Wilson mostrou que é um comentarista muito melhor do que o Felipe Giaffone, que fala algumas besteiras e é o mestre das traduções fajutas…
Corrida boa. Hamilton e Leclerc foram os nomes da corrida.
Temporada começou ruim, depois melhorou bastante. Vai ter um rescaldão da temporada inteira? Seria um presente de fim de ano pra nós leitores :)
Flavinho a suas transcriçoes do audio de Russel pelo rádio são impagáveis ….
Obrigado !!!! kkkkkkkkkkk
McLaren mostrou no Pitstop do Norris porque foi campea este ano. Sob uma enorme pressao e fez a paragem em 2 segundos. o que permitiu continuar na frente da corrida.
Se o Bortoleto não impressionar logo de cara, e é até provável que não impressione graças à limitação do carro, algum engraçadinho virá com “Bortolento”, “Bortolesma” ou “Bortolerdo”.
Yes tem esse risco
Bortoleto é um grande talento, mas me parece muito introvertido. Precisa soltar um pouco mais a personalidade. Na F1 é preciso se impor também por esse lado. O Hadjar é o exato oposto nesse quesito: também um grande talento, mas um tanto quanto afoito, e meio falastrão.
Bortoleto me parece um piloto bastante rápido, porém precisa dar um foco no trabalho físico, o chassi de grilo do muleque vai sofrer muito em uma hora e meia de F1… rsrsrs
Brincadeiras à parte nos resta torcer para esse conterrâneo rezando para a imprensa não criar uma “Bortomania” em cima de resultados que ainda não apareceram. Já nos basta as brigas tolas entre os fãs de Max e Lewis…
Eu tinha a esperança de que o Sergio Mauricio se conteria e não partiria para o pachequismo sem freio e sem medo de passar vergonha. O “Bortolindo” acabou com ela. E vai continuar a chuva de abraços para o seu Vicente da sorveteria de Bariri, para a dona Maricota de Indaiá do Sul e outros, enquanto os fatos relevantes acontecem na pista.
Excelente info que mostra que Toto reconheceu que, quando Lewis foi para a Mercedes, a equipe era uma dúvida e Lauda mostrou o potencial e suporte que ele ofereceria.
Eu li e escutei em alguns lugares que o cargo do Lauda na Mercedes era “simbólico” e quando falam da dinastia alemã não costumam mencioná-lo como parte importante na construção do projeto, porém acho q ele teve um papel importantíssimo e o próprio Hamilton já admitiu q a perda do austríaco e seus conselhos fizeram muita falta. Arrisco dizer q o Lauda foi um divisor de água para o q o Lewis conquistou…
Apenas uma bobagem, mas pegando o gancho do texto e da imagem (do cara ajoelhado agradecendo), creio que o Verstappen vai ter que desmamar mais rápido que o Hamilton. RedBull sem Newey sei não!
Acho que ano que vem tem tudo para ser o ano da McLaren e Ferrari. Mesmo com o Max sendo o melhor piloto da atualidade, sem Newey para manter o carro competitivo, vai ser difícil. Vou continuar torcendo pra Ferrari e agora ainda mais para o Hamilton, mas grandes chances de ser o ano do Papaias… vamos ver como os carros vão reagir aos novos pneus.
Logo após a corrida comentei com meus amigos o qto somos “sortudos”.
Nossa geração, na casa dos 50, viu o que, provavelmente, nenhuma outra verá.
Sempre me emociono com o Hamilton, hoje não foi diferente. Chorei muito.
O Sainz merece um lugar entre as grandes.
Sempre achei a escolha da RedBull pelo Perez um equívoco.
Zak Brown que, parece, ser um pouco mais do que apenas tapas na costas, demorou longos oito anos para conquistar o campeonato… pensando aqui na estrada que a Audi tem pela frente.
Obrigado, Flávio Gomes, pela dedicação em escrever.
Te acompanho desde sempre mas, confesso, estava ausente da leitura a alguns anos.
Vou me esforçar para voltar aqui.
Já assinei a NewsLetter.
Sniff snif, snif, me emocionei, mas somente pelo Zak Brow e o nosso Flavio Gomes. Muita emoção
Yes Marina I love you (it).
Hoje preciso concordar com o que o “O Critico” escreveu abaixo aí, o locutor Sérgio pisou na jaca, “Bortolindo” já é apelação (com todo respeito a todos) e só faltou dizer “Bortoleta” ou ” Borboleta” …. sei lá e o locutor Sérgio ainda deu a mamcada de dizer que o Ricciardo ( só faltou dizer “Ricardão”) foi pareo pra Sebastian Vettel, o nosso SEB, ou VET, como queiram… esse locutor Sérgio caiu de paraquedas na F1 só pode, e o Reginaldo Leme já teve dias melhores eu sei, tem uns 50 anos de Formula Um !!! O que escorrega menos e o comentarista que é piloto de caminhão, e o Flavio Gomes aqui com informações e comentários adicionais.
O Reginaldo ta afogando mais que Chevette a alcool com carburador (sem gasolina no tanquinho) dando partida de manha em Campos do Jordao em Julho a 0°C
Gomezzz, aquele seu amigo italiano da Ferrari tá vivo? Gorgola, Garganta, Gola Profunda, como era o nome dele? 😅😅😅
Pq ano q vem ele volta, né!😅😅😅
E vai ser muitossimo importante as noticias que ele dá.
Ano cansativo ….24 corridas é muita coisa pra gente que gosta e assiste,
imaginem para equipes e pilotos. Mas que venha 2025 que promete
1… 18 corridas estariam de bom tamanho. Tem uns 5 GPs que poderiam ser discartados facilmente.
2024 foi ótimo e 2025 promete .
Max continuara o melhor ? e os outros? e as equipes …
Que venha 2025 e Flavio continue nos informando, comentando,
Mas pra 2025 acho que desse Bortoleto não devemos esperar muita coisa ( não confundir com “Borboleta” ).
Enfim FORMULA 1 , FORMULA ONE, como queiram é muito legal !!!
“Borboleta”… Putz, que brilhante tirada…
Hamilton é o maior de todos e não é a toa. Schumacher na sua idade era um piloto patético e Hamilton ainda é um dos melhores do grid em corrida. Praticamente com 40 anos, é inacreditável sua perfomance aos domingos.
Paulo ( tem muitos Pailos por aí, tô me referindo ao comentário aqui) teu comentário é fraco ! Tú é um “Hamildete” … !!!???
Dizer que um heptacampeão como Schumacher era patético… muito do desenvolvimento da Mercedes que deu a Hamilton 6 titulos mundiais e 1 titulo para o Hosberg foi de responsabilidade do Alemão.
Realmente Hamilton está mais competitivo que Schumacher, mas são realidades diferentes… fico imaginando então o que você pensa do Alonso.
Isso mesmo boa análise
E o Lando Nóia voltou a ser Lando Norris ao levar a McLata ao título, voltando a ser novamente a McLaren dos áureos tempos. E (não podemos esquecer) levando o vice com a vitória.
Vou chover no molhado, mas como é a última corrida, vou deixar o registro. A transmissão da Band hoje foi horrorosa, pra manter o padrão. Pra começar, como de praxe, eles não fazem leitura nenhuma da corrida. Não falam praticamente de ritmo de ninguém, estratégias, etc. Só falam o que aparece na tela, isso quando conseguem ver, porque trocam o tempo todo o piloto, o que tá acontecendo. Acho que até agora não sabem quem é o Lawson e quem é o Tsunoda. Teve momento que era o Norris ultrapassando retardatário e eles falando de Piastri. Reginaldo falou que tinha gente disputando a pole na corrida (!). Mariana já enfiando o microfone na boca dos outros no pit ao vivo, vergonhoso… Mas a cereja do bolo foi o Sérgio Maurício falando que todos estavam trocando os pneus médios por duros. Ele queria o quê? Todos colocando macios? Parece que chegou ontem… Vamos ver o ano que vem.
É realmente tem dias que eles erram feio , o Sergio e o letargico faisca atrasada Reginaldo Leme (ele ja foi melhor, lembro) mas é o que temos no momento .
Infelizmente acho que pro Reginaldo está pesando a idade, dá a impressão de que ele está cansado (eu estaria com tantas transmissões por ano). Merece todo o nosso respeito, mas aos 79 anos parece que a cabeça não acompanha mais.
Sei lá eu… mas… acho que todos deveriam ter a dignidade de saber parar.
Sempre gostei do Reginaldo Leme, sinto muitíssimo sobre como ele está terminando sua brilhante carreira.
Sinal dos tempos esse “culto” à personalidade.
Enfim… quem sou eu né? Apenas um Jão qualquer…
Essa do Reginaldo foi triste de ouvir. Mas é o Reginaldo. Ele, mesmo se tivesse Alzheimer avançado, seria melhor que qualquer outro comentarista.
Menos. Bem menos.
Essa transmissão realmente parecia aquele ultimo dia de aula em que já estava todo mundo aprovado (ou reprovado) e o pessoal só saiu de casa pra assinar camiseta e comer merenda.
O Sérgio Mauricio sendo corrigido a cada 15min pelo Giafoni, que trocava piloto, até equipe, confundindo Aston Martin com Mercedes.
A última volta de Hamilton e Russell juntos também definiu quem seria o melhor, já que os dois largaram empatados em pontos! Ao longo dos 3 anos de parceria, ambos marcaram 685 pontos, segundo um post da conta oficial da F1 no instagram.
Foi um bom desfecho para uma boa temporada. 2025 promete um disputa mais distribuída entres pelo menos 3 equipes , ou assim eu espero.
Assim como Lecelerc, Bortoleto tambem foi criado nos morros de Osasco, nas colinas do Rochadale, já perto de Carapicuíba
Você sabe o que uma cobertura em Osasco e um 69 têm em comum? Os dois podem ser uma delícia, mas a vista de ambos é um c…
McLaren campeã 26 anos depois do último título*
A foi muito boa né Flavio, tendo em vista que Max já era campeão a duas corridas… O vice ficaria melhor com LeClerc eu acho… e a mac Laren papaia (parece até cor abóbora) ganhou por pouco, me parece que Russel deixou Hamilton passar ali no finalzinho, tipo homenage de despidida algo assim… hoje prestei atenção no que o Sergio locutor da BAND falava e ele é meio perdidinho se atrapalha bastante e diz alguma bobagem, mas narrar F1 é difícil quem sabe ano que vem ele acerta. Obrigado Fla. por 2024, e vamos pra 2025 !!!!
Já desanimei quando ele soltou um “Bortolindo” na transmissão
Ano que vem vai ser osso a pachecagem
A volta do criativo e o maritaca aparecido que não para de postar …
Faço questão que você não leia meus comentários, mas os demais sintam se a vontade, desculpa a franqueza aqui viu FG
Gosto de ler bobagens. Me divertem. Mas você exagera, desculpe a frankosa (se me permite o trocadilho,).
E se o brasileirinho não for o que esperamos? Será conhecido como “Bortolento”
#FaleiPrimeiro
Brasileiro é uma m. mesmo, hahahaha. O pior é que combina. Só espero que esteja errado, coitado do muleke!
Também espero. E o moleque tem mostrado que não vem para brincar.
Brasileiro e seu eterno complexo de vira latas. Nao precisa torcer pro cara, desejar sucesso, etc, mas muito menos precisa desnecessariamente bancar a ave de mau agouro com piadinhas destrutivas – pelo menos antes da hora. Alias, gostaria de ver qual o case de sucesso desses infelizes e quais os seus respectivos legados, se é que existem.
Sou de um tempo feliz onde havia amizades, namoros e camaradagens e todos nós tínhamos apelidos. E ninguém ficava afetado ou constrangido.
Eu gosto de brincar com as palavras e tenho uma veia bastante irônica. Ficou aborrecido? Paciência! Não gostou do que leu? Pule os meus comentários.
“Bortolento” , eu nem tinha imaginado, essa foi otima
Desisti da Band. Ou eu vejo pelo app oficial da F1, ou boto a tv no mudo.
E o destino mostrando, cansativamente, que o Pérez está cumprindo tabela.
Sou a favor de especialistas em aves renomearem papagaios. Russel poderia ser uma nova espécie. Como fala! Bacana o Hamilton ter chegado ao menos na frente da outra Mercedes. O que ele fez como piloto não foi pouco. Veremos todo o talento dele para fazer história na Ferrari? Sainz também teve uma despedida digna. Acredito que a Ferrari tenha feito a opção errônea de deixá-lo partir. 2024 foi um campeonato muito bom, no mínimo.
É mais ou menos isso …
Ele é bom. O Sainz. Muito bom. Mas ainda tenho a impressão de que ele tem que se esforçar para um caralho pra fazer melhor que o Leclerc, isso com o Leclerc no modo mosquinhas voando sobre a cabeça. Me lembra o canguru vs Verstappen. Ele batia o Verstappen, mas com o esfíncter apertado no último. Pensando nisso não tem como terem errado. Sabe porque? Na pior das hipóteses Hamilton acabará, querendo ou não, ensinando uma coisinha ou outra ao moleque dos morros, que já é muito bom. Na melhor, ainda estará pouco abaixo do auge e vai fazer o diabo. A ver.
Flavio, você lembrou fatos importantes, nesse texto: o rolo do titulo de construtores de 2007, Alonso entregando os e-mails (ele é polemico mesmo…), Fernando preso atras de Petrov em 2010….coisas que já estavam no rol do esquecimento….Legal !!!!
É … 2007 o ano que nunca acaba …
F Alonso tem carta na manga me parece que, Petrov foi um piloto jóia !!! Valeu Fla. & Seabra
Ótima temporada e ótimos textos. Agora é ver se o Norris terá um carro bom desde o início da temporada e vai conseguir segurar a onda pra ser campeão.
Que em 2025 o Bortoleto tenha uma estreia digna.
E o boato jogado pela repórter da Band sobre um possível troca entre Sainz e Antonelli? Algum fundo de verdade nisso?
Acho bem possível. A Mercedez, na draga que está, não está em condições de apostar em um estreante. Sainz será muito mais útil enquanto Antonelli ganha quilometragem na Wiliams.
Não é impossível, mas seria bem difícil desenrolar esses contratos.
FG, a cor das Mc, entre o papaia e abóbora, foi uma tentativa do americano Zak Brown homenagear seu ídolo (ídolo dele) Donaldo Trâmpi?
A corrida foi chocha mesmo ou estou exagerando?
Pelo seu número de negativações aqui também está cheio de fãzocas deslumbrados do trumpalhão. Aliás, na minha opinião, o partido republicano norte-americano deveria adotar o papaia com tons de abóbora como cor oficial.
Sempre leio seus comentários e te considero, pelo menos aqui, uma pessoa sensata.
Nada permite inferir que a cor laranja usada pela McLaren denota uma preferência política – não importa se é a do Zak Brown. O que é sabido por qualquer um que curta automobilismo é que laranja é a cor oficial da McLaren.
A da Ferrari é o amarelo, e não o vermelho, e não me consta que ela seja bolsonarista e antipetista.
Meu caro, não sei o que você entendeu, mas de forma alguma quis dizer que o laranja da McLaren denota preferência política. A sugestão do laranja como cor do partido republicano vem do trumpalhão, não dá equipe. Quanto a essa, sempre fui um grande fã das M8 CAN AM, pra mim dos carros de competição mais bonitos.
Que mato vc fumou hj, amigue ?
Cara, não força a barra. A cor histórica da McLaren é o laranja.
Porque era a cor dos carros de corrida da Nova Zelândia, terra do Bruce McLaren. Antes da era dos patrocínios, os carros eram pintados nas cores de cada país (vermelho pra Itália, azul pra França, verde escuro pro Reino Unido, prata pra Alemanha, amarelo pra Bélgica, etc).
Cada uma, né ? Daqui a pouco irao dizer que a Ferrari é petista…
A cor histórica da McLaren foi o branco e vermelho: Fittipaldi, Hunt, Lauda, Prost e Senna.
Isso aí é sua vontade pachequista. A histórica cor de que fala é dum fuminho aí mano.
Uma época (bastante duradoura) em que as marcas de cigarros impulsionavam os carros e os títulos. E quando um motor estourava, dizia-se que o motor “fumou”.
O pachequismo já fica por sua conta.