SOBRE ONTEM DE MADRUGADA
A IMAGEM DA CORRIDA


SÃO PAULO (me ajuda aí, WordPress!) – Anthony Hamilton foi o responsável pelas imagens mais comoventes do GP da Austrália. De toda a história da F-1!, bradaria o hiperbólico Nelson Rodrigues. E eu tenderia a concordar, adoro os exagerados. Sem ter nenhuma obrigação de nada, o pai de Lewis foi receber Isack Hadjar na entrada do paddock. Não consigo imaginar desgraça maior para um estreante do que bater na volta de apresentação. Hadjar desabou em lágrimas. E quem foi lá buscá-lo não foi ninguém da Acho Que Pediu a Senha, nem Helmut Marko — que com sua proverbial falta de educação disse que foi “constrangedor” o choro do piloto.
Constrangedor é não apoiar o menino, não demonstrar nenhuma empatia. Anthony deu uma verdadeira aula de civilidade, carinho, acolhimento, respeito. Isack não vai se esquecer nunca. Nem eu. Poucas coisas me emocionam de verdade na F-1. Essa aí foi uma delas.



Quem tinha mais motivos para sorrir, entre os três que foram ao pódio ontem? Todos, eu diria, ficando no muro absoluto. Lando porque começa bem o campeonato, vira líder do Mundial pela primeira vez na vida, enxerga uma chance real de ser campeão e, ainda que não admita (e nem tem de), o erro de Piastri que lhe jogou de segundo para nono o ajuda internamente. Já está 25 x 2 para Norris na classificação no duelo papaia. Já Max, falou tudo nas entrevistas pós-GP. Na Austrália, no ano passado, abandonou. Neste ano, ficou em segundo. Sendo assim, melhorou bastante. Nada a reclamar. E George nem esperava grande coisa, o terceiro lugar caiu no seu colo quando Oscar foi para a grama.
Sorriam. Nós vamos sorrir.


Aí em cima, a pontuação do campeonato depois da primeira etapa. Destaque para a Sauber à frente da Ferrari, assim como a Aston Martin. Não deixa de ser engraçado. Hülkenberg fez, em uma corrida, mais pontos para a equipe do que a dupla Zhou-Bottas no ano passado inteiro (foram quatro míseros pontos em 2024). Já o quinto lugar de Albon lhe deu dez pontos em uma única prova. No ano passado, em 24 corridas, marcou 12.
A Williams vai se divertir nesta temporada. O resultado foi o melhor do time desde o segundo lugar de George Russell no GP da Bélgica de 2021, aquela corrida que não aconteceu, na prática — teve duas voltas com safety-car, algo assim. Para Albon, foi a melhor colocação desde a quarta posição no GP de Abu Dhabi de 2020, quando defendia a Red Bull.



Um dado curioso sobre o tailandês nessa prova. Quem ajudou bastante, da mureta do box, foi Carlos Sainz. O espanhol bateu na primeira volta sob safety-car (consta que uma configuração eletrônica de torque na subida de marcha teria levado o carro a dar uma chicotada, ainda que em baixa velocidade), colocou um fone, ligou o rádio e ficou acompanhando a prova. Teria sido ele a recomendar a parada de Albon na volta 44 para colocar pneus de chuva, olhando para as imagens de satélite. James Vowles, o chefe, foi quem contou a história.
Como dizem os italianos, se non è vero, è ben trovato.
O NÚMERO DA AUSTRÁLIA
260
…GPs se passaram desde a última vez em que um piloto da McLaren liderou um Mundial. Foi no GP do Canadá de 2012, sétima etapa daquele campeonato, disputada no dia 10 de junho. O líder? Lewis Hamilton. Ele chegou a Montreal em quarto com 63 pontos, atrás de Fernando Alonso (Ferrari), com 76, e da dupla da Red Bull, Mark Webber e Sebastian Vettel, com 73 cada. Ganhou a prova e contou com um pódio inusitado, com Romain Grosjean (Lotus) em segundo e Sergio Pérez (Sauber) em terceiro, para virar em cima de seus principais rivais. Naquele ano, Vettel conquistaria o tri.



E por que a gente adora temporada que começa na Austrália? Porque sempre rola alguma coisa diferente em Melbourne. Corrida de abertura no Bahrein não tem graça nenhuma, as áreas de escape são gigantescas, pode-se errar à vontade que não acontece nada. No Albert Park, ao contrário, tem muro perto, pode chover (como choveu), os estreantes ficam apavorados. O fato é que as últimas seis provas disputadas na Austrália tiveram vencedores diferentes: Vettel (2018, de Ferrari), Bottas (2019, Mercedes), Leclerc (2022, Ferrari), Verstappen (2023, Red Bull), Sainz (2024, Ferrari) e Norris (2025, McLaren). Em 2020 e 2021 não teve corrida lá por causa da pandemia.
Só os australianos se dão mal. Nunca um piloto da casa foi ao menos ao pódio. Na verdade foi, mas não levou. Daniel Ricciardo terminou em segundo em 2014 em sua estreia pela Red Bull, mas acabou sendo desclassificado por uma irregularidade no fluxo de combustível. Kevin Magnussen herdou a posição.
A FRASE DE MELBOURNE
“Só tenho a mim mesmo para culpar.”
Oscar Piastri, da McLaren



Kimi Antonelli entrou para algumas listas com a quarta colocação em Melbourne. Tornou-se o segundo mais jovem a pontuar em todos os tempos e o mais jovem a pontuar na corrida de estreia: 18 anos, seis meses e 19 dias. O mais jovem pontuador é Max Verstappen, que tinha 17 anos, cinco meses e 29 dias de idade quando terminou o GP da Malásia de 2015 em sétimo pela Toro Rosso. Mas não era sua primeira corrida na F-1. Ninguém baterá esse recorde porque hoje é proibido correr na F-1 com menos de 18 anos. Até mudarem a regra.
O quarto lugar de Kimi não foi, porém, a melhor estreia da história (aqui se desconsideram, claro, a corrida inaugural da F-1 em 1950 e o período em que as 500 Milhas de Indianápolis faziam parte do calendário, uma dessas maluquices da época). Jacques Villeneuve, em 1996 pela Williams, e Magnussen, em 2014 pela McLaren, debutaram na categoria com segundos lugares. Hamilton foi terceiro em 2007, pela McLaren. E dois pilotos estrearam com quintos lugares: Mark Webber, pela Minardi em 2002, e Felipe Nasr pela Sauber em 2015. Nasr é o melhor estreante brasileiro de todos os tempos.
GOSTAMOS & NÃO GOSTAMOS
GOSTAMOS da estreia de Gabriel Bortoleto, num balanço geral. Passar para o Q2 foi um ótimo cartão de visitas. Na corrida, a rodada e a batida não têm de levá-lo ao cadafalso. Alonso e Sainz bateram. Hadjar, Lawson e Doohan, idem. As condições eram difíceis, os acidentes, esperados. O brasileiro foi elogiado por Hülkenberg, que terminou em sétimo e já pagou o investimento que a Sauber fez nele. “É um ótimo garoto, um grande parceiro, humilde e muito rápido. Vou ter de ralar para andar na frente dele”, disse o alemão. Gabriel teve problemas de freios durante a corrida. Desde as primeiras voltas ele informava sobre uma mensagem no painel. A equipe avaliou que estava tudo bem até que, depois da metade da prova, a coisa se agravou e o piloto foi obrigado a fazer ajustes no volante constantemente para “resetar” o sistema. OK. Isso acontece. É uma dificuldade a mais, claro, e não é pequena. Bortoleto lidou muito bem com as necessidades urgentes para tentar solucionar a parada. Mas todo mundo tem algum problema em corridas e precisa resolver como dá. Carro de F-1 tem muita coisa para dar errado. Mas atenção: 1) seus freios não falharam de repente; 2) ele não guiou a corrida toda sem freios; 3) ninguém sabotou seus freios. Teve problemas. E quando rodou, antes da batida, a suspensão traseira direita quebrou. Provavelmente porque Bortoleto estava, ao mesmo tempo, freando para não bater, acelerando para tentar voltar à pista com marcha engatada para a frente, e o carro andando para trás. Esse conjunto de ações pode ter “estressado” o braço da suspensão, que colapsou. É apenas uma tese, a equipe não explicou o que aconteceu. A derrapada de Gabriel acabou sendo verborrágica, por desnecessária: disse que prefere bater a andar em último, como se precisasse justificar o que aconteceu (não precisa nunca, as equipes sempre sabem o que aconteceu). “Prefiro levar o carro ao limite e dar o meu melhor.” É o tipo de valentia que não cola na F-1. Menos ainda numa equipe sem muita grana e em tempos de teto de gastos. Pode pegar bem para fãs emocionados, aquela coisa de jogar para a torcida. Mas é bobagem. Todo mundo anda no limite. Todo mundo dá o seu melhor. Ninguém quer bater nem andar em último. Não são excludentes. E toda equipe adora quando o carro volta para os boxes inteiro.


NÃO GOSTAMOS da Ferrari, que para variar errou na estratégia, chamou seus pilotos para pneus intermediários com duas voltas de atraso e jogou ambos para o fundão da zona de pontos. Leclerc acabaou em oitavo e Hamilton, em décimo. O inglês teve uma estreia bem conturbada. Nunca tinha guiado o carro vermelho no molhado e disse que em determinado momento não sabia nem quais botões tinha de apertar no volante. Falta entre ele e a Ferrari aquilo que no futebol chamamos de “entrosamento”. Começo a desconfiar que Lewis vai apanhar mais do que imaginávamos nessa nova jornada. Fora que o carro, aparentemente, não é nenhuma maravilha.
Não tenho tempo de ficar procurando notícias, no máximo acesso o site do Gomes, mas confeso que fiquei curioso como a suspensão do Bortoleto se desmanchou daquele jeito… em 30 anos de F1 foi a primeira que vi algo assim. Lembro que na Hungria em 2003, a do Rubinho também se quebrou, e a Ferrari colocou a culpa nele. Mas com Bortoleto nada vai passar ileso nessa década de video on-board em todos os carros, pois a F1 virou um verdadeiro BiGBrother, cheio de tretas… explico: pois não é que os pachecos de plantão coletaram todas as cameras do acidente e da largada, acharam a escorregada seguida da batida de Nico Hukenberg no mesmo pneu da suspensão quebrada de Bortoleto?!… depois é lógico, a causa de tudo, defeitos no freio e na suspensão. E até o Hulk falando que não bateu, e um doido canadense fez todo o relatório das dificuldades de Bortoleto pilotando o carro, e elegendo ele o melhor estretante da corrida… pois é meu irmão, a F1 virou um completo BigBrother, cheio de tretas. Concordam?
Boa estreia do Antonelli. 4o lugar respeitavel, com os outros novatos batendo ou chegando em ultimo.
A FIA comparou ele com o verdadeiro KIMI no Instagram. Ai nao faz sentido.
KIMI pilotava uma modesta Sauber em 2001, nao um Mercedao.
Mesmo assim, largou na frente de 9 pilotos (Antonelli, de 4).
Houve 25 voltas sob bandeira amarela em Melbourne, favorecendo a recuperacao de Antonelli apos sua rodada. Em 2001 foram apenas 11 voltas, corrida mais normal, o esforco de KIMI original foi bem maior.
Vale lembrar tambem que ele tinha 23 corridas de monopostos na vida quando estreou na F1.
O kimi original era brabo demais. Muito bem.
Vejamos até aonde o kimi italiano pode chegar
Realmente…estou velho. Diria Bauman, que é tudo líquido. Amor, amizades e as conquistas do sujeito. Num post anterior é o melhor. Depois dessa corrida é velho e ultrapassado. Imagina se vencer a próxima. Verstappen é que está no auge. Norris nem vencendo convence. Piastri nem perdendo deixa de ser o preferido. Vai ser difícil ler sobre Bortoleto o ano todo. Sainz é o cara…mas já teve uma Ferrari na mão. Marko sempre foi um paspalho. Antonelli é bom de chuva…será no seco? Hoje você é o melhor…amanhã você é o pior, pra voltar a ser o melhor semana que vem. Em tempos de Internet e redes, matamos e ressuscitamos quantas vezes quisermos. É a vida, champs…sorry. Vamos VER a próxima (não resisti).
Nao sao as conquistas de Max, Lewis, Schumi que estao sendo liquefeitas ou ressolidificadas Champs. Sao as nossas opinioes.
Nosotros somos limitados no tempo e no espaco, ainda que a tecnologia nos projete para tras e para alem.
Quem viu Piquet, Prost, Mansell, Senna correrem nao se impressiona tanto com Vettel, Max, Lewis, Alonso.
Quem nao viu, certamente, vai valorizar mais pilotos da sua propria geracao.
Quanto mais tempo e espaco, mais comparacoes podemos fazer. Quem tiver visto Fittipaldi, Stewart, Lauda e Andretti em acao deve estar rindo de nosotros.
A cada ano a F1 oferece maquinas mais sofisticadas, supostamente “acima” das anteriores, ou no minino no mesmo nivel, antes de cada salto tecnologico.
Podemos comparar a performance de diferentes carros ao longo do tempo, caso a pista nao mude muito.
O esporte avanca linearmente. As opinioes, ai oscilam em todas as direcoes.
Novas maquinas sao ofertadas ano a ano. Mas os pilotos variam menos. Alguns ficam, outros vem, e nao temos certeza de como avaliar a performance deles a cada ano, ou mesmo atraves dos anos.
E mais complicado comparar pilotos de diferentes epocas, esta ai a graca de ver as torcidas mobilizando afetos e desafeicoes e #mimimis.
Tambem e divertido fazer comparacoes entre os pilotos com base em 1 corrida, disputada nas condicoes malucas de Melbourne.
Zoeira never ends.
Quero responder, com respeito e admiração ao seu comentário, com uma das minhas passagens literárias favoritas, do livro “Vida e Destino”, de um autor chamado Vasili Grossman:
“Assim é o tempo: tudo passa, mas ele fica. Tudo fica, mas só o tempo passa. Como o tempo passa ligeiro e silencioso. Ontem mesmo, você era seguro e forte; um filho do tempo. Mas hoje veio outro tempo e você ainda não entendeu”.
Todos temos as nossas paixões e preferências em razão da nossa regua particular e a graça está aí… ainda assim acho que um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém… Eu comecei acompanhar F1 em 1988 e se me perguntarem o meu Top 3 dos pilotos que vi correr eu cravo o Schumi, Lewis e Max. A ironia ao menos para mim é q nenhum desses 3 caiu no meu gosto de imediato, o Schumi eu achava q era o alemão malvadão, o Lewis levou o Bieber para estourar espumante em Mônaco – para mim um sacrilegio em razao dos meus gostos e uma boa demonstracao de como implicamos com coisas bobas – e o Max era filho do Jos e não se destaca pela simpatia… porém com um mínimo de boa vontade acho que dá para reconhecer q cada um da sua maneira escreveu/escreve uma história fantástica. A minha torcida hj é para o Lewis, mas como negar o talento absurdo do Max…, só pelo fato de torcer para o Lewis eu tenho q diminuir as façanhas do outro em um exercício de distorção da realidade? Se o Lewis que toda a vida pilotou um Mercedes não conseguir se adaptar a Ferrari os seus 7 títulos e 100 e poucas vitórias viram nada? O Max merece o nosso desprezo pois um certo Masi tomou decisões erradas e acabou favorecendo um lado? E todo o resto que o Max fez e faz? Eu não posso reconhecer que um piloto de 18 anos na sua estreia deu um espetáculo raramente visto pois ele não nasceu no meu país? Claro que a graça está na discordância, nas paixões e na torcida de cada um… mas desmerecer um para enaltecer o outro não me parece racional, creio q o tal bom senso nos torna melhor.
Norris quase fez jus ao apelido dando molis….
Bortoleto tem que aprender a ficar quieto, ele fala demais, pode ser empolgação com a promoção à F1.
Tem que tomar cuidado para não virar um Barrichello, que tinha sim muito talento, mas muitas vezes deixou eclipsar suas conquistas por não saber segurar a língua. E isso, num esporte como a F1 tem seu preço!!
A grande sombra de Sainz parece que fez bem ao Albon. Tomara que a equipe ajude.
Nesse esporte de branco ultracapitalistas fdps, cabe aos únicos negros do esporte mostrar o que é civilidade, em especial, para essa figura execrável que é Hermult Marko, que consegue ser mais nojento que o Bernie Eclestone …
Pode negativar gadaiada, pica a mula daqui, lugar de vocês é lá no uol …
De todo o texto, destaque para o Sainz, legal ir para o pitwall ajudar na corrida do companheiro de equipe.
A pachecada já caiu matando na Sauber, porque aparentemente a suspensão quebrou antes do acidente do Bortoleto, embora não se possa saber ao certo o que houve. Foi o que o FG escreveu: ele fez o possível nas circunstâncias, nada mais nem menos. Errar mesmo, errou fora da pista, falando demais num momento inoportuno.
Realmente foi tocante o carinho demonstrado pelo Hamilton Snr.
Mas não dá para negar que o choro copioso do Hadjar teve algo daquela típica chantagem emocional infantil. Do tipo “se eu chorar bastante agora que eu acabei de fazer uma m. bem grande, talvez eu apanhe um pouco menos depois…”.
Isso, ou porque ele é um garoto que acabou de chegar e aprendeu no susto que na F1 o buraco é bem mais embaixo. Essa derrapada tem tudo pra ser apenas um evento pontual na trajetória dele nesta temporada.
Mas nem quero pensar no que seria nas caixas de comentários brasileiras se tivesse sido o ex-rival dele.
Ahh tem dó cara … o moleque, árabe de terceiro mundo como nós brasileiros, sonha a vida toda em chegar à F1, acontece o que aconteceu, e vc me vem aqui falar que foi uma “estratégia” … nos poupe, pare de frequentar aqui, esse não é um ambiente para você …
O menino é francês.
Como escrevi ontem… na F1 se vai do céu ao inferno em milésimos e foi apenas a primeira do garoto, porém estaríamos batendo bumbo para qualquer piloto q largasse lá do fundão e conseguisse terminar em quarto, aproveitando os safety car, porém tbem fazendo ultrapassagens na pista, que baita estreia do Antoneli.
O Sainz pode até não se tornar campeão, mas é bom piloto, tem uma leitura impecável da corrida e aparenta ser aquele “colaborador” que é o sonho de todo empregador… nao olha só para o próprio umbigo e de fato contribui para a equipe.
Vivemos momentos tão sombrios que toda demonstração de humanidade, acolhimento e empatia para com o outro deve ser comemorada…
Louco pra madrugar FDS vem China!
É muito estranha essa declaração de Hamilton ao dizer que em determinado momento não sabia nem quais botões tinha de apertar no volante.
Ok. São volantes muito complexos e ele já estava bem acostumado com a interface da Mercedes.
Mas será que ele não teve tempo para se acabar no simulador para aprender isso?
Aliás, alguém mais achou um pouco tensa a conversa entre Lewis e seu engenheiro quando esse lhe passava orientações?
Tive a mesma percepcao….pra mim faltou ir mais a fundo em sua interaçao com o modus operandi do carro. O que nao da agora é vir com essa conversinha com a temporada ja iniciada, ainda mais com a expectativa que veio junto com ele em sua ida para a Ferrari. Inaceitavel.
Vai ver o botao que faltou no carro do Lewis era perto do pe direito, o que tem de sobra no carro do Monegato.
Lewis so gosta de carro 1 segundo mais rapido que o resto. E mesmo assim, se o companheiro nao for mais rapidim. Desde 2007…La vem o #mimimi
Ok racista …
Me parece que rolou uma postura “sou o bonzão, ganhei 100 corridas, ando bem em qq carro”
De volta, fake? E, pra variar, falando nada que preste.
Sainz trocou de motor Ferrari para Mercedes e, no dia seguinte ao fim da temporada, estava na pista. A Williams parece bem melhor este ano e ele não ficou reclamando da adaptação (apesar de ele ter batido no comecinho). Hamilton tirou foto legal e gravou vídeo legal. A Ferrari parece pior do que no fim do ano passado e Hamilton ficou reclamando da adaptação (mas terminou a corrida pontuando).
Muito tenso…Foi um aperta aqui cara! E ele: eu sei, me deixe, mas com toda a pinta de não sabia. Esquisito. Antes de tudo isso tava lembrando do Vettel: “Mama Mia, ragazzi”, e do Scummacher, de coração (ou não!) brincando com hino e tal. No fim é cedo ainda, mas o Hamilton não tem esse tipo deles, se encaixará ali? O Alonso é meio turrão e não dá pra dizer que foi mal mas não foi aquele sucesso. Eu já estou meio que duvidando já que se levante, hehe. Mas enfim, melhor deixar pra mãe Dinah.
Ola amigues do blogues do FGomes e sim amores temos amores na F1 pois apareceu até na tela…
Eu acho que ninguém gostou de ver a Ferrari ontem, dia triste para os tifiosi, mas será que na China já teremos algo melhor??? Sei não… mas melhor do que ontem sim, porque ontem andaram pra trás, os dois chegaram em posições piores do que largaram .
Quanto ao Bortoletto ainda é cedo pra falar, até Sainz fez lambança, eu de minha parte acho que é cedo pra detona-lo e igualmente cedo pra pacheca-lo. De resto foi uma corrida normal prejudicada pela chuva, só isso. No fim das contas só tivemos praticamente destaques negativos ou medianos e Kimi II mostrando serviço. Hadjair chorou de vergonha… KIKA GADA !!! Landinho começou bem porque começou com sorte e com a proteção da equipe, Alonso acho que chegou no seu limite de quilometragem, não sei se aguenta mais 23. Erika, aquele abraço! Tamo juntos.
Corrida normal PREJUDICADA pela chuva Champs?
A chuva (e o safety car) salvou a corrida de ser um desfile papaya monotono de 40 segundos de vantagem e “papaya rules”.
Essa é a ironia que você diz haver neste blog, felipete tilapete homofóbico, sem princípios, sem caráter, sem palavra, sem argumentos, sem perfil definido e sem graça?
Cedo para comentar, mas Leclerc será uma bela pedra no sapato de Lewis…talvez a coisa mais elementar que possamos imaginar, aliás.
Ele atropelou, cuspiu e mostrou o dedo, isso sem fazer nada disso.
Sou fan do Sainz, acho que tem um raciocínio muito fino; a Williams ganhou com a sua contratação.
E ele estava certo afinal hein? Guri acertou na mosca a esquipe.
WordStar for PC-XT, dá um baile nessas porcarias de MS/Word.
E, pelo jeito, a Red Bull vai disputar o mundial de construtores com um só piloto novamente…
Too soon to tell, mas ao menos parece que o LAW tem mais “fome” na pista do que o Checo demonstrava.
Na verdade, a melhor estreia de todos os tempos foi de Giancarlo Baghetti, que venceu logo de cara. Foi no GP da França de 1961. (Os vencedores do primeiro GP de Fórmula 1 em 1950 e Indy 500 do mesmo ano não valem, afinal todo mundo era estreante naquelas corridas).
Hadjar já igualou um recorde de Prost, a Ferrari já começou o ano errando na estratégia, Verstapen continua o mesmo, muito rápido, não se apavora e a equipe erra muito pouco e Norles, pode ser seu ano.