LEITURA DE FIM DE ANO
SÃO PAULO (onde desliga o forno?) – A edição #33 da Revista WARM UP já está no ar, com uma profunda discussão sobre os rumos do automobilismo na TV como matéria de capa. Tem ainda uma entrevista com Giacomo Agostini, a lenda das duas rodas, e outra com Paulo Nobre, provável futuro presidente do Palmeiras e piloto de rali.
Além das tradicionais eleições dos melhores do ano nas pistas.
Tudo de graça. É só clicar aqui.
Gostaria de baixar em pdf. Tem como?
Eu resumiria a reportagem referente à fraca audiência na Fórmula-1, no país, numa afirmação: safra de pilotos brazucas escudeiros, capachos, despreparados ou incompetentes.
Neste ano deixei de acompanhar a F-1 ao vivo e passei a baixar as transmissões feitas pela SkySports (ING). Dois dias depois da corrida, encontro o arquivo para download via torrent completinho e em HD: pre race, race e post race.
O cuidado dos caras com a produção do material é muito bom. O Tooned da McLaren passa no pre race, por exemplo. E, apesar da transmissão ser inglesa, não senti o mesmo nacionalismo que vejo aqui. Por exemplo, o David Croft na maior empolgação narrando uma ultrapassagem do Kova…
Não há intervalos e nem inserção de propagandas no meio da transmissão. Se algum patrocinador quer mostrar sua marca, que seja nos pilotos ou nas equipes. Acho que esse é o maior incentivo ao esporte.
O gridwalk do Martin Brundle é muitíssimo profissional e com um nível de acesso fabuloso aos caras do grid.
É claro que é chato não ver corridas ao vivo, mas a espera compensa.
Infelizmente (infelizmente mesmo) não consigo ver nenhuma vantagem que me faça acompanhar a transmissão da RGT, exceto a narração em potuguês. Mas é bom treinar o inglês tb…
Bela matéria sobre a F1!
Eu acrescentaria que a categoria se transformou numa espécie POP do automobilismo, com muita produção, muita punição, muita estrutura, muito visual e pouca verdade.
Ficou limpinha demais!
Quanto a Globo, não é só com a F1 que ela se comporta dessa forma, é com tudo.
É outra emissora criada dentro do conceito POP comercial, com muita produção, muito glamour e pouca verdade. Se sair o Galvão, entra outro igualzinho.
Gostei da matéria, e, apesar de ir contra o pensamento do Jader, também vou dar minha opinião pessoal.
O problema desse “novo esquema de transmissão da Globo” é, justamente, devido ao imediatismo e banalidade de certas abordagens – visando aquele público novo, que entende zero de F1 – o risco de afastar o público cativo, que quer ver F1, independentemente de se há ou não um brasileiro disputando o 1º lugar.
Esse é o mesmo sujeito que não suporta mais ver o Galvão Bueno a dizer besteiras e sentir até o cheiro do peido do piloto dentro do carro. Realmente insuportável… (O GB, pois o cheiro do peido, só o piloto sente).
Mas tem também o Zé Mané que precisa ser reconquistado, aquele que “deixou de assistir depois que o Senna morreu”.
Esse camarada aprende (?) F1 com o GB – acha que aquilo tudo é verdade – e para ele faz sentido aquela baboseira toda!
Em outras palavras, há pelo menos 2 tipos de público completamente diferentes para a F1.
O GP dos Estados Unidos aumentou – e muito – a audiência da Sport TV durante a transmissão, além de que essa audiência foi de um patamar superior àquela da TV aberta, amante do GB e seu nacionalismo barato (bem à altura de nosso pobre povo).
Acho que a própria TV aberta – ainda mais com a transmissão em stereo – poderia ter 2 transmissões simultâneas, cada uma delas dirigida a um tipo específico de público, com anúncios e, principalmente, comentáristas diferenciados.
A transmissão da Sport TV provou cabalmente que isso funciona, e bem.
A F1 de hoje tem uma certa dose de monotonia, graças a pistas castradas – como Interlagos e Hockenheim – outras de baixa velocidade – Hungaroring, onde é necessário um Nelson Piquet para fazer A ULTRAPASSAGEM da história da F1, e um absurdo excesso de regulamentos.
A voracidade de Bernie Ecclestone e das TVs, querendo pistas curtas, mais esses regulamentos idiotas – obrigatoriedade de uso de 2 tipos de pneus, por exemplo – junto a um período de entressafra de pilotos – agravado, em nosso caso, pela destruição ou castração dos (poucos) autódromos disponíveis, mais a identificação da massa com o futebol, dá nisso…
Mas se forem feitas 2 transmissões separadas – até com a mesma imagem, mas som diversificado – acho que a solução aparece!
Excelente a matéria sobre as transmissões da F1 pelo mundo. Parabéns à equipe da Revista Warm Up.
A única coisa que destou nessa reportagem, e isso nem é culpa da revista, foi a opinião do Ricardo Feltrin, totalmente descartável, porque é não é uma análise profissional, e sim uma opinião pessoal.
Está sensacional , como sempre . A matéria com o Paulo Nobre : ótima . Parabéns a toda equipe .