A ÚLTIMA CINZA
RIO (fervendo) – Até onde entendi, a adoção da nova placa do Mercosul, essa aí embaixo, passa a valer para todo o Brasil a partir de amanhã. São placas brancas com quatro letras e três números.
O Rio foi o primeiro estado a adotá-la, e o lote inicial, meio comemorativo, tinha as letras RIO — segundo o Jason Vogel, foram 26 mil dessas.
As que serão instaladas nos carros a partir de agora têm diferenças em relação à da foto. No começo estava prevista a inserção da bandeira do estado e do brasão da cidade onde o carro seria emplacado. Algumas tinham até o lacre na parte inferior direita.
O modelo definitivo não tem mais nada disso. Seria complicado, mesmo, porque em caso de mudança de cidade e/ou estado seria necessário fazer uma nova placa.
As atuais, cinzas, ainda têm essa identificação geográfica. Sentirei falta dessa informação, mas é a vida. Houve um tempo em que trocavam apenas a plaqueta com cidade/estado quando o carro mudava de domicílio, se fosse necessário. Nos últimos tempos, não. Era preciso trocar a placa toda.
Espero que a última placa cinza brasileira instalada seja pauta da valorosa imprensa nacional. Será que teremos como saber qual será ela e qual o carro que vai recebê-la?
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já é difícil decorar 03 letras e 04 números, imagine esse embaralho todo, na hora de um acidente em que precise identificar o causador, para uma testemunha guardar essa placa, jesus!
Apesar da obrigatoriedade já estar vigendo MG adiou novamente. É a competência do PSL de sapatênis.
Bem que isso poderia evoluir para não haver mais necessidade de andar com “documento do carro”. Bastava você estar habilitado (por enquanto não vejo jeito de se comprovar que possui habilitação para dirigir sem andar com a dita cuja), e qualquer fiscal que se preze que tivesse uma maquininha que lesse qr code poderia ver que o carro está regular, o IPVA pago, não é roubado, enfim, está apto para rodar. Seria menos uma estrovenga no bolso, bolsa, carteira. Poderia ficar guardado dentro de casa.
Tá. Antes que venham dizer “ah, aqui vai ter leitor de qr code?” se quiser, têm. Não conseguem saber se um carro é roubado consultando? Podem consultar outras coisa também. Você é parado numa blitz, você encosta o carro, saca a habilitação, o cara vai, lê o QR code da placa, tá tudo lá, o carro é seu, ipva pago, sem registro de roubo ou qualquer zica que te impeça de estar com ele. Se você não bebeu e está com a habilitação em dia, vai embora e dá boa noite pra blitz. Não é impossível de fazer. E com cnh em aplicativo a única coisa que vai faltar é um chip no braço para ler e ver que você é você mesmo…
o CTB mudou, e desobriga o porte do clrv.
“Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.
Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. (Incluído pela Lei nº 13. 281, de 2016) (Vigência)”
Acho que consultam só a placa, e se não tiver restrição, toca o barco.
Amaral,
Tenho uma boa notícia pra você.
Baixe um aplicativo (disponível na android e na apple) chamado carteira digital. Faça o cadastro com seu CPF e pronto, o documento do carro estará em seu celular junto com um QR code para algum policial fazer a leitura se preciso.
Ah o carro precisa estar em seu nome.
Eu já estou usando assim. Espero ter ajudado.
abraços
Tudo bem, vida que segue com a nova placa, mas uma coisa me entristece, o fim da placa preta. Agora a placa denominada “veículo de coleção” é praticamente imperceptível da placa comum.
Bem que poderiam fazer uma Mercosul preta, até ficaria legal.
Seria legal também ter uma identificação de cidade ou Estado de origem…
Provavelmente será algum SUV horroroso. Tem coisas que é melhor nem saber…
Com certeza, a última placa cinza será uma placa dos cafundós da Região Norte, onde anos depois de as cinzas estarem circulando em todo o Brasil, ainda se emplacavam as amarelas.
Muda toda hora as placas, mas o que deveria mudar não acontece. Deveria ser como nos Estados Unidos, a placa é da pessoa e não do carro. Se isso ocorresse acabaria os problemas de carros com milhões de multas. O carro não tem culpa, quem tem é o condutor. Com a placa registrada em nome e documentos da pessoa, o carro poderia ser vendido tranquilamente e as inflações seriam cobradas do condutor, se não pagasse ficaria com restrições no nome ou até sofreria processo
Flavio, aqui em Minas o prazo se estendeu por trinta dias. Estou correndo pra acertar meu Opala 73, pra evitar essa placa nova…
Pequena correção: ainda era possível trocar a plaqueta com cidade em caso de mudança, desde que a placa anterior do carro fosse do mesmo modelo. Como isso também mudou há pouco tempo e a maioria dos carros ainda rodava com placas bem mais antigas, acabavam exigindo a troca da placa toda.
Isso, se a placa fosse de um modelo recente, trocava só a tarjeta. O problema é que tinha que ser muuuito recente. Eu tive que trocar uma placa preta, novinha, porque a minha não tinha código de barras e a nova tinha. Perguntei no Detran pra que servia o código de barras, ou como se destaca o código de barras numa placa preta, mas não souberam me informar. Quando fui emplacar o carro, a surpresa: o código de barras fica no verso da placa. Decerto o guarda ia tirar a placa do carro pra ler seu código de barras com um leitor que ele sequer tem.
Isso já poderia ter evoluído para um adesivo. Mais rápido e barato.
É uma pena não termos mais os nomes das cidades…
Os caras que fabricam placas no Brasil são corruptores ativos, um dos maiores corrompidos é Celso Russomano, desde quando tinha 18 anos, éra sobrinho do delegado da DET4 de Sampa e nadava de braçada na corrupção
É um dos pilares ro Lobby destas empresas até hoje, e ainda vem falar de direitos do consumidor.