DTM NO FIM
RIO (e o mundo, realmente, acabando) – A Audi informou ontem que ano que vem está fora do DTM. A montadora vai concentrar seus esforços na Fórmula E. Na verdade, na eletricidade como forma de propulsão. Não quer mais saber de motores a combustão. Não quer mais saber de corridas. Já tinha deixado o WEC, já tinha esquecido Le Mans. Um jeito melancólico de enterrar sua história.
O DTM vai morrer. A Mercedes saiu no final de 2018. A Aston Martin, que inscreveu quatro carros no seu lugar em 2019, pulou fora no começo do ano. O campeonato de 2020 tinha apenas 14 carros inscritos: oito da Audi e seis da BMW. O calendário desta temporada também corre risco. Por enquanto, tem dez datas previstas entre 12 de julho e 15 de novembro, com duas etapas sem local definido. Ninguém tem certeza da realização de nenhuma delas, diante do quadro de evolução do Covid-19 na Europa.
A única chance de sobrevivência do campeonato é uma fusão com seus semelhantes japoneses da Super GT. Não sei se vai rolar.
A Audi sai da categoria com 113 vitórias e nove títulos no currículo.
VW ainda sofre com o diesel gate. Ja ameaçaram em vender a Ducati algumas vezes
Sehr sehr traurig..
Infelizmente, a AUDI, cospe em sua história nas pistas.
Uma possível saída seria a mudança para times independentes, com teto de gastos, uma vez que já tá provado que times de fábrica não funcionam
Eu, maníaco por tudo que tem motor e corre, nunca aprendi a gostar da DTM moderna. Principalmente dos carros bolha mais recentes, que lembram os Stock auto destrutíveis. Passa perto de outro carro e já voam 2 milhões de cacos de fibra de carbono. Pouquíssimas disputas legais na pista e muita deslealdade / monobras forçadas. Categoria com custo absurdo mas sem retorno de emoção à altura. Boring.
Uma prova de WTCR, por exemplo, tem muito mais ação. Com uma fração do custo. Até uma corrida da Copa Hyundai HB20 é melhor de assistir.
Boa….
Meu filho de 11 anos adora carro elétrico…essa tecnologia não eh p nos…e sim p proxima geracao !!!! Eles não vão ter q se adaptar e sim usar e abusar….
O futuro é elétrico e ñ ” poluente ” ? Corridas sem barulho e lentas ! E o q fazer com as baterias ñ ” poluentes ” ?
A mesma coisa que fazem com os eco patinetes que duram 4 meses…….lixo….
Muita coisa nesse mundão ainda vai morrer……….de verdade ficar bancando esses teatros custa muito, muito caro………..e o retorno não é o que se espera……………..jaja é o wrc…. que parece autorama, embaixo da carcaça de plástico é tudo igual……….um pintado de branco e outro de azul………….
cale os seus dedos.
Lucas…..checa a foto bonitona lá em cima…….quantos AUDI com escape Akrapovic´ que só roda com Castrol Edge você tem na garagem………custa caro bancar a balada………..pensa bem!
Eu não li isso…
Leu……é isso mesmo……
Eu não li isso…
é cabo
É. Não é só aqui na terra de santa cruz que o bicho tá esquisito no automobilismo.
Mas de um jeito ou de outro o automobilismo não vai morrer. Se o DTM acabar, tem categoria no Brasil, na Austrália, na Argentina, e sei mais lá aonde.
Se motor a combustão acabar, motor elétrico tá aí. Poucos gostam, mas se acostumam. Há duzentos anos não existia automóvel. A gente se adapta rápido.
E a situação tá difícil. Não impossível. Mas mesmo com a idiotia de alguns, vamos sair dessa e nos tornarmos melhores. Claro, nem todos. Mas aqueles que deixarem o bonde da história passar vão ter que se virar a pé ou ficar pelo caminho. Só lamento pelos que perecerão pela ignorãncia, má-fé ou inércia alheia.
DTM sempre foi ridiculamente caro, sempre teve uma atitude muito besta – Somos a F1 dos carros de turismo e blá blá blá – e até 2014 era mais chato que torneio de ping pong na TV. Com todos os carros de fábrica, a disputa era praticamente nula, lembro de um ano em que o Wolfgang Ulrich decretou na primeira etapa que a Audi trabalharia para fazer o Mike Rockenfeller campeão, dito e feito, da forma mais maçante o possível. Em suma, uma categoria esnobe e desinteressante. Depois de 2014, melhorou um pouco, mas as custas de artificialismos como push-to-pass, DRS, parada obrigatória e corridas curtas.
Num mundo onde os LMH não vingaram depois de 3 propostas pelo simples fato dos DPis serem mais baratos, onde a F1 busca teto de gastos e peças padrão e onde a FE já nasceu mono-chassis e com uma opção em conta de powertrain, a existência do DTM era praticamente um pterodáctilo voando por ai.
Não vai se fundir com o Super GT – talvez um ou dois BMWs corram lá um par de anos. Vai é adotar o praticamente universal GT3, mudar o nome pra GTM e bombar, pode escrever.
Um viva para a Stock Car que continua firme.
Que tristeza!!!. Um campeonato que era simplesmente maravilhoso. O mundo realmente não será mais um mesmo. Me arrisco a dizer que não teremos mais corridas muito em breve. Muito triste.!!
Se nem a stock morreu, não vai ser a DTM que vai. Mas os tempos que estão vindo vão ser difíceis.