MORENO, INCRÍVEL MORENO
RIO (e faltou muita coisa) – Ontem à noite o “Cadeira Cativa” traria os jornalistas Rodrigo Mattar e Luiz Alberto Pandini para falar de Roberto Pupo Moreno. Mas o “Baixo” soube e perguntou se podia participar.
Oxe.
Claro que a pergunta era desnecessária, e às 21h abrimos o programa. Foi terminar três horas e 40 minutos depois porque eu mandei parar, senão iríamos até amanhecer.
Já estou com a lista dos assuntos que iremos abordar na segunda bateria da conversa desse cara que tem uma das histórias mais bonitas do automobilismo mundial: a Forti Corse, a Andrea Moda (em detalhes), a passagem pela Lotus, a saída da Benetton, Schumacher, Senna, Briatore, o título da F-3000, as equipes pequenas que defendeu, a Indy, as vitórias nos EUA.
Significa que teremos uma segunda bateria de novo longa, muito longa. E inesquecível como ontem. Roberto é, além de tudo, um contador de histórias impecável. Dois episódios que ele relatou na primeira parte da entrevista são particularmente maravilhosos: como ele virou piloto de testes da Ferrari e como ficou com a vaga de Nannini na Benetton. História pura, com H maiúsculo. Não deixem de ver. Ficou demais.
Roberto Pupo Moreno foi um piloto brasileiro operário padrão na F-1, pelo menos o destino deu a ele um momento de glória com aquele segundo lugar no GP do Japão 1990 num momento memorável pata o Brasil na conquista do Bi de Senna, além da vitória do companheiro de equipe Piquet na Benetton que não vencia a três anos.
Pelo menos o destino deu a ele um momento de glória com aquele segundo lugar no GP do Japão 1990 num momento memorável para o Brasil na conquista do Bi de Senna.
Senhores, muito obrigado por essa live. Eu já era fã do Moreno, agora ainda mais, que puta história de vida e que baita carreira de sucesso, espetacular e inspiradora. Moreno merece todas as honras e como é que não tem um autódromo homenageando ele ainda?
FG, apenas hoje tive tempo para assistir!
3:40 h não é todo dia!!!
Que papo espetacular!!!!
Dá vontade de ter esse cara numa mesa tomando um vinho e ouvindo essas histórias deliciosas!
Que Cara!!!
Longa vida à Roberto Pupo Moreno!
Obrigado Roberto Pupo Moreno!
Eu, com 52, acompanhei boa parte do que ele contou – é muito bom conhecer os detalhes!
Flavio… o cara é fenomenal, sem frescuras, um driver RAIZ! Mto foda o ‘Baxo’! Uma das melhores Live´s que rolaram….
Foi muito bom !!! Aguardando a segunda parte!
Flávio, sabe uma coisa que se eu tivesse assistido ao vivo eu pediria para lhe perguntar?
O Moreno é, parafraseando o Téo José, o “operário da velocidade” porque ele sempre era chamado em todos os cantos do planeta para acertar este ou aquele carro e sendo considerado um mestre nesta arte… e não é que ele me dispara que o Piquet dava de dez nele?!?
Isso realmente me deixou encucado, não que eu não achasse o Piquet bom nisso, o que eu aliás acho que ele foi um dos melhores “bundas” da F1 mas eu sempre tive o Moreno no mesmo patamar de capacidade de acerto.
Aguardando ansiosamente a parte II!!!
Boa noite, Flávio!!
Parabéns, parabéns, parabéns.Que entrevista!!!!!!!! É a segunda vez que escuto e não cansa!!! histórias de Brasilia, em especial do ônibus. Principalmente a da Ferrari. Treino com a Willians. Este último, eu, imaginando o Hamilton , tentar fazer a curva, como o Roberto descreveu…, sem condições!!! Essa categoria de piloto da geração deles, sem desmerecer os atuais, são pilotos raiz. Nada comparado os Nutelas, de hoje!! Com todo respeito ao Luciano Burti, imagina ele, sair de casa, e ter os sacrifícios que o Nelson Piquet, Pupo Moreno, Igor Serra, e até mesmo o Senna(fora outros), na primeira tentativa de ter a carreira internacional!Não aguenta!!.
Aguardando novas entrevistas e a continuação do Roberto Pupo Moreno!!
Abraço,
Os carros de hoje geram até mais aceleração lateral, ver uma volta de classificação deles dá quase vertigem em pistas mais sinuosas, e os pilotos são verdadeiros atletas de alto nível, eles não teriam dificuldade física alguma em dominar os carros dos anos oitenta. Esse papo de raiz e nutella é uma tolice quando falamos de carros de fórmula Um: em todas as suas épocas são carros com exigências bem específicas.
Épica edição do Cadeira Cativa. Me impressionou a memória do Baixo, citando nobre e sobrenome de todos que trabalharam com ele!
A melhor entrevista dos últimos tempos. As 3 horas e 40 minutos passaram desapercebidas… nota 10!
Assino em baixo: sensancional.
Os entrevistadores quase não tiveram que falar/perguntar: Moreno dominou tudo, contou tudo, e ainda deve ter material pra mais 3:40h….
Aguardando ansioso
Foi divertida, informativa, uma aula de história do automobilismo.
Ri e me emocionei em diversos momentos, só fiquei mais fã do Moreno ainda.
Comecei a ver ontem, bem tarde da noite, e quando vi…já tinha se passado duas horas; hoje vou concluir – feliz – essa gloriosa audição. Meu Deus, rachei o bico muitas vezes com as histórias dele de moleque, que baita contador de histórias, que incrível ser humano.
Enquanto o podcast de Senna é pesado, pantanoso (e não poderia deixar de ser)…o de Pupo Moreno é um raio de sol atravessando as nuvens que nos cercam.
Parabéns!!
Qdo vi q seriam 3:40 hs de video, comecei do meio p ver uns 5 min. Ouvi toda a live, recomecei do inicio e ainda repeti algumas historias. Incrivel, muito legal !
Um alivio estas historias Nestes tempos sombrios.
Foi muito legal, toda a entrevista. Que historia linda. Uma coisa que me marcou foi quando Ele disse que teve uma carreira linda, que achou tudo demais. Foi fantástico. Achamos um monte de coisa sobre um monte de gente pensando nas “tristezas” que o cara pode ter tido em não ser um Campeão Mundial, mas é super legal quando a pessoa fala que foi tudo muito legal e que foi e é muito Feliz!
Toca decorar o Salmo 23!
Exatamente. Nao precisa ser o melhor do mundo na sua categoria ou profissao pra ser feliz. Alias, quem aqui o é ?
Isso dele se considerar feliz na carreira eu já tinha lido numa entrevista que ele deu há um bom tempo atrás. E me surpreendeu. Ao mesmo tempo que achava ele um cara que fazia muito com os arremedos de carro que ele dirigiu, pensava “puxa, que azarado, não teve muitas chances, que chato”. Mas ele pensa justamente o contrário, se declara feliz com a carreira e com os resultados. E se for analisar friamente é pra ficar feliz mesmo,
Classificar a Andrea Moda foi tão épico que merecia placa em Mônaco. Só vendo e entendendo o contexto pra tentar mensurar o que foi aquilo. É quase como se vc pegasse um F-2 e classificasse no treino oficial de F-1.
Parabéns, ótimo conteúdo. Cara fantástico o Moreno, sempre tivemos os olhos para os vitoriosos nos anos 80 e 90, e hoje distanciados pelo tempo vimos histórias lindas de personagens maravilhosos que deixamos de lado.
Melhor live até agora na quarentena. Parabéns Moreno a historia do salmo 23 muito relevante.
E não é que as iniciais do nome dele são RPM !!!
Como ele mesmo disse, só queria se tornar um piloto de corrida de automóveis. E ontem pude ter o prazer de ouvir suas histórias e sua carreira que o transformaram nesse pequeno mas gigante piloto.
Longa vida RPM.
Vi uma parte no YouTube e o restante pelo Spotify (parabéns à sua fantástica equipe do GP por disponibilizar o material somente em áudio, minha franquia de dados 4G agradece). Simplesmente fantástico! Parte 2, parte 3 e quem sabe parte 4, por favor!
oba!
um programa com o moreno!
e o panda e o mattar juntos!
Acrescente mais uma: fim de tarde, junho de 94, autódromo de Brasília, pista (improvisada) de ultraleve. Aparece o baixinho, sorriso camarada, querendo voar. Vamos comigo. Assim que decolei ofereci o comando. Assumiu e conduziu normalmente. Pousei e ofereci pra ele pilotar sozinho. Topou. Na decolagem percebi algo estranho: tirou do solo antes da hora, não obedeceu o tráfego aéreo, mas tudo bem. O tempo foi passando, escurecendo, até que ele se posicionou pra pouso. Vento de través, pista curta e definitivamente aquela não era a atitude correta. Arremeteu uma vez, três, sete vezes. Começo de noite e pânico nos presentes. Sede do serviço aéreo do Corpo de Bombeiros ali do lado, Hospital de emergência perto; esse cara vai se esborrachar na pista. E eu, fã de carteirinha dele, cúmplice de uma tragédia. Que nada, o cara é piloto. De qualquer coisa, logo pega intimidade com a máquina. Foi ajeitando, tentando e finalmente pousou como se a aflição de todos não fosse com ele. Perguntei pela sua experiência em voos de ultraleve. -Ah,
sim! Uma vez andei de carona em um, durante um treino de carro em Jacarepaguá. Grande Roberto Pupo Moreno! Pilotaço!
Sensacional entrevista. 3:40 sem sair da frente da TV. A história dele dá livro e filme. No aguardo da parte 2.
Espetacular! Estamos aguardando mais 4 horas! Uma entrevista melhor que a outra, parabéns!
SENSACIONAL essa entrevista, já conhecia a maioria das histórias, Moreno é demais.
MAIS . CAPÍTULO 2 !!
Muito mas muito legal! Em 1980 eu tinha acabado de prestar o serviço militar. Meus amigos estavam todos em Londres fazendo intercâmbio (Eles foram dispensados) . Fui lá encontra-los .Apaixonado por corridas e ex kartista fracassado uma das primeiras coisas que fiz foi comprar um jornal e uma revista de automobilismo. Só dava Moreno nas reportagens. Faltou falar o que realmente aconteceu na Lotus!!
Melhor live/podcast/entrevista que vi nessa quarentena….que histórias…
Parabéns
Eu tive a oportunidade de assistir e achei maravilhoso.
Parabéns aos 4 e achei muito bacana vocês deixarem o Roberto Pupo Moreno falar a vontade, sem interrupções. Ele contando as histórias me fez sentir como se estivesse vendo um filme em minha mente, tamanha era a quantidade de detalhes que ele colocava na sua narração.
Sensacional, o melhor bate-papo que eu vi até hoje. Aguardo a segunda , terceira ou enésima parte para breve.